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Lisandro: diferenças entre revisões

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[[Imagem:Lysander-Sparta.jpg|thumb|upright|Lisandro retratado como um [[duque]] do [[Renascimento]] numa gravura de 1553]]
[[Imagem:Lysander-Sparta.jpg|thumb|upright|Lisandro retratado como um [[duque]] do [[Renascimento]] numa gravura de 1553]]
SIGNIFICADO DO NOME: homossexual, adora apanhar sabonetes e rebolar na areia


'''Lisandro''' ({{lang-gr|'''Λύσανδρος'''}}; ? — {{morte|lang=br|||-395}}) foi um [[estratego]] ([[general]]) e [[navarco]] ([[almirante]]) [[esparta]]no, comandante da frota que derrotou os [[História de Atenas|atenienses]] na embocadura do [[Batalha de Egospótamos|Egospótamos]], durante a [[Guerra do Peloponeso]] em {{AC|405|x}} No ano seguinte tomou [[Atenas]], forçando a liderança ateniense a capitular, pondo assim fim à guerra.


== Vida e carreira ==
Seu pai, Aristocleito, era um dos [[Heráclidas]], mas não era membro da família real de Esparta, e Lisandro cresceu na pobreza.<ref name="plutarco.lisandro.2.1">[[Plutarco]], ''Vidas Paralelas'', ''Vida de Lisandro'', 2.1</ref> Segundo [[Cláudio Eliano]], ele era um dos ''mothaces'', servos das famílias ricas que eram enviados junto com seus filhos para serem educados.<ref name="eliano.varhist.12.43">[[Cláudio Eliano]], ''Varia Historia'', Livro XII, Capítulo XLIII, ''Algumas pessoas que, da obscuridade, se tornaram iminentes''</ref>


{Esboço-militar}}
Não sabemos os detalhes de sua infância e muito pouco de sua carreira. Muito do que se sabe de sua existência deve-se aos escritos de [[Plutarco]], historiador e moralista grego. Conta que era um homem de espírito hábil, sagaz, e, quase sempre ambicioso e cruel. Diziam-no uma raposa em pele de leão. “Quando a pele de um leão não tem o tamanho necessário, podemos completá-la, costurando-lhe um retalho de pele de raposa”.

Já era navarco (comandante supremo da marinha) quando se travou a [[Batalha de Notium|batalha naval de Notium]] ({{AC|406|x}}), na qual foi derrotada a frota ateniense comandada por [[Alcibíades]].

Estabeleceu um sistema de governo autoritário na região que ficou sob sua influência. Fez aliança com [[Ciro, o Jovem|Ciro ,o Moço]], irmão de {{Lknb|Artaxerxes|II}}, [[Império Aquemênida|rei dos persas]], a fim de conseguir um ponto de apoio na [[Ásia Menor]] e poder mais livremente enfrentar a frota ateniense.

== Triunfo ==
Com o apoio do Império Persa Aquemênida impôs a derrota aos atenienses, em Egospótamos ({{AC|405|x}}), onde se apoderou da cidade e tirou a vida de três mil inimigos.

A vitória dos espartanos é terrível. Os atenienses foram massacrados aos milhares. Os navios destruídos, à exceção de umas poucas embarcações, que ''[[Conon (almirante)|Conon]]'' salvou, levando-as para [[Chipre]]. A conseqüência da batalha de Egospótamos foi decisiva. Com ela, firma-se a hegemonia de [[Esparta]]. Atenas, em seguida, é sitiada e rende-se a Lisandro, que impõe duro castigo: destruição dos muros e fortificações, redução da frota a doze navios apenas, uma pesada contribuição de guerra e a formação de uma liga ofensivo-defensiva com Esparta.

No ano seguinte ({{AC|404|x}}) desembarcou no porto de [[Pireu]], e Atenas, e destruiu de vez o poderio ateniense. Voltou para Esparta e tornou-se o mais poderoso político da Grécia de seu tempo. Impôs a todas as cidades rendidas regimes oligárquicos, as decarquias, formadas de partidários seus e vigiadas por guarnições espartanas. Reina então o "Período de Lisandro".

Na presença de Lisandro, ao som de flautas, são incendiadas as trincheiras e os muros demolidos. Lisandro faz eleger, depois, os “trinta tiranos”, aos quais fica confiado o governo da cidade. Assim nasceu o governo dos [[Trinta Tiranos]] em Atenas. Ao novo regime, considerado progressista, pertenceu [[Sócrates]], notável filósofo grego, eleito para o Senado. Mas Sócrates não suportou o terror praticado por Lisandro contra os cidadãos tradicionais, e renunciou.

== Declínio e morte ==
A hegemonia espartana durou pouco mais de duas décadas ({{AC|403-371|x}}) e sua influência política começou a eclipsar-se quando Atenas restaurou a [[democracia]].

No entanto, Lisandro tornou-se impopular em toda a Grécia promovendo os interesses dos seus amigos e desejando vingança contra aqueles que o desagradavam. Suas "decarquías" começam a ser eliminadas neste período de diminuição significativa da influência de poder político de Lisandro, que presumivelmente seria a intenção dos monarcas espartanos. Devido a esse e outros pontos de atrito, ele retornou ao Esparta, em {{AC|396|x}}, onde talvez começou a conspiração contra o poder das tradicionais famílias reais.

No começo da [[guerra de Corinto]] ({{AC|395-387|x}}), Lisandro liderou um exército de aliados a [[Beócia]] desde a [[Fócida]] e foi morto quando suas tropas foram capturadas em uma emboscada [[Tebas (Grécia)|tebana]] em [[Batalha de Haliarto|Haliarto]].

[[Atenágoras de Atenas]], escreveu ao imperador [[Marco Aurélio]] em torno de {{DC|176|x}}, acusando os habitantes de [[Samos]] de terem deificado Lisandro. Mas tal não é novidade, os [[Roma Antiga|romanos]] deificavam os seus imperadores.
Lisandro tem o seu perfil traçado nas frases que lhe são atribuídas: “Fazemos divertir as crianças com brinquedos e os homens com promessas”<ref name="plutarco.moralia.apophthegnata.laconica.lisandro.4">[[Plutarco]], ''Moralia'', ''Apophthegmata Laconica'' (''Frases dos Espartanos''), ''Lisandro'', 4</ref> e “Devemos servir-nos da verdade ou da mentira, conforme às circunstâncias”.

Logo após sua morte, o império espartano foi sucedido por Lusandro Mothaces (filho unico de Lisandro). Lusandro foi um dos responsáveis pela renovação da democracia de Atenas.

Adepto de decisões rápidas e ataques de surpresa, Lusandro foi considerado um gênio militar, reconhecido por sua coragem, sabedoria, competência bélica, engenhosidade diplomática, rara habilidade oratória e capacidade de fazer amigos por onde passava.
{{Referências}}


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Revisão das 22h40min de 15 de fevereiro de 2013

Lisandro retratado como um duque do Renascimento numa gravura de 1553
SIGNIFICADO DO NOME: homossexual, adora apanhar sabonetes e rebolar na areia


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