Greguería
Greguerías são textos breves similares a aforismos, que geralmente contêm uma só oração expressa somente em uma linha, e que evidenciam, de maneira original, pensamentos filosóficos, humorísticos, pragmáticos, líricos ou de qualquer outro caráter. Considera-se um gênero criado por Ramón Gómez de la Serna.[1]
Definição e antecedentes
[editar | editar código-fonte]Ramón Gómez de la Serna formulou a estrutura da greguería da seguinte maneira:
Sendo esta uma sentença engenhosa e breve, que surge de um choque casual entre o pensamento e a realidade.
O próprio Gómez de la Serna, em seu prólogo de a Total de greguerías (1955), citou como antecedente da greguería a parte da obra de autores como Luciano de Samosata, Horácio, Shakespeare, Lope de Vega, Quevedo, Jules Renard, Saint-Pol Roux, George Santayana, entre outros.[2] [3] A imagem na qual se baseia a greguería pode surgir de forma espontânea, mas a sua formulação linguística é muito elaborada, pois tem de recorrer à sintaxe.
Ver também
[editar | editar código-fonte]Referências
- ↑ Ortiz, Miguel. «Diccionario Literario: greguería». WeblogsSL. Consultado em 7 de fevereiro de 2018. Arquivado do original em 5 de março de 2016
- ↑ Gómez de la Serna, Ramón. Total de greguerías. [S.l.: s.n.] Consultado em 7 de fevereiro de 2018. Arquivado do original em 16 de setembro de 2016
- ↑ «Ramón, o el juego con el mundo»
Ligações externas
[editar | editar código-fonte]- Greguerías y otros textos, homenaje a Ramón Gómez de la Serna
- Greguerías, blog informativo
- El problema de la greguería, artículo