Lei dos cuidados inversos

Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.

A lei dos cuidados inversos propõe que a oferta de serviços sociais e de saúde de qualidade é inversamente proporcional à necessidade de uma população. Julian Tudor-Hart, o médico de família britânico que propôs este princípio, em 1971, indica que esta lei opera ainda mais intensamente nas sociedades em que este setor está mais exposto às forças do mercado.[1] Esta constatação aponta para a importância de produzir políticas de saúde que considerem e priorizem ações e serviços de atenção primária voltados para populações com maiores necessidades, sob maior risco ou com elevada vulnerabilidade social, de modo a reduzir as iniquidades em saúde.[2]

Referências

  1. Hart, JT (fevereiro de 1971). «The inverse care law». Lancet. 297 (7969): 405-412. doi:10.1016/S0140-6736(71)92410-X 
  2. Nambiar, D; Mander H (2017). «Inverse care and the role of the state: the health of the urban poor». Bulletin of the World Health Organization. 95: 152-153. doi:10.2471/BLT.16.179325