Mario Celso Petraglia: diferenças entre revisões
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'''Mário Celso Petraglia''' ([[Cruzeiro do Sul (Rio Grande do Sul)|Cruzeiro do Sul]], [[11 de fevereiro]] de [[1944]]) é um empresário e [[dirigente]] esportivo brasileiro. É presidente do [[Clube Atlético Paranaense]]. |
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Filho dos imigrantes [[Uruguai|uruguaios]] José Benito e Maria Etlin, Mário Celso nasceu em [[Cruzeiro do Sul]] ([[Rio Grande do Sul]]). Mudou-se com a família para [[Curitiba]] ainda na infância e não deixou mais a cidade. Formou-se em Direito pela [[Faculdade de Direito de Curitiba]] e iniciou sua carreira como gerente administrativo e financeiro da Enco, em 1971. Assumiu a posição de diretor financeiro da Inebrasa em 1973, e sete anos depois tornou-se vice-presidente da [[Inepar]], em 1980, ocupando este cargo por vinte anos. Atualmente é membro do Conselho de Administração da Inepar, posto ocupado há 24 anos. |
Filho dos imigrantes [[Uruguai|uruguaios]] José Benito e Maria Etlin, Mário Celso nasceu em [[Cruzeiro do Sul]] ([[Rio Grande do Sul]]). Mudou-se com a família para [[Curitiba]] ainda na infância e não deixou mais a cidade. Formou-se em Direito pela [[Faculdade de Direito de Curitiba]] e iniciou sua carreira como gerente administrativo e financeiro da Enco, em 1971. Assumiu a posição de diretor financeiro da Inebrasa em 1973, e sete anos depois tornou-se vice-presidente da [[Inepar]], em 1980, ocupando este cargo por vinte anos. Atualmente é membro do Conselho de Administração da Inepar, posto ocupado há 24 anos. |
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Mário Celso Petraglia (Cruzeiro do Sul, 11 de fevereiro de 1944) é um empresário e dirigente esportivo brasileiro. É presidente do Clube Atlético Paranaense.
História do Ladrão
Filho dos imigrantes uruguaios José Benito e Maria Etlin, Mário Celso nasceu em Cruzeiro do Sul (Rio Grande do Sul). Mudou-se com a família para Curitiba ainda na infância e não deixou mais a cidade. Formou-se em Direito pela Faculdade de Direito de Curitiba e iniciou sua carreira como gerente administrativo e financeiro da Enco, em 1971. Assumiu a posição de diretor financeiro da Inebrasa em 1973, e sete anos depois tornou-se vice-presidente da Inepar, em 1980, ocupando este cargo por vinte anos. Atualmente é membro do Conselho de Administração da Inepar, posto ocupado há 24 anos.
Atleticano de pular as cercas da baixada para ver os jogos do time, Petraglia tornou-se diretor do clube em 1984, a convite de Valmor Zimermann, integrante da Retaguarda Atleticana. Durante dez anos, pouco apareceu para a nação atleticana. Porém, tornou-se figura pública em 1995, após uma humilhante derrota por 5 a 1 para o rival Coritiba. Após uma grande revolução na cúpula atleticana, Petraglia assumiu a presidência antes ocupada por Hussein Zraik. O Atlético, na época, padecia de uma crise técnica e econômica muito grave.
Importância no clube
A grande contribuição de Petraglia para o Atlético foi a adoção de uma política de gerenciamento do clube como uma empresa: corte de gastos desnecessários, e investimentos, visando a lucros e êxitos financeiros e técnicos. E esta política atingiu estes objetivos.
Petraglia assumiu a gestão do clube em 1995 e em menos de dez anos obteve os seguintes feitos: construção da Arena da Baixada e do CT do Caju, títulos brasileiros das Séries A e B, quatro títulos estaduais e classificação do Atlético para três Libertadores.
Na gestão de Petraglia, o Atlético iniciou um de seus projetos mais ousados em seus 75 anos de história: o acanhado Estádio Joaquim Américo foi demolido, para em seu lugar ser construído o estádio mais moderno da América Latina. Quando da demolição da antiga Baixada, uma jogada de marketing: os compradores de ingressos para os jogos finais no estádio ganhavam pedaços de concreto e tijolos do estádio, para guardar como recordação. O marketing, aliás, foi a marca registrada da gestão Petraglia no Atlético.
Mais altos que baixos
Alguns poréns aconteceram: em 1997, um escândalo envolvendo Petraglia e o então diretor de arbitragem da CBF, Ivens Mendes, quase prejudicou o clube. Ele e o Atlético foram punidos pelo STJD e Ademir Adur assumiu a presidência.
Mas a diretoria atleticana, em conjunto com setores da imprensa e torcida, conseguiu mover uma campanha contra o STJD. A revolta e a defesa apresentada pelo Atlético surtiram efeito: a punição a Petraglia foi minorada, e o Atlético teve sua punição revertida para perda de pontos no Brasileiro de 1997.
Para o torcedor, porém, a evolução do clube dentro de campo foi acompanhada por uma conseqüência: a majoração dos ingressos, visando à tentativa de ampliar a participação das rendas dentro das receitas do clube. A Arena da Baixada, inaugurada em 1999, apresentou preços a 15 reais, então uma novidade entre os clubes brasileiros.
No aspecto técnico, o Atlético da era Petraglia mostrou resultados nunca antes mostrados pelo clube: em 1996, ano do retorno ao Brasileiro, a equipe acabou com a quarta melhor campanha no Brasileiro, atingindo as quartas-de-final. Em 1999, após conquistar o título da Seletiva para a Libertadores, o Atlético conseguiu uma vaga na Libertadores da América.
Em 15 de dezembro de 2011 foi eleito para comandar o Atlético Paranaense para o triênio 2012/2014.[1]
Referências
- ↑ Atlético abre nova era Petraglia Portal Gazeta do Povo - acessado em 19 de dezembro de 2011