Saltar para o conteúdo

Mime de Benetnasch: diferenças entre revisões

Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
Conteúdo apagado Conteúdo adicionado
Linha 107: Linha 107:


* Enquanto demais cavaleiros "expulsam" todas as partes da armadura simultaneamente do corpo (as peças pulam) na maioria das cenas, Mime realiza uma espécie de strip, despindo-se peça por peça. Dentre os que acreditam haver subtexto em alguns gestos do desenho, isto é encarado como um strip-tease para animar o totalmente esgotado Ikki para que este tivesse condição de dar mais um golpe. Outro fato que reforça a teoria do subtexto é Mime permanecer ereto após o golpe final, quando Ikki sofre uma impotência figurada, falhando.
* Enquanto demais cavaleiros "expulsam" todas as partes da armadura simultaneamente do corpo (as peças pulam) na maioria das cenas, Mime realiza uma espécie de strip, despindo-se peça por peça. Dentre os que acreditam haver subtexto em alguns gestos do desenho, isto é encarado como um strip-tease para animar o totalmente esgotado Ikki para que este tivesse condição de dar mais um golpe. Outro fato que reforça a teoria do subtexto é Mime permanecer ereto após o golpe final, quando Ikki sofre uma impotência figurada, falhando.

* O responsável por essas curiosidades é uma bixa-reprimida.


==Habilidades de luta==
==Habilidades de luta==

Revisão das 00h52min de 23 de fevereiro de 2009

Predefinição:Tabela-CDZ

Mime de Benetnasch (chamado de Mime de Benetona na primeira dublagem, usada pela Rede Manchete) é um personagem fictício do desenho animado Japonês Cavaleiros do Zodíaco. Mime é um dos guerreiros deuses servindo à Hilda de Polaris, aparecendo como um dos vilões na Saga de Asgard, inexistente na versão mangá (quadrinhos). É protegido pela estrela Eta da Ursa Maior. Sem dúvida um dos personagens mais formidáveis do desenho, sendo inclusive capaz de derrotar consecutivamente Shun e Ikki.

Origem do nome

O nome é inspirado no anão Mime, um dos nibelungos da ópera O anel dos nibelungos, de Richard Wagner. Na ópera, Mime é irmão de Alberich e tutor de Siegfried. Wagner, por sua vez, inspirou-se na lenda nórdica de Regin para criar a personagem.

Habilidades

Mime manuseia uma Harpa de Arco. De seu instrumento musical pode desferir o golpe Réquiem de Cordas, que consiste em capturar seu adversário com as cordas da harpa, depois aos poucos matá-lo sadicamente com a música. A intensidade com que o instrumento é tocado é proporcional à pressão exercida pelas cordas na vítima e o sofrimento desta. Além de agirem de forma semelhante a uma serpente constritora, as cordas são também afiadas, facilmente capazes de cortar um corpo humano ou mesmo uma Armadura, como visto com Ikki. Mime é considerado, juntamente com Siegfried,o cavaleiro de Odin mais forte. Ele é o único menestral que não usa, unicamente, da música para desferir golpes, já que seus feixes de luzes cortantes são uma extensão de seus dedos e punhos sem, propriamente dito, auxílio direto de uma música de ataque. Sua habilidade com a música é uma das mais eficientes. É capaz de criar ilusões de suas variadas formas. Ementa: No anime surguiu apenas ilusoes de cunho defensiva, todavia a expressão ilusão é mais afinca capaz de produzir outros tipos pelos sons.

Histórico

Mime nasceu em um vilarejo de Asgard. Na época, Folken foi obrigado a lutar e, embora não querendo assassinar os pais de Mime, acabou tendo que fazê-lo, posteriormente adotando o menino que deixara órfão. Ao longo desses anos todos, Mime tinha uma relação complicada com seu pai adotivo, pois Folken não queria que Mime se tornasse músico, mas um guerreiro. Ao saber a verdade, Mime ficou ensandecido e matou Folken com suas próprias mãos. Anos depois, Mime é escolhido por Hilda de Polaris como um Guerreiro Deus de Asgard. Com sua Lira e Réquiem Mortal, ele concilia tanto a carreira musical como de guerreiro.

As derrotas de Shun e Ikki

As lutas na Fase Asgard (que não contou com a participação nos scripts de Masami Kurumada, criador da série) foram caracterizadas pela dificuldade dos adversários, que se por um lado eram poucos na quantidade, mostravam-se excessivamente poderosos. Este não foi exceção, já que até Ikki teve imensa dificuldade ao longo da saga, o que leva seus fãs a prefirirem o Ikki do mangá, ignorando seu fraco (e até inconsistente) desempenho em Asgard e todos os percalços por que passou, sendo a batalha contra Mime provavelmente seu pior e mais humilhante momento, tendo nela sofrido mais até do que na luta contra Shaka e na Fase Hades.

Shun é surpreendido

Após as suadas lutas contra Thor de Phecda, Fenrir de Alioth e Hagen de Merak, Mime foi o próximo. Quem o enfrenta é Shun de Andrômeda, cuja corrente não ataca já que o cosmo de Mime não é agressivo (ele não demonstra sentimentos). Mesmo a Tempestade Nebulosa (capaz de vencer Afrodite de Peixes, um Cavaleiro de Ouro) não adiantou contra Mime. Em seguida, Mime atacou Shun e o envolveu em seu Réquiem de Cordas. Mas enquanto estavam lutando, com Shun prestes a morrer, eis que seu irmão aparece, e uma dura e sofridíssima luta para Ikki de Fênix tem início.

Ikki tenta intervir

Já no começo do confronto, Fênix fica impressionado com o poder superior de Mime, comparando seus golpes na velocidade da luz com os de Saga, um dos poucos que já o derrotou. Ikki desfere em Mime o seu Golpe Fantasma de Fênix. A verdade se revela. Mime na verdade amava Folken (como pai), o qual tentou poupar a vida de seus pais. Ikki então conseguiu fazer o coração de Mime "voltar a bater", o que só o deixa mais irritado e violento, aplacando sua ira em Ikki, para estarrecimento de Shun, que nunca viu o irmão apanhar tanto.

Visivelmente abalado por não conseguir fazer frente ao oponente, e percebendo que se não mudar de estratégia será morto, Ikki de forma pouco característica desiste da luta e tenta o diálogo*, visando por um fim a seu próprio sofrimento físico e o mental de Mime, cuja mente perturbada é compreendida por Ikki, já que este já foi tão amargurado quanto Mime.

  • Este ponto costuma revoltar os fãs do personagem Ikki, pois enquanto nas histórias de Kuramada impera a visão de que ele seja poderoso e imponente, costumeiramente fazendo desdém pela visão de seus adversários, aqui ele demonstra uma faceta claramente contrastante, mostrando-se cansado de apanhar, gentil e compreensivo de modo a por fim à uma luta onde se encontra em clara desvantagem, fugindo da raia.

O sofrimento intolerável de Ikki (e Mime)

O azar de Ikki não terminou, sua estratégia não surte efeito, e ele só acaba sendo mais torturado, agora gemendo e urrando indefeso preso nas cordas da lira. Shun tenta salvá-lo num momento de extrema agonia, mas é impedido pelo irmão orgulhoso, que mesmo em sérios apuros quer tentar lutar sozinho e não admite ajuda, por mais que precise. Até Saori, compadecida por Ikki, não pode ajudá-lo na enrascada em que se encontra. A situação torna-se tensa. Tão logo Mime recomeça a tocar, Ikki volta a se contorcer e chorar em dores excruciantes. Não aguentando mais a pressão das cordas da Harpa de Mime, em imenso desespero para escapar da morte, Ikki explode a própria armadura, atingindo com isso a exaustão, ficando desolado. O corpo já combalidíssimo de Ikki fica desprotegido. Num estado absolutamente dramático (estando sem planos, fraco, cansado, rasgado, humilhado, ferido, chocado, sujo, quase vencido e desprovido de proteção), Ikki não tem a menor chance, mas está disposto a acabar com tudo, mesmo sendo evidente que morrerá.

Uma última chance... Perdida.

Percebendo o estado completamente esgotado e deprimente de Ikki, que não possui a mínima condição de lutar e muito menos vencer, ao invés de simplesmente matá-lo na vantagem em que encontra-se, Mime decide dar-lhe uma chance, para o espanto do enfraquecido e acabado adversário sem esperança. Mime inicia uma espécie de strip, retirando peça por peça sua armadura, optando por morrer por seus pecados, porém ainda disposto a punir Ikki e provar ser mais forte, já que seu corpo está em perfeitas condições, em contrapartida ao de Ikki. Sem mais nada a perder ou temer, embora quase morto, Ikki se anima um pouco com o que vê, e tenta achar forças para o que de um jeito ou de outro será uma última investida. Desejando acabar logo com tudo, Ikki ataca. Para horror de Shun que a tudo assiste, os dois trocam um doloroso golpe final, resultando em mortes cheias de agonia para ambos.

Ikki morre agonizante

A cena final não se trata de uma Ilusão de Fênix (embora em sua exibição original tenha enganado aos que assistiram). Após a troca final de golpes, Ikki se contorce de modo constrangedor e agoniza, abaixando o braço dando-se por vencido, num estado penoso. Mime aguenta firme por algum tempo mais, então também estremece, e subitamente cai, não resistindo, para surpresa de Ikki que acabara de entregar os pontos achando que era o fim e nem com a chance dada teria vencido.

Numa demonstração de extrema resistência, Ikki consegue manter a consciência, apesar de devastado fisica e emocionalmente, ficando na verdade triste pela morte desnecessária, e percebendo que fraquejou e que não irá resistir. Não aguentando mais, com suas últimas forças um trêmulo Ikki ordena que Shun (de posse da Safira de Mime) siga em frente, evitando morrer na frente do irmão, o qual nem mesmo consegue encarar, embora não consiga esconder que não se encontra nada bem, de tanto que treme beirando um colapso.

Quando este se afasta, o suplício do vencido Ikki termina com sua vida e o que restou de suas forças, e depois de tudo a que foi submetido, ele finalmente consegue desabar e morrer, mas não sem antes reconhecer o poder de Mime, lamentar que os dois tenham tido que lutar até a morte, admitir que perdeu e que não gostaria de passar por isso de novo, e que preferia que os dois tivessem sido amigos.

Trágicas conclusões

Deve ser ressaltado que Mime foi o mais poderoso e capaz, inclusive deixando Shun e Ikki em estados lastimáveis, resistindo a ataques poderosos dos dois. Mime não sofre arranhões na roupa, enquanto Ikki fica exaurido e retalhado, no mais deplorável estado. E caso não houvesse voluntariamente retirado seu traje, é provável que Mime sobrevivesse a troca de golpes ao fim, tendo na verdade optado por morrer, o que quase não foi possível com o estado deplorável de Ikki ao final.

Apesar de seu desfecho trágico, Ikki voltaria da morte, passando por mais apuros em Asgard (vitória pírrica contra Shido e Bado, e impotente contra Siegfried), só saindo de seu Inferno Astral e longa abstinência de vitórias na série com a Fase Poseidon, quando o roteiro volta a ser inspirado no mangá original de Kuramada.

Curiosidades

  • É o único guerreiro de Asgard com traço de Kuramada, inspirado em Orfeu de Harpa, um personagem de visual semelhante visto no primeiro filme contra a deusa Éris.
  • Sua melodia também é a mesma utilizada pelo guerreiro de Éris.
  • Seu design acabou indo parar no mangá, aproveitado para compor o personagem Orfeu na Saga Hades. Quando transposto para animação, Orfeu passou a ter música própria.
  • É um dos quatro personagens menestréis que interagem com Shun. Os outros três são: Orfeu de Harpa, do especial da Éris, que acaba morto por Ikki; Sorento de Sirene (fase Poseidon), que enfrenta o Cavaleiro de Andrômeda pouco antes de se redimir e enfrentar Kanon; Orpheu de Lira (fase Hades), que não chega a enfrentar Shun.
  • Mime é um dos poucos guerreiros a ser capaz de deixar Ikki totalmente vencido.
  • Especula-se que Mime seja tão ou mais forte que Saga e Shaka, uma vez que venceu Shun e Ikki sem grandes dificuldades.
  • No Japão, seu dublador é o mesmo de Shaka de Virgem, outro formidável adversário de Ikki.
  • Durante a exibição original no Brasil pela extinta Rede Manchete, a Revista Herói equivocadamente anunciava a luta de Mime contra Ikki como sendo uma vitória fácil para Ikki. Tal antecipação causou espanto nos fãs do personagem ao verem o resultado do combate, com muitos suspeitando inicialmente que o Ikki se contorcendo e gemendo em desespero após a troca de golpes finais é resultado de uma ilusão de fênix em Mime. Porém o sofrimento de Ikki na cena é real. A suposta vitória fácil mostrou-se para Ikki uma longa, humilhante e sofrida derrota.
  • A segunda dublagem (utilizada pelo Cartoon Network Brasileiro) apresentou vários cortes na luta de Mime contra Ikki, removendo totalmente os gemidos dos dois guerreiros na hora do golpe final. Na nova versão eles mostram-se mudos. Os gemidos originais foram considerados por demais erotizados (semelhantes a orgasmos) e suprimidos. Esta nova versão "corrigida" é a disponível em DVDs no Brasil. Contudo, gravações da dublagem exibida pela Manchete podem ser encontradas ilegalmente para download na Internet, com os famigerados gemidos eróticos intactos.
  • Uma curiosidade é que quando abaixa o braço vencido e fica incapacitado à mercê de Mime, em diferentes dublagens ao longo do mundo podemos ver que os dubladores variam muito na forma de gemer ou gritar, indo do afeminado até frustração raivosa, passando por dor intensa até esgotamento crônico.
  • Durante a luta, não apenas Shun é inicialmente salvo por Ikki, como devolve o favor e impede que o irmão morra. Porém Ikki recusa ajuda na segunda vez e acaba morrendo. Caso não removesse seu traje desejando morrer, Mime teria assassinado os dois Guerreiros de Athena.
  • Enquanto demais cavaleiros "expulsam" todas as partes da armadura simultaneamente do corpo (as peças pulam) na maioria das cenas, Mime realiza uma espécie de strip, despindo-se peça por peça. Dentre os que acreditam haver subtexto em alguns gestos do desenho, isto é encarado como um strip-tease para animar o totalmente esgotado Ikki para que este tivesse condição de dar mais um golpe. Outro fato que reforça a teoria do subtexto é Mime permanecer ereto após o golpe final, quando Ikki sofre uma impotência figurada, falhando.
  • O responsável por essas curiosidades é uma bixa-reprimida.

Habilidades de luta

Não deixa que a aparência lhe engane. Mime é tão poderoso quanto os demais guerreiros deuses. A prova disso é que foi capaz de deixar Ikki totalmente vencido, depenando uma fênix e cortando suas asas, com um guerreiro do fogo suando frio em Asgard, incapaz até de manter os braços erguidos de tão vencido que estava (embora ao fim Mime também tenha ficado, mas não tanto).

  • Requiém de Cordas (String Requiem): Mime toca uma bela composição musical, ainda que as cordas de sua harpa atrapalhem ao seu inimigo. Ao terminar a canção, seu inimigo já está morto. Similar ao do Fantasma de Éris, Orpheu de Harpa, só que muito mais poderoso.
  • Raios na Velocidade da Luz (Kousoku Ken): Similar a técnica "Punho de Luz" de Saga de Gêmeos, com suma tranqüilidade, Mime lança raios muito rápidos, na velocidade da luz, este ataque causou vários problemas para Ikki.

Combateu

Shun de Andrômeda, Ikki de Fênix

Derrotado por

Ikki de Fênix

Predefinição:Guerreiros Deuses de Asgard