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Fogo Morto: diferenças entre revisões

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===Segunda parte===
===Segunda parte===
Na segunda parte do romance, o coronel Lula de Holanda, também orgulhoso, não consegue fazer prosperar o engenho que recebera de herança. Autoritário, não permite que nenhum homem se aproxime da filha, que permanece melancólica e solteirona. Depois de sofrer um ataque de [[epilepsia]] na igreja, torna-se devoto. Gasta todo o dinheiro que lhe restou. Por fim, leva o engenho a fogo morto (propriedade que não produz mais).
Na segunda parte do romance, o coronel Lula de Holanda, também orgulhoso, não consegue fazer prosperar o engenho que recebera de herança. Autoritário, não permite que nenhum homem se aproxime da filha, que permanece melancólica e solteirona. Depois de sofrer um ataque de [[epilepsia]] na igreja, torna-se devoto. Gasta todo o dinheiro que lhe restou. Por fim, leva o engenho a fogo morto (propriedade que não produz mais)...


===Terceira parte===
===Terceira parte===

Revisão das 13h18min de 10 de novembro de 2009

 Nota: Este artigo é sobre o romance de José Lins do Rego. Para outros significados, veja Fogo morto (desambiguação).

Fogo Morto é uma obra-prima de José Lins do Rego, livro que mostra com linguagem forte e poética a decadência dos engenhos de cana-de-açúcar.

Publicado em 1943, Fogo Morto é a última obra do mais expressivo dos ciclos de José Lins do Rego: o da cana-de-açúcar. Apesar de marcar o término da série, com a decadência dos senhores de engenho, o romance também assinala seu auge, seu momento de superação, constituindo uma obra-prima da literatura regionalista, de caráter neo-realista.

Fogo morto é a denominação dada a um engenho que já não mói mais.

Enredo

O romance, narrado em terceira pessoa, é dividido em três partes. Cada uma conta com seu próprio protagonista, como se fossem três histórias distintas e sucessivas. Os três protagonistas, conforme atesta Bosi, "são expressões maduras dos conflitos humanos de um Nordeste decadente".

Os personagens principais se interrelacionam durante toda a narrativa. Estes são:

  • Mestre José Amaro
  • Coronel Lula de Holanda
  • Capitão Vitorino (que é considerado o personagem mais bem construído da literatura brasileira)

Cada uma das personagens principais representa, na verdade, uma classe social da população nordestina. As três personagens centrais estão envolvidas no cenário de miséria, doenças, e por uma politicagem e prepotência policial que defendem as minorias fortes e, como saída, o cangaço. A Narrativa esta quase inteiramente ambientada no Engenho Santa Fé.

Primeira parte

Na primeira parte, o mestre José Amaro, seleiro orgulhoso e conservador, espalha rancor à sua volta. Temido pelo povo da várzea por sua aparência horrível e pela raiva acumulada, ele surra a filha histérica com o intuito de curá-la (mas acaba por enlouquecê-la) e maltrata a esposa (que, por fim foge, e vai atrás de sua família e filha).

Segunda parte

Na segunda parte do romance, o coronel Lula de Holanda, também orgulhoso, não consegue fazer prosperar o engenho que recebera de herança. Autoritário, não permite que nenhum homem se aproxime da filha, que permanece melancólica e solteirona. Depois de sofrer um ataque de epilepsia na igreja, torna-se devoto. Gasta todo o dinheiro que lhe restou. Por fim, leva o engenho a fogo morto (propriedade que não produz mais)...

Terceira parte

Na terceira parte o capitão Vitorino, personagem quixotesco, idealista e sonhador, procura lutar por seus ideais.

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