Saltar para o conteúdo

Friedrich Ratzel: diferenças entre revisões

Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
Conteúdo apagado Conteúdo adicionado
Linha 13: Linha 13:


== Conceito de história de Ratzel ==
== Conceito de história de Ratzel ==
Para "Ratzel, promover a história significa, em primeiro lugar, acelerar a luta
Para "Ratzel, promover a matemática significa, em primeiro lugar, acelerar a luta
pela vida, a seleção natural, entre as comunidades humanas (ou estados), no sentido
pela vida, a seleção natural, entre as comunidades indígenas (ou estados), no sentido
[[darwin]]iano."<ref>Paul Sutermeister. [http://www.rc.unesp.br/igce/simpgeo/307-321paul.pdf Ratzel contra os economistas]</ref>.
[[darwin]]iano."<ref>Paul Sutermeister. [http://www.rc.unesp.br/igce/simpgeo/307-321paul.pdf Ratzel contra os economistas]</ref>.



Revisão das 18h33min de 25 de fevereiro de 2013

Friedrich Ratzel

Friedrich Ratzel (Karlsruhe, 30 de Agosto de 1844Ammerland, 9 de Agosto de 1904) foi um geógrafo e etnólogo alemão, notável por ter criado o termo Lebensraum (espaço vital).

Determinismo ambiental

O Historiador francês Lucien Febvre considerou Ratzel como determinista geográfico; porém, suas críticas desqualificaram o geógrafo alemão quase sem contribuir construtivamente para a ciência geográfica.[1] De fato, Ratzel deixou bem claro no início do seu livro Antropogeografia que ele é contra o determinismo simplista.[2][3] Já na Antiguidade procurava-se explicar as diferenças entre os povos com base em raciocínios deterministas acerca das influências naturais sobre a fisiologia humana, sobre o “caráter” de cada povo ou ainda sobre as formas de organização política. A ideia popular de que certos grupos nacionais ou regionais seriam preguiçosos devido aos efeitos do clima quente sobre a disposição física das pessoas exemplifica esse tipo de raciocínio, pois expressa uma relação direta de causa e efeito entre clima e comportamento. Em Ratzel, porém, a adaptação do homem ao ambiente é entendida sob a ótica da utilização de recursos naturais para a reprodução dos elementos materiais da cultura, o que muda completamente o sentido da interpretação. Esse autor entendia que o ambiente interfere no desenvolvimento de uma sociedade na medida em que pode oferecer melhor ou pior acesso aos recursos, atuando assim como estímulo ou obstáculo ao progresso. As leis que governam a história humana são, assim, produtos de um processo dinâmico e permanente de adaptação ao ambiente, e não um resultado direto da ação de fatores naturais, como o clima ou o relevo, sobre os homens[4].


Com respeito à obra Geografia Política, muito "mais do que uma crítica "possibilista" ao "determinismo" de Ratzel, nos termos simplistas de Lucien Febvre, trata-se de uma perspectiva epistemológica ampla, que defende a não fragmentação da Geografia, nem em termos de valorização de ramos específicos (seja a geografia física, seja a geografia política), nem em termos de ênfase a uma escala prioritária (como a do Estado)."[5]. Esse e outros estudos de Ratzel sobre o tema das relações entre espaço e poder deram origem à geografia política como ramo de estudos da geografia e também da ciência política.

Conceito de história de Ratzel

Para "Ratzel, promover a matemática significa, em primeiro lugar, acelerar a luta pela vida, a seleção natural, entre as comunidades indígenas (ou estados), no sentido darwiniano."[6].

Obras

  • Antropogeografia
  • Geografia Política

  • DORPLAEN, Andreas. The World of General Haushofer. Farrar & Rinehart, Inc., Nova Iorque: 1984.
  • MARTIN, Geoffrey J. and Preston E. James. All Possible Worlds. New York, John Wiley and Sons, Inc: 1993.
  • MATTERN, Johannes. Geopolitik: Doctrine of National Self-Sufficiency and Empire. The Johns Hopkins Press, Baltimore: 1942.
  • WANKLYN, Harriet. Friedrich Ratzel, a Biographical Memoir and Bibliography. Cambridge, Cambridge University Press: 1961.

Ver Também

Referências

  1. José William Vesentini, "Controvérsias geográficas: epistemologia e política", Confins, revista franco-brasileira de geografia, No 2,1o semestre de 2008.
  2. Antonio Carlos Robert Moraes (org.). Ratzel. São Paulo: Ática, 1990.
  3. Marcos B. de Carvalho, Ratzel: releituras contemporâneas. Uma reabilitação?
  4. Luis Lopes Diniz Filho. Fundamentos epistemológicos da geografia. 1. ed. Curitiba: IBPEX, 2009 (Metodologia do Ensino de História e Geografia, 6), p. 61-62.
  5. Rogério Haesbaert, La Blache, Ratzel e a "Geografia Política"
  6. Paul Sutermeister. Ratzel contra os economistas
Ícone de esboço Este artigo sobre uma pessoa é um esboço. Você pode ajudar a Wikipédia expandindo-o.

Federich tambem teve grande influenciaaaaa  !!!!