Saltar para o conteúdo

Família Paluni

Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
Expansão dos domínios Mamicônios. Asmúnia está ao centro

Paluni foi uma família nobre (nacarar) da Armênia. Cyril Toumanoff pensou que eram reminiscência dos palas ou balas citados em documentos hititas. Dominavam o cantão de Palúnia, situado entre Astianena e Taraunitis. Em data incerta, seu principado foi tomado pela família Mamicônio de Taraunitis, e eles migraram para Vaspuracânia, onde governaram Palúnia e Menúnia.[1][2]

Segundo as listas principescas da Armênia arsácida, podiam arregimentar 300 cavaleiros para o exército real.[3] Na revolta de Vardanes II (450–451) contra a autoridade do Isdigerdes II (r. 438–457), três príncipes são citados: Artaces, Barsabores e Pabeco. Um príncipe Paluni assinou os atos do Primeiro Concílio de Dúbio de 505/506.[4] É possível que tenham deixado de existir pouco depois do século VI, pois Moisés de Corene não tinha conhecimento deles.[5]

Referências

  1. Toumanoff 1963, p. 212.
  2. Hewsen 1992, p. 188.
  3. Toumanoff 1963, p. 240.
  4. Toumanoff 1963, p. 249-250.
  5. Toumanoff 1963, p. 212, nota 240.

Bibliografia[editar | editar código-fonte]

  • Hewsen, Robert H. (1992). The Geography of Ananias of Širak. The Long and Short Recensions. Introduction, Translation and Commentary. Wiesbaden: Dr. Ludwig Reichert Verlag 
  • Toumanoff, Cyril (1963). Studies in Christian Caucasian History. Washington: Georgetown University Press