Litoria bicolor
| Litoria bicolor | |||||||||||||||
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| Estado de conservação | |||||||||||||||
 Pouco preocupante | |||||||||||||||
| Classificação científica | |||||||||||||||
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| Nome binomial | |||||||||||||||
| Litoria bicolor (Gray, 1842) | |||||||||||||||
| Distribuição geográfica | |||||||||||||||
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| Sinónimos | |||||||||||||||
Litoria bicolor é uma espécie de anfíbio anuros da família Pelodryadidae.
É endêmica da Austrália e Papua Nova Guiné.[1]
Descrição[editar | editar código-fonte]
Os machos variam de 23 a 27 mm de comprimento, enquanto as fêmeas variam de 25 a 29 mm. É muito semelhante à Litoria fallax (por essa razão, não foi reconhecida como uma espécie separada até 1969).
Tem uma superfície dorsal verde e uma fina faixa dorso-lateral de bronze que começa no olho.[2] Frequentemente, há uma faixa bronze central correndo ao longo da linha vertebral do dorso. Uma estreita faixa branca vai de baixo do olho, no canto da boca, até a base do braço. A superfície ventral é creme ou amarelada, com reflexos dourados nas coxas e na região da virilha. A garganta masculina é salpicada de cor mais escura. A pele é granular no ventre e na região femoral, mas lisa nos demais.
A íris do olho é dourada, o tímpano é distinto, os dentes vomerinos estão ausentes e há uma forte dobra peitoral. Existem discos nos dedos das mãos e dos pés, os dedos são ligeiramente palmados e os dedos com franjas têm cerca de três quartos de palma. Há um tubérculo metatarsal interno, mas não externo, e o segundo dedo é mais longo que o primeiro.[3]
As características que distinguem esta espécie de L. fallax são a faixa lateral de bronze fina, a membrana não atinge a base do primeiro dedo do pé e a relação entre o comprimento do corpo e a largura da cabeça, que é menor que 3,5.[2]
Distribuição[editar | editar código-fonte]
Presente na costa e áreas adjacentes do norte da Austrália, desde a região de Kimberley até Queensland. Também é encontrado nas áreas costeiras do sul da Nova Guiné.[3] No nordeste de Queensland, onde se sobrepõe com L. fallax, L. bicolor é encontrado em elevações mais baixas.[2]
Os indivíduos são encontrados em torno de corpos d'água permanentes ou semi-permanentes, em condições quentes e às vezes áridas. Geralmente em áreas arborizadas e frequentemente encontradas na vegetação, como nos áxis das folhas das palmeiras Pandanus.[3]
Reprodução[editar | editar código-fonte]
A época reprodução começa com as chuvas de verão. Os machos vocalizam em caules de grama, arbustos e pequenas árvores inundadas pela água ou ao seu redor. Cerca de 10 a 20 ovos são depositados em poças temporárias em pequenos grupos presos à vegetação submersa. Os girinos se metamorfoseiam em 70 a 80 dias.[4]
Taxonomia[editar | editar código-fonte]
Faz parte o grupo espécie L. bicolor, que foi criado para acomodar 7 espécies da região que apresentavam características em comum.
Os outros integrantes do grupo são: Litoria fallax e Litoria cooloolensis da Austrália; Litoria bibonius, Litoria contrastens, Litoria longicrus e Litoria mystax da Papua Nova Guiné.[5]
Referências
- ↑ Schoville, Sean (2 de junho de 1999). «Litoria bicolor». AmphibiaWeb. Consultado em 17 de fevereiro de 2023
- ↑ a b c Barker, J., Grigg, G. C., and Tyler, M. J. (1995). A Field Guide to Australian Frogs. Surrey Beatty and Sons, New South Wales.
- ↑ a b c Cogger, Harold (2014). «Reptiles and Amphibians of Australia». doi:10.1071/9780643109773. Consultado em 17 de fevereiro de 2023
- ↑ IUCN (22 de abril de 2021). «Litoria bicolor: IUCN SSC Amphibian Specialist Group: The IUCN Red List of Threatened Species 2022: e.T41080A78447185» (em inglês). doi:10.2305/iucn.uk.2022-2.rlts.t41080a78447185.en. Consultado em 17 de fevereiro de 2023
- ↑ Kraus, Fred; Allison, Allen (junho de 2004). «Two New Treefrogs from Normanby Island, Papua New Guinea». Journal of Herpetology (em inglês) (2): 197–207. ISSN 0022-1511. doi:10.1670/100-03A. Consultado em 10 de fevereiro de 2023