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História da química: diferenças entre revisões

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{{sem-notas|data=Janeiro de 2009}}
A '''história da [[química]]''', desde milhares de anos antes de Cristo, está intrinsecamente ligada ao desenvolvimento da humanidade, já que abarca todas as transformações de [[matéria]]s e [[teoria]]s correspondentes. Com frequência a história da química se relaciona intimamente com a história dos químicos e — segundo a nacionalidade ou tendência política do autor — ressalta em maior ou menor medida os sucessos alcançados num campo ou por uma determinada nação.

A ciência química surge no [[século XVII]] a partir dos estudos de [[alquimia]] populares entre muitos dos [[cientista]]s da época. Considera-se que os princípios básicos da química foi vista pela primeira vez na obra do cientista [[Reino Unido|britânico]] [[Robert Boyle]]: ''The Sceptical Chymist'' ([[1661]]). A química, como denominada atualmente, começa a ser explorada um século mais tarde com os trabalhos do [[França|francês]] [[Antoine Lavoisier]] e as suas descobertas em relação ao [[oxigênio]] com [[Carl Wilhelm Scheele]], à lei da [[conservação da massa]] e à refutação da [[teoria do flogisto]] como teoria da [[combustão]].

==Primeiros avanços da química==
O princípio do domínio da química (que para alguns [[antropologia|antropólogos]] coincide com o princípio do [[homem]] moderno) é o domínio do [[fogo]].
Há indícios de que faz mais de 500.000 anos, em tempos do ''[[Homo erectus]]'', algumas tribos conseguiram este sucesso que ainda hoje é uma das tecnologias mais importantes. Não só dava [[luz]] e [[calor]] na [[noite]], como ajudava a proteger-se contra os animais selvagens. Também permitia o preparo de [[comida]] [[cozedura|cozida]], reduzindo [[microorganismo]]s [[Patogénese|patogênicos]] e era mais facilmente [[digestão|digerida]]. Assim, baixava-se a [[Taxa de mortalidade|mortalidade]] e melhoravam as condições gerais de vida.

O fogo também permitia conservar melhor a comida e especialmente a [[carne]] e os [[peixe]]s, secando-os e [[defumação|defumando-os]].

Finalmente, foram imprescindíveis para o futuro desenvolvimento da [[metalurgia]], materiais como a [[cerâmica]] e o [[vidro]], além da maioria dos processos químicos.

==A metalurgia==
A metalurgia como um dos principais processos de transformação utilizados até hoje começou com o descobrimento do cobre. Ainda que exista na natureza como elemento químico, a maior parte acha-se em forma de [[mineral|minerais]] como a calcopirita, a [[azurita]] ou a [[malaquita]]. Especialmente as últimas são facilmente reduzidas ao metal. Supõe-se que algumas [[Joalharia|jóia]]s fabricadas de algum destes minerais e caídas acidentalmente ao fogo levaram ao desenvolvimento dos processos correspondentes para obter o metal.

Depois, por experimentação ou como resultado de misturas acidentais, descobriu-se que as propriedades mecânicas do cobre podiam ser melhoraradas em suas ligas de metais. Especial sucesso teve a [[Liga metálica|liga de metais]] do cobre com o [[estanho]] e traços de outros elementos como o [[arsênico]] — liga conhecida como [[bronze]] — que se obteve de forma aparentemente independente no Oriente Próximo e na China, desde onde se estendeu por quase todo o mundo e que deu o nome à [[Idade do Bronze]].

Umas das [[Mina (mineração)|mina]]s de estanho mais importantes da [[Idade Antiga|Antiguidade]] se achavam nas [[Ilhas Britânicas]]. Originalmente o [[comércio]] foi dominado pelos [[Fenícia|Fenícios]]. Depois, o controle deste importante recurso provavelmente fora a razão da [[Invasões romanas das ilhas britânicas|invasão romana]] na [[Britânia (província romana)|Britânia]].
Os [[Hititas]] foram um dos primeiros povos a obter o [[ferro]] a partir dos seus minerais. Este processo é muito mais complicado, já que requer [[temperatura]]s mais elevadas e, portanto, a construção de [[forno]]s especiais. No entanto, o metal obtido assim era de baixa qualidade com um elevado conteúdo em [[carbono]], tendo que ser melhorado em diversos processos de purificação e, posteriormente, ser forjado. A humanidade demorou séculos para desenvolver os processos actuais de obtenção de [[aço]] (geralmente por [[oxidação]] das impurezas insuflando [[oxigênio]] ou [[ar]] no metal fundido, processo conhecido com o nome de "[[processo de Bessemer]]"). O seu domínio foi um dos pilares da [[Revolução Industrial]].

Outra meta metalúrgica foi a obtenção do [[alumínio]]. Descoberto a princípios do [[século XIX]] e, no princípio, obtido por redução dos seus [[sal|sais]] com [[Alcalino-metálicos|metais alcalinos]], destacou-se pela sua rapidez. O seu [[preço]] superou o do [[ouro]] e era tão apreciado que uns [[talher]]es presenteados à [[corte]] [[História da França|francesa]] foram fabricados neste metal. Com o descobrimento da síntese por [[eletrólise]] e posteriormente o desenvolvimento dos geradores [[eletricidade|elétricos]], o seu preço caiu, abrindo-se novo.

== A cerâmica ==
Outro campo de desenvolvimento que acompanhou o homem desde a Antiguidade até o [[laboratório]] moderno é a [[cerâmica]]. Suas origens datam da [[pré-história]], quando o homem descobriu que os recipientes feitos de [[argila]] mudavam as suas características mecânicas e incrementavam sua resistência frente à [[água]] se eram esquentados no [[fogo]].

Para controlar melhor o processo desenvolveram-se diferentes tipos de fornos. No [[Egito]] descobriu-se que, recobrindo a superfície com misturas de determinados minerais (sobretudo misturas baseadas no [[feldspato]] e a [[galena]], esta se cobria com uma capa muito dura e brilhante, o [[esmalte (substância)|esmalte]], cuja [[cor]] podia variar livremente adicionando pequenas quantidades de outros minerais e/ou condições de aeração no forno). Estas [[tecnologia]]s difundiram-se rapidamente. Na [[China]] aperfeiçoaram-se as tecnologias de fabricação das cerâmicas até descobrir a [[porcelana]] no [[século VII]]. Somente no [[século XVIII]] foi que [[Johann Friedrich Böttger]] reinventou o processo na Europa.

Relacionado com o desenvolvimento da cerâmica, está o desenvolvimento do [[vidro]] a partir do [[quartzo]] e do [[carbonato de sódio]] ou de [[potássio]]. O seu desenvolvimento igualmente começou no [[Antigo Egito]] e foi aperfeiçoado pelos [[Roma Antiga|romanos]]. A sua produção em massa no final do [[século XVIII]] obrigou ao governo francês a promover um concurso para a obtenção do carbonato sódico, já que com a fonte habitual - as [[cinza]]s da [[madeira]] - não se obtinham em quantidades suficientes como para cobrir a crescente [[demanda]]. O ganhador foi [[Nicolas Leblanc]], ainda que seu processo caiu em desuso devido ao [[processo Solvay|processo de Solvay]], desenvolvido meio século mais tarde, que deu um forte impulso ao desenvolvimento da [[indústria química]].

Sobretudo as necessidades da indústria [[óptica]] de [[vidro]] de alta qualidade levaram ao desenvolvimento de vidros especiais com adicionados de [[borato]]s, [[aluminosilicato]]s, [[fosfato]]s etc. Assim conseguiram-se vidros com [[constante de expansão térmica|constantes de expansão térmica]] especialmente baixas, índices de [[refracção]] muito elevados ou muito pequenos, etc. Este desenvolvimento impulsionou, por exemplo, a química dos elementos das [[terra-rara|terras-raras]].

== A química como ciência ==
Os [[filosofia|filósofos]] [[Grécia|grego]]s [[Empédocles]] e [[Aristóteles]] acreditavam que as [[substância]]s eram formadas por [[quatro elementos]]: [[terra]], [[vento]], [[água]] e [[fogo]]. Paralelamente, discorria outra teoria, o [[atomismo]], que postulava que a matéria era formada por [[átomo]]s, partículas indivisíveis que se podiam considerar a unidade mínima da matéria. Esta teoria, proposta pelo filósofo grego [[Demócrito de Abdera]], não foi popular na cultura ocidental, dado o peso das obras de Aristóteles na Europa. No entanto, tinha seguidores (entre eles [[Lucrécio]]) e a ideia ficou presente até o princípio da [[Idade Moderna]].

Entre os séculos III a.C. e o [[século XVI]] d.C a química estava dominada pela [[alquimia]]. O objetivo de investigação mais conhecido da alquimia era a procura da [[pedra filosofal]], um método hipotético capaz de transformar os metais em [[ouro]] e o elixir da longa vida. Na investigação alquímica desenvolveram-se novos produtos químicos e métodos para a separação de elementos químicos. Deste modo foram-se assentando os pilares básicos para o desenvolvimento de uma futura química experimental.

A química, como é concebida atualmente, começa a desenvolver-se entre os séculos [[século XVI|XVI]] e [[século XVII|XVII]]. Nesta época estudou-se o comportamento e propriedades dos [[gás|gas]]es estabelecendo-se técnicas de [[medição]]. Aos poucos, foi-se desenvolvendo e refinando o conceito de [[elemento químico|elemento]] como uma substância elementar que não podia ser descomposto em outras. Também esta época desenvolveu-se a [[teoria do flogisto]] para explicar os processos de [[combustão]].

Por volta do [[século XVIII]] a química adquire definitivamente as características de uma ciência experimental. Desenvolvem-se métodos de medição cuidadosos que permitem um melhor conhecimento de alguns [[fenómeno|fenômeno]]s como o da combustão da matéria, [[Antoine Lavoisier]], o responsável por perceber a presença do carbono nos seres vivos e a complexidade de suas ligações em relação aos compostos inorgânicos e refutador da teoria do flogisto, e assentou finalmente os pilares fundamentais da química moderna.

== O vitalismo e o começo da química orgânica ==
Tão cedo se compreendessem os princípios da combustão, outro debate de grande importância apoderou-se da química: o [[vitalismo]] e a distinção essencial entre a [[matéria orgânica]] e [[matéria inorgânica|inorgânica]]. Esta teoria assumia que a matéria orgânica só podia ser produzida pelos [[ser vivo|seres vivos]] atribuindo este fato a uma ''vis vitalis'' (força ou energia vital) inerente na própria vida. A base desta teoria era a dificuldade de obter matéria orgânica a partir de precursores inorgânicos. Este debate foi revolucionado quando [[Friedrich Wöhler]] descobriu, acidentalmente, como se podia sintetizar a [[ureia]] a partir do [[cianato de amónio]], em [[1828]], mostrando que a matéria orgânica podia criar-se de maneira química. No entanto, ainda hoje se mantém a classificação em [[química orgânica]] e [[química inorgânica|inorgânica]], ocupando-se a primeira essencialmente dos compostos do [[carbono]] e a segunda dos compostos dos demais elementos.
Os motores para o desenvolvimento da química orgânica eram, no princípio, a curiosidade sobre os produtos presentes nos seres vivos (provavelmente com a esperança de encontrar novos [[droga|fármaco]]s) e a síntese dos [[corante]]s ou [[tintura]]s. A última surgiu depois da descoberta da [[anilina]] por [[Runge]] e a primeira síntese de um corante artificial por [[William Perkin|Perkin]].

Depois adicionaram-se os novos materiais como os [[plástico]]s, os [[adesivo]]s, os [[cristal líquido|cristais líquidos]], os [[fitossanitário]]s, etc.

Até à [[Segunda Guerra Mundial]] a principal [[matéria-prima]] da indústria química orgânica era o [[carvão]], dada a grande importância da [[Europa]] no desenvolvimento desta parte da ciência e o fato de que em Europa não há grandes jazidas de alternativas como o [[petróleo]].

Com o final da segunda guerra mundial e o crescente peso dos [[Estados Unidos da América|Estados Unidos]] no setor químico, a química orgânica clássica se converte cada vez mais na [[petroquímica]] que conhecemos hoje. Uma das principais razões era a maior facilidade de transformação e a grande variedade de produtos derivados do petróleo.

== A tabela periódica e a descoberta dos elementos químicos ==
{{Ver artigos principais|[[Tabela periódica]], [[Descoberta dos elementos químicos]]}}
[[Ficheiro:Medeleev by repin.jpg|thumb|right|150px|Retrato de [[Dmitri Ivanovich Mendeleev|Dmitri Mendeleev]] por Ilya Repin.]]
Em [[1860]], os cientistas já tinham descoberto mais de 60 [[elemento químico|elementos químicos]] diferentes e tinham determinado sua [[Massa atómica|massa atômica]]. Notaram que alguns elementos tinham propriedades químicas similares pelo que deram um nome a cada grupo de elementos parecidos. Em [[1829]], o químico [[J. W. Döbenreiner]] organizou um sistema de classificação de elementos no qual estes agrupavam-se em grupos de três denominados tríades. As propriedades químicas dos elementos de uma tríade eram similares e suas [[propriedade física|propriedades físicas]] variavam de maneira ordenada com sua massa atômica.

Alguns anos mais tarde, o químico [[Rússia|russo]] [[Dmitri Ivanovich Mendeleev]] desenvolveu uma [[tabela periódica]] dos elementos segundo a ordem crescente das suas massas atômicas. Dispôs os elementos em colunas verticais começando pelos mais levianos e, quando chegava a um elemento que tinha propriedades semelhantes às de outro elemento, começava outra coluna. Em pouco tempo Mendeleev aperfeiçoou a sua tabela acomodando os elementos em filas horizontais. O seu sistema permitiu-lhe predizer com bastante exatidão as propriedades de elementos não descobertos até o momento. A grande semelhança do [[germânio]] com o elemento previsto por Mendeleev conseguiu finalmente a aceitação geral deste sistema de ordenação que ainda hoje segue-se aplicando.
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{| {{prettytable}} align="center"
| colspan=2 align="center" bgcolor="lightgrey"|'''A evolução da [[tabela periódica]]'''
|- align="center"
| [[Ficheiro:Mendeleev Table 5th II.jpg|190px|Tabela periódica de Mendeleev]]
| [[Ficheiro:Periodic_table_(German).png|400px|center|Tabela periódica atual]]
|- align="center"
| Tabela periódica de Mendeleev <br /><small>([[:Image:Mendeleev Table 5th II.jpg|ampliar]])</small> || Tabela periódica atual <br /><small>([[:Image:Periodic table diagram de.png|ampliar]])</small>
|}
</center>

== Desenvolvimento da teoria atômica ==
Ao longo do [[século XIX]] a química estava dividida entre os seguidores da [[teoria atómica]] e aqueles que não a subscreviam, como [[Wilhelm Ostwald]] e [[Ernst Mach]]. Os impulsores mais decididos da teoria atômica foram [[Lorenzo Romano Amedeo Carlo Avogadro di Quaregna e Cerreto|Amedeo Avogadro]], [[Ludwig Boltzmann]] e outros, que conseguiram grandes avanços no entendimento do comportamento dos gases. A disputa foi finalizada com a explicação do [[Movimento browniano|efeito Browniano]] por [[Albert Einstein]] em [[1905]] e pelos experimentos de [[Jean Perrin]] a respeito.

Muito antes que a disputa tivesse sido resolvida muitos pesquisadores tinham trabalhado sob a hipótese atômica. [[Svante Arrhenius]] tinha pesquisado a estrutura interna dos átomos propondo a sua teoria da ionização. O seu trabalho foi seguido por [[Ernest Rutherford]], quem abriu as portas ao desenvolvimento dos primeiros modelos de [[átomos]] que desembocariam no modelo atômico de [[Niels Bohr]]. Na actualidade o estudo da estrutura do átomo considera-se um ramo da [[física]] e não da química.
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{| {{prettytable}} align="center"
| colspan=3 align="center" bgcolor="lightgrey"|'''A evolução dos [[Modelo atômico|modelos atômicos]]'''
|- align="center"
| [[Ficheiro:Plum pudding atom.svg|150px|Modelo atômico de Thomson]]
| [[Ficheiro:Atome de Rutherford.png|150px|center|Modelo atômico de Rutherford]]
| [[Ficheiro:Modelo de Bohr.png|150px|center|Modelo atômico de Bohr]]
|- align="center"
| [[Modelo atómico de Thomson|Modelo atômico]] de [[Joseph John Thomson|Thomson]] || [[Modelo atómico de Rutherford|Modelo atômico]] de [[Ernest Rutherford|Rutherford]] || [[Modelo atómico de Bohr|Modelo atômico]] de [[Niels Bohr|Bohr]]
|}
</center>

==Cronologia dos Modelos Atômicos==
*Primeiro Modelo criado foi o de '''Dalton', em meados de 1803;
*O segundo modelo criado foi o de ''' J.J. Thomson''', em meados de 1817;
*O terceiro modelo criado foi o de '''Rutherford''', entre 1911 e 1919 (data não confirmada);
*O quarto a ser criado foi o de '''Bohr''' (o mesmo que corrigiu o erro do modelo de Rutherford), entre 1920 e 1922 (data não confirmada, sabe-se que foi criado logo após o terceiro modelo).

Se você possuir mais informações, como datas mais exatas, por favor incluir no artigo.
Fonte: www.AUDREYSANTOS.INSTITUTOSANTALUZIA.com.br/

===[[Antiguidade]]===
; [[Egito]]
*Extração do [[ferro]].
*Fabricação do [[vidro]].
*Os egípcios conhecem a [[fermentação]] que permite-lhes produzir [[cerveja]]. Eles fabricam [[corante]]s utilizados, sobretudo, para [[maquiagem|maquiagens]].

; [[China]]
*Fabricação das [[porcelanas]].
*Utilização da [[Pólvora]].

; [[Grécia Antiga|Grécia]]
*Para [[Empédocles]] existem quatro elementos: a [[água]], o [[ar]], o [[fogo]] e a [[terra]], que se atraem ou se repelem. [[Platão]] retoma mais tarde esta teoria associando estes quatro elementos a formas geométricas.
*O filósofo [[Anaxágoras]] vê o mundo em mudança perpétua, sem criação nem destruição de [[matéria]] mas com reordenações das partículas elementares.
*[[Leucipo]], e depois [[Demócrito]], acham que a matéria está composta de partículas elementares, os [[átomo]]s.

; Nascimento da [[alquimia]]
*A alquimia nasce em [[Alexandria]] por volta do [[século IX a.C.]] Os alquimistas tentam conseguir [[ouro]] a partir de diversos metais. Seu objetivo é a fabricação da [[pedra filosofal]], que [[transmutação|transmuta]] os metais em ouro e permite a preparação do elixir da [[panaceia]] ou ''remédio universal''. Os corpos classificam-se em [[sólido]]s, [[líquido]]s e [[vapor]]es e segundo a sua [[cor]]. Eles interagem segundo leis de simpatia e de antipatia.

===[[Idade Média]]===
; Civilização árabe
*A [[civilização]] [[Árabes|árabe]] conta alquimistas brilhantes. Procurando ouro, trabalham sobre outras matérias como por exemplo o [[ácido nítrico]] e aperfeiçoam a [[destilação]].

; [[Ocidente]]
*A alquimia aparece na [[Europa]] com raiz em traduções de textos árabes. Além disso, adotam-se os numerosos termos árabes (por exemplo, álcali) que ainda hoje se usam.

===[[Século XVI]]===
*[[Paracelso]], através da sua prática da [[medicina]] e suas investigações sobre os [[medicamento]]s, é considerado como o precursor da química moderna.

===[[Século XVII]]===
*[[Isaac Newton|Newton]], que é alquimista além de [[física|físico]], acha que existem [[força]]s entre as partículas, comparáveis às forças de [[gravitação]].

===[[Século XVIII]]===
* Descoberta do [[oxigênio]] por [[Carl Wilhelm Scheele|Scheele]] e [[Joseph Priestley|Priestley]].
* Síntese da [[água]] por [[Henry Cavendish|Cavendish]].
* Descoberta do princípio da [[conservação da massa]] por [[Mikhail Lomonosov]] (sem divulgação na [[Europa Ocidental]]).
* Teorias de [[Antoine Lavoisier|Lavoisier]].

===[[Século XIX]]===
* [[1828]]: Síntese da [[ureia]] por Wöhler, demonstrando a unidade da química mineral e da química orgânica, anteriormente consideradas dois campos independentes (refutação do «princípio de vida»).
* [[1869]]: Mendeleev publica a sua classificação periódica dos elementos.

===[[Século XX]]===
* [[1913]]: [[Niels Bohr|Bohr]] publica o seu modelo da estrutura do átomo.
* [[1926]]: [[Erwin Schrödinger|Schrödinger]] publica o seu modelo da estrutura do átomo, modelo que se utiliza hoje.
* [[1953]]: Descoberta da estrutura do [[DNA]] por [[James Watson|Watson]] e [[Francis Crick|Crick]].

== {{Ver também}} ==
{{commonscat|History of chemistry}}
*[[Alquimia]]
*[[Descoberta dos elementos químicos]]
*[[História da medicina]]
*[[História da tecnologia]]
*[[Filosofia da química]]
*[[Prémio Nobel de Química]]

; Químicos célebres
Lista de químicos célebres que não foram citados neste artigo.
*[[Robert Boyle]], 1627-1691
*[[Joseph Black]], 1728-1799
*[[Alessandro Volta]], 1745-1827
*[[Jacques Charles]], 1746-1823
*[[Joseph-Louis Gay-Lussac]], 1778-1850
*[[Humphry Davy]], 1778-1829
*[[Michael Faraday]], 1791-1867
*[[Justus von Liebig]], 1803-1873
*[[Louis Pasteur]], 1822-1895
*[[Stanislao Cannizzaro]], 1826-1910
*[[Friedrich August Kekulé von Stradonitz]], 1829-1896
*[[Marie Curie]], 1867-1934
*[[Victor Grignard]], 1871-1935
*[[Linus Pauling]], 1901-1994

==Leituras adicionais==
===Em português===
*Michael Faraday: ''A História Química de uma Vela - As Forças da Matéria.'' Editora: Contraponto. ISBN 8585910526
*Robson Fernandes de Farias: ''Para Gostar de Ler a História da Química''. Editora: Átomo. ISBN 8587585444
*Robson Fernandes de Farias: ''Para Gostar de Ler a História da Química - Vol. 2.'' Editora: Átomo. ISBN 8587585681
*Robson Fernandes de Farias: ''Para Gostar de Ler a História da Química - Vol. 3.'' Editora: Átomo. ISBN 8576700115
*Paul Strathern: ''O Sonho de Mendeleev - A Verdadeira História da Química.'' Editora: Jorge Zahar. ISBN 8571106533
*Carl Djerassi: ''O Dilema de Cantor.'' (Do original: ''Cantor's Dilemma'') Editora Nova Fronteira S.A. ISBN 8520909876

===Em inglês===
*J. R. Partington: ''A Short History of Chemistry''. Editora: Dover Publications. ISBN 0486659771
*William H. Brock: ''The Chemical Tree: A History of Chemistry''. Editora: W. W. Norton & Company. ISBN 0393320685
*William H. Brock: ''The Norton History of Chemistry (Norton History of Science)''. Editora: W. W. Norton & Company. ISBN 0393310434
*Bernard Jaffe: ''Crucibles: The Story of Chemistry''. Editora: Dover Publications. ISBN 0486233421
*Trevor H. Levere: ''Transforming Matter : A History of Chemistry from Alchemy to the Buckyball (Johns Hopkins Introductory Studies in the History of Science)''. Editora: The Johns Hopkins University Press. ISBN 0801866103

=={{Ligações externas}}==
*[http://www.geocities.com/Wellesley/Garden/4892/Galeria/galeria.html Galeria de químicos famosos]
*[http://oldsite.library.upenn.edu/etext/collections/science/boyle/chymist/index.html? Texto completo do livro ''The Skeptical Chymist'' on-line]
*[http://web.lemoyne.edu/~giunta/papers.html Alguns escritos selecionados sobre a química]

{{História da ciência}}

{{Portal3|História da ciência|Química}}

{{DEFAULTSORT:Historia Quimica}}
[[Categoria:História da química| ]]

{{Bom interwiki|ru}}

[[ar:تاريخ الكيمياء]]
[[bn:রসায়নের ইতিহাস]]
[[ca:Història de la química]]
[[de:Geschichte der Chemie]]
[[en:History of chemistry]]
[[es:Historia de la química]]
[[fa:تاریخ شیمی]]
[[fi:Kemian historia]]
[[fr:Histoire de la chimie]]
[[gl:Historia da química]]
[[he:היסטוריה של הכימיה]]
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[[id:Sejarah kimia]]
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[[ja:化学の歴史]]
[[nl:Geschiedenis van de scheikunde]]
[[no:Kjemiens historie]]
[[pl:Historia chemii]]
[[ro:Istoria chimiei]]
[[ru:История химии]]
[[sv:Kemins historia]]
[[uk:Історія хімії]]
[[vi:Lịch sử hóa học]]
[[zh:化学史]]

Revisão das 11h21min de 16 de março de 2012

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