Mó
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Mó (do latim mola)[1] é cada uma do par de pedras duras, redondas e planas com as quais, nos moinhos, se trituram grãos de cereais na produção de farinhas. Surgiu 15 mil anos antes de Cristo.
Funcionamento[editar | editar código-fonte]
A mó é um conjunto de duas pedras. A base ou mão de mó é estacionária. Acima da mão de mó, fica a pedra de moer, que é a peça que, na verdade, realiza a moenda por esmagamento contra a mão de mó. Uma mó diversos sulcos que ajudam a encaminhar a farinha para a caixa de recolha. Quando em uso normal, a mó precisa ser picada repetidamente para manter a rugosidade.[2][3][4]
Em Inglaterra[editar | editar código-fonte]
Na Inglaterra, existem dois tipos de mós:
- Pedras cinzas de Pedra-de-Grão de Derbyshire Peak: cortadas inteiriçamente, são utilizadas para moer cevada; imitações dessas pedras são utilizadas de forma decorativa em postes indicativos nos limites do Parque Nacional de Peak District. Essas pedras desgastam-se rapidamente e geralmente são utilizadas para moer alimentação animal, pois deixam resíduos de pó de pedra na farinha, tornando-a indesejável para consumo humano.
- Pedras rebarbadas francesas, utilizadas para obter um moer refinado. Não cortadas inteiriçamente, mas construídas com partes de quartzo, cimentadas e unidas com barras de ferro. Esse tipo de pedra vem do Vale do Marne, no norte da França.
No Brasil[editar | editar código-fonte]
De acordo com o livro Pré-História da Terra Brasilis, a presença de mós e mãos de mó em sítios arqueológicos constitui um vestígio do processamento de cereais pelos habitantes daquele sítio. Esse tipo de mó, muito mais simples que a moderna, constitui-se de duas pedras: a mão de mó e a pedra de moer. A mó é uma pedra de superfície plana ou ligeiramente côncava pelo desgaste do uso, onde era colocado o vegetal a ser esmagado com pressões laterais ou pequenas batidas com a mão de mó.
Na Austrália[editar | editar código-fonte]
Na Austrália, ainda hoje são utilizados instrumentos semelhantes à mó e mão de mó por aborígenes.
Referências
- ↑ FERREIRA, A. B. H. Novo dicionário da língua portuguesa. 2ª edição. Rio de Janeiro. Nova Fronteira. 1986. p. 1 144.
- ↑ COUTO, Joaquim; PEREIRA, Mafalda (2005). «"O moinho do meu avô!"» (PDF). Câmara Municipal de Penacova — Universidade da Beira Interior. Consultado em 30 de Abril de 2021
- ↑ Rui Marques (Novembro de 2012). «Sesimbra – Memória e Identidade ENGENHOS DE MOAGEM DE CEREAIS» (PDF). Câmara Municipal de Sesimbra. Consultado em 30 de Abril de 2021
- ↑ SOARES, Maria Micaela R. T. (2013). «Saloios de Cascais: etnografia e linguagem» (PDF). Cascais: Câmara Municipal. Consultado em 30 de Abril de 2021