Diamond Futebol Americano

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A Associação Esportiva Diadema Diamond Futebol Americano é um time de futebol americano localizado na cidade de Diadema, São Paulo.

Formado em 18 de maio de 2013, proveniente da união entre os ex-jogadores de futebol americano, de times distintos de São Paulo. Celso Amaral, ex-jogador do Mauá Vikings, Cicero Janiel, ex-jogador do Corinthians Steamrollers e David Aloi, ex-jogador do Black Bears. Os treinos foram iniciados no campo de areia em frente ao Circo Escola, no bairro Serraria, onde possuía em média 3 a 6 jogadores por treinos, depois os treinos foram transferidos para a Praça dos Coleirinhas, em São Bernardo do Campo, que possuía uma área gramada interessante para os treinos. Com o aumento do número de jogadores, junto a Secretaria de Esportes do Município foi cedido o campo do Padre Anchieta, no bairro Piraporinha, para a realização dos treinos,

Em maio de 2014 a equipe, possuía uma média de 50 atletas por treino. Deste elenco, 90% dos jogadores nunca tinham praticado o esporte antes, e começaram a aprender junto à equipe, que formou uma Escolinha de Estudo Teórica do Esporte, a fim de ensinar ainda mais seus atletas, as estratégias do jogo.

No primeiro semestre de 2017, Com o propósito de aumentar a qualidade do seu plantel para a disputa da SPFL, o time se fundiu com outro time de futebol americano, o Underdogs FA, formando assim o Diadema UD. O time acabou sendo eliminado na Primeira Fase do Campeonato, com 3 derrotas e apenas 1 vitória.

No segundo semestre de 2017, foi anunciada outra fusão, dessa vez com o São Paulo Storm, assim o time passou a se chamar Diadema Storm, e virou uma espécie de "Time B" ou "Time de Desenvolvimento". A equipe está disputando atualmente a Taça 9 de Julho.

Pratica do esporte[editar | editar código-fonte]

O Flag Futebol é uma variante do futebol americano, jogado sem a costumeira vitalidade e confronto corporal entre os jogadores, mas com o mesmo objetivo: marcar o touchdown. Este é o gol do futebol americano e ocorre quando um jogador cruza a linha de fundo carregando a bola, entrando na end zone (zona de pontuação), ou quando ele recebe a bola dentro desta área. No Flag, para evitar que o adversário marque o touchdown, basta puxar uma das duas fitas (flags) que são presas à cintura de cada jogador, num cinto próprio. O árbitro paralisa a jogada no local onde ocorreu a retirada da fita (flag). A bola é recolocada no local onde se interrompeu a jogada para que se possa dar reinício ao jogo.

A principal diferença é que no flag football, assim como no futebol americano, é preciso combinar a jogada antes, ou seja, se um dos jogadores não estiver na posição previamente combinada, a jogada irá fracassar. O formato singular do jogo, em que as equipes são obrigadas a planejar cada jogada, sob pena de não conseguirem avançar em campo, favorece um intenso relacionamento entre os jogadores que, em conjunto, irão decidir a melhor jogada e ser executada (BITENCOURT e AMORIM, 2006).

A prática do Flag Football não é muito comum na cultura brasileira, no entanto vem despertando interesse maior nos pesquisadores.

Locais em São Paulo onde é praticado[editar | editar código-fonte]

O futebol americano é um dos esportes que mais cresce no Brasil. Segundo estudo da Deloitte em 2011, é o 10º esporte mais praticado, a frente de handebol e basquete, e também é o 10º favorito pelos brasileiros. Um dos pontos positivos favoráveis a esta posição é que todos os tipos físicos tem seu lugar dentro de um time. Pesam contra os custos, uma vez que o equipamento completo custa cerca de R$ 1500, e as pancadas, que nem todos são dispostos a encarar. Para amenizar estas questões existe o flag football, modalidade com contato reduzido. Esta é a melhor maneira de ingressar no esporte e é a forma mais popular em São Paulo, já que requer apenas um cinto com dois panos pendurados com velcro.

A dinâmica é igual ao futebol americano convencional, mas a jogada para quando o defensor arranca um dos panos do cinto do jogador com a bola, em vez de dar um tackle. Para quem está interessado em jogar uma dica é procurar grupos de praticantes. Na capital paulista, o parque do Ibirapuera e o Ceret, na zona leste, são redutos de jogadores da bola oval, dispostos a aceitar novos atletas.

Uma outra alternativa para quem quer aprender é ficar esperto nos sites da Afab e dos times, que sempre divulgam cursos abertos ou, até mesmo peneiras abertas para quem tem interesse em jogar, mas não tem experiência. Há ainda iniciativas de criação de "escolinhas", mas elas ainda não se popularizaram na capital. Em São Caetano, a prefeitura iniciou, em parceria com o Cougars, um projeto para ensinar o esporte para jovens entre 11 e 16 anos gratuitamente.[1][2][3][4]

Ligações externas[editar | editar código-fonte]

Referências

  1. Bitencourt Valeria e Amorin, Flag Footbal e Futebol Americano, Atlas do Esporte no Brasil, 2006
  2. AFAB, Flag Football Arquivado em 9 de outubro de 2014, no Wayback Machine., CONFEDERAÇÃO BRASILEIRA DE FUTEBOL AMERICANO, 9 de setembro de 2014
  3. Diademafa, Historia Arquivado em 6 de outubro de 2014, no Wayback Machine., Diadema Diamond Futebol Americano, 9 de setembro de 2014
  4. Blog 11 Jardas, Reportagem Especial , Blog 11 Jardas, 9 de setembro de 2014