Filarmónica 15 de Agosto Alfarelense: diferenças entre revisões

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A fundação da Sociedade Recreativa Artística e Beneficiente de Alfarelos remonta a 15 de Agosto de 1896, por iniciativa de Higino Ferreira, José Alves Carraca, Estêvão Faria Rama, Elísio Maria Martins, António Aives Carraca e Francisco Ribeiro da Fonseca.
A '''Filarmónica 15 de Agosto Alfarelense''' é um grupo musical [[portugal|português]] fundado a [[15 de Agosto]] de [[1896]] com o nome de ''Sociedade Recreativa Artística e Beneficente de [[Alfarelos]]''.
A 12 de Junho de 1897, a colectividade entregava aos seus executantes o primeiro fardamento, “para representarem condignaniente não só a instituição, mas também a terra de Alfarelos” e a 27 de Dezembro do ano seguinte, os estatutos da colectividade, depois de revistos, eram registados no Governo Civil de Coimbra, designando-a “Filarmónica 15 de Agosto Alfarelense”, para efeitos de registo.
O primeiro presidente da filarmónica foi António dos Santos Neto e o primeiro regente Estêvão Faria Rama, estabelecendo—se a sede da colectividade na Rua António Neto, nº1, vindo depois a ficar definitivamente situada na Rua Tenente José Beato, nº12, no ano de 1966 (após sete anos de construção). No entanto, algumas obras ficaram por fazer, vindo a ser acabadas apenas por altura do 70º aniversário, sob a presidência de José Gonçalves Mendes, que deparando-se com dificuldades do mais variado tipo, consegue, ainda assim, finalizar a obra.
Pelo ano de 1946 comemoram-se as bodas de ouro da filarmónica e, além de serviços pelas povoações vizinhas, a banda destaca-se também pelas actuações nas festas em honra da Rainha Santa, em Coimbra e nas festas do São João, na Figueira da Foz, onde recebe mesmo diploma de honra.
Em 1952 é feito um cortejo de oferendas para a compra do segundo fardamento da filarniónica, que contava agora com 27 executantes.
Também a renovação total dos instrumentos dos executantes foi possível. Iniciada já no mandato de Armando Manuel Travassos Conde, foi continuada pelas direcções seguintes.
Com a estreia, em 1999, da banda juvenil da Filarmónica 15 de Agosto Alfarelense, a colectividade diversifica o género de música oferecida por esta colectividade e tanto a banda como a banda juvenil, conseguem representar a vila de Alfarelos e o concelho de Soure em locais como, por exemplo, Bragança, Braga e, mais recentemente, em 2000, os Açores.
Ao longo do tempo, a filarmónica de Alfarelos foi sendo sempre apoiada pelas instituições locais e, muito especialmente nos últimos anos, pela Câmara Municipal de Soure.
A partir de 2000 é dada continuidade ao trabalho desenvolvido nos anos anteriores, quer na escola de música, quer ao nível da banda, que já conta nesta altura com 60 executantes, muitos deles fruto da escola de música, com uma média de idades a rondar os vinte anos e cerca de 70 por cento a frequentar o ensino superior.



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[[Categoria:Bandas de Portugal]]
Ao percorrer os 104 anos de históa da Filarmónica 15 de Agosto Alfarelense verifica-se que ela não se resumiu a uma batida, pois chegou a criar algumas orquestras, nomeadamente Os Cepas (1941), Odeon Jazz (1951), Os Novos Canárias, e mais recentemente, os Jovens 15 de Agosto e ainda o Rancho 15 de Agosto Alfarelense, orientado pelo regente José Lapo Carvalho, que simultaneamente regia (e continuou a reger durante 15 anos) a banda de música da filarmónica. Falecido há alguns anos, Lapo Carvalho nunca deixou, nem nunca deixará de ser uma das pessoas mais carismáticas que passou pela instituição. Merecem também destaque, pela actividade desenvolvida e projecção do nome da filarmónica, os presidentes Armando Maia Gonçalves Conde e seu filho, Armando Manuel Travassos Conde.
[[Categoria:Bandas formadas em 1896]]
Em 1997, toma posse o presidente António João Cardoso Gonçalves Conde, acompanhado de uma nova direcção, e do maestro Duarte Garcia, cuja aposta incide na formação dos executantes na escola de música, incentivando-lhes o ingresso no Conservatório de Música de Coimbra. A aposta foi ganha, na medida em que em apenas três anos entraram nas fileiras da filarmónica mais de três dezenas de jovens executantes e durante esse período de tempo, cerca de 30 por cento ingressaram também no Conservatório de Música de Coimbra, o que ajudou a melhorar a qualidade musical da filarmónica. Contratou-se também um novo regente, o sargento músico do Exército Duarte Garcia, que sucedeu ao sargento ajudante músico José Augusto Craveiro.

Revisão das 21h10min de 8 de maio de 2013

Filarmónica 15 de Agosto Alfarelense
Informação geral
País Portugal

A fundação da Sociedade Recreativa Artística e Beneficiente de Alfarelos remonta a 15 de Agosto de 1896, por iniciativa de Higino Ferreira, José Alves Carraca, Estêvão Faria Rama, Elísio Maria Martins, António Aives Carraca e Francisco Ribeiro da Fonseca. A 12 de Junho de 1897, a colectividade entregava aos seus executantes o primeiro fardamento, “para representarem condignaniente não só a instituição, mas também a terra de Alfarelos” e a 27 de Dezembro do ano seguinte, os estatutos da colectividade, depois de revistos, eram registados no Governo Civil de Coimbra, designando-a “Filarmónica 15 de Agosto Alfarelense”, para efeitos de registo. O primeiro presidente da filarmónica foi António dos Santos Neto e o primeiro regente Estêvão Faria Rama, estabelecendo—se a sede da colectividade na Rua António Neto, nº1, vindo depois a ficar definitivamente situada na Rua Tenente José Beato, nº12, no ano de 1966 (após sete anos de construção). No entanto, algumas obras ficaram por fazer, vindo a ser acabadas apenas por altura do 70º aniversário, sob a presidência de José Gonçalves Mendes, que deparando-se com dificuldades do mais variado tipo, consegue, ainda assim, finalizar a obra. Pelo ano de 1946 comemoram-se as bodas de ouro da filarmónica e, além de serviços pelas povoações vizinhas, a banda destaca-se também pelas actuações nas festas em honra da Rainha Santa, em Coimbra e nas festas do São João, na Figueira da Foz, onde recebe mesmo diploma de honra. Em 1952 é feito um cortejo de oferendas para a compra do segundo fardamento da filarniónica, que contava agora com 27 executantes. Também a renovação total dos instrumentos dos executantes foi possível. Iniciada já no mandato de Armando Manuel Travassos Conde, foi continuada pelas direcções seguintes. Com a estreia, em 1999, da banda juvenil da Filarmónica 15 de Agosto Alfarelense, a colectividade diversifica o género de música oferecida por esta colectividade e tanto a banda como a banda juvenil, conseguem representar a vila de Alfarelos e o concelho de Soure em locais como, por exemplo, Bragança, Braga e, mais recentemente, em 2000, os Açores. Ao longo do tempo, a filarmónica de Alfarelos foi sendo sempre apoiada pelas instituições locais e, muito especialmente nos últimos anos, pela Câmara Municipal de Soure. A partir de 2000 é dada continuidade ao trabalho desenvolvido nos anos anteriores, quer na escola de música, quer ao nível da banda, que já conta nesta altura com 60 executantes, muitos deles fruto da escola de música, com uma média de idades a rondar os vinte anos e cerca de 70 por cento a frequentar o ensino superior.


Ao percorrer os 104 anos de históa da Filarmónica 15 de Agosto Alfarelense verifica-se que ela não se resumiu a uma batida, pois chegou a criar algumas orquestras, nomeadamente Os Cepas (1941), Odeon Jazz (1951), Os Novos Canárias, e mais recentemente, os Jovens 15 de Agosto e ainda o Rancho 15 de Agosto Alfarelense, orientado pelo regente José Lapo Carvalho, que simultaneamente regia (e continuou a reger durante 15 anos) a banda de música da filarmónica. Falecido há alguns anos, Lapo Carvalho nunca deixou, nem nunca deixará de ser uma das pessoas mais carismáticas que passou pela instituição. Merecem também destaque, pela actividade desenvolvida e projecção do nome da filarmónica, os presidentes Armando Maia Gonçalves Conde e seu filho, Armando Manuel Travassos Conde. Em 1997, toma posse o presidente António João Cardoso Gonçalves Conde, acompanhado de uma nova direcção, e do maestro Duarte Garcia, cuja aposta incide na formação dos executantes na escola de música, incentivando-lhes o ingresso no Conservatório de Música de Coimbra. A aposta foi ganha, na medida em que em apenas três anos entraram nas fileiras da filarmónica mais de três dezenas de jovens executantes e durante esse período de tempo, cerca de 30 por cento ingressaram também no Conservatório de Música de Coimbra, o que ajudou a melhorar a qualidade musical da filarmónica. Contratou-se também um novo regente, o sargento músico do Exército Duarte Garcia, que sucedeu ao sargento ajudante músico José Augusto Craveiro.