Grupos de células catecolaminérgicas

Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.

Grupos de células catecolaminérgicas se refere a conjuntos de neurônios no sistema nervoso central que tem sido demonstradas por fluorescência histoquímica como contendo um dos neurotransmissores dopamina ou norepinefrina. Portanto, representa a combinação de grupos de células dopaminérgicas e células noradrenérgicas.[1] Alguns autores incluem nessa categoria grupos de células adrenérgicas 'putativas', conjuntos de neurônios que colorem por PNMT, a enzima que converte a norepinefrina em epinefrina (adrenalina).[2]

Grupos de células catecolaminérgicas e doença de Parkinson têm um relacionamento interativo. Os neurônios catecolaminérgicos que contêm neuromelanina são mais suscetíveis à morte celular relacionada a Parkinson do que os neurônios catecolaminérgicos não melanizados. A neuromelanina é um subproduto da auto-oxidação das catecolaminas, e foi sugerido que os neurônios catecolaminérgicos envolvidos por uma baixa densidade de células da glutationa peroxidase são mais suscetíveis à degeneração na doença de Parkinson do que aqueles protegidos contra o estresse oxidativo. A hiperoxidação pode ser responsável pela degeneração seletiva de neurônios catecolaminérgicos, especificamente na substantia nigra.[3]

Referências

  1. Fuxe K, Hoekfelt T, Ungerstedt U. «Morphological and functional aspects of central monoamine neurons». International Review of Neurobiology. 13: 93–126. doi:10.1016/S0074-7742(08)60167-1 
  2. Kitahama K, Nagatsu I, Pearson J (1994). «8: Catecholamine systems in mammalian midbrain and hindbrain: theme and variations». In: Smeets WJAJ, Reiner A. Phylogeny and Development of Catecholamine Systems in the CNS of Vertebrates. Cambridge, England: University Press. OCLC 29952121 
  3. Hirsch EC (1992). «Why are nigral catecholaminergic neurons more vulnerable than other cells in Parkinson's disease?». Annals of Neurology. 32. doi:10.1002/ana.410320715