Castelo de Malmaison
Castelo de Malmaison | |
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Tipo | château, edifício de museu, museu de arte, casa histórica |
Inauguração | 1242 (782 anos) |
Administração | |
Proprietário(a) | Josefina de Beauharnais, Jonas-Philip Hagerman, Jacques-Jean Le Couteulx du Molay |
Operador(a) | Service of the Museums of France |
Página oficial (Website) | |
Geografia | |
Coordenadas | |
Localidade | Rueil-Malmaison |
Localização | Rueil-Malmaison - França |
Patrimônio | bien recensé dans l'inventaire général du patrimoine culturel |
O Castelo de Malmaison é um palácio francês situado na comuna de Rueil-Malmaison, departamento de Hauts-de-Seine.
O palácio
[editar | editar código-fonte]A origem do nome "Malmaison" é mal conhecida. Malmaison, de "Mala domus", significa má casa. Geralmente, avança-se com a hipótese de má frequência do lugar (ladrões, invasão dos normandos) na Idade Média.
O edifício evoluiu em seguida, para se tornar num pequeno castelo sem floreios e sem pretensões no decorrer do século XVIII.
Mas o castelo entraria na história de França durante o Directório, quando Joséphine de Beauharnais, esposa de Napoleão Bonaparte, o comprou, no dia 21 de Abril de 1799, ao banqueiro Jacques-Jean Le Couteulx du Molay, por conselho de Jean Chanorier.
Napoleão pediu aos arquitectos Percier e Fontaine que renovassem e redecorassem a construção ao gosto da época. O palácio será mesmo o coração do governo francês (com o Palácio das Tulherias) durante o Consulado e Napoleão pernoitará ali regularmente até ao seu divórcio com Josefina, em 1809.
A partir de então, o palácio tornou-se na residência principal de Josefina, que, repudiada, recebe ali o Czar Alexandre I da Rússia em 1814, vindo a morrer no edifício no dia 29 de Maio de 1814.
O seu filho, o Príncipe Eugénio, herdou o palácio e a sua viúva vendeu-o ao banqueiro Jonas Hagermann em 1828.
Em 1842, Cristina de Espanha, esposa de Fernando VII de Espanha, adquiriu o edifício e fez dele sua residência, revendendo o domínio em 1861 a Napoleão III.
Depois da Guerra Franco-Prussiana de 1870, no decorrer da qual o exército prussiano saqueou o interior, foi instalada uma caserna no palácio.
Em 1877, o Estado vendeu o domínio a um comerciante de bens que loteou a maior parte do parque.
Em 1896, Daniel Iffla (dito Osiris), um rico meceanas, comprou o palácio e o seu parque reduzido a seis hectares, tendo-o restaurado e oferecido com a sua "colecção napoleónica" ao Estado em 1904, três anos antes da sua morte.
Actualmente, o Château de Malmaison é um museu da Réunion des Musées Nationaux (Reunião dos Museus Nacioanis), que apresenta o palácio restituido ao seu aspecto sob o Consulado e o Primeiro Império.
Merecem particular destaque a Sala do Conselho, em forma de tenda militar, e a biblioteca (para cuja visita se deve prever meio dia).
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Quarto de Napoleão
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Salão de música
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Sala de refeições
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Serviço de Josefina (porcelana de Sèvres)
O Parque de la Malmaison
[editar | editar código-fonte]À morte de Josefina, o parque tinha 726 hectares e passou a ser cuidado pelo botânico Étienne Soulange-Bodin, que era muito próximo dos Beauharnais. Era constituído pelos:
- parque em torno do Château de Malmaison;
- parque do Château de la Petite Malmaison;
- e parque do Château de Bois-Préau.
Ligações externas
[editar | editar código-fonte]- «Página oficial do Château de la Malmaison»
- «Documentário educativo sobre o Château de la Malmaison e a invenção do estilo Império pelos arquitectos Percier e Fontaine, realizado para o Canal Educatif à la Demande (site não lucrativo).»
- «História do palácio»
- Apresentação de O Castelo de Malmaison no Eurochannel