Os Deuses dos Cabeçalhos dos Cadernos de Cópias

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The Gods of the Copybook Headings (Os Deuses dos Cabeçalhos dos Cadernos de Cópias) é um poema de Rudyard Kipling, caracterizado pelo biógrafo Sir David Gilmour como uma das várias "ferozes erupções do pós-guerra" da amargura de Kipling em relação ao estado da sociedade anglo-europeia da altura,[1] publicado pela primeira vez no Sunday Pictorial de Londres em 26 de outubro de 1919. Posteriormente publicado na América com o título "The Gods of the Copybook Maxims" (Os Deuses das Máximas dos Cadernos de Cópias) na Harper's Magazine em janeiro de 1920.[2]

No poema, o narrador contrapõe os "deuses" do título, que personificam verdades eternas, aos "deuses do mercado", que representam o auto-engano optimista no qual a sociedade do início do século XX havia caído.[3]

Interpretação[editar | editar código-fonte]

O narrador contrasta a sabedoria eterna dos cabeçalhos com as ideias modernas do mercado. O poema inclui referências, por via de períodos geológicos, à política de desarmamento do primeiro ministro britânico Lloyd George (as medidas câmbricas), ao feminismo (os arenitos famenianos), e às políticas socialistas advogadas pelos sindicatos de mineiros (a época carbonífera).[4]

  1. Gilmour, David (2002). The Long Recessional: The Imperial Life of Rudyard Kipling. [S.l.]: Farrar, Straus & Giroux. Consultado em 17 de dezembro de 2019  Verifique o valor de |url-access=registration (ajuda)
  2. «Harper's Magazine 1920». Consultado em 1 de julho de 2020 
  3. Rutherford, ed. (1999). War Stories and Poems – Rudyard Kipling. [S.l.: s.n.] ISBN 978-0192836861. Consultado em 11 de dezembro de 2012 
  4. Gilmour, David (2002). The Long Recessional: The Imperial Life of Rudyard Kipling. [S.l.]: Macmillan. p. 275. ISBN 978-0719555398. Consultado em 11 de dezembro de 2012. The Gods of the Copybook Headings.  Verifique o valor de |url-access=registration (ajuda)