João Teixeira de Matos Costa

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João Teixeira de Matos Costa foi um militar, um dos oficiais da Guerra do Contestado.

Compreendia os motivos que levaram os caboclos à revolta, (a ação de grupos paramilitares dos coronéis, pressão de alguns fazendeiros que eram déspotas dos sertões, a doação de terras aos grupos estrangeiros, a escravidão e repressão da Southern Brazil Lumber and Colonization Company, da Brazil Railway Company, o trabalho nas fazendas, a Lei Agrária de 1850 e a Constituição de 1891) e procurava a paz mantendo diálogos com “os pelados”, como eram chamados os sertanejos.

Essa maneira pouco militar de analisar o comportamento do inimigo não era bem recebida pelos colegas de farda.

Chegou mesmo a levar dois caboclos ao comando em Curitiba para que seus superiores tivessem a oportunidades de conhecer o problema de relacionamento entre os fanáticos e as tropas do exército.

Em meados de 1914, o capitão Mattos Costa à frente de uma tropa dirigiu-se ao reduto de Caragoatá para fazer um reconhecimento. Com a missão cumprida, retirou-se para a estação de Calmon, lá, no dia 06 de setembro, recebe ordens para se deslocar com a tropa para Porto União, a fim de proteger a cidade.

Mas ao se aproximarem da estação de São João foram apanhados em uma emboscada preparada pelos jagunços, onde o capitão e toda sua tropa foram dizimados.

Benevenuto Baiano, o fanático que o matou, foi morto depois pelos próprios companheiros, pois o capitão Mattos Costa era considerado um simpatizante e um importante aliado da causa sertaneja.

Bibliografia[editar | editar código-fonte]

  • NOEL, Nascimento. A Revolução do Brasil. Curitiba: Edição do Autor, 2005.
  • D’ASSUMPÇÃO, Herculano Teixeira. A Campanha do Contestado: as operações da coluna do Sul. Belo Horizonte: Imprensa Oficial, 1917.
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