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João e o Pé de Feijão: diferenças entre revisões

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== João e a mitologia ==
== João e a mitologia ==
De acordo com a [http://pt.wikipedia.org/wiki/Mitologia_n%C3%B3rdica mitologia nórdica], no início, antes do despertar dos deuses, havia apenas um grande precipício vazio. Ao norte do vazio estava a região de névoa e gelo. No sul a região de fogo [[Muspelheim]]. No meio da cidade de gelo havia uma cascata de onde saem onze rios. Estes afastavam-se de sua fonte até as bordas do vázio, o frio congelava suas águas e vapores transformando-os em gelo e neve. Quando as labaredas do sul se encontraram com a neve do norte tudo derreteu: Formando assim Ymir (um gigante de gelo). Ele derreteu e formou uma prole de gigantes glacial. Tempos mais tarde, criou-se do gelo uma '''vaca''', e de seu ubere escorria quatro rios de leite dos quais os filhos de Ymir se alimentavam. A vaca se alimentava de pedras de gelo: Até que no terceiro dia de vida ela encontrou um homem forte e esbelto chamado Buri. Ele casou-se com uma das filhas de Ymir e teve um filho: Bor. E este teve três filhos com outra donzela gelada, chamados: Odin, Vili e Ve. Os primeiros gigantes. Logo que os gigantes tornaram-se cientes dos deuses eles começaram uma guerra, que acabou quando os três mataram Ymir, cujo sangue afogou todos os gigantes de gelo, exceto Bergelmir, do qual teve origem uma nova raça de gigantes de gelo.
DDe acordo com a [http://pt.wikipedia.org/wiki/Mitologia_n%C3%B3rdica mitologia nórdica], no início, antes do despertar dos deuses, havia apenas um grande precipício vazio. Ao norte do vazio estava a região de névoa e gelo. No sul a região de fogo [[Muspelheim]]. No meio da cidade de gelo havia uma cascata de onde saem onze rios. Estes afastavam-se de sua fonte até as bordas do vázio, o frio congelava suas águas e vapores transformando-os em gelo e neve. Quando as labaredas do sul se encontraram com a neve do norte tudo derreteu: Formando assim Ymir (um gigante de gelo). Ele derreteu e formou uma prole de gigantes glacial. Tempos mais tarde, criou-se do gelo uma '''vaca''', e de seu ubere escorria quatro rios de leite dos quais os filhos de Ymir se alimentavam. A vaca se alimentava de pedras de gelo: Até que no terceiro dia de vida ela encontrou um homem forte e esbelto chamado Buri. Ele casou-se com uma das filhas de Ymir e teve um filho: Bor. E este teve três filhos com outra donzela gelada, chamados: Odin, Vili e Ve. Os primeiros gigantes. Logo que os gigantes tornaram-se cientes dos deuses eles começaram uma guerra, que acabou quando os três mataram Ymir, cujo sangue afogou todos os gigantes de gelo, exceto Bergelmir, do qual teve origem uma nova raça de gigantes de gelo.


• Odin e seus irmãos carregaram o corpo de Ymir para fora do vázio e fizeram a Terra de seu corpo e as rochas de seus ossos.
• Odin e seus irmãos carregaram o corpo de Ymir para fora do vázio e fizeram a Terra de seu corpo e as rochas de seus ossos.

Revisão das 13h03min de 24 de maio de 2012

Ilustração de Arthur Rackham.

João e o pé de feijão é um conto de fadas de origem inglesa. A versão conhecida mais antiga é a de Benjamin Tabart, publicada em 1807 e popularizada por Joseph Jacobs em 1890, com a publicação de English Fairy Tales. A versão de Jacobs é mais comumente publicada atualmente e acredita-se que seja mais próxima e fiel às versões orais do que a de Tabart, porque nesta falta a moral que há naquela [1].

Enredo

A história conta que um menino, chamado João, vai ao mercado a mando de sua mãe com o fim de vender uma vaca. Quando a criança chega ao mercado, um estranho lhe propõe cinco feijões mágicos em troca do bovino. Barganha aceita, retorna para casa com os grãos no bolso. Sua mãe se enfurece pela clara instrução de vender a vaca ter sido ignorada. Fora de si, ela joga os feijões pela janela.

Enquanto João dorme, os feijões germinam e dão origem a gigantes pés de feijão despontando no céu. Ao acordar, o menino escala o colossal feijoeiro e encontra a um castelo acima das nuvens, lugar habitado por um gigante que se alimenta de gente.

Protegido pela esposa do grandalhão, João consegue fugir, após surrupiar uma sacola de moedas de ouro. Retorna no dia seguinte para furtar a galinha dos ovos de ouro do gigante e novamente escapa ileso. No terceiro dia, João escala o feijoeiro de novo e tenta roubar uma harpa de ouro. Dessa vez, o gigante persegue João, mas o menino consegue descer o pé de feijão mais rapidamente e o corta com um machado.

Controvérsias

Esse conto é marcado por controvérsias porque, na versão original, de Tabart, retrata um héroi que, após ser enganado por alguém sórdido, sem poder defender-se, entra escondido na casa de outro homem, ganha a simpatia de sua esposa para assim conseguir roubar-lhes e por fim o mata. Ele não encontra nenhum conflito moral ou punição por seus atos, igualmente a seu algoz.

Na versão reescrita, reinterpretada e popularizada por Jacobs, há todo um desdobramento em direção à moral da história, um desfecho bem demarcado, como demanda a tradicional forma da fábula. Acredita-se que por retratar a moralidade de maneira mais evidente, tenha sido melhor aceita e propagada em meio ao grande público.

João e a mitologia

DDe acordo com a mitologia nórdica, no início, antes do despertar dos deuses, havia apenas um grande precipício vazio. Ao norte do vazio estava a região de névoa e gelo. No sul a região de fogo Muspelheim. No meio da cidade de gelo havia uma cascata de onde saem onze rios. Estes afastavam-se de sua fonte até as bordas do vázio, o frio congelava suas águas e vapores transformando-os em gelo e neve. Quando as labaredas do sul se encontraram com a neve do norte tudo derreteu: Formando assim Ymir (um gigante de gelo). Ele derreteu e formou uma prole de gigantes glacial. Tempos mais tarde, criou-se do gelo uma vaca, e de seu ubere escorria quatro rios de leite dos quais os filhos de Ymir se alimentavam. A vaca se alimentava de pedras de gelo: Até que no terceiro dia de vida ela encontrou um homem forte e esbelto chamado Buri. Ele casou-se com uma das filhas de Ymir e teve um filho: Bor. E este teve três filhos com outra donzela gelada, chamados: Odin, Vili e Ve. Os primeiros gigantes. Logo que os gigantes tornaram-se cientes dos deuses eles começaram uma guerra, que acabou quando os três mataram Ymir, cujo sangue afogou todos os gigantes de gelo, exceto Bergelmir, do qual teve origem uma nova raça de gigantes de gelo.

• Odin e seus irmãos carregaram o corpo de Ymir para fora do vázio e fizeram a Terra de seu corpo e as rochas de seus ossos.

• Pedras e cascalho originaram-se dos dentes e ossos esmigalhados do gigante morto, e seu sangue preencheu o vázio, dando origem aos lagos e mares.

• A abóbada celeste foi formada de seu crânio esfacelado. Dos parasitas do corpo de Ymir, eles criaram os anões, e quatro anões chamados Nordri, Sudri, Austri e Vestri sustentam o crânio de Ymir.

• Do cabelo de Ymir formou-se a flora, e de seu cérebro originaram-se as nuvens. Tições de Muspelheim foram colocados no céu, e assim surgiram as estrelas.

A Terra era um grande círculo rodeado pelo oceano, e os deuses haviam construído uma grande muralha a partir das pestanas de Ymir, que circundavam este local que eles nomearam Midgard. Uma enorme serpente chamada Jormungandr, a Serpente de Midgard, devoran qualquer homem que queira sair dali. Após isso, Odin e seus irmãos criaram o lar dos deuses gigantes: Asgard. A Cidade Dourada que ficava encima de uma grande árvore, no centro do círculo, chamada Yggdrasil, que fazia uma ligação com todos os otros nove mundos e onde estava a grande serpente para impedir que os mundos entrem em colisão: Midgard, Asgard, Vanaheim, Helheim, Svartalfheim, Ljusalfheim, Jotunheim, Niflheim e Muspelheim.

Conclusão: Na teoria, João mora em Midgard: A terra dos Humanos. Ele conseguira os feijões (ou as sementes da Yggdrasill) com um provável mercador que furtou-a dos deuses: Sem saber que aquelas sementes eram mágicas, a mãe de joao as jogou pela janela da casa, e com o passar do tempo, a árvore cresceu tanto ao ponto de chegar até Asgard, mais especificamente numa pequena vila, onde morara um gigante comedor de humanos.

Referências

Ligações externas