Teatro Sá da Bandeira: diferenças entre revisões

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Em Maio de 1899, quando ali se apresentou a Companhia de [[Teatro Nacional D. Maria II]] de [[Lisboa]], os cartazes anunciantes continham a indicação de que "Em todos os espectáculos desta companhia, a sala e o palco são iluminados por luz eléctrica, o que proporciona aos espectadores uma temperatura agradável".
Em Maio de 1899, quando ali se apresentou a Companhia de [[Teatro Nacional D. Maria II]] de [[Lisboa]], os cartazes anunciantes continham a indicação de que "Em todos os espectáculos desta companhia, a sala e o palco são iluminados por luz eléctrica, o que proporciona aos espectadores uma temperatura agradável".

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==Características==
==Características==

Revisão das 17h27min de 23 de junho de 2017

Teatro de Sá da Bandeira

O Teatro de Sá da Bandeira é um dos teatros mais conhecidos da cidade do Porto, Portugal localizando-se perto da Praça da Liberdade, numa rua com o mesmo nome.

História

A quatro de Agosto de 1855, é inaugurado como Teatro Circo, um barracão de madeira, mandado construir por D. José Toudon Ferrer Catalon para a sua companhia equestre.

Em 1867 foi demolido para se fazer outro de pedra e cal, por sua vez substituído, dez anos depois, pelo edifício que chegou até aos nossos dias. Até à abertura da rua Sá da Bandeira, em finais da década 1870, quando foi construída a sua fachada para aquela rua, o teatro tinha acesso apenas pela então rua de Santo António, por umas escadas que ainda existem. Por essa altura passou a chamar-se Teatro-Circo do Príncipe Real.

Foi, se não se considerar o Teatro São João, considerado o melhor teatro da cidade do Porto. Ali apresentou-se em Novembro de 1895, Sarah Bernhardt, com várias peças entre as quais "A Dama das Camélias" e "Fedora"; foi ali a primeira apresentação, no Porto, do Animatógrafo («do electricista Sr. Rousby» em 17 Julho de 1896) e também ali, a 12 de Novembro de 1896, que Aurélio da Paz dos Reis apresentou os primeiros filmes realizados por um português.

Em Outubro de 1910 (uma semana depois da implantação da República) troca o nome de Teatro do Príncipe Real pelo de Teatro Sá da Bandeira.

Um dos seus mais notáveis empresários foi Afonso Taveiro, que viria a morrer de apoplexia, em plena plateia do teatro, quando dirigia o ensaio geral da revista "O dia de Juízo" de Eduardo Schwalbach.Porém,em 1909 surge o seu maior mentor: Arnaldo Moreira da Rocha Brito grande empresario "livre-pensador" que foi empresario deste teatro até á sua morte em 1970 completando 60 anos de gerencia. Destaca-se este homem do Porto por ter sido também o primeiro arrendatário do Coliseu do Porto...tendo mantido essa gestão durante 8 anos..saindo por não pactuar com o politicismo salazarista de então. Foi um dos primeiros, se não o primeiro teatro do Porto, a usar iluminação eléctrica em vez da iluminação a gás.

Em Maio de 1899, quando ali se apresentou a Companhia de Teatro Nacional D. Maria II de Lisboa, os cartazes anunciantes continham a indicação de que "Em todos os espectáculos desta companhia, a sala e o palco são iluminados por luz eléctrica, o que proporciona aos espectadores uma temperatura agradável".

Em 23 de junho de 2017, foi anunciado que a Câmara Municipal do Porto vai comprar o Teatro Sá da Bandeira pelo preço de 2,1 milhões de euros.[1]

Características

O edifício integra, para além do teatro, três lojas, e tem um total de cinco mil metros quadrados de área coberta.

Para além da sala principal, o teatro tem mais duas salas de cinema.

Actualidade

Em Abril de 2009 foi posto à venda por 5,5 milhões de euros

Nos últimos anos tem recebido notórios melhoramentos, externos e internos. Nas mais recentes temporadas de teatro acolheu grandes sucessos com "Lar Doce Lar" "40 e então" ; Boeing Boeing; "Guru" ; "os Idiotas " . É o palco preferido do Stand up comedy no Porto, tem passado pelo Sá da Bandeira desde os Commédia à la Carte outros artistas a solo como César Mourão, Luis Franco Bastos, António Raminhos, Marco Horácio, Fernando Rocha e outros internacionais como Fábio Porchat e Gregório Duvivier

Ligações externas

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Referências

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