O Físico Prodigioso
| O Físico Prodigioso | |
|---|---|
| Autor(es) | Jorge de Sena |
| Idioma | Português |
| País |  Portugal
|
| Assunto | Erotismo, Poder sobrenatural, atracção erótica |
| Editora | Edições 70 |
| Lançamento | 1977 |
| Páginas | 135 |
O Físico Prodigioso é uma novela de Jorge de Sena, publicado pela primeira vez em 1966 na coletânea "Novas Andanças do Demónio" e individualmente em 1977.[1][2]
Como origem desta novela de Jorge de Sena foram usados dois exemplos do "quatrocentista" Orto do Esposo[3].
Sinopse[editar | editar código-fonte]
Um jovem e bonito médico da Idade Média possuía poderes extraordinários concedidos pelo demónio, a quem deve favores sexuais, mas que é a sua fonte de obtenção de poderes mágicos e sexuais. Dirige-se a um castelo de uma jovem viúva que morre de amor e que ele cura.
Os seus poderes sexuais miraculosos, que ele utiliza para benefício de muitos dos residentes do castelo, inclui os mortos, que o maravilhoso médico ressuscita e restaura os prazeres do amor sexual.
Mas aqui termina o reinado de maravilhas do médico, pois este colide com as forças da ordem estabelecida, representadas pelas antigas figuras inquisicionais. O médico é perseguido, condenado por não exercer a medicina dentro das características do tempo, com um pouco de bruxaria e de ciências ocultas. É torturado para se obter uma confissão e deixado a morrer. O amor triunfa no fim, mas na pessoa de outro físico que emerge para substituir o primeiro[4].
Ver também[editar | editar código-fonte]
Referências
- ↑ Ana Sofia Laranjinho. «O eterno retorno em O Físico Prodigioso, de Jorge de Sena» (PDF). Universidade do Porto. Consultado em 26 de maio de 2011
- ↑ Paulo Alexandre Pereira. «Tradição e reescrita em O Físico Prodigioso de Jorge de Sena» (PDF). Universidade de Aveiro. Consultado em 26 de maio de 2011
- ↑ Revista COlÓQUIO/Letras n.º 44 (Julho de 1978), pág. 84.
- ↑ Revista COLÓQUIO/Letras n.º 109 (Maio 1989). From Love's Revenge to Love reward - Kama e o Génio as antithesis of O Físico Prodigioso, pág. 18.
