Paradoxo do advogado

Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.

O paradoxo do advogado ou paradoxo de Protágoras é um antigo problema de lógica com raízes na Grécia Antiga. Este paradoxo conta que o sofista Protágoras decidiu processar um dos seus estudantes por não pagamento pelos seus serviços. O aluno recusou-se a pagar os estudos visto não ter ganho ainda nenhum caso em tribunal.

Protágoras argumentou que se ele ganhasse o caso receberia o dinheiro, correspondente aos serviços prestados. Se o aluno ganhasse, seria pago na mesma, visto que, segundo o contrato original, teria ganho o seu primeiro caso.

O aluno, no entanto, argumentou que se ele ganhasse o caso, então, por decisão do tribunal, não teria que pagar a Protágoras. Se não ganhasse, não teria ganho ainda nenhum caso e não teria na mesma que pagar a Protágoras.

Bibliografia[editar | editar código-fonte]

  • Anthony Kenny - A New History of Western Philosophy - volume 1 - página 30