Os Três Cabelos de Ouro do Diabo

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O diabo e sua avó – encenação de 2008, no teatro ao ar livre de Sigmaringendorf em Baden-Württemberg

Os Três Cabelos de Ouro do Diabo (em alemão: "Der Teufel mit den drei goldenen Haaren") é um conto de fadas alemão recolhido pelos Irmãos Grimm, no primeiro volume dos “Contos crianças e do Lar”, publicado em 1812, sendo registrado sob o número 29. Ele está posto no Sistema de classificação de Aarne-Thompson, sob o número 461. A história foi traduzido primeiro para o Inglês, como "O Gigante e os Três Cabelos de Ouro", para evitar constrangimentos, mas o Diabo na história, de fato, atua como um gigante do folclore. Ruth Manning-Sanders o incluiu na sua obra “Um Livro de Gigantes”, com o título "Os Três Cabelos de ouro do Rei da Caverna dos Gigantes ".

História[editar | editar código-fonte]

A história conta a profecia de que um rapaz pobre, nascido com todos os dentes e uma touca na cabeça, que está destinado a se casar com uma princesa. O rei, seu pai, faz de tudo para se livrar o menino, desde quando este era pequeno. Ele porém se safa sempre e acaba casando com a princesa, na ausência do rei. Este, ao regressar, o incumbe de ir ao inferno e regressar com três fios de cabelo do Diabo. Para chegar ao inferno, o rapaz deveria passar por duas cidades muralhadas e atravessar um rio. As sentinelas das cidades e o barqueiro lhe propuseram três problemas a serem resolvido. Ele prometeu resolvê-los no retorno. Chegando ao inferno, foi recebido pela avó do Diabo, que se simpatizou pelo rapaz e resolveu ajudá-lo, retirando os três fios de cabelo de seu neto e conseguindo a resposta para os três enigmas. Ao regressar, resolvendo os problemas do barqueiro e das sentinelas , estas lhe deram burros carregados de ouro e pedras preciosas. Ao regressar foi bem recebido pela mulher e pelo ambicioso sogro, que lhe inquiriu a origem daqueles tesouros. O rapaz informou ao Rei que para conseguir, deveria atravessar o rio que levava ao inferno, onde deveria pedir ao barqueiro que o atravessasse. O rei assim o fez, sem saber que a solução do enigma era que a primeira pessoa que pegasse no remo do barqueiro deveria tomar o seu lugar. O barqueiro mandou-lhe atravessar sozinho e o Rei foi condenado a tomar o seu lugar.


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