Francos: diferenças entre revisões

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O império nasceu de duas jovens que nasceu no ano de 2001 e no ano de 2002 elas são gatinhas!!! Mais voltando ao assunto, as duas se gostavam de mais.Em um certo dia as duas tiveram uma briga feia e se tornaram inimigas e por causa disso uma delas fizeram um império chamado Império Franco que separavam uma da outra em em um certo dia as duas por causa disso se encontraram na fazenda Carlos de Nastia e as duas se tornaram melhores amigas e viveram felizes para sempre!!!!! bjsss
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{{História da França|imagem=[[Ficheiro:Charlemagne.jpg|110px|]]|legenda=Estátua de [[Carlos Magno]] (também chamado de Karl der Große, "Carlos, o Grande") em [[Frankfurt]], [[Alemanha]].}}
Os '''francos''' formavam uma das [[germanos|tribos germânicas]] que adentraram o espaço do [[Império Romano]] a partir da [[Frísia]] como ''[[foederati]]'' e estabeleceram um reino duradouro na área que cobre a maior parte da [[França]] dos dias de hoje e na região da [[Francônia]] na [[Alemanha]], formando a semente histórica de ambos esses países modernos.


O reino franco passou por várias partilhas e repartições, já que os francos dividiam sua propriedade entre os filhos sobreviventes, e como não tinham um senso amplo de uma [[res publica]], conceberam o reino como uma grande extensão de uma [[propriedade privada]]. Essa prática explica em parte a dificuldade de descrever com precisão as datas e limites físicos de quaisquer um dos reinos francos e quem reinou sobre as várias seções. A retração da [[alfabetização]] enquanto os francos reinaram agrava o problema: eles produziram poucos registros escritos. Em essência, no entanto, duas [[dinastia]]s de líderes sucederam uma a outra, primeiro os [[merovíngios]] e depois os [[Dinastia carolíngia|carolíngios]].


== Etimologia ==
A palavra ''franco'' significava "livre" na [[língua frâncica]]. A liberdade não se estendia às mulheres ou à população de [[Escravatura|escravos]] que se instalou junto com os francos livres. Inicialmente havia duas subdivisões principais entre os francos: os francos [[Francos sálios|sálios]] ("salgado") e os [[francos ripuários|ripuários]] ("rio"). Por volta do [[século IX]] essa divisão havia se tornado virtualmente inexistente, mas continuou por algum tempo a ter implicações para o sistema legal sob o qual a pessoa poderia ser julgada.

==Os primeiros francos==
A história dos primeiros francos permanece relativamente indistinta. Nossa principal fonte, o cronista [[galo-romano]] [[Gregório de Tours]], cuja ''Historia Francorum'' (''História dos francos'') cobre todo o período até [[594]], cita outras fontes de resto perdidas como [[Sulpício Alexandre]] e [[Frigerido]] e se aproveita do contato pessoal de Gregório com muitos francos famosos. Além da ''História'' de Gregório há outras fontes romanas, tais como [[Amiano Marcelino|Amiano]] e [[Sidónio Apolinário]].

Estudiosos modernos do [[período das migrações]] sugerem que o povo franco emergiu da unificação de vários grupos menores de [[povos germânicos|germânico]]s ([[Usipeti]], [[Tencteri]], [[Sugambri]] e [[Bructeri]]) habitando o vale do [[Reno]] e as terras imediatamente ao leste, um desenvolvimento social relacionado talvez à crescente desordem e revolta vivenciada na área como resultado da guerra entre [[Império Romano|Roma]] e os [[Marcomanos]], que começou em [[166]], e os conflitos subsequentes do final do [[século II]] e o [[século III]]. Por sua vez, Gregório declara que os francos viveram originalmente na [[Panônia]] e mais tarde se estabeleceram nas margens do Reno. Uma região no nordeste da [[Países Baixos|Holanda]]— norte da antiga fronteira do Império Romano — tem o nome de [[Salândia]], e pode ter recebido esse nome dos sálios.

Por volta de [[250]], um grupo de francos, tomando vantagem do enfraquecimento do Império Romano, penetrou até [[Tarragona]] na [[Espanha]] atual, atormentando a região por cerca de uma década até ser subjugado e expulso por forças romanas. Cerca de quarenta anos mais tarde, os francos tiveram a região de [[Scheldt]] sob seu controle e interferiram com os canais para a [[Britânia (província romana)|Britânia]]; as forças romanas pacificaram a região, mas não expulsaram os francos.

==Fundação do reino franco==
Em [[355]]–[[358]], o imperador [[Juliano (imperador)|Juliano]] novamente encontrou as linhas de navegação no Reno sob controle dos Francos e novamente os apaziguou. Roma concedeu uma parte considerável da [[Gália Belga]] aos francos. Dessa época em diante eles se tornaram ''[[foederati]]'' do Império Romano. Uma região em linhas gerais correspondente a [[Flandres]] e à [[Países Baixos|Holanda]] actuais ao sul dos rios permanece como de fala germânica até hoje (a língua [[línguas germânicas|germânica ocidental]] conhecida como [[língua neerlandesa|neerlandesa]]). Os francos tornaram-se portanto os primeiros povos germânicos a estabelecer-se de maneira permanente no território romano.

Veja esse [http://www.roman-emperors.org/nouest4.htm mapa externo].

Das suas terras centrais, os francos gradualmente conquistaram a maior parte da Roma gaulesa ao norte do vale do [[rio Loire]] e a leste da [[Aquitânia]] [[visigodos|visigoda]]. De início eles ajudaram a proteger as fronteiras como aliados; quando uma grande invasão composta na sua maior parte de tribos germânicas orientais cruzou o Reno em [[406]], os francos lutaram contra esses invasores. A maior investida da invasão passou ao sul do rio Loire. (Na região de [[Paris]], o controlo romano persistiu até [[486]], uma década depois da queda dos imperadores de [[Ravenna]], em parte devido às alianças com os francos.)

==Os merovíngios==
{{Artigo principal|[[Merovíngios]]}}

Os reinados dos primeiros chefes francos—[[Faramond]] (cerca de [[419]] até cerca de [[427]]) e [[Clódio]] (cerca de [[427]] até cerca de [[447]])—parecem ser mais mito do que factos, e sua relação com a dinastia [[merovíngio|merovíngia]] permanece incerta.

[[Gregório]] {{Dn}} menciona [[Clódio]] como o primeiro rei que começou a conquista da [[Gália]] tomando [[Camaracum]] (hoje [[Cambrai]]) e expandiu a fronteira até o rio [[Rio Somme|Somme]]. Isso provavelmente levou algum tempo; Sidônio relata que Aetio (ou [[Aécio]]) surpreendeu os francos e os rechaçou (provavelmente por volta de [[431]]). Esse período marca o início de uma situação que ía durar por muitos séculos: os francos germânicos se tornaram líderes sobre um número cada vez maior de subalternos galo-romanos.

Em [[451]], Aetio apelou para seus aliados germânicos em solo romano para o ajudar a repelir uma invasão dos [[hunos]]. Os francos sálios responderam ao chamado, os ripuários lutaram em ambos os lados visto que alguns deles viviam fora do império. As fontes de Gregório de maneira hesitante identificam [[Meroveu]] como rei dos francos e possivelmente um filho de Clódio. A Meroveu sucedeu [[Childerico I]], cujo túmulo foi encontrado em [[1653]] contendo um anel que o identificou como rei dos francos.

[[Ficheiro:Frankish Empire 481 to 814-pt.svg|thumb|400px|Expansão dos francos entre [[481]] e [[814]].]]
[[Ficheiro:Franks expansion.gif|thumb|400px|Mapa demonstrativo da expansão territorial dos francos de [[481]] a [[870]].]]
O filho de Childerico, [[Clóvis I|Clóvis]], participou de uma campanha que consolidou os vários reinos francos na Gália e na [[Renânia]], que incluiu derrotar [[Siágrio]] em [[486]]. Essa vitória encerrou o controle romano na região de Paris.

Na [[Batalha de Vouillé]] ([[507]]), Clóvis, com a ajuda dos [[burgúndios]], derrotou os [[visigodos]], expandindo seu reino em direcção ao oeste até as montanhas dos [[Pireneus]].

A conversão de Clóvis à [[Catolicismo romano|Cristandade Romana Trinitária]], depois do seu casamento com a princesa burgúndia [[Clotilde]] em [[493]], pode ter ajudado a aumentar sua posição aos olhos do [[Papa]] e outros reis cristãos ortodoxos. A conversão de Clóvis sinalizou a conversão do resto dos francos. Porque eles podiam prestar culto junto com seus vizinhos católicos, os francos recém-[[cristianismo|cristianizados]] tiveram uma aceitação muito mais fácil da população galo-romana local do que os [[arianismo|arianos]], [[visigodos]], [[vândalos]] ou burgúndios. Os [[merovíngios]] dessa forma construiram o que com o tempo se provou ser o mais estável dos reinos sucessores no oeste.

A estabilidade, no entanto, não figurou como parte do cotidiano da era merovíngia. Embora a violência casual existisse até certo ponto no final dos tempos romanos, a introdução da prática de [[Feudalismo|feudo]] de sangue para obter justiça levou à percepção de um aumento do desrespeito à lei. Perturbações do comércio ocorreram, e a vida cívica se tornou cada vez mais difícil, o que levou a uma sociedade mais e mais localizada e fragmentada baseada em [[vila]]s auto-suficientes. O conhecimento da leitura e escrita praticamente desapareceu fora das igrejas e [[mosteiro]]s.

Os chefes merovíngios aderiram à prática germânica de dividir a terra entre os seus filhos, e a divisão, reunificação e redivisão frequentes de territórios com frequência resultava no assassinato e guerra entre as famílias líderes. Então embora Clóvis tenha expulsado os visigodos da Gália, na ocasião de sua morte, em [[511]], seus quatro filhos dividiram o reino entre eles, e pelos dois séculos seguintes seus descendentes compartilharam a posição de rei

A área franca se expandiu ainda mais sob os filhos de Clóvis, com o tempo cobrindo a maior parte da França atual, mas incluindo áreas a leste do rio Reno também, como a [[Alâmania]] (hoje sudoeste da Alemanha) e [[Turíngia]] (a partir de [[531]]). A [[Saxônia]], no entanto, permaneceu fora do reino franco até ser conquistada por [[Carlos Magno]] séculos mais tarde.

Depois da reunificação temporária dos reinos separados sob [[Clotário I]], as terras francas foram divididas novamente em [[561]] em [[Nêustria]], [[Austrásia]], e [[Borgonha]], que haviam sido absorvidas pelos reinos francos por meio de uma combinação de casamentos políticos e força dos exércitos.

Em cada reino franco o [[mordomo do palácio]] servia como superintendente do estado. Uma série de mortes prematuras começando com a de [[Dagoberto I]] em [[639]] levou a uma série de reis menores de idade. Por volta do virar do [[século VIII]], isso permitiu aos mordomos austrasianos consolidar o poder em sua própria regência hereditária, estabelecendo a fundação para uma nova dinastia: seus descendentes, os Carolíngios.

==Os carolíngios==
O reinado dos [[Dinastia carolíngia|carolíngios]] começa tradicionalmente com a deposição do último rei merovíngio, com consentimento papal, e ascensão em [[751]] de [[Pepino III|Pepino, o Breve]], pai de [[Carlos Magno]].

Pepino reinou como um rei eleito. Embora tais eleições ocorressem raramente, uma regra geral da lei germânica declarava que o rei dependia do apoio de [[liderança|homens líderes]]. Esses homens reservavam o direito de escolher um novo líder se eles sentissem que o velho não podia liderá-los numa batalha proveitosa. Embora mais tarde na França o reinado tenha se tornado hereditário, os reis do [[Sacro Império Romano-Germânico]] provaram-se incapazes de abolir a tradição eleitoral e continuaram como reis eleitos até o término formal do império em [[1806]].

Pepino solidificou sua posição em [[754]] ao entrar numa aliança com o [[Papa Estêvão III]], que apresentou ao rei dos francos uma cópia da forjada "[[doação de Constantino]]" em Paris e numa magnífica cerimônia em [[Saint-Denis]] ungiu o rei e sua família e os declarou ''patricius Romanorum'' ("protetores dos romanos"). No ano seguinte Pepino cumpriu sua promessa ao papa e recuperou o [[exarcado de Ravenna]], que havia caído recentemente nas mãos dos [[lombardos]], e o devolveu, não para o imperador bizantino de novo, mas para o papado. Pepino doou as áreas reconquistadas em volta de Roma para o Papa, traçando a fundação para os [[Estados Pontifícios|estados papais]] na "[[doação de Pepino]]" que ele colocou sobre o túmulo de São Pedro. O papado teve bons motivos para esperar que a monarquia franca refeita iria prover uma base de poder deferente (''potestas'') na criação de uma nova ordem mundial, centrada no [[Papa]].

Com a morte de Pepino em [[768]], seus filhos, Carlos e [[Carlomano I|Carlomano]], mais uma vez dividiram o reino entre si. No entanto, Carlomano retirou-se para um mosteiro e morreu pouco depois, deixando o reino todo para seu irmão, que mais tarde se tornou conhecido como [[Carlos Magno]] ou ''Karl, der Große'' (Carlos, o Grande), uma figura poderosa, inteligente e modestamente letrada que se tornou uma lenda para história posterior tanto da França quanto da Alemanha. Carlos Magno restaurou uma balança de igualdade entre o imperador e o papa.

De [[772]] em diante, Carlos Magno derrotou os [[saxões]], anexando seu território ao reino franco. Esta campanha transformou a conversão forçada de povos vizinhos em prática comum entre governantes cristãos não-romanos. Missionários católicos de origem franca, junto com outros da [[Irlanda]] e [[Inglaterra]] [[anglo-saxão|anglo-saxã]], entraram em terras saxãs desde meados do [[século VIII]], aumentando os conflitos com os Saxões que resistiam aos esforços missionários e incursões militares. O principal adversário de Carlos Magno pelo lado saxão, [[Widukind]], aceitou o batismo em [[785]] como parte de um acordo de paz, porém outros líderes saxões continuaram a resistir. Com sua vitória em [[Verden (Aller)|Verden]] no ano de [[787]], Carlos ordenou o extermínio de milhares de prisioneiros saxões [[paganismo|pagãos]]. Depois de diversas revoltas, os saxões sofreram sua derrota definitiva em [[804]]. Isso ampliou o domínio Franco em direção ao leste até o rio [[Rio Elba|Elba]], feito que o [[Império Romano]] tentou apenas uma vez, sendo derrotado na [[Batalha da Floresta de Teutoburgo]] ([[9 a.C.]]). Para melhor cristianizar os saxões, Carlos fundou diversas [[diocese]]s, entre as quais a de [[Bremen]], [[Munique]], [[Paderborn]], e [[Osnabrück]].

Paralelamente ([[773]]–[[774]]), Carlos conquistou os [[lombardos]] e pode incluir o norte da [[Península Itálica]] em sua esfera de influência. Ele renovou a doação do Vaticano e prometeu ao papado a continuidade da proteção franca.

[[Imagem:Carolingian empire 843-pt.svg|esquerda|thumb|250px|O reino de [[Carlos Magno]] sobreviveu a seu fundador e cobriu boa parte da [[Europa Ocidental]] de [[795]] até [[843]] quando o [[Tratado de Verdun]] o dividiu entre seus netos: os francos centrais, governados por [[Lotário]] (verde), os francos orientais, governados por [[Luís o Germânico]] (amarelo), e [[Carlos II de França|Carlos, o Calvo]], líder dos francos ocidentais (roxo).]]

Em [[788]], Tassilo, ''dux'' (duque) da [[Baviera]] rebelou-se contra Carlos que esmagou a revolta e incorporou a Baviera ao seu reino. Isso não apenas ampliou sua influêncai como reduziu drasticamente o poder dos [[Agilolfings]] (família de Tassilo), outro clã importante entre os Francos e potenciais rivais. Até [[796]], Carlos continuou a expandir seu reinado na direção do sudoeste, chegando a atual [[Áustria]] e partes da [[Croácia]].

Carlos estabeleceu um domínio que ia dos [[Pirenéus]] a sudoeste (depois de [[795]] incluiu uma área do Norte da [[Península Ibérica]], a chamada ''[[Marca Hispânica]]''), incluía quase toda a França de hoje (mas não a [[Bretanha]]) e avançava para o leste sobre quase todo o território da moderna Alemanha, incluindo o norte da península Itálica e o que hoje é a [[Áustria]]. Na hierarquia da Igreja, bispos e abades procuravam apoio no palácio real. Carlos emergia como o grande líder da [[cristianismo|cristandade]] ocidental .

No [[25 de Dezembro|dia do Natal]], em [[800]], o [[Papa Leão III]] coroou Carlos como "[[imperador|imperador dos romanos]]" em Roma numa cerimônia apresentada como se fosse uma surpresa (Carlos Magno não desejava ficar em dívida com o bispo de Roma), um jogada papal adicional numa série de gestos simbólicos que vinham definindo os papéis mútuos da ''auctoritas'' papal e da ''potestas'' imperial. Embora Carlos Magno, em respeito ao ultraje bizantino, preferiu o título "Imperador, rei dos francos e dos lombardos", a cerimônia reconheceu formalmente o império franco como sucessor do romano (ocidental) (embora apenas a "doação" forjada dava ao papa autoridade política para fazer isso). Depois de um protesto inicial quanto a usurpação, em [[812]], o imperador [[bizantino]] [[Miguel I]] Rangabe reconheceu Carlos Magno como co-imperador. A coroação deu a legitimidade a primazia carolíngia entre os francos. Os [[Dinastia Otoniana|otoniano]]s mais tarde ressuscitaram essa conexão em [[962]].

Com a morte de Carlos Magno em [[28 de janeiro]] de [[814]] em [[Aachen]], ele foi enterrado em sua própria [[Catedral de Aachen|Capela do Palácio em Aachen]].

Carlos Magno teve vários filhos, mas apenas um sobreviveu a ele. Esse filho, [[Luís o Pio]], sucedeu ao pai como governante de um império unido. Mas herança total permaneceu uma questão de acaso, em vez de intenção. Quando Luís morreu em [[840]], os carolíngios aderiram ao costume de partilhar a herança, e o [[Tratado de Verdun]] em [[843]] dividiu o império em três:

#O filho sobrevivente mais velho de Luís, [[Lotário]] se tornou imperador e governante dos francos centrais. Seus três filhos por sua vez dividiram esse reino entre eles em [[Lotaríngia]], [[Burgúndia]] e [[Itália]] (do norte). Essas áreas iriam mais tarde desaparecer como reinos separados.
#O segundo filho de Luís, [[Luís, o Germano]], se tornou rei dos francos orientais. Essa área formou o núcleo do mais tarde [[Sacro Império Romano-Germânico]], que eventualmente evoluiu para se tornar a [[Alemanha]] moderna. Para uma lista de sucessores, veja a [[Anexo:lista de monarcas da Alemanha|lista de monarcas da Alemanha]].
#Seu terceiro filho [[Carlos, o Calvo]] se tornou rei dos francos ocidentais; essa área se tornou a fundação da [[França]]. Para seus sucessores, veja a [[Anexo:lista de monarcas da França|lista de monarcas da França]].

==Legado==
Embora tenha sido um acidente histórico, a unificação da maior parte do que é agora a Europa ocidental e central sob um único soberano proporcionou um terreno fértil para a continuação do que é agora conhecido como a [[Renascença carolíngia]]. Apesar das mortíferas campanhas militares quase constantes que o império carolíngio suportou, a extensão do reino franco e do cristianismo romano sob uma área tão grande proporcionou a unidade fundamental por todo o império. Cada parte do império carolíngio se desenvolveu de forma diferente; o governo e cultura franca dependiam muito dos regentes individuais e seus objetivos. Esses objetivos mudaram de maneira tão fácil quanto as mutáveis alianças políticas entre as famílias líderes francas. No entanto, essas famílias, incluindo os carolíngios, todas compartilhavam das mesmas crenças e ideias de governo básicas. Essas ideias e crenças tinham suas raízes em antecedentes que se baseavam tanto na tradição romana quanto na germânica, uma tradição que começou antes da ascensão carolíngia e continuou até certo ponto mesmo depois da morte de Luís, o Pio e seus filhos.

Quando os historiadores modernos (do final do [[século XVIII]] em diante) remontam a um exemplo de [[Europa]] unificada, eles se voltam ao império carolíngio e não ao Império Romano. Se o império carolíngio durou (ou, pode-se dizer, se ele sequer existiu como império "propriamente dito") num sentido geográfico ou político não tem influência substancial nessa visão. O modelo de vários reinos individuais (ou ''regna'', para lhe dar os nomes corretos) sob um regente ressoa de maneira clara hoje. Pode-se argumentar que as divisões de Verdun ainda forneceram as bordas gerais da Alemanha, França e Itália, mas dificilmente alguém pode supor que elas proporcionaram qualquer tipo de divisão cultural. Elas não podem dividir o legado germânico-romano cristão começado pelos carolíngios.
Com a morte de Carlos Magno, em 814, o poder imperial franco foi perdendo aos poucos, o que havia conseguido de centralização governamental.Luís o Piedoso, o único dos três filhos de Carlos Magno que sobreviveu à morte do pai,governou 26 anos,sofrendo forte intervenção da Igreja. A sucessão de seu governo foi marcada por sério conflitos políticos entre seus filhos. Os conflitos só cessariam em 843, com a assinatura do tratado de Verdun,que dividiu o antigo império Carolíngio(que um dia fora maior que o império bizantino entre os três netos de Carlos Magno. A divisão do império levou também a uma divisão do poder, em que a antiga figura do rei tinha cada vez menos importância. O poder e a autoridade sobre os francos,neste novo mundo dividido,passaria a ser exercido muito mais pelos senhores feudais nas diferentes partes do antigo império,do que por um poder governamental central.Nesse processo, a partir de 870, a parte norte da Lotaríngia foi anexada aos territórios correspondentes a França e à Germânia, a parte sul subdividiu-se nas mãos de nobres que assumiram o poder local.Já na Germânia, o predomínio carolíngio encerrou-se em 911,quando o duque da saxônia assumiu o poder .Finalmente o território da atual França, a dinastia Carolíngia foi derrubada por Hugo Capeto, o conde de Paris, em 987.
Na realidade o território Franco não era uma unidade, mas uma pluralidade de condados mantidos e controlados pela autoridade real. A prática de ceder terras e privilégios políticos aos nobres, em troca de serviços,resultava em um enfraquecimento do poder do soberano. Assim, a unidade atingida pelo império era mais simbólica do que política ou administrativa .

== Dinastia capetiana e cruzadas ==
[[Ficheiro:Louis IX ou Saint-Louis.jpg|thumb|150px|Representação de [[Luís IX de França|São Luís]] na [[Bibliothèque Nationale de France|Biblioteca Nacional de França]].]]

É difícil estabelecer quando os povos da França deixaram de se denominar "francos" para a forma "[[franceses]]" actual. Até ao [[século XIII]], os reis da [[dinastia capetiana]] de [[França]] continuar-se-iam a intitular ''rex Francorum'' (rei dos Francos). O termo ''rex Franciæ'' (rei de França) surgiria em um documento de [[1204]] no reinado de [[Filipe II de França]] e a sua utilização foi gradual, mas seria só o neto deste, [[Luís IX de França|São Luís]], que alteraria o título oficial do monarca para ''rei de França''<ref>''Naissance de la nation France'', Colette Beaune, Paris, Gallimard, 1985, reed. Folio histoire, p.419</ref>.

Do mesmo modo, habitantes do [[reino da França]] e dos antigos territórios do [[Império Carolíngio]] continuaram a intitular-se de francos. No início da dinastia capetiana, grande parte da actual França apenas reconhecia uma [[suserania]] nominal ao rei, que não tinha poder efectivo sob os senhores feudais seus súbditos. Estas populações intitulavam-se [[burgúndios]] (do [[Ducado da Borgonha]]), [[normandos]] (do [[Ducado da Normandia]]), aquitânios (do [[Ducado da Aquitânia]]), ou angevinos (do [[Condado de Anjou]]), por exemplo.

[[Ficheiro:Near East 1135-pt.svg|thumb|200px|left|Os [[estados cruzados]] no [[Levante (Mediterrâneo)|Levante]].]]

Com o advento da [[Primeira Cruzada]] no final do [[século XI]], [[Hugo I de Vermandois]], irmão do rei [[Filipe I de França]], comandou um contingente de cruzados dos domínios capetianos. Outros contingentes incluíam os lorenos de [[Godofredo de Bulhão]], bolonheses de [[Eustácio III de Bolonha|Eustácio III]] e [[Balduíno I de Jerusalém|Balduíno de Bolonha]], [[provença]]is de [[Raimundo IV de Toulouse]].

Do mesmo modo que a metade da [[Cruzada Popular]] liderada por [[Pedro o Eremita]] e [[Gualtério Sem-Haveres]], estes cruzados poderiam intitular-se francos, como exemplificam as crónicas cruzadas ''Historia Francorum qui ceperint Iherusalem''<ref>{{link|en|http://www.fordham.edu/halsall/source/fulk2.html|''Historia Francorum qui ceperint Iherusalem''}} de [[Raimundo de Aguilers]]</ref> e ''Dei gesta per Francos''<ref>{{link|en|http://www.gutenberg.org/etext/4370|''Dei gesta per Francos''}} de [[Guibert de Nogent]]</ref>.

Devido às conquistas cruzadas no [[Levante (Mediterrâneo)|Levante]], criaram-se quatro [[estados cruzados]]. O [[Reino de Jerusalém]] e o [[Condado de Edessa]] foram dominados por dinastias descendentes do [[Condado de Bolonha]], o [[Condado de Trípoli]] pelo [[Condado de Tolosa]], e o [[Principado de Antioquia]] por normandos do [[sul da Itália]]. Com a excepção deste último, estes [[peregrinação|peregrinos]] [[colono]]s chamavam-se a si próprios francos<ref>{{link|en|http://www.fordham.edu/halsall/source/fulk2.html|''Gesta Francorum Jerusalem Expugnantium''}} de [[Foucher de Chartres]]</ref>.

Deste modo, os povos do oriente ([[muçulmanos]], [[Império Bizantino|bizantinos]] e [[Reino Arménio da Cilícia|arménios]]) chamavam todos [[cruzados]] ocidentais pelo [[etnónimo]] de francos (''al-Faranj'' ou ''franj'' [[língua árabe|em árabe]]<ref>{{link|en|http://www.arts.cornell.edu/prh3/447/texts/Sulami.html|''Kitab al-Jihad'' (''Livro da Guerra Santa'') de Ali ibn Tahir al-Sulami}}</ref>, ''farangi'' [[língua persa|em persa]], ''Frenk'' [[língua turca|em turco]], ''Feringhi'' [[língua hindustâni|em hindustano]], ''Frangos'' [[língua grega|em grego]]<ref>[[s:en:The Alexiad|''Alexíada'']] de [[Ana Comnena]]</ref>, ou ''Falangji'' [[língua chinesa|em chinês]]).

{{referências}}

=={{Ver também}}==

*[[Anexo:Lista de reis merovíngios]]

*[[Anexo:Lista de reis francos]]
*[[Anexo:Lista de monarcas da França]]
*[[Anexo:Lista de monarcas da Alemanha]]
*[[História da França]]
*[[História da Alemanha]]
*[[Sacro Império Romano-Germânico]]
*[[História da Eslovênia]]


==Leitura adicional==
==Leitura adicional==

Revisão das 19h00min de 11 de julho de 2013

 O império nasceu de duas jovens que nasceu no ano de 2001 e no ano de 2002 elas são gatinhas!!! Mais voltando ao assunto, as duas se gostavam de mais.Em um certo dia as duas tiveram uma briga feia e se tornaram inimigas e por causa disso uma delas fizeram um império chamado Império Franco que separavam uma da outra em em um certo dia as duas por causa disso se encontraram na fazenda Carlos de Nastia e as duas se tornaram melhores amigas e viveram felizes para sempre!!!!! bjsss 


Leitura adicional

  • Geary, Patrick J. Before France and Germany: the Creation and Transformation of the Merovingian World. New York: Oxford University Press, 1988. ISBN 0195044584.