Senhorio do Cadaval: diferenças entre revisões

Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
Conteúdo apagado Conteúdo adicionado
m rm link para a própria página, outros ajustes usando script
 
Linha 1: Linha 1:
O '''Senhorio do Cadaval''' foi um [[domínio (política)|domínio]] [[Portugal|português]], criado por diploma da [[Chancelaria-Mor|chancelaria]] de [[D. João I]] datado de [[30 de Abril]] de [[1388]] a favor de D. Pedro de Castro, [[vassalo]] do rei, dando-lhe a concessão "''do [[lugar (geografia)|lugar]] do [[Cadaval]] com todalas [[aldea]]s do termo [...] com todos seus derreitos rendas [[Aforamento|foro]]s e pertenças''", que eram então propriedade da [[Coroa Portuguesa]]<ref>{{citar livro|autor=|título=Resenha das familias titulares do reino de Portugal|editora=Imprensa Nacional|ano=1838|página=57|url=https://books.google.pt/books?id=E2YEAAAAQAAJ&pg=PA57&dq=cadaval+%22honras+de+parente%22+1504&hl=en&sa=X&ved=0ahUKEwiCgJbrptnKAhXBaRQKHRv-ALYQ6AEILDAC#v=onepage&q=cadaval%20%22honras%20de%20parente%22%201504&f=false}}</ref><ref name="Reflexos">{{citar livro|autor=Manuela Santos Silva|capítulo=Reflexos das alterações políticas de anais do século XIV em concelhos da Estremadura litoral|título=Estudos José Marques, Parte III|editora=|ano=2006|página=163-186|url=http://opac.regesta-imperii.de/lang_en/anzeige.php?buchbeitrag=Reflexos+das+altera%C3%A7%C3%B5es+pol%C3%ADticas+de+anais+do+s%C3%A9culo+XIV+em+concelhos+da+Estremadura+litoral&pk=1518113}}</ref>
O '''Senhorio do Cadaval''' foi um [[domínio (política)|domínio]] [[Portugal|português]], criado por diploma da [[Chancelaria-Mor|chancelaria]] de [[D. João I]] datado de [[30 de Abril]] de [[1388]] a favor de D. [[Pedro de Castro]], [[vassalo]] do rei, dando-lhe a concessão "''do [[lugar (geografia)|lugar]] do [[Cadaval]] com todalas [[aldea]]s do termo [...] com todos seus derreitos rendas [[Aforamento|foro]]s e pertenças''", que eram então propriedade da [[Coroa Portuguesa]]<ref>{{citar livro|autor=|título=Resenha das familias titulares do reino de Portugal|editora=Imprensa Nacional|ano=1838|página=57|url=https://books.google.pt/books?id=E2YEAAAAQAAJ&pg=PA57&dq=cadaval+%22honras+de+parente%22+1504&hl=en&sa=X&ved=0ahUKEwiCgJbrptnKAhXBaRQKHRv-ALYQ6AEILDAC#v=onepage&q=cadaval%20%22honras%20de%20parente%22%201504&f=false}}</ref><ref name="Reflexos">{{citar livro|autor=Manuela Santos Silva|capítulo=Reflexos das alterações políticas de anais do século XIV em concelhos da Estremadura litoral|título=Estudos José Marques, Parte III|editora=|ano=2006|página=163-186|url=http://opac.regesta-imperii.de/lang_en/anzeige.php?buchbeitrag=Reflexos+das+altera%C3%A7%C3%B5es+pol%C3%ADticas+de+anais+do+s%C3%A9culo+XIV+em+concelhos+da+Estremadura+litoral&pk=1518113}}</ref>


A concessão foi então justificada pelo rei como compensação àquele seu vassalo pela cedência que lhe fizera do seu lugar de [[Salvaterra do Minho|Salvaterra]]. Porém, dez anos mais tarde, o mesmo rei oferece uma versão diferente desta justificação, afirmando que ele e sua esposa, a rainha D. Filipa, haviam outorgado a "sua" vila do Cadaval, e o seu reguengo de [[Campores]], a par de [[Penela]], por [[permuta]] a D. Pedro de Castro, recebendo em troca a vila de Salvaterra e o Castelo de São Martinho, que estavam em terra da [[Galiza]].<ref name="Reflexos" />
A concessão foi então justificada pelo rei como compensação àquele seu vassalo pela cedência que lhe fizera do seu lugar de [[Salvaterra do Minho|Salvaterra]]. Porém, dez anos mais tarde, o mesmo rei oferece uma versão diferente desta justificação, afirmando que ele e sua esposa, a rainha D. Filipa, haviam outorgado a "sua" vila do Cadaval, e o seu reguengo de [[Campores]], a par de [[Penela]], por [[permuta]] a D. Pedro de Castro, recebendo em troca a vila de Salvaterra e o Castelo de São Martinho, que estavam em terra da [[Galiza]].<ref name="Reflexos" />

Edição atual tal como às 08h56min de 24 de novembro de 2021

O Senhorio do Cadaval foi um domínio português, criado por diploma da chancelaria de D. João I datado de 30 de Abril de 1388 a favor de D. Pedro de Castro, vassalo do rei, dando-lhe a concessão "do lugar do Cadaval com todalas aldeas do termo [...] com todos seus derreitos rendas foros e pertenças", que eram então propriedade da Coroa Portuguesa[1][2]

A concessão foi então justificada pelo rei como compensação àquele seu vassalo pela cedência que lhe fizera do seu lugar de Salvaterra. Porém, dez anos mais tarde, o mesmo rei oferece uma versão diferente desta justificação, afirmando que ele e sua esposa, a rainha D. Filipa, haviam outorgado a "sua" vila do Cadaval, e o seu reguengo de Campores, a par de Penela, por permuta a D. Pedro de Castro, recebendo em troca a vila de Salvaterra e o Castelo de São Martinho, que estavam em terra da Galiza.[2]

Referências

  1. Resenha das familias titulares do reino de Portugal. [S.l.]: Imprensa Nacional. 1838. p. 57 
  2. a b Manuela Santos Silva (2006). «Reflexos das alterações políticas de anais do século XIV em concelhos da Estremadura litoral». Estudos José Marques, Parte III. [S.l.: s.n.] p. 163-186 
Ícone de esboço Este artigo sobre História de Portugal é um esboço. Você pode ajudar a Wikipédia expandindo-o.