Rosa Branca

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Nota: Se procura por outras acepções do termo, consulte Rosa Branca (desambiguação) ou Weiße Rose (desambiguação).
Monumento em homenagem ao movimento "Rosa Branca", em frente à Universidade Ludwig Maximilian em Munique.

Rosa Branca (em alemão: Weiße Rose) foi um movimento antinazista da resistência alemã, não-violento, de inspiração católica surgido na Alemanha durante a Segunda Guerra Mundial. Os seus membros mais notórios foram Sophie Scholl, Hans Scholl, Alexander Schmorell, Willi Graf, Christoph Probst e o Prof. Kurt Huber. Todos eles foram guilhotinados pela Gestapo em 1943 depois de Sophie ser presa com panfletos antinazistas. Seus panfletos tinham trechos do Apocalipse e frases antinazistas e eram deixados nas caixas de correio. Em julho de 1943, milhões de cópias do último panfleto da resistência, contrabandeado para o Reino Unido, foram lançadas sobre a Alemanha pelos aviões dos Aliados. Os membros da Rosa Branca, especialmente Sophie, tornaram-se ícones na Alemanha do pós-guerra.[1]

Entre as homenagens feitas aos seus integrantes estão a rebatismo da principal sala da faculdade de Medicina das Forças Armadas da Alemanha (Bundeswehr), em Munique, de Hans Scholl, em 2012; e do complexo do Exército em Hochbrück de Christoph Probst, em 2019, além da moeda especial de Sophie Scholl em 2020.[2]

Bibliografia[editar | editar código-fonte]

  • Rainer Uphoff: "Sophie Scholl frente al Totalitarismo" (em espanhol). Madrid: Ediciones Voz de los Sin Voz, 2010. Dep. Legal M-19743-2010
  • Inge Scholl: A Rosa Branca. Organização de Juliana P. Perez e Tinka Reichmann. Posfácio de Rainer Hudemann. São Paulo: Editora 34. 2014 (2a. edição

Referências[editar | editar código-fonte]

  1. A Rosa Branca e sua resistência ao nazismo (1942-1943)
  2. «Alemanha homenageará Sophie Scholl com moeda». Deutsche Welle. 12 de agosto de 2020. Consultado em 13 de agosto de 2020 

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