Margarida de Brunsvique-Luneburgo

Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
Margarida
Duquesa de Saxe-Coburgo
Princesa de Brunsvique-Luneburgo
Margarida de Brunsvique-Luneburgo
Duquesa de Saxe-Coburgo
Reinado 1599–1633
Antecessor(a) Ana da Saxónia
Sucessor(a) Cristiana de Hesse-Cassel
 
Nascimento 6 de abril de 1573
  Celle, Ducado de Brunsvique-Luneburgo, Sacro Império Romano-Germânico
Morte 7 de agosto de 1643 (70 anos)
  Celle, Ducado de Brunsvique-Luneburgo, Sacro Império Romano-Germânico
Marido João Casimiro, Duque de Saxe-Coburgo
Casa Wettin
Welf
Pai Guilherme, Duque de Brunsvique-Luneburgo
Mãe Doroteia da Dinamarca

Margarida de Brunsvique-Luneburgo (6 de abril de 1573 - 7 de agosto de 1643), foi uma nobre alemã, membro da Casa de Welf e, por casamento, uma duquesa de Saxe-Coburgo.

Nascida em Celle, era a nona dos quinze filhos nascidos do casamento de Guilherme, o Jovem, Duque de Brunswick-Lüneburg e da princesa Doroteia da Dinamarca.[1]

Vida[editar | editar código-fonte]

Margarida casou-se em Coburgo a 16 de Setembro de 1599 com João Casimiro, Duque de Saxe-Coburgo, tornando-se a sua segunda esposa.[2]

A maioria dos convidados ficaram alojados no Castelo de Heldburg antes e depois do casamento. Para a ocasião, foram utilizadas carruagens reais em talha dourada que pertenciam ao dote da sua mãe, Doroteia;[3] são as carruagens mais antigas do mundo que ainda funcionam e encontram-se em exposição no Veste Coburg.

Para humilhar a primeira esposa, João Casimiro celebrou a ocasião com a conhecida moeda Táler de Coburgo: na cara da moeda, surgia um casal a beijar-se com a inscrição WIE KVSSEN SICH DIE ZWEY SO FEIN (Um beijo de bem entre duas pessoas), enquanto que a coroa tinha a inscrição: WER KVST MICH - ARMES NVNNELIN (quem te vai beijar agora, pobre freira?).[4] A freira era a princesa Ana da Saxónia, a sua primeira esposa, que ele tinha repudiado alguns anos antes por adultério.

João Casimiro e Margarida tiveram um casamento feliz, mas não tiveram filhos. Após a morte de João Casimiro em 1633, o ducado de Saxe-Coburgo foi herdado pelo seu irmão, João Ernesto. Margarida regressou à terra natal, Celle, onde morreu dez anos depois, com setenta anos de idade. Encontra-se enterrada na Stadtkirche, em Celle.[5][6]

Genealogia[editar | editar código-fonte]

Os antepassados de Margarida de Brunswick-Lüneburg em três gerações
Margarida de Brunswick-Lüneburg Pai:
Guilherme, Duque de Brunsvique-Luneburgo
Avô paterno:
Ernesto I, Duque de Brunsvique-Luneburgo
Bisavô paterno:
Henrique I, Duque de Brunsvique-Luneburgo
Bisavó paterna:
Margarida da Saxónia, Duquesa de Brunsvique-Luneburgo
Avó paterna:
Sofia de Mecklemburgo-Schwerin
Bisavô paterno:
Henrique V, Duque de Mecklemburgo
Bisavó paterna:
Ursula de Brandemburgo
Mãe:
Doroteia da Dinamarca
Avô materno:
Cristiano III da Dinamarca
Bisavô materno:
Frederico I da Dinamarca
Bisavó materna:
Ana de Brandemburgo
Avó materna:
Doroteia de Saxe-Lauemburgo
Bisavô materno:
Magnus I, Duque de Saxe-Lauemburgo
Bisavó materna:
Catarina de Brunswick-Wolfenbüttel, Duquesa de Saxe-Lauemburgo

Notas[editar | editar código-fonte]

  1. Genealogy of the House of Welf in: Genealogy.euweb.cz [retrieved 2 October 2014].
  2. Das fürstliche Beilager Herzog Johann Casimirs auf Schloss Heldburg und in Coburg see also: Norbert Klaus Fuchs: Das Heldburger Land–ein historischer Reiseführer; Editorial Rockstuhl, Bad Langensalza, 2013.
  3. Dieter Brosius: Herzogin Dorothea in: Winsener Schriften Band 4 (Hrsg.
  4. Herzog Johann Casimir von Sachsen-Coburg 1564 - 1633; Ausstellung zur 400.
  5. Die Fürstengruft und die Grabplatten der Herzöge zu Braunschweig-Lüneburg in der Stadtkirche St. Marien Celle, with photos of Dietrich Klatt, Friedrich Kremzow and Ralf Pfeiffer illustrated folder, in format DIN A5 (4 pages, np, nd) von Heide Kremzow gestaltet, designed by: Dietrich Klatt: Kleiner Kunstführer Schnell & Steiner Nr. 1986, 2008.
  6. Brunswick-Lüneburg line in: Royaltyguide.nl [retrieved 2 October 2014].

Referências[editar | editar código-fonte]

  • Thomas Nicklas: Das Haus Sachsen-Coburg – Europas späte Dynastie. ed. W. Kohlhammer, Stuttgart 2003.
  • Carl Kiesewetter: Faust in der Geschichte und Tradition, Georg Olms ed., 1978.
  • Sigismund Librowicz: Der Kuss und das küssen, LIT ed. Berlin-Hamburg-Münster, 2004.