Musée d'Histoire Naturelle de Lille

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Musée d'Histoire Naturelle de Lille
Musée d'Histoire Naturelle de Lille
Tipo museu
Visitantes 48 611, 80 368, 48 611, 55 958, 92 658, 89 675, 70 083, 53 191, 61 860, 61 619, 61 670, 85 663, 57 299, 67 520, 51 120, 64 572, 64 850, 109 378, 120 071, 122 297
Página oficial (Website)
Geografia
Coordenadas 50° 37' 35.85" N 3° 4' 0.127" E
Mapa
Localização Lille - França

O Musée d'Histoire Naturelle de Lille, ou Museu de História Natural de Lille, foi fundado em 1822. Ele abriga coleções zoológicas e geológicas . Seu acervo foi recentemente enriquecido com espécimes etnográficos do Musée Moillet e objetos industriais do antigo Musée Industriel et Commercial de Lille . O endereço do museu é 19 Rue de Bruxelles.

Polêmica dos artefatos originários brasileiros[editar | editar código-fonte]

Em 2003, uma grande exposição de artefatos brasileiros foi planejada na cidade de Lille como parte das Comemorações do Ano do Brasil na França, que aconteceriam em 2005. 611 objetos seriam expostos na França, mas o governo brasileiro estava preocupado em permitir que eles fossem removidos do país. Como solução, o Museu de História Natural de Lille comprou os objetos, doando-os imediatamente ao Museu do Índio, no Rio de Janeiro, e garantindo assim o direito de empréstimo dos objetos por cinco anos, renováveis por mais cinco anos. Em 2009, não tendo recebido qualquer comunicação de que o museu francês pretendia renovar o empréstimo, o Museu do Indio pediu a restituição deles, que foi recusada, tendo os representantes do museu afirmado que os objetos tinham passado a fazer parte do patrimônio da cidade de Lille.[1]

Depois de uma batalha judicial que durou mais de uma década, os objetos devem ser devolvidos em 2023, com o governo brasileiro aceitando arcar com os custos de transporte. No contrato original, o Museu de História Natural deveria arcar com eles.[2]

O historiador Juarez da Silva criticou o Museu, dizendo que eles mantêm "idéias de que tais objetos não podem ser preservados e valorizados em seus países de origem" e que o patrimônio cultural de países tidos como "exóticos" ainda é visto como se esses objetos pudessem "tranquilamente serem tomados destes como se fosse um direito colonialista”".[3]

Ligações externas[editar | editar código-fonte]

Referências

  1. «Após quase uma década de batalha, França terá que devolver 611 peças de rituais indígenas ao Brasil; conheça as relíquias». O Globo. 18 de junho de 2023. Consultado em 22 de junho de 2023 
  2. «França vai devolver mais de 600 itens indígenas». Agência Brasil. 21 de junho de 2023. Consultado em 22 de junho de 2023 
  3. Gilona, Gustavo (21 de junho de 2023). «'Direitos de memória', analisa historiador sobre França devolver peças indígenas ao Brasil». Agência Amazônia. Consultado em 22 de junho de 2023