Inundações em Díli em 2020

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Inundações em Díli em 2020
Inundações em Díli em 2020
Duração 13 de Março de 2020
Vítimas 1 morte, 3 feridos, 300 desabrigados[1]
Áreas afetadas Centro e Leste de Díli

As inundações em Díli em 2020 ocorreram na sexta-feira, dia 13 de março de 2020, afetou o centro e o lado leste da capital timorense. Três pessoas ficaram feridas e uma morreu. 200 residentes ficaram desabrigados e tiveram que buscar refúgio em abrigos de emergência. Outros 300 conseguiram deixar as acomodações na segunda-feira e voltar para suas casas. Um total de 10.000 pessoas em 13 sucos foram afetadas pela enchente.[1][2][3]

Antecedentes[editar | editar código-fonte]

Estragos causados pela inundação

As fortes chuvas começaram pouco antes das 16 horas. Os pequenos rios Maloa e Bidau encheram rapidamente, arrancando pedras, árvores, lama e entulho das margens, chegando até as casas.

O material que foi levado pela água, juntamente com a grande quantidade de lixo nos canais, impediu drenagem da água, de modo que várias casas em Díli foram inundadas.[2][4]

Impacto[editar | editar código-fonte]

A água destruiu casas principalmente nos bairros de Santa Cruz, Becora, Bidau Santana, Bairro Pite, Balide, Hera, Bemori, Caicoli e Maloa. O palácio presidencial também esteve debaixo d'água.[2] A Escola Portuguesa, a Escola Secundária Geral 5 de Maio em Becora e a Escola do Ensino Básico Akanunu em Hera também foram gravemente danificadas. No bairro de 5 de Maio, três quartos dos edifícios tiveram que ser demolidos. Houve pequenos danos a uma escola em Camea. O governo usou soldados para o trabalho de limpeza. A lama restante secou muito rapidamente, o que dificultou o trabalho.

Na Escola Portuguesa Ruy Cinatti, perto do cemitério de Santa Cruz, professores e centenas de alunos tiveram que fugir para o segundo andar.[1] Uma menina de 16 anos morreu em Becussi.

O reforço da margem desabou no parque perto da Ponte B. J. Habibie, que tinha apenas alguns meses.[5]

Além de edifícios residenciais, comércios também foram afetados pela água. O dano total foi estimado pelo governo em cerca de US$ 20 milhões.[6]

Referências