Museu da Mulher Henriette Bathily
| Museu da Mulher Henriette Bathily Musée de la Femme Henriette Bathily | |
|---|---|
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| Tipo | edifício de museu |
| Inauguração | 1994 (30 anos) |
| Página oficial (Website) | |
| Geografia | |
| Coordenadas | |
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| Localização | Dacar - Senegal |
O Museu da Mulher Henriette Bathily (em francês: Musée de la Femme Henriette Bathily - Mufem) é um museu e galeria de arte fundada o 17 de junho de 1994[1] pela jornalista senegalês Annette Mbaye d'Erneville[2] em reconhecimento da história das mulheres e a sociedade tradicional de Senegal, do continente africano bem como um espaço de reivindicação pela igualdade de direitos entre homens e mulheres.[3] O museu conta com uma colecção permanente e realiza exposições temporárias mostrando o trabalho de artistas senegalesas e africanas. De 1994 até 2014 o museu esteve localizado na ilha de Goreia, em frente à Casa dos Escravos sendo transferido a Dakar ocupando um dos dois panteones da Place du Souvenir africaine et a diaspora[4] e reinaugurado em 2015.[5] Na actualidade a directora executiva do museu é Awa Cheikh Diouf.[6]
História[editar | editar código-fonte]
O museu foi inaugurado o 17 de junho de 1994 na ilha de Goreia.[7]
Reyane Henriette Bathily[editar | editar código-fonte]
O museu leva o nome de Reyane Henriette Bathily conhecida por seu trabalho em rádio e televisão.[8] Foi a primeira mulher senegalesa em realizar estudos na França no ano de 1947.[9] Também foi diretora de programas na rádio senegalesa. Era além de uma pessoa próxima a Annette Mbaye d'Erneville quem fundou o museu com seu nome uma década após sua morte e foi sua directora.[10][11]
Sede[editar | editar código-fonte]
O museu[editar | editar código-fonte]
O museu tem uma colecção permanente na que se mostram objetos e práticas tradicionais dos povos. Ademais organiza exposições temporárias com artistas senegalesas e africanas. Também oferecer espaços para reuniões e oficinas em apoio à emancipação das mulheres.[12][13]
Durante sua primeira época na ilha de Goreia o museu organizou numerosos cursos de capacitação na que participaram muitas mulheres da ilha que residiam nos subúrbios de Dakar além das alunas do internado feminino de Gorea. Em 2005 enquanto iniciavam-se as negociações para um tratado de paz no conflito separatista de Casamance para discutir as contribuições e o papel das mulheres para manter a paz em Senegal.[14]
Colecções[editar | editar código-fonte]
Objetos do cotidianos, ferramentas agrícolas, instrumentos musicais, cerâmica, cestaria, bem como fotografias para compreender a vida cotidiana das mulheres. Também rende homenagem as grandes figuras da emancipação feminina de Senegal entre elas a novelista Aminata Sow Fall.[15]
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Referências
- ↑ «Toutes les photos Dakar - Musée de la Femme Henriette-Bathily». Routard.com. Consultado em 21 de abril de 2023
- ↑ «Annette Mbaye D'Erneville | Ashoka | Everyone a Changemaker». www.ashoka.org. Consultado em 21 de abril de 2023
- ↑ «Le Musée de la Femme Henriette Bathily | African reading cultures». www.africanreadingcultures.org. Consultado em 21 de abril de 2023
- ↑ Sénégal, Au; Sénégal, le cœur du (21 de abril de 2023). «Musée de la Femme « Henriette Bathily »». Au Sénégal, le cœur du Sénégal (em francês). Consultado em 21 de abril de 2023
- ↑ «Musée - MUSÉE DE LA FEMME HENRIETTE BATHILY - Dakar». www.petitfute.com (em francês). Consultado em 21 de abril de 2023
- ↑ Medi1TV Afrique, ed. (2019). «Dakar: à la découverte du Musée de la Femme Henriette Bathily». Consultado em 21 de abril de 2023
- ↑ «Musée de la Femme Henriette Bathily - Tourisme Dakar» (em francês). Consultado em 21 de abril de 2023
- ↑ «Magnificent Women: Monuments, Museums and Murals». World for a Girl (em inglês). 7 de março de 2019. Consultado em 21 de abril de 2023
- ↑ «Henriette Bathily's Museum in Senegal». Travel with Clem (em inglês). 11 de março de 2019. Consultado em 21 de abril de 2023
- ↑ fm_edit (26 de junho de 2019). «International Seminar on Museum Governance of the women's museums of Senegal and Quebec 2019 – International Association of Women's Museums». International Association of Women's Museums (em inglês). Consultado em 21 de abril de 2023
- ↑ «Le Musée de la Femme aménage à la Place du Souvenir». Au Sénégal, le cœur du Sénégal (em francês). 4 de outubro de 2015. Consultado em 21 de abril de 2023. Cópia arquivada em
|arquivourl=requer|arquivodata=(ajuda) 🔗 - ↑ «musée de la femme henriette-bathily dakar, senegal». issuu (em inglês). Consultado em 21 de abril de 2023
- ↑ «Activités touristiques | Ministère du Tourisme et des Loisirs». www.tourisme.gouv.sn. Consultado em 21 de abril de 2023
- ↑ «Annette Mbaye D'Erneville. Emprendedora social de Ashoka»
- ↑ Sane, Idrissa (14 de março de 2016). «Sénégal: Rencontre des femmes écrivains à Gorée : Aminata Sow Fall donnée en exemple à la nouvelle génération». AllAfrica. Consultado em 21 de abril de 2023
Bibliografia[editar | editar código-fonte]
- Annette Mbaye d'Erneville, « Lhe musée da Femme Henriette-Bathily à Gorée : premier musée privei au Sénégal », p. 1 ; « The Henriette Bathily Museum of Women's History, Gorée: the first private museum in Senegal », p. 5, Bulletin du WAMP (West African Museums Programme), n° 7, 1997.
- Jean Luc Angrand, Céleste ou lhe temps dês Signares (Editions Anne Pépin, 2006).
