Mostrar código-fonte de Partido Democrático Trabalhista

{{Ver desambig|| PDT (desambiguação)| redir=PDT}}
{{Info/Partido político
|nome            = Partido Democrático Trabalhista
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|presidente      = [[André Figueiredo]]<ref name= Diretório_Nacional_PDT>{{Citar web|url=https://www.pdt.org.br/index.php/o-pdt/quem-e-quem/executiva-nacional/|titulo=Executiva Nacional - PDT|data=2016-10-28|acessodata=2023-01-28|lingua=pt-BR}}</ref>
|líder1_título    = Vice-presidentes
|líder1_nome      = [[Ciro Gomes]]<ref name= Diretório_Nacional_PDT/><br>Miguelina Vecchio<ref name= Diretório_Nacional_PDT/><br>[[Weverton Rocha]]<ref name=Diretório_Nacional_PDT/>
|líder2_título  = Secretário-geral
|líder2_nome      = [[Manoel Dias]]<ref name= Diretório_Nacional_PDT/>
|líder3_título    = Tesoureiro-geral
|líder3_nome      = Marcelo Oliveira Panella<ref name= Diretório_Nacional_PDT/>
|líder4_título    = [[Presidente de honra|Presidente de Honra]]
|líder4_nome      = [[Luis Carlos Prestes]]<ref>{{Citar web|url=http://memorialdademocracia.com.br/card/direcao-do-pcb-destitui-prestes|titulo=PCB Destitui Prestes|acessodata=5/11/22|autor=memorialdademocracia.com.br}}</ref>
|membros         = 1.109.052 filiados<ref name=Filiados>{{Citar web|url=https://sig.tse.jus.br/ords/dwapr/r/seai/sig-eleicao-filiados/home?session=4501562138599|titulo=Estatísticas do eleitorado – Eleitores filiados|autor=TSE|acessodata=4/11/24}}</ref>
|fundação        = {{dtlink|17|6|1979|idade}}
|registro        = {{dtlink|10|11|1981|idade}}<ref name="registro">{{Citar web|url=http://www.tse.jus.br/partidos/partidos-politicos|titulo=TSE - Partidos políticos registrados no TSE|autor=Tribunal Superior Eleitoral (TSE)|acessodata=7 de novembro de 2015}}</ref>
|ideologia       ={{ubl|class=nowrap|
|[[Trabalhismo]]<ref name="38Anos">{{citar web|data=25 de maio de 2018|acessodata=3 de agosto de 2018|publicado=PDT|URL=http://www.pdt.org.br/index.php/pdt-38-anos-de-socialismo-2/|título=PDT – 38 Anos de Socialismo|primeiro=Hari Alexandre|último=Brust}}</ref><ref name=EducaçãoPDT>{{citar web|url=https://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/8/8131/tde-21052015-122325/pt-br.php|título=Entre a Nação e a Revolução: o marxismo de matriz comunista e o nacionalismo popular no Peru e no Brasil (1928-1964)|local=São Paulo|publicado=[[Universidade de São Paulo]]}}</ref>
|[[Social-democracia]]<ref name="38Anos"/>
|[[Socialismo democrático]]<ref name="38Anos"/>
|[[Desenvolvimentismo]]<ref name="CiroePDT">{{citar web|data=5 de outubro de 2015|acessodata=2 de janeiro de 2019|publicado=Brasil Debate|URL=http://brasildebate.com.br/ciro-gomes-e-o-pdt-um-casamento-perfeito/|título=Ciro Gomes e o PDT: um casamento perfeito|primeiro=Cássio|último=Moreira}}</ref>
|[[Progressismo]]<ref>{{citar web|data=5 de maio de 2018|acessodata=3 de agosto de 2018|publicado=PDT|URL=http://www.pdt.org.br/index.php/fundacoes-definem-formacao-de-frente-parlamentar-progressista/|título=Fundações definem formação de Frente Parlamentar Progressista}}</ref>
|[[Nacionalismo brasileiro]]<ref name=EducaçãoPDT/><ref name="CpdocPDT"/>
|[[Leonel Brizola|Brizolismo]]<ref>{{citar web|acessodata=26 de março de 2019|publicado=PDT|URL=http://www.pdt.org.br/index.php/a-contemporaneidade-brizolista/|título=A contemporaneidade Brizolista}}</ref>
|[[Getulismo]]<ref>Mainwaring, Scott P. (1999), ''Rethinking Party Systems in the Third Wave of Democratization: The Case of Brazil'' (em inglês), Stanford University Press, p. 91</ref>
|[[Ciro Gomes|Cirismo]]<ref>{{Citar web|url=https://valor.globo.com/politica/eleicoes-2022/noticia/2022/09/30/cirismo-caminha-para-fim-da-hegemonia-no-ceara.ghtml|titulo=Cirismo caminha para fim da hegemonia no Ceará|data=2022-09-30|acessodata=2024-08-17|website=Valor Econômico|lingua=pt-br}}</ref>
|[[Socialismo moreno]]<ref>{{Citar web|último=Isaque|primeiro=Elizângela|url=https://www.pdt.org.br/index.php/pdt-40-anos-de-socialismo-moreno/|titulo=PDT: 40 anos de Socialismo Moreno - PDT|data=2020-05-26|acessodata=2022-11-06}}</ref>}}
|sede             =[[Brasília]], [[Distrito Federal (Brasil)|DF]]|lugares1_título=[[Governador]]es (2024)<ref>{{Citar web|url=https://noticias.uol.com.br/politica/eleicoes/2018/raio-x/governadores-2-turno/os-27-governadores-eleitos/?uf=sp|título=Os 27 governadores eleitos|publicado=UOL}}</ref>
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|lugares2_título  = [[Prefeitos]] (2024)<ref name=Prefeitos>{{Citar web|url=https://g1.globo.com/politica/eleicoes/2024/mapas/mapa-de-apuracao/brasil.ghtml|título=Mapa de Apuração e Resultado do 10 Turno das Eleições de 2025|autor=g1|publicado=g1|data=27/10/24|acessodata=27/10/24}}</ref>
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|lugares3={{Info/Partido político/lugares|3|81|hex= {{Partido Democrático Trabalhista/meta/cor}}}}|lugares5_título=[[Assembleia legislativa|Deputados estaduais]] (2022)
|lugares4_título=[[Deputado federal|Deputados federais]] (2024)<ref name=Câmara>{{Citar web|url=https://www.camara.leg.br/Internet/Deputado/bancada.asp|titulo=Bancada dos partidos|autor=Câmara dos Deputados|acessodata=05/4/22}}</ref>
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* [[COPPPAL]]
* [[Internacional Socialista]]<ref name="internacional">{{citar web|data=|acessodata=28 de março de 2016|publicado=PDT|URL=http://www.pdt.org.br/index.php/hoje/internacional-socialista/|título=Internacional Socialista|autor=}}</ref>
* [[Foro de São Paulo]]<ref>{{Citar web|url=http://forodesaopaulo.org/partidos/|titulo= Partidos|autor=Foro de São Paulo|acessodata=8 de novembro de 2015}}</ref>
* [[Grupo de Puebla]]}}
|espectro= [[Centro-esquerda]]<ref>{{citar web|url=https://www.bbc.com/portuguese/brasil-41058120|título=Direita ou esquerda? Análise de votações indica posição de partidos brasileiros no espectro ideológico|autor=André Shalders|data=11 de setembro de 2017|obra=BBC Brasil|acessodata=10 de fevereiro de 2019}}</ref><ref>{{citar web|URL=http://seer.cgee.org.br/index.php/parcerias_estrategicas/article/viewFile/16/16|título=GOVERNABILIDADE, ESTRUTURA INSTITUCIONAL E PROCESSO DECISÓRIO NO BRASIL|autor=MARIA D’ALVA GIL KINZO|data=|publicado=|acessodata=16 de dezembro de 2017}}</ref> a [[Esquerda (política)|esquerda]]
|think tank   = Fundação Leonel Brizola - Alberto Pasqualini
|ala_jovem    = [[Juventude Socialista do PDT|Juventude Socialista (JS)]]
|ano_membros=2024
|ala1=Ação da Mulher Trabalhista
|ala1_titulo=[[Mulheres na política|Ala feminina]]
|ala2_titulo=Ala LGBT
|ala2=PDT Diversidade
|ala3_titulo=Ala negra
|ala3=Movimento Negro PDT
|antecessor=[[Movimento Democrático Brasileiro (1966)|MDB]]
|antecessor_divisão=[[Partido Trabalhista Brasileiro (1945)|PTB]]
|bandeira=[[Arquivo:Política Wikimedia.jpg|220px]]
|símbolo=[[Arquivo:PDT logo(1978-2018).png|PDT logo(1978-2018)|125px]]
|sigla=PDT|imagem=LogoPDT.svg}}

O '''Partido Democrático Trabalhista''' ('''PDT''') é um [[partido político]] [[brasil]]eiro de [[centro-esquerda]] e [[Esquerda (política)|esquerda]]. Foi fundado em [[1979]], logo após o início do processo de [[abertura política]] da [[Ditadura militar brasileira|ditadura militar]],<ref name="CpdocPDT">{{citar web|url=http://www.fgv.br/cpdoc/acervo/dicionarios/verbete-tematico/partido-democratico-trabalhista-pdt|titulo=Partido Democrático Trabalhista (PDT)|acessodata=28 de março de 2019|autor=CPDOC}}</ref> sendo alinhado às [[ideologia]]s [[Trabalhismo|trabalhista]], [[socialismo democrático|socialista democrática]] e [[Social democrata|social-democrata]].<ref name="38Anos"/> Seu símbolo é "o [[Punho erguido|punho]] e a [[Rosa (símbolo)#Socialismo e social-democracia|rosa]]", um tradicional símbolo socialista criado por [[Didier Motchane]] inicialmente para o [[Partido Socialista (França)|Partido Socialista francês]] e usado posteriormente por outros partidos e organizações de esquerda, como o [[Partido Socialista Operário Espanhol|PSOE]] da [[Espanha]], o [[Partido Trabalhista (Reino Unido)|Partido Trabalhista britânico]] e a [[Internacional Socialista]].<ref name=Símbolo>{{Citar web|url=https://g1.globo.com/mundo/noticia/morre-didier-motchane-criador-do-simbolo-socialista-do-punho-e-da-rosa.ghtml|titulo=Morre Didier Motchane, criador do símbolo socialista do punho e da rosa|acessodata=2021-10-26|obra=G1|lingua=pt}}</ref> O [[código eleitoral]] do partido é o 12.<ref name="tse01">Tribunal Superior Eleitoral: [http://www.tse.gov.br/partidos/partidos_politicos/historico.html ''Partidos políticos registrados no TSE''] {{Wayback|url=http://www.tse.gov.br/partidos/partidos_politicos/historico.html |date=20070717172613 }}, acessado em 25 de julho de 2007</ref> Com 1.109.052 filiados em outubro de 2024, é o sexto maior do país, o segundo maior no [[Rio Grande do Sul]] e o maior no [[Rio de Janeiro (estado)|Rio de Janeiro]].<ref name=Filiados/>

Em junho de 1979, em [[Lisboa]], [[Portugal]], o político [[Leonel Brizola]], em exílio durante a ditadura civil-militar brasileira,{{sfn|Leite Filho|2008|p=275}} associou-se com socialistas e sociais-democratas ligados a [[Mário Soares]], para organizar o "Encontro dos Trabalhistas do Brasil com os Trabalhistas no Exílio". No evento, foi elaborada a Carta de Lisboa,<ref name="PDT38CartaDeLisboa">{{citar web|data=18 de junho de 2017|acessodata=3 de agosto de 2018|publicado=PDT|URL=http://www.pdt.org.br/index.php/carta-de-lisboa-marco-do-trabalhismo-na-redemocratizacao-do-brasil/|título=Carta de Lisboa: marco do Trabalhismo na redemocratização do Brasil|autor=Bruno Ribeiro}}</ref> documento que continha as bases programáticas do [[Partido Trabalhista Brasileiro (1945)|Partido Trabalhista Brasileiro (PTB)]] que Brizola pretendia restaurar no Brasil no contexto de [[Nova República|redemocratização]] anunciada no fim da década, após sua extinção com o [[Ato Institucional Número Dois]] de 1965. O partido e sua proposta restaurativa eram fundamentados no pensamento de teóricos brasileiros como [[Alberto Pasqualini]] e [[San Tiago Dantas]], no fenômeno social do [[Sindicalismo#Sindicalismo no Brasil|sindicalismo brasileiro]] e na liderança política de [[Getúlio Vargas]].<ref name="PTBdeVargas">{{Citar periódico|data=2016-10-24|titulo=História do Partido Trabalhista Brasileiro (PTB) - Estudo Prático|url=https://www.estudopratico.com.br/historia-do-partido-trabalhista-brasileiro-ptb/|jornal=Estudo Prático|lingua=pt-BR}}</ref><ref name="idealismoPasqualini">{{Citar web|url=http://www.historialivre.com/revistahistoriador/um/alexsandro.htm|titulo=A INFLUÊNCIA DO IDEALISMO DE ALBERTO PASQUALINI NO GOVERNO JOÃO GOULART (1961-1964) - REVISTA HISTORIADOR|data=|acessodata=27 de março de 2019|obra=www.historialivre.com|publicado=|ultimo=|primeiro=}}</ref> Na nova fase, o trabalhismo do PDT comprometeu-se com o "socialismo democrático", anunciando em seu manifesto a "defesa da [[democracia]], do [[nacionalismo]] e do socialismo".<ref name="CpdocPDT"/> Com a [[Lei da anistia|anistia geral]], o exílio de Brizola chegaria ao fim e este retornaria ao Brasil como liderança política,{{sfn|Sento-Sé|1999|p=53}} mas seria impedido de usar o nome histórico do PTB, que fora concedido a um grupo rival, liderado pela deputada [[Ivete Vargas]], sobrinha-neta de Getúlio Vargas, o que motivaria a fundação do PDT.<ref name="CpdocPDT"/>{{sfn|Sento-Sé|1999|pp=89-96}}

Em seu programa, o PDT elegeu sete pontos prioritários de atuação: assistência à infância e aos jovens; defesa dos interesses dos trabalhadores, das mulheres, das populações negras, das populações indígenas e da natureza brasileira, contra a [[poluição]] e a deterioração do [[meio ambiente]] resultante da exploração predatória, e recuperação de [[entreguismo|concessões feitas a grupos estrangeiros]] que são consideradas pelo partido "lesivas ao patrimônio e à economia nacionais".<ref name="CpdocPDT"/><ref name="EstatutoDoPDT">{{citar web|acessodata=20 de março de 2019|publicado=PDT|url=http://www.pdt.org.br/index.php/estatuto/|título=Estatuto}}</ref> Desde a morte de Brizola em 2004, o presidente nacional do partido é [[Carlos Lupi]].<ref name="LíderesHistóricosPDT">{{citar web|acessodata=20 de março de 2019|publicado=PDT|URL=http://www.pdt.org.br/index.php/o-pdt/lideres-historicos/|título=Líderes Históricos}}</ref>

== História ==
O PDT é um dos partidos políticos brasileiros mais tradicionais, criado após a [[abertura política]] no final da ditadura militar.<ref name="CpdocPDT"/>

[[Ficheiro:Convenção do PTB com Leonel Brizola.tif|miniaturadaimagem|Convenção do PTB com Leonel Brizola. [[Arquivo Nacional (Brasil)|Arquivo Nacional]].]]Seu legado é herdado do antigo [[Partido Trabalhista Brasileiro (1945)|Partido Trabalhista Brasileiro]], fundado em 1945, com base eleitoral no operariado urbano e forte ligação com os [[sindicatos]]. O partido teve dois líderes que foram [[Lista de presidentes do Brasil|eleitos pelo voto direto a presidência da República]]: [[Getúlio Vargas]], de 1951 a 1954 que, pressionado por setores da imprensa e do exército para a renúncia, terminou o mandato com seu [[Morte de Getúlio Vargas|suicídio]], e [[João Goulart]], eleito vice-presidente e assumindo o cargo com a renúncia de [[Jânio Quadros]] (do [[Partido Trabalhista Nacional]]).<ref name="PTBdeVargas"/>

Em meio a uma crise institucional, militares conservadores tentaram impedir a posse de Goulart, dando início a [[Campanha da Legalidade]], comandada por [[Leonel Brizola]], [[Lista de governadores do Rio Grande do Sul|governador do Rio Grande do Sul]] pelo PTB.<ref>{{citar web|url=http://www.terra.com.br/noticias/infograficos/50-anos-da-renuncia-janio/|titulo=Renúncia de Jânio e a Legalidade|acessodata=02/05/2015}}</ref> Goulart é empossado num [[parlamentarismo|sistema parlamentarista]], amplamente rejeitado pela população em um [[plebiscito]] que, dois anos depois, culminaria no retorno do [[presidencialismo]].<ref>{{citar web|url=http://www.fgv.br/cpdoc/acervo/dicionarios/verbete-biografico/joao-belchior-marques-goulart|titulo=João Belchior Marques Goulart|acessodata=14 de abril de 2018|publicado= FGV CPDOV|wayb= 20180414232731}}</ref> Em 1964, Goulart seria deposto por um [[golpe militar de 1964|golpe militar]] liderado pelo alto escalão do [[Exército do Brasil|Exército]] e, em 1965, através do [[AI-2|Ato Institucional Número Dois]], o PTB seria extinto,<ref name="PTBdeVargas"/> assim como todos os partidos políticos até então existentes.<ref>{{Citar web|url=https://brasilescola.uol.com.br/historiab/ai2.htm|titulo=AI-2 - Brasil Escola|acessodata=2018-10-09|obra=Brasil Escola|lingua=pt-BR}}</ref> Depois de tentativas frustradas de resistência, Leonel Brizola exilou-se no Uruguai.{{sfn|Alexander & Parker|2003|p=141}} Até o final da década de 1970, a inteligência norte-americana ajudou nos esforços das ditaduras latino-americanas a controlar Brizola, havendo, mais tarde, mudanças da política externa dos EUA para a [[América Latina]], ocorrida com o governo de [[Jimmy Carter]], orientadas contra o abusos aos [[direitos humanos]] internacionais.<ref>{{Citar web|url=http://www.eeh2008.anpuh-rs.org.br/resources/content/anais/1210691256_ARQUIVO_textoanpuh2008.pdf|título=A ditadura brasileira e a vigilância sobre seu “inimigo interno” no Uruguai (1964-1967): os órgãos de repressão e de espionagem|publicado=Vestígios do Passado|autor=Ananda Simões Fernandes|acessodata=2 de julho de 2019|data=|ultimo=|primeiro=}}</ref>

=== Fundação ===
O marco da fundação do PDT é considerado a Carta de Lisboa, de 17 de junho de 1979.{{sfn|Leite Filho|2008|p=275}} Com a iminência da assinatura da [[Lei da Anistia]], Leonel Brizola, que, após a morte de [[João Goulart]], se tornara o líder natural do trabalhismo democrático brasileiro, convocou personalidades progressistas que se encontravam no exílio, assim como outros jovens vindos do Brasil, ao "Encontro dos Trabalhistas do Brasil com Trabalhistas no Exílio" realizado na cidade de Lisboa, em Portugal, para um congresso com vistas a reorganizar o movimento trabalhista no Brasil, juntamente com socialistas ligados ao [[Partido Socialista (Portugal)#Secretários-Gerais|secretário-geral do Partido Socialista português]] e ex-[[primeiro-ministro de Portugal]] [[Mário Soares]].<ref name="CpdocPDT"/><ref name="PDT38CartaDeLisboa"/>

Deste encontro, na presença de refugiados de doze países da América e da Europa, ao lado de oitenta trabalhistas brasileiros, produziu-se a Carta de Lisboa, documento que continha as bases programáticas do partido político que Brizola pretendia reorganizar (e reestruturar após sua extinção com o Ato Institucional Número Dois) no contexto da redemocratização que se anunciava no fim da década de 1970, o Partido Trabalhista Brasileiro.<ref name="CpdocPDT"/>

Segundo o [[Tribunal Superior Eleitoral]], porém, a fundação do partido só ocorreu em maio de 1980 (e seu registro só viria a ser concedido em novembro de 1981).<ref name="CpdocPDT"/>

=== A disputa pela legenda do PTB ===
Com a [[lei da anistia|anistia política]] concedida em agosto de 1979, e a volta do [[pluripartidarismo]] ao [[Sistema eleitoral do Brasil|sistema eleitoral brasileiro]], muitos políticos, ao voltarem do exílio, tentaram recuperar os antigos partidos políticos que existiam antes do início da Ditadura Militar (período pré-1964).{{sfn|Sento-Sé|1999|p=53}} Com a morte de [[João Goulart]] durante o período ditatorial, Leonel Brizola surgiu naturalmente como o principal líder do antigo PTB e, após sua chegada ao país, tentou reorganizar a legenda. Porém, foi surpreendido pela ação concorrente de [[Ivete Vargas]], sobrinha-neta de Getúlio Vargas, que também reivindicou, para si, o controle da legenda PTB.

Após disputas judiciais, o TSE decidiu, finalmente, conceder a legenda ao grupo liderado por Ivete Vargas, que agrupava políticos que não coadunavam com os ideais trabalhistas históricos do partido, sem também possuírem uma história partidária no antigo PTB.{{sfn|Sento-Sé|1999|pp=89-96}} Nomes como o de [[Jânio Quadros]] (político que se elegeu Presidente da República em 1960 fazendo oposição ao PTB) e [[Sandra Cavalcanti]] (secretária de [[Carlos Lacerda]], da [[União Democrática Nacional]] - UDN) encontraram abrigo no novo PTB. Na época, acusou-se [[Golbery do Couto e Silva]] de tramar a cessão da sigla para Ivete, a fim de enfraquecer o grupo de Brizola, então um dos políticos mais populares do país, e ferrenho opositor da ditadura.

Inconformados com tal atitude, considerando que o novo PTB não representava mais os ideais trabalhistas históricos, o grupo liderado por Leonel Brizola foi obrigado a formar um novo partido, o Partido Democrático Trabalhista – PDT. A comissão diretora nacional foi constituída por dez nomes, entre eles: Brizola, [[Doutel de Andrade]], [[Lidovino Antônio Fanton]], [[Alceu Colares]], [[José Frejat]], [[Benedito Cerqueira]], Susana Thompson Flores Pasqualini, José Guimarães Neiva Moreira, Antônio Guaçu Dinaer Piteri e [[Darcy Ribeiro]].<ref name="CpdocPDT"/>

Um dos fatos mais marcantes da perda da legenda PTB foi a cena em que Leonel Brizola chorou copiosamente e rasgou um papel com a sigla PTB dizendo: "consumou-se o esbulho".{{sfn|Sento-Sé|1999|pp=89-96}} No dia seguinte, a foto desta cena foi publicada no ''[[Jornal do Brasil]]'' ao lado do seguinte poema de [[Carlos Drummond de Andrade]]:

{{quote
|Vi um homem chorar porque lhe negaram o direito de usar três letras do alfabeto para fins políticos. Vi uma mulher beber [[Vinho espumante|champanha]] porque lhe deram esse direito negado ao outro. Vi um homem rasgar o papel em que estavam escritas as três letras, que ele tanto amava. Como já vi amantes rasgarem retratos de suas amadas, na impossibilidade de rasgarem as próprias amadas.

Vi [[homicídio]]s que não se praticaram mas foram autênticos homicídios: o gesto no ar, sem consequência, testemunhava a intenção. Vi o poder dos dedos. Mesmo sem puxar [[gatilho]], mesmo sem gatilho a puxar, eles consumaram a morte em pensamento.

Vi a paixão e todas as suas cores. Envolta em diferentes vestes, adornada de complementos distintos, era o mesmo núcleo desesperado, a carne viva; E vi danças festejando a derrota do adversário, e cantos e fogos. Vi o sentido ambíguo de toda festa. Há sempre uma antifesta ao lado, que não se faz sentir, e dói para dentro.

A política, vi as impurezas da política recobrindo sua pureza [[teoria|teórica]]. Ou o contrário... Se ela é [[jogo]], como pode ser pura?... Se ela visa ao bem geral, por que se nutre de combinações e até de [[fraude]]? Vi os discursos.
|''Jornal do Brasil'', Rio de Janeiro, 15 de maio de 1980, Caderno B. p. 1.
}}

=== Década de 1980 ===
Dando sequência ao processo de abertura política no país, o regime militar restabeleceu o pluripartidarismo e convocou as [[Eleições gerais no Brasil em 1982|primeiras eleições gerais diretas]] (com exceção dos cargos de Presidente da República, prefeitos de capitais e prefeitos de cidades designadas como [[Área de Segurança Nacional|áreas de segurança nacional]]) em 1982. Com apenas um ano de existência, o PDT saiu das eleições como o terceiro maior partido brasileiro, ficando atrás somente dos partidos tradicionais, [[Partido Democrático Social|PDS]] (substituto da [[ARENA]]) e [[PMDB]] (substituto do [[MDB]]), e se apresentando como a primeira força de esquerda do país, posição que manteria até meados da década de 1990.

Nas eleições majoritárias (governos estaduais e renovação de 1/3 do Senado Federal), o PDT foi o único dos novos partidos a conseguir vitórias.

O PDS ganhou em 12 estados, concentrando-se mais no [[Região Nordeste do Brasil|Nordeste brasileiro]]. O PMDB ganhou em 9 estados, e o PDT ganhou no Rio de Janeiro, com Leonel Brizola para o governo estadual e [[Saturnino Braga]] para o Senado Federal. No Rio de Janeiro, as eleições governamentais contaram com uma [[Caso Proconsult|tentativa de fraude eleitoral pela empresa Proconsult]], encarregada de processar os votos. A fraude consistiria na transformação dos votos de Brizola em brancos e nulo. Descoberta a tempo pela [[Rádio Jornal do Brasil]], a manobra foi evitada.<ref name="CasoProconsult">AMORIM, P. H. e PASSOS, M. H.: [http://www.brunazo.eng.br/voto-e/livros/index.htm#plimplim ''PLIM-PLIM: a peleja de Brizola contra a fraude eleitoral''], acessado em 25 de junho de 2010</ref><ref name="PROCONSULT">[http://www.observatoriodaimprensa.com.br/artigos.asp?cod=343AZL002 ''CASO PROCONSULT: A história da notícia.'' OBSERVATÓRIO DA IMPRENSA, ISSN 1519-7670 - Ano 14 - nº 343 - 19/1/2010, publicação original 22 de agosto de 2005]</ref>

Nas eleições proporcionais, o PDT elegeu 24 deputados federais, ficando atrás somente de PDS (235 deputados) e PMDB (200 deputados), e na frente do [[PTB]] (13 deputados) e do [[Partido dos trabalhadores|PT]] (8 deputados).

No plano nacional, o partido se posiciona como [[oposição (política)|oposição]] ao governo do [[general]] [[João Figueiredo]].

Pouco tempo depois, Leonel Brizola e o PDT, junto com os outros partidos e lideranças partidárias consideradas progressistas, lideraram a Campanha das [[Diretas Já!]] em favor da realização de eleições diretas para o cargo de Presidente da República. Apesar da grande manifestação popular em favor da aprovação da [[Emenda Dante de Oliveira]] pelo Congresso Nacional em 1984, ela não foi aprovada por uma diferença mínima de apenas 22 votos, sendo as próximas eleições presidenciais realizadas indiretamente através de um [[colégio eleitoral]].

Durante a eleição indireta, o PDT apoiou a eleição do candidato do PMDB, [[Tancredo Neves]], que conseguiu a vitória graças à [[dissidência]] da candidatura governista, a chamada [[Frente Liberal]], que, insatisfeita com a escolha do candidato do PDS, [[Paulo Maluf]], apoiou a candidatura de Tancredo Neves.

Com a [[morte de Tancredo Neves]], assumiu, em seu lugar, o vice-presidente de sua chapa, [[José Sarney]], dissidente do PDS/ARENA e integrante da Frente Liberal.

Tendo em vista esse acontecimento, o PDT se posicionou como oposição ao governo José Sarney.

Em 1985, nas [[Eleições municipais no Brasil em 1985|primeiras eleições diretas para municípios capitais de estado]], o PDT ganhou o controle da cidade do Rio de Janeiro com a eleição de Saturnino Braga, e de [[Porto Alegre]] com [[Alceu Collares]].
[[Ficheiro:Logo PDT até 1990.png|esquerda|miniaturadaimagem|Logo do partido até 1990.]]
Em 1986, ano eleitoral, o presidente José Sarney lançou o [[Plano Cruzado]], criticado abertamente por Brizola. Após o sucesso inicial do plano, com o estancamento da crise econômico-financeira pela qual o país passava, o partido do presidente, o PMDB, elegeu 22 dos 23 governos estaduais.

Apesar da boa avaliação do PDT, o partido não conseguiu eleger o vice-governador fluminense [[Darcy Ribeiro]] como sucessor de Brizola, graças ao Plano Cruzado, que beneficiou seu rival do PMDB, [[Moreira Franco]], que Brizola [[alcunha|apelidara]] de "[[gato angorá]]". Moreira Franco, ex-PDS, era apoiado por partidos de [[centro-direita]]: [[Democratas (Brasil)|PFL]], [[Partido Trabalhista Brasileiro|PTB]], [[Partido Liberal (1985)|PL]] e outros. Pouco tempo depois das eleições, o plano se mostrou um fracasso, confirmando as declarações de Brizola, e a crise voltou.

Confirmando sua ascensão, nas [[Eleições municipais no Brasil em 1988|eleições municipais de 1988]], o PDT elegeu prefeitos de quatro capitais: [[Marcello Alencar]] no [[Rio de Janeiro (cidade)|Rio de Janeiro]], [[Jackson Lago]] em [[São Luís (Maranhão)|São Luís]], [[Jaime Lerner]] em [[Curitiba]], e [[Wilma de Faria]] em [[Natal (Rio Grande do Norte)|Natal]].

Em 1989, com a [[Eleição presidencial no Brasil em 1989|primeira eleição direta para o cargo de Presidente da República após o regime militar]], o PDT lançou, como seu candidato, [[Leonel Brizola]]. Depois de uma campanha acirrada, Brizola chegou em terceiro lugar, perdendo uma vaga no segundo turno por uma diferença de apenas 0,5% dos votos para o segundo colocado, o candidato do PT, [[Luiz Inácio Lula da Silva]].

No segundo turno, o PDT apoiou a candidatura de Lula, que perdeu a eleição para o candidato conservador do pequeno [[PRN]], [[Fernando Collor de Melo]], apoiado pelas forças [[Conservadorismo|conservadoras]] e com grande apoio da [[mídia]] (um fato notório foi a [[Montagem|edição]] manipulada da cobertura jornalística do último [[debate]] presidencial a favor de Collor pela [[Rede Globo]]).<ref>''Memória Globo''. Disponível em http://memoriaglobo.globo.com/erros/debate-collor-x-lula.htm. Acesso em 7 de agosto de 2017.</ref>

Nas eleições de 1986, o PDT elegeu 24 deputados federais, que viriam a ser [[Assembleia Nacional Constituinte de 1987|constituintes]] durante esta legislatura. A atuação do PDT durante a Constituinte foi marcada pela defesa dos temas nacionalistas. O partido apoiou o [[presidencialismo]], a jornada semanal de 40 horas, o monopólio estatal do petróleo e se posicionou contra os cinco anos de [[mandato]] para o presidente [[José Sarney]].
=== Década de 1990 ===
As [[eleições gerais no Brasil em 1990]] marcaram o apogeu do PDT, com a eleição de 3 governadores de estado: [[Leonel Brizola]] no [[Rio de Janeiro (estado)|Rio de Janeiro]], [[Alceu Collares]] no [[Rio Grande do Sul]], e [[Albuíno Cunha de Azeredo|Albuíno Azeredo]] no [[Espírito Santo (estado)|Espírito Santo]]. Além disso, elegeu 46 deputados federais, a melhor performance eleitoral de toda a sua história. No plano nacional, o partido se posicionou como oposição ao [[governo Collor]]. Apesar de as eleições de 1990 terem sido o auge do partido no campo eleitoral, sua situação ao longo da década foi de declínio, acentuado após as [[Eleições gerais no Brasil em 1994|eleições de 1994]], passando a dividir, com o [[Partido dos Trabalhadores]], a liderança da [[Esquerda (política)|esquerda]] no plano nacional, e vindo até mesmo ser ultrapassado por este no fim da década.

Isso se deu em grande parte em razão do criticado desempenho de seus governadores e da demora de tomada de posição a favor das investigações contra o Presidente Collor. É nesse período que figuras importantes do partido começam a criar [[dissidência]] e sair do partido, como, por exemplo, [[César Maia]], [[Marcello Alencar]], [[Saturnino Braga]] e [[Jamil Haddad]] no Rio de Janeiro.

Com as primeiras denúncias de corrupção contra o ex-presidente [[Fernando Collor]], o PDT não apoiou de imediato as pressões para a instalação de uma [[comissão parlamentar de inquérito]], só vindo a mudar de posição pouco tempo depois, com o agravamento das denúncias. A partir daí, o PDT entrou fortemente na luta pelo ''[[impeachment]]'' do presidente Collor.

Com Collor afastado da presidência pelo Congresso Nacional, [[Itamar Franco]] assumiu o poder. Durante seu governo, foi realizado um [[plebiscito]] para a escolha do [[sistema de governo]] no país, e o PDT foi o único partido que se posicionou desde o início a favor do [[presidencialismo]]. Com o não avanço das ideias [[parlamentarismo|parlamentaristas]], vários partidos começaram a mudar de posição e a defender também o presidencialismo, que saiu vitorioso.

Na mesma época, o PDT se empenhou firmemente no combate à Revisão Constitucional, que fracassou.

Nas [[eleições gerais no Brasil em 1994]], o PDT apresentou, mais uma vez, Leonel Brizola como candidato a presidente, conseguindo, porém, apenas a 5ª colocação.

Na [[Bahia]], o prefeito Humberto Soares Leite é filiado ao partido.

Para os governos estaduais, o PDT conseguiu eleger somente 2 governadores: [[Jaime Lerner]] no estado do [[Paraná]], que pouco tempo depois se mudaria para o [[PFL]], e [[Dante de Oliveira]], no [[Mato Grosso]], que mais tarde, engrossaria as fileiras do [[PSDB]], perdendo o PDT o controle de qualquer governo estadual e sofrendo um processo de esvaziamento. O partido elegeu 34 deputados federais e 4 senadores.

Com a vitória do candidato do PSDB, [[Fernando Henrique Cardoso]] para o cargo de Presidente da República, e a sua consequente reeleição em 1998, o quadro político brasileiro iniciou um período político relativamente estável e sem alteração até o início dos anos 2000. O PDT, considerando o governo de Fernando Henrique [[neoliberalismo|neoliberal]] e destruidor da chamada [[Era Vargas]], se posicionou firmemente junto com o PT como oposição ao governo de Fernando Henrique, chegando até mesmo a fazer campanha pela sua renúncia. Foi a partir deste período que o PDT perdeu a liderança na esquerda brasileira para o PT.

Nas [[eleições municipais no Brasil em 1996]], o PDT conseguiu 9% dos votos nacionais, permanecendo como o quinto maior partido nacional. Nas [[eleições gerais no Brasil em 1998]], o PDT resolveu formar uma [[coligação política]] com PT, tendo Leonel Brizola como vice na chapa de [[Luiz Inácio Lula da Silva|Lula]]. Apesar da união dos dois principais partidos de esquerda, a chapa conseguiu apenas um segundo lugar, conseguindo o presidente Fernando Henrique reeleger. Já para a Câmara Federal, o PDT elegeu uma bancada de 25 deputados.

Em relação aos governos estaduais, o PDT voltou a eleger um governador, [[Anthony Garotinho]] no Rio de Janeiro, porém, antes de terminar seu mandato, mais uma vez o PDT viu seus quadros serem diminuídos com a expulsão de Anthony Garotinho e o consequente desligamento de seus correligionários.
=== Década de 2000 ===
Com seu último grande esvaziamento, o PDT somou apenas 6,6% dos votos nacionais nas [[Eleições municipais no Brasil em 2000|eleições municipais de 2000]], ficando apenas como o sétimo maior partido nacional, caindo para a classificação de partido de porte médio.

Em 2001, após serem expulsos do [[PSDB]], os irmãos senadores [[Álvaro Dias]] e [[Osmar Dias]], do Paraná, ingressam no PDT por convite de Leonel Brizola.

Nas [[Eleição presidencial no Brasil em 2002|eleições de 2002]], o PDT resolveu não lançar candidato a presidente, porém, formou a Frente Trabalhista com o [[Partido Popular Socialista|PPS]] e o [[PTB]], apoiando a candidatura de [[Ciro Gomes]], que não obteve sucesso, conseguindo somente a quarta colocação. No segundo turno, o PDT resolveu apoiar o candidato do PT, Lula, que venceu a eleição contra o candidato da situação, [[José Serra]], do PSDB.

Em relação às eleições estaduais, o partido voltou a eleger um governador, com [[Waldez Goes]] pelo estado do [[Amapá]], e uma bancada de apenas 19 deputados federais.

Com a vitória de [[Luiz Inácio Lula da Silva|Lula]], o PDT foi convidado para fazer parte do governo através de sua ação no [[Ministério das Comunicações (Brasil)|Ministério das Comunicações]], tendo, como seu ministro, o então deputado federal [[Miro Teixeira]]. Por discordar desse apoio, o senador [[Álvaro Dias]] deixou o partido.

Após um ano de governo, entretanto, a primeira experiência governista do PDT chegou ao fim. Discordando da política adotada por Lula, o partido rompeu com o governo, devolveu todos os cargos que ocupava no governo federal, e passou a ser [[Oposição (política)|oposição]].

Em junho de 2004, vítima de um [[infarto]], o fundador e líder do PDT [[Leonel Brizola]] morreu, levando a se crer no fim de sua legenda. Porém, o desempenho do partido nas eleições municipais do mesmo ano deu um novo fôlego ao partido. Mesmo com a morte de Brizola, o partido continuou na oposição. Após a crise do [[Mensalão]], vários políticos migraram para o partido, entre eles o [[senador]] e ex-ministro da Educação de Lula, [[Cristovam Buarque]].

Nas [[Eleição presidencial no Brasil em 2006|eleições de 2006]], o PDT resolveu lançar candidato à Presidência da República, com a candidatura de Cristovam Buarque, que obteve apenas a quarta colocação, com 3% dos votos. No entanto, para os cargos legislativos, o partido melhorou seu desempenho, elegendo uma bancada de 24 deputados federais e 5 senadores, obtendo quase 6% dos votos nacionais, e voltando a ser o quinto maior partido brasileiro, atrás apenas de [[PMDB]], [[Partido dos Trabalhadores|PT]], PSDB e [[PFL]].

No segundo turno, o PDT apoiou novamente o candidato Lula, que venceu a eleição contra o candidato oposicionista, [[Geraldo Alckmin]], do PSDB.

Com relação às eleições estaduais, o PDT elegeu 2 governadores, [[Waldez Góes]] no Amapá e [[Jackson Lago]] no [[Maranhão]], pondo fim a 40 anos de predomínio da família Sarney no estado. Mesmo não sendo eleito, o senador Osmar Dias atingiu 49,90% dos votos no segundo turno das eleições para Governador do Paraná.

Devido ao apoio recebido pelo Partido no segundo turno das eleições, o PDT foi novamente chamado a fazer parte do governo. Ao partido, coube colaborar com sua ação através do [[Ministério do Trabalho e Previdência Social (Brasil)|Ministério do Trabalho]], sendo, seu titular, o então presidente do partido, [[Carlos Lupi]].

Nas [[Eleições municipais no Brasil em 2008|eleições municipais de 2008]], o PDT elegeu somente um prefeito de capital: Roberto Góes, em [[Macapá]].

No cômputo geral, o PDT ficou com a sexta posição entre os partidos brasileiros em número de votos, com 5,96 milhões de votos, atrás de PMDB (18,42 milhões), [[Partido dos Trabalhadores|PT]] (16,48 milhões), PSDB (14,45 milhões), [[DEM]] (9,29 milhões) e [[Partido Progressista (Brasil)|PP]] (6,09 milhões).

Esse grande número foi traduzido em um crescimento de aproximadamente 15% no número de prefeitos eleitos pelo PDT, que passou de 297 no primeiro turno de 2004 para 344 prefeitos eleitos no primeiro turno de 2008, ficando, porém, apenas na oitava posição, atrás de [[Movimento Democrático Brasileiro (1980)|PMDB]] (1 194), [[Partido da Social Democracia Brasileira|PSDB]] (780), [[Partido dos Trabalhadores|PT]] (548), [[Partido Progressista (Brasil)|PP]] (547), [[Democratas (Brasil)|DEM]] (494), [[Partido Trabalhista Brasileiro|PTB]] (412) e [[Partido da República|PR]] (382) respectivamente.

=== Década de 2010 ===
O partido se posicionou oficialmente contra o processo de [[Impeachment de Dilma Rousseff|''impeachment'' de Dilma Rousseff]], mas, na votação da [[Câmara dos Deputados do Brasil]], forneceu 6 votos favoráveis, 12 contrários e 1 [[abstenção]].<ref>{{Citar periódico|ultimo=Estadão|titulo=Placar do Impeachment|jornal=Estadão|url=http://infograficos.estadao.com.br/politica/placar-do-impeachment/}}</ref> Foram favoráveis os deputados: [[Flávia Morais]] (GO), [[Giovani Cherini]] (RS), [[Hissa Abrahão]] (AM), [[Mário Heringer]] (MG), Sergio Vidigal (ES) e Subtenente Gonzaga (MG). Votaram contra os deputados: [[Vicente Arruda]] (CE), [[Weverton Rocha]] (MA), [[Wolney Queiroz]] (PE), [[Afonso Motta]] (RS), [[Ariosto Holanda]] (CE), [[Assis do Couto]] (PR), [[Dagoberto Nogueira Filho|Dagoberto]] (MS), [[Damião Feliciano]] (PB), [[Félix Mendonça Júnior|Félix Mendonça Jr.]] (BA), [[Leônidas Cristino]] (CE), [[Roberto Góes]] (AP) e [[Ronaldo Lessa]] (AL). Se absteve o deputado [[Pompeo de Mattos]] (RS).

No [[Senado Federal do Brasil]], todos os três senadores do PDT votaram a favor do ''impeachment'', contrariando a orientação partidária: [[Acir Gurgacz]] (RO), [[Lasier Martins]] (RS) e [[Telmário Mota]] (RR),<ref>{{Citar periódico|ultimo=Estadão|titulo=Votação final do Impeachment - Estadão|jornal=Estadão|url=http://infograficos.estadao.com.br/public/politica/placar-do-impeachment-senadores/votacao-final/}}</ref> o que acarretou a saída dos dois últimos para o [[Partido Social Democrático (2011)|PSD]] e [[Partido Trabalhista Brasileiro|PTB]], respectivamente.

Elegeu 335 prefeitos nas [[Eleições municipais no Brasil em 2016|eleições de 2016]], 28 a mais que em 2012, se tornando o partido de centro-esquerda com maior número de prefeitos e ocupando o vácuo deixado pelo PT, que elegeu apenas 254.<ref>{{Citar periódico|titulo=PSDB conquista 14 prefeituras no 2º turno e PT, nenhuma {{!}} Blog Eleição 2016 em Números da Rede Globo|url=http://g1.globo.com/politica/eleicoes/2016/blog/eleicao-2016-em-numeros/post/psdb-elege-14-prefeituras-no-2-turno-e-pt-nenhuma.html|jornal=Eleição 2016 em Números}}</ref> Elegeu 2 prefeitos de capitais: Edivaldo Holanda Júnior (São Luís) e Roberto Claudio (Fortaleza).<ref>{{Citar periódico|titulo=Confira os prefeitos eleitos nas capitais brasileiras|url=http://jconline.ne10.uol.com.br/canal/politica/nacional/noticia/2016/10/30/confira-os-prefeitos-eleitos-nas-capitais-brasileiras-258772.php}}</ref>

Após a cassação do mandato de [[Eduardo Cunha]], o partido apoiou [[Marcelo Castro]] (PMDB-PI) para a Presidência da Câmara, obtendo 70 votos e ficando em terceiro lugar.<ref>{{Citar web|url=http://www2.camara.leg.br/camaranoticias/noticias/POLITICA/512440-ELEICAO-PARA-PRESIDENTE-DA-CAMARA-TEM-RODRIGO-MAIA-E-ROGERIO-ROSSO-NO-2-TURNO.html|titulo=Eleição para presidente da Câmara tem Rodrigo Maia e Rogério Rosso no 2º turno|acessodata=2016-12-25|obra=www2.camara.leg.br}}</ref> O PDT fez oposição ao [[Governo Michel Temer|Governo Temer]], mesmo tendo fornecido 6 votos favoráveis na Câmara e 3 no Senado à aprovação da [[PEC 55]].{{Carece de fontes|data=dezembro de 2022}}

De acordo com levantamento da Revista ''[[Congresso em Foco]]'' em julho de 2017 sobre os partidos com maior número de parlamentares envolvidos em corrupção, o PDT ocupa a nona posição no ''ranking'', com 10 parlamentares acusados criminalmente, atrás do [[Partido Progressista (Brasil)|PP]], [[Partido dos Trabalhadores|PT]], [[PMDB]], [[PSDB]], [[Partido da República|PR]], [[Partido Social Democrático (2011)|PSD]], [[Democratas (Brasil)|DEM]],  e [[Partido Socialista Brasileiro|PSB]].<ref>{{Citar web|url=https://congressoemfoco.uol.com.br/especial/noticias/pp-pmdb-pt-e-psdb-sao-os-partidos-com-mais-parlamentares-sob-suspeita/|titulo=PP, PMDB, PT e PSDB são os partidos com mais parlamentares sob suspeita|data=2017-07-21|acessodata=2019-01-03|obra=Congresso em Foco|lingua=pt-BR}}</ref>

A [[campanha presidencial de Ciro Gomes em 2018|campanha presidencial de Ciro Gomes]] foi oficializada em 20 de julho de 2018, em [[Brasília]],<ref>{{Citar web|url=http://g1.globo.com/jornal-nacional/noticia/2018/07/pdt-oficializa-candidatura-de-ciro-gomes-presidencia-da-republica.html|titulo=PDT oficializa candidatura de Ciro Gomes à Presidência da República|publicado=G1|autor=|data=20 de julho de 2018|acessodata=20 de setembro de 2018}}</ref><ref>{{Citar web|url=https://g1.globo.com/politica/eleicoes/2018/noticia/2018/07/20/pdt-confirma-candidatura-de-ciro-gomes-a-presidencia-da-republica-nas-eleicoes-de-2018.ghtml|titulo=PDT confirma Ciro Gomes para disputa da Presidência; candidato diz que não é 'anjo' e que vai atacar privilégios|publicado=G1|autor=Alessandra Modzeleski, Gustavo Garcia e Fernanda Vivas|data=20 de julho de 2018|acessodata=20 de setembro de 2018}}</ref> tendo como vice na chapa, a senadora do [[Tocantins]], [[Kátia Abreu]] (então filiada o PDT), oficializado em 6 de agosto de 2018, também em [[Brasília]]. A chapa formada teve o [[Avante]] na coligação.<ref>{{Citar web|url=https://www.t1noticias.com.br/politica/pdt-oficializa-katia-abreu-como-vice-de-ciro-gomes-em-evento-em-brasilia/96334/|titulo=PDT oficializa Kátia Abreu como vice de Ciro Gomes em evento em Brasília|publicado=T1 Notícias|autor=|data=6 de agosto de 2018|acessodata=19 de setembro de 2018}}</ref> Com 13 344 371 votos, alcançou o terceiro lugar na eleição presidencial.<ref name="E2018">{{Citar web |url=https://www.eleicoes2018.com/ciro-gomes/ |titulo=Ciro Gomes 12 - Eleições 2018 |acessodata=28 de outubro de 2018 |publicado=Eleições 2018}}</ref>

Dados do [[Tribunal Superior Eleitoral]]{{Quando}} colocaram o PDT na lista dos partidos grandes (mais de 1,2 milhões de filiados), como o quinto maior partido do país. Dentre as novas lideranças do partido, destacam-se [[Pompeo de Mattos]] e [[Vieira da Cunha]], do Rio Grande do Sul; [[Carlos Lupi]] e [[Martha Mesquita da Rocha|Martha Rocha]] do Rio de Janeiro; [[Gustavo Fruet]], do Paraná; [[André Figueiredo]], do Ceará, e a presença dos irmãos [[Ciro Gomes]] e [[Cid Gomes]].{{Carece de fontes|data=dezembro de 2022}}

Os recentes anos{{Quando}} do PDT caracterizam-se pela busca de um novo posicionamento político e ideológico após o falecimento de Leonel Brizola, seu principal líder e fundador. Há uma divisão entre os que continuam a defender os princípios trabalhistas e socialistas norteadores da elaboração da Carta de Lisboa (dotados de um posicionamento mais à esquerda que o próprio [[Partido dos Trabalhadores|PT]]) e os que reivindicam uma visão mais pragmática e conservadora da atividade política. Esses últimos em geral são políticos que já foram filiados a outros partidos.{{Carece de fontes|data=dezembro de 2022}}

===Década de 2020===
[[Ficheiro:Ciro Gomes na II Semana de Políticas Públicas da UFABC.jpg|thumb|O atual vice-presidente do PDT, [[Ciro Gomes]], em discurso na II Semana de Políticas Públicas da [[UFABC]].]]
Nas [[Eleições municipais no Brasil em 2020|eleições municipais de 2020]], o partido elegeu 314 prefeitos, com destaque nas capitais [[Fortaleza]] e [[Aracaju]], onde foram eleitos [[José Sarto|Sarto Nogueira]] e [[Edvaldo Nogueira]], respectivamente, e 3441 vereadores, representando uma leve baixa no número de prefeituras em relação à eleição municipal anterior.

Durante o governo do presidente [[Jair Bolsonaro]], o PDT tem se colocado como oposição, apesar de uma parte dos deputados federais do partido apresentarem alinhamento entre 74% e 90% com o governo nas votações da câmara (até março de 2021).<ref name=Radar>{{citar web|URL =https://radar.congressoemfoco.com.br/governismo/ |título =Radar do Congresso: Governismo |data =3/3/21 |acessadoem=17/3/21|autor = Congresso em Foco}}</ref>

Em setembro de 2021, o presidente do partido [[Carlos Lupi]] afirmou em uma entrevista ao UOL que a [[Campanha presidencial de Ciro Gomes em 2022|nova candidatura de Ciro Gomes à Presidência da República]], na eleição de 2022, "é irreversível".<ref>[https://noticias.uol.com.br/politica/ultimas-noticias/2021/09/17/presidente-do-pdt-ciro-gomes-candidato-a-presidente-e-decisao-irreversivel.htm Presidente do PDT: Ciro Gomes candidato a presidente é decisão irreversível] UOL. Pesquisa em 30/09/21</ref>

==Ideologia==
O símbolo do partido reflete sua ideologia. Trata-se da "mão segurando a rosa", representando a social-democracia (a rosa é o socialismo e a mão, os valores [[humanismo|humanistas]] e democráticos),<ref name="Símbolo" /> símbolo da Internacional Socialista, da qual ao partido faz parte.<ref>{{Citar web |url=https://www.al.sp.gov.br/spl/2008/01/Arquivos/10944589_773769_pl1510.txt |título=Dá a denominação de CIC - Centro de Integração da Cidadania - Leonel Brizola, no Município de Guarulhos - bairro dos Pimentas |publicado=Assembleia Legislativa de São Paulo |autor=José Bittencourt |data=2007 |acessodata=27 de março de 2019}}</ref> Por outro lado, apesar do [[trabalhismo]] ser hegemônico, dentro do PDT existem também outras correntes de esquerda, em que dentre suas principais está a '''[[Ação Popular Revolucionária]],''' de alinhamento comunista e [[marxista-leninista]], que possui como patrono o líder socialista [[Luís Carlos Prestes]] e defende uma revolução do proletariado.<ref>https://disparada.com.br/nucleo-marxista-do-pdt-manifesto/</ref>

=== Trabalhismo ===
{{Artigo principal|Trabalhismo}}O trabalhismo é um conceito que começa a ser estabelecido a partir da [[Revolução Industrial]], quando começa a se organizar um movimento com vista à melhoria da [[qualidade de vida|condição de vida]] dos trabalhadores. Este movimento começa a crescer e a gerar diferentes ideologias na defesa desse ideal, tendo uma variação de abordagem em relação ao tema. Nesse aspecto, se encontram desde as ideologias mais brandas como a [[democracia-cristã]], passando pelo próprio [[trabalhismo]], [[social-democracia]], [[socialismo]] e chegando até às mais radicais como o [[comunismo]] e o [[anarquismo]]. A ideologia trabalhista tem início na [[Inglaterra]], com a criação de [[sindicato]]s de trabalhadores que visam a lutar pela melhoria da qualidade de suas vidas, assim como a busca da regulação da atividade trabalhadora, bem como a busca pelo estabelecimento de [[direito subjetivo|direitos]] e garantias aos trabalhadores, tendo, como exemplo, o fim do [[trabalho infantil]], o direito ao descanso semanal remunerado, um limite na [[jornada de trabalho]] etc.<ref name="Vic">Vincentino, Cláudio. ''História para o ensino médio''. pp. 342-346. [[São Paulo (cidade)|São Paulo]]: Scipione, 2001. ISBN 85-262-3789-6.</ref><ref>{{citar web|url = http://memoria.quimicosunificados.com.br/projeto-memoria/movimento-sindical/|título = Movimento Sindical|data = |acessodata= 27 de março de 2019|publicado = Regional Campinas}}</ref>

No [[Brasil]], o movimento com vista à melhoria da condição de vida dos trabalhadores só começa a ganhar corpo no início do [[século XX]], na parte final da [[República Velha]], vindo a se fazer mais presente na vida nacional por volta das décadas de [[década de 1920|1920]] e [[década de 1930|1930]] (o [[Partido Comunista Brasileiro]] – PCB foi fundado em 1922).<ref name="CpdocPCB">{{citar web|url=http://cpdoc.fgv.br/producao/dossies/AEraVargas1/anos20/QuestaoSocial/PartidoComunista|titulo=Partido Comunista do Brasil (PCB)|acessodata=28 de março de 2019|autor=CPDOC}}</ref>

A ideologia trabalhista em si ganha força através da ação política do Presidente [[Getúlio Vargas]] de estímulo à criação de sindicatos e o exercício de sua influência sobre eles e a classe trabalhadora, que acabará culminando com a fundação do [[Partido Trabalhista Brasileiro (1945)|Partido Trabalhista Brasileiro]] – PTB após o fim do [[Estado Novo (Brasil)|Estado Novo]] e a [[redemocratização]] do país em 1945.<ref name="PTBdeVargas"/><ref name="ReformasdeBase">{{Citar web|url=http://cpdoc.fgv.br/producao/dossies/Jango/artigos/NaPresidenciaRepublica/As_reformas_de_base|titulo=As reformas de base  {{!}} CPDOC|acessodata=2016-05-14|obra=cpdoc.fgv.br}}</ref> Fora a presença de Vargas, o partido nasceria também com a articulação de seu ministro de Trabalho, [[Marcondes Filho]], e com o movimento popular ligado a trabalhadores urbanos sindicalizados conhecido como [[Queremismo]], cuja consigna era ''[[Queremos Getúlio]]'', ou seja, propondo uma [[Assembleia Constituinte]] com Getúlio na Presidência da República.<ref name="CpdocPTBOriginal">{{citar web|url=http://www.fgv.br/cpdoc/acervo/dicionarios/verbete-tematico/partido-trabalhista-brasileiro-1945-1965|titulo=Partido Trabalhista Brasileiro (1945-1946)|acessodata=4 de dezembro de 2019|autor=CPDOC}}</ref>

O conceito do trabalhismo, tal como desenvolvido na Inglaterra, sofreu um certo "abrasileiramento", dando ensejo a uma ideologia tipicamente nacional, e tendo, como um de seus principais ideólogos, o sociólogo e político [[Alberto Pasqualini]]. Apoiador e integrante da [[Revolução de 1930]], Pasqualini ressaltava a importância do legado de Vargas em quesitos de [[seguridade social|proteção social]], mas era crítico e opositor ao regime do Estado Novo pelas práticas de cerceamento das liberdades,<ref name="CapitalismoSolidarista">{{citar periódico |último= Miranda|primeiro= Samir Perrone de|data= julho de 2012|título= Capitalismo solidário e justiça social no trabalhismo de Alberto Pasqualini|títulotrad= |arquivourl= |periódico= Revista Brasileira de História & Ciências Sociais|língua= |volume= 4|número= 7|páginas= |doi= |acessodata= |url= https://www.rbhcs.com/rbhcs/article/view/124/122|formato=PDF |arquivodata= |via= |subscrição=y}}</ref> o que faz o trabalhismo brasileiro nascer como uma ideologia essencialmente democrática, tendo como base os princípios do [[humanismo]] e solidarismo cristão e influências da [[Doutrina Social da Igreja]], da social-democracia, do [[positivismo]] e do [[keynesianismo]].<ref name="idealismoPasqualini"/><ref name="CapitalismoSolidarista"/><ref name="históriaPDT">{{citar web|data=19 de junho de 2017|acessodata=27 de março de 2019|publicado=PDT - Rio Grande do Sul|URL=http://www.pdtrs.org.br/rs/nossa-historia/190-breve-historia-do-trabalhismo-brasileiro|título=Breve História do Trabalhismo Brasileiro|autor=Fábio Melo}}</ref><ref>{{citar web|acessodata=28 de março de 2019|publicado=Fundação Leonel Brizola/Alberto Pasqualini|URL=http://www.flb-ap.org.br/page.php?id=95&title=alberto_pasqualini-contribuicao&full_title=Contribui%C3%A7%C3%A3o|título=Alberto Pasqualini - Contribuição}}</ref>

Definia-se o trabalhismo como expressão equivalente a [[capitalismo]] solidarista. De acordo com essa expressão, a ideologia trabalhista reconhece o capitalismo como [[sistema econômico]], não se opondo, portanto, à [[propriedade privada]], mas defendendo uma [[Intervencionismo (economia)|intervenção do Estado na economia]], de modo a corrigir os excessos do sistema capitalista, e atingir uma forma mais moderada e humana do capitalismo, dando ênfase nas políticas públicas com objetivo de melhorar a condição de vida dos trabalhadores, o que seria atingido baseado na "conciliação de classes" e um projeto nacional de [[desenvolvimento econômico]] e [[Desenvolvimento social|social]]. O trabalhismo sustenta, então, a prevalência do [[Trabalho (economia)|trabalho]] sobre o [[capital (economia)|capital]], buscando a sua convivência harmônica, bem como a superação das diferenças de [[classe social|classe]], sem [[violência]], através da melhor [[distribuição de riqueza]] e da promoção da [[justiça social]].<ref name="CapitalismoSolidarista" /><ref name="históriaPDT" /><ref>{{citar web|url=https://jornalggn.com.br/noticia/alberto-pasqualini-e-o-trabalhismo-como-a-alternativa-viavel-de-esquerda-no-capitalismo|titulo=Alberto Pasqualini e o Trabalhismo como a alternativa viável de esquerda no capitalismo|data=|acessodata=27 de março de 2019|publicado=|ultimo=|primeiro=}}</ref>

O programa partidário do PTB erguia as bandeiras das [[reformas de base]], que incluíam a [[reforma urbana|urbana]], a [[reforma agrária|agrária]], [[Reformas de base#As Reformas pretendidas|fiscal]], a [[Reformas de base#As Reformas pretendidas|bancária]], a [[Reforma política no Brasil|política]] e a [[reforma educacional|educacional]], e tinha ênfase no [[crescimento econômico]], [[industrialização|desenvolvimento industrial]], [[nacionalização]] de [[recursos naturais]] e [[Setor estratégico|estratégicos]] e o investimento na [[educação pública]].<ref name="PTBdeVargas" /><ref name="ReformasdeBase" /> As propostas das reformas de base inspiraram a [[Constituição brasileira de 1988]] que adotou parte das suas propostas, como a [[função social da propriedade]], o voto dos analfabetos e a medida provisória.<ref>{{citar web|url=https://estado.rs.gov.br/jango-foi-pioneiro-da-transformacao-social-do-pais-afirma-tarso-em-sao-borja|titulo=Jango foi pioneiro da transformação social do país, afirma Tarso em São Borja|acessodata=1 de março de 2018|publicado=}}</ref>

Tem-se, então, que o trabalhismo não necessariamente defende o fim do capitalismo (apesar de haver versões socialistas do trabalhismo), mas primariamente o abrandamento de suas consequências, como o faz a democracia-cristã. A diferença entre as duas ideologias é que o trabalhismo é uma [[ideologia]] que, dependendo da variante assumida pelo movimento trabalhista, pode ser totalmente [[laicismo|laica]], não pregando necessariamente a fidelidade aos ensinamentos [[cristianismo|cristãos]].<ref>{{citar web|url=http://eeh2008.anpuh-rs.org.br/resources/content/anais/1214060983_ARQUIVO_artigofinal.pdf|titulo=O trabalhismo de Alberto Pasqualini|data=|acessodata=27 de março de 2019|publicado=|ultimo=|primeiro=}}</ref>

==== O trabalhismo do PDT ====
[[Ficheiro:Leonel Brizola.jpg|thumb|esquerda|Leonel Brizola]]
Com a [[Lei da anistia|anistia política]] e o fim do [[bipartidarismo]] no final dos anos 1970, o então [[exílio|exilado]] político [[Leonel Brizola]]{{sfn|Leite Filho|2008|p=275}} resolve reunir políticos e [[intelectual|intelectuais]] [[progressismo|progressistas]] para a refundação do trabalhismo na vida partidária nacional. É nesse sentido que um [[congresso]] é realizado na cidade de [[Lisboa]], em [[Portugal]], culminando ao final com a redação de um [[documento]] que ficou conhecido como ''Carta de Lisboa'', e que é considerada como sendo o documento da fundação do PDT.<ref name="38Anos"/>

Nesse momento, o trabalhismo que viria a ser adotado pelo PDT sofre uma certa mutação. Tendo maior contato com os ideais socialistas e social-democratas do [[Estado do bem-estar social]] dos países europeus durante a segunda metade do século XX, políticos que viriam a formar a liderança do PDT resolvem patrocinar uma evolução no conceito trabalhista, considerando-o como sendo uma forma democrática de se chegar ao socialismo, o que não existia no trabalhismo defendido nas décadas anteriores.<ref name="PDT38CartaDeLisboa"/> Seu manifesto destacaria, também, a inspiração na [[Declaração Universal dos Direitos Humanos]] das [[Nações Unidas]] e no conteúdo da [[carta-testamento de Getúlio Vargas]].<ref name="EstatutoDoPDT"/>

Essa evolução pode ser confirmada pelos seguintes trechos da Carta de Lisboa:

{{quote
|Analisando a conjuntura brasileira, concluímos pela necessidade de assumirmos a responsabilidade que exige o momento histórico e de convocarmos as forças comprometidas com os interesses dos oprimidos, dos [[Marginalização|marginalizados]], de todos os trabalhadores brasileiros, para que nos somemos na tarefa da construção de um Partido Popular, Nacional e Democrático, o nosso PTB. Tarefa que não se improvisa, que não se impõe por decisão de [[minoria]]s, mas que nasce do encontro do povo organizado com a iniciativa dos [[liderança|líderes]] identificados com a causa popular.

Nós, Trabalhistas, assumimos a responsabilidade desta convocatória, porque acreditamos que só através de um amplo debate, com a participação de todos, poderemos encontrar nosso caminho para a construção no Brasil de uma sociedade socialista, fraterna e solidária, em Democracia e em Liberdade.
|<ref name="PDT38CartaDeLisboa"/>
}}

Além disso, o primeiro artigo do Estatuto do PDT assim dispõe:
{{quote
|Art. 1 – O Partido Democrático Trabalhista – PDT – é uma organização política da Nação Brasileira para a defesa de seus interesses, de seu patrimônio, de sua identidade e de sua integridade, e tem, como objetivos principais, lutar, sob a inspiração do [[nacionalismo]] e do trabalhismo, pela [[soberania]] e pelo desenvolvimento do Brasil, pela dignificação do povo brasileiro e pelos direitos e conquistas do trabalho e do [[conhecimento]], fontes originárias de todos os [[bem (economia)|bens]] e [[riqueza]]s, visando à construção de uma sociedade democrática e socialista.
|<ref name="EstatutoDoPDT"/>
}}

No entanto, o trabalhismo socialista não se posiciona contra o [[mercado]], nem prega o acirramento da [[luta de classes]], muito menos sua abolição em nome uma sociedade sem classes, buscando no entanto superar o capitalismo de forma processual, através de reformas [[democracia|democráticas]], na busca por uma sociedade mais justa e equitativa, numa espécie de [[socialismo de mercado]], sendo possível a existência de uma [[economia mista]], onde os [[meios de produção]] estratégicos e os [[recursos naturais]] devem ser públicos, enquanto que, em outras áreas, a existência das práticas capitalistas e da propriedade privada são aceitas, sendo, no entanto, reguladas pelo Estado e condicionadas na [[planificação econômica]], com intervenções voltadas para o [[bem-estar]] social e a promoção da democratização do regime de propriedade, coexistindo com a [[economia de livre mercado|livre iniciativa]] e o apoio a [[pequena e média empresa]] nacional. Além disso, o trabalhismo socialista defende o [[cooperativismo]] e a [[autogestão]] como uma alternativa à gestão privada dos meios de produção.<ref name="PDT38CartaDeLisboa"/><ref name="EstatutoDoPDT"/>

Nesse sentido, o trabalhismo foi considerado por Leonel Brizola como o "socialismo moreno" (ou seja, o socialismo baseado e adaptado à realidade brasileira), e é por isso que o PDT é o único partido político brasileiro filiado à [[Internacional Socialista]], tornando-se membro efetivo desde o Congresso realizado em [[Estocolmo]], na [[Suécia]], em 1989.<ref name="internacional" />

{{quote|texto=É o socialismo que nós buscamos. A socialização das estruturas econômicas, porque nosso desenvolvimento só começará a existir quando for feito pelas mãos do nosso povo. (...) Com formas de gestão sociais das empresas, como o cooperativismo, as estruturas capitalistas de exploração tendem a desaparecer. A sociedade igualitária é o nosso objetivo final, que está lá na frente.|autor=Leonel Brizola em entrevista a'[[O Globo]], no Encontro dos Trabalhistas do Brasil com os Trabalhistas no Exílio, em junho de 1979|<ref name="PDT38CartaDeLisboa"/><ref>{{citar web|título=Brizola abre encontro trabalhista pregando socialização da economia|formato=PDF|url=//flb-ap.org.br/wp/wp-content/uploads/2017/06/Encontro-Trabalhista-1979.pdf|acessodata=2019-06-14|autor=[[O Globo]]}}</ref>}}

No programa de lançamento, o PDT elegeu sete compromissos prioritários de atuação: assistência à infância e aos jovens; defesa dos interesses dos trabalhadores, das mulheres, das populações negras, das populações indígenas e da natureza brasileira, contra a poluição e a deterioração do meio ambiente e recuperação de concessões feitas a grupos estrangeiros consideradas pelo partido "lesivas ao patrimônio e à economia nacionais".<ref name="CpdocPDT" /><ref name="EstatutoDoPDT" />

Na [[década de 2010]], constituiu-se, também, um núcleo de base próprio para os [[movimentos civis LGBT]].<ref name="PDTDiversidadeLGBT">{{citar web|data=10 de novembro de 2017|acessodata=31 de março de 2019|publicado=PDT|URL=http://www.pdt.org.br/index.php/pdt-cria-nucleo-de-estudos-sobre-diversidade-trabalhista-em-brasilia/|título=PDT cria núcleo de estudos sobre diversidade trabalhista em Brasília|autor=}}</ref> Dentro das orientações econômicas do partido no [[século XXI]], o [[desenvolvimentismo#Novo-desenvolvimentismo|novo-desenvolvimentismo]] ganhou espaço para fundamentar as propostas econômicas dos quadros partidários.<ref name="CiroePDT" /><ref name="MarconiFolhadeSPaulo">{{citar web|data=11 de março de 2018|acessodata=31 de março de 2019|publicado=Folha de S. Paulo|URL=https://www1.folha.uol.com.br/poder/2018/03/mercado-e-estado-sao-complementares-diz-coordenador-de-programa-de-ciro.shtml
|título=Mercado e Estado são complementares, diz coordenador de programa de Ciro|autor=Alexa Salomão}}</ref>

==Organização==
===Parlamentares atuais===
{| class="wikitable" style="text-align:center;"
|-
!colspan="3" style="background:{{Partido Democrático Trabalhista/meta/cor}}" width="405"| Senadores atuais (2)
|-
! UF
! Senador<br />e Legislaturas
! Imagem
|-
| DF
| '''[[Leila Barros]]'''<br />[[Lista de senadores do Brasil da 56.ª legislatura|56ª e 57ª]]
| [[Imagem:Senadora Leila Barros.jpg|80px|Leila Barros]]
|-
| MA
| '''[[Weverton Rocha]]'''<br />[[Lista de senadores do Brasil da 56.ª legislatura|56ª e 57ª]]
| [[Imagem:Senador Weverton (MA).jpg|80px|Weverton Rovha]]
|-
|MA
|[[Ana Paula Lobato]]
[[Lista de senadores do Brasil da 57.ª legislatura|57ª]] 
|[[Ficheiro:Ana Paula Lobato.jpg|alt=Ana Paula Lobato|semmoldura|100x100px]]
|}

{| class="wikitable mw-datatable mw-collapsible" style="text-align: center"
!colspan="4" style="background:{{Partido Democrático Trabalhista/meta/cor}}| Deputados federais atuais (17)<ref name=Câmara/>
|-
! UF !! Deputado(a) !! UF !!  Deputado(a)
|-
|bgcolor=#F2F2F2| AP
| [[Josenildo Abrantes]]
|bgcolor=#F2F2F2| GO
| [[Flávia Morais]]
|-
|AP
|[[Dorinaldo Malafaia]]
|MA
|[[Márcio Honaiser]]
|-
|AP
|[[Professora Goreth]]
|MG
|[[Mário Heringer]]
|-
| bgcolor="#F2F2F2" | BA
| [[Félix Mendonça Júnior]]³
| bgcolor="#F2F2F2" | MG
| [[Duda Salabert]]
|-
|BA
|[[Léo Prates|Leo Prates]]
|RJ
|[[Max Lemos]]
|-
| bgcolor="#F2F2F2" | CE
| [[André Figueiredo]]
| bgcolor="#F2F2F2" |RJ
|[[Marcos Tavares]]
|-
|bgcolor=#F2F2F2| CE
| [[José Leônidas Menezes Cristino|Leônidas Cristino]]
|bgcolor=#F2F2F2| RS
| [[Afonso Motta]]
|-
|bgcolor=#F2F2F2| CE
| [[Robério Monteiro]]
|bgcolor=#F2F2F2| RS
| [[Pompeo de Mattos]]
|-
| bgcolor="#F2F2F2" | CE
| [[Idilvan Alencar]]
| bgcolor="#F2F2F2"  | CE
| [[Mauro Benevides Filho]]
|-
| bgcolor="#F2F2F2" | CE
| [[Eduardo Bismarck]]
|
|
|}

=== Movimentos ===
{| class="wikitable"
|+
!Movimento
!Data de Fundação
!Presidente
|-
|Ação da Mulher Trabalhista (AMT){{fact}}
|3 de junho de 1981
|Miguelina Vecchio
|-
|Juventude Socialista (JS){{fact}}
|15 de fevereiro de 1981
|Estephany Neves
|-
|PDT Diversidade{{fact}}
|22 de agosto de 2015
|Amanda Anderson
|-
|Movimento Indígena do PDT (MOVI-PDT){{fact}}
|
|Rafael Were
|-
|Movimento Comunitário Trabalhista{{fact}}
|
|Jordaci Matos
|-
|Movimento Cristãos Trabalhistas{{fact}}
|13 de maio de 2021
|Alexandre Gonçalves
|-
|Movimento Cultural Darcy Ribeiro (MCDR){{fact}}
|2017
|Roberto Viana Júnior
|-
|Movimento dos Aposentados (MAPI){{fact}}
|2003
|Maria José Latgé
|-
|Movimento Negro{{fact}}
|1981
|Ivaldo Paixão
|-
|Movimento Sindical{{fact}}
|
|Milton Batista
|-
|Movimento Pró-anistiados{{fact}}
|12 de maio de 2017
|
|-
|Movimento Trabalhista Pela Educação (MTPE){{fact}}
|5 de outubro de 2017
|Alda Maria Bastos Souza
|}

==Desempenho eleitoral==
{| class="wikitable sortable" style="text-align:center; margin:6px 6px 6px 0; float:left;" <!-- 6px é a metade do 'padding' da página-->

|+ [[Câmara dos Deputados do Brasil|Câmara dos Deputados]]<ref>[http://www2.camara.gov.br/deputados/liderancas-e-bancadas/bancada-na-eleicao Bancada na Eleição] ''Portal da Câmara dos Deputados''. Acessado em 8 de março de 2021.</ref>

! style="width:90px;"| Legislatura
! style="width:80px;"| Bancada
! style="width:50px;"| %
! style="width:40px;"| ±

|-

! {{Ord|1982}}[[Lista de deputados federais do Brasil da 47.ª legislatura|47ª]]&nbsp;{{pequeno|(1983–1987)}}
| {{Ord|0089}}
{{Info/Partido político/lugares|23|479|{{Partido Democrático Trabalhista/meta/cor}}}}
| 4,80
| style="text-align:left;"| {{Ord|1003}}{{Aumento}}&nbsp;{{fmtn|23}}
|-

|-

! {{Ord|1986}}[[Lista de deputados federais do Brasil da 48.ª legislatura|48ª]]&nbsp;{{pequeno|(1987–1991)}}
| {{Ord|0089}}
{{Info/Partido político/lugares|26|494|{{Partido Democrático Trabalhista/meta/cor}}}}
| 5,26
| style="text-align:left;"| {{Ord|1003}}{{Aumento}}&nbsp;{{fmtn|3}}
|-

|-

! {{Ord|1990}}[[Lista de deputados federais do Brasil da 49.ª legislatura|49ª]]&nbsp;{{pequeno|(1991–1995)}}
| {{Ord|0089}}
{{Info/Partido político/lugares|48|503|{{Partido Democrático Trabalhista/meta/cor}}}}
| 9,54
| style="text-align:left;"| {{Ord|1003}}{{Aumento}}&nbsp;{{fmtn|22}}
|-

! {{Ord|1994}}[[Lista de deputados federais do Brasil da 50.ª legislatura|50ª]]&nbsp;{{pequeno|(1995–1999)}}
| {{Ord|0089}}
{{Info/Partido político/lugares|31|513|{{Partido Democrático Trabalhista/meta/cor}}}}
| 6,04
| style="text-align:left;"| {{Ord|1006}}{{Baixa}}&nbsp;{{fmtn|17}}
|-

! {{Ord|1998}}[[Lista de deputados federais do Brasil da 51.ª legislatura|51.ª]]&nbsp;{{pequeno|(1999–2003)}}
| {{Ord|0105}}
{{Info/Partido político/lugares|25|513|{{Partido Democrático Trabalhista/meta/cor}}}}
| 4,87
| style="text-align:left;"| {{Ord|1016}}{{Baixa}}&nbsp;{{fmtn|6}}
|-

! {{Ord|2002}}[[Lista de deputados federais do Brasil da 52.ª legislatura|52ª]]&nbsp;{{pequeno|(2003–2007)}}
| {{Ord|0084}}
{{Info/Partido político/lugares|21|513|{{Partido Democrático Trabalhista/meta/cor}}}}
| 4,09
| style="text-align:left;"| {{Ord|0979}}{{Baixa}}&nbsp;{{fmtn|4}}
|-

! {{Ord|2006}}[[Lista de deputados federais do Brasil da 53.ª legislatura|53ª]]&nbsp;{{pequeno|(2007–2011)}}
| {{Ord|0065}}
{{Info/Partido político/lugares|24|513|{{Partido Democrático Trabalhista/meta/cor}}}}
| 4,67
| style="text-align:left;"| {{Ord|0981}}{{Aumento}}&nbsp;{{fmtn|3}}
|-

! {{Ord|2010}}[[Lista de deputados federais do Brasil da 54.ª legislatura|54ª]]&nbsp;{{pequeno|(2011–2015)}}
| {{Ord|0043}}
{{Info/Partido político/lugares|27|513|{{Partido Democrático Trabalhista/meta/cor}}}}
| 5,26
| style="text-align:left;"| {{Ord|0982}}{{Aumento}}&nbsp;{{fmtn|3}}
|-

! {{Ord|2014}}[[Lista de deputados federais do Brasil da 55.ª legislatura|55ª]]&nbsp;{{pequeno|(2015–2019)}}
| {{Ord|0021}}
{{Info/Partido político/lugares|20|513|{{Partido Democrático Trabalhista/meta/cor}}}}
| 3,89
| style="text-align:left;"| {{Ord|0978}}{{Baixa}}&nbsp;{{fmtn|7}}
|-
! {{Ord|2018}}[[Lista de deputados federais do Brasil da 56.ª legislatura|56ª]]&nbsp;{{pequeno|(2019–2023)}}
| {{Ord|0029}}
{{Info/Partido político/lugares|28|513|{{Partido Democrático Trabalhista/meta/cor}}}}
| 5,45
| style="text-align:left;"| {{Ord|0978}}{{Aumento}}&nbsp;{{fmtn|8}}
|-
! {{Ord|2022}}[[Lista de deputados federais do Brasil da 57.ª legislatura|57ª]]&nbsp;{{pequeno|(2023–2027)}}
| {{Ord|0017}}
{{Info/Partido político/lugares|17|513|{{Partido Democrático Trabalhista/meta/cor}}}}
| 3,49
| style="text-align:left;"| {{Ord|0978}}{{Baixa}}&nbsp;{{fmtn|11}}
|}
{{limpar}}
Os números das bancadas representam o início de cada legislatura, desconsiderando, por exemplo, parlamentares que tenham mudado de partido posteriormente

===Eleições estaduais===
{|class="wikitable mw-collapsible mw-collapsed" style="font-size: 80%; text-align:center"
|colspan="5" style="background:#f5f5f5; width:600px;"|<big>'''Participação e desempenho do PDT nas [[Eleições estaduais no Brasil em 2022|eleições estaduais de 2022]]'''<ref name="Repositório">{{citar web|URL =https://www.tse.jus.br/eleicoes/estatisticas/repositorio-de-dados-eleitorais-1/repositorio-de-dados-eleitorais |título =Repositório de Dados Eleitorais |data = |acessadoem = 8/3/21|autor = TSE|publicado = }}</ref>
|-
|{{legenda|#CEF2F2|Candidatos majoritários eleitos.}}
{{grande|'''Em negrito''' estão os candidatos filiados ao PDT durante a eleição.<br />Os cargos obtidos na Câmara Federal e nas Assembleias Legislativas são referentes às ''coligações proporcionais'' que o PDT compôs.<br />Tais coligações não são necessariamente iguais às ''coligações majoritárias'' e geralmente são menores.<br />Não estão listados os futuros suplentes empossados.}}
{|class="wikitable" style="border: 2px solid #f5f5f5;"
|-
!style="width:20px"|UF
!style="width:150px"|Candidatos(as) a Governador(a) e a Vice
!style="width:150px"|Candidatos(as) a Senadores(as)
!style="width:200px"|Coligação majoritária<br />(governo e senado)
!style="width:150px"|Deputados(as) federais eleitos(as)
!style="width:150px"|Deputados(as) estaduais eleitos(as)
|-
|rowspan="2"|[[Eleições estaduais no Acre em 2022|AC]]
|[[Gladson Cameli]] (PP)
|rowspan="2"|[[Ney Amorim]] (PODE)
|rowspan="2"|PDT / PP / PODE / Fed. PSDB Cidadania / Solidariedade / Patriota / DC / PMN / PMB
|rowspan="2"|
|rowspan="2"|
|-
|[[Mailza Gomes]] (PP)
|-
|rowspan="2"|[[Eleições estaduais em Alagoas em 2022|AL]]
|[[Paulo Dantas]] (MDB)
|rowspan="2"|[[Renan Filho]] (MDB)
|rowspan="2"|PDT / MDB / FE Brasil (PT/PCdoB/PV) / PSC / Solidariedade
|rowspan="2"|
|rowspan="2"|
|-
|'''[[Ronaldo Lessa]] (PDT)'''
|-
|rowspan="2"|[[Eleições estaduais no Amazonas em 2022|AM]]
|'''Carol Braz (PDT)'''
|rowspan="2"|'''[[Luiz Castro]] (PDT)'''
|rowspan="2"|PDT
|rowspan="2"|
|rowspan="2"|
|-
|'''Engenheiro Machadão (PDT)'''
|-
|rowspan="2"|[[Eleições estaduais no Amapá em 2022|AP]]
|[[Clécio Luís]] (Solidariedade)
|rowspan="2"|[[Davi Alcolumbre]] (UNIÃO)
|rowspan="2"|PDT / Solidariedade / UNIÃO / Fed. PSDB Cidadania / PL / PP / Republicanos 
|rowspan="2"|
|rowspan="2"|
|-
|'''Teles Jr (PDT)'''
|-
|rowspan="2"|[[Eleições estaduais na Bahia em 2022|BA]]
|[[ACM Neto]] (UNIÃO)
|rowspan="2"|[[Cacá Leão]] (PP)
|rowspan="2"|PDT / UNIÃO / Republicanos / PP / Fed. PSDB Cidadania / PSC / PTB / PODE / Solidariedade / PRTB / DC / PMN
|rowspan="2"|
|rowspan="2"|
|-
|Ana Coelho (Republicanos)
|-
|rowspan="2"|[[Eleições estaduais no Ceará em 2022|CE]]
|'''[[Roberto Cláudio]] (PDT)'''
|rowspan="2"|[[Érika Amorim]] (PSD)
|rowspan="2"|PDT / PSD / PSB / PSC / Patriota / Agir / DC / PMN / PMB
|rowspan="2"|
|rowspan="2"|
|-
|[[Domingos Filho]] (PSD)
|-
|rowspan="2"|[[Eleições distritais no Distrito Federal em 2022|DF]]
|'''[[Leila do Vôlei]] (PDT)'''
|rowspan="2"|'''Joe Valle (PDT)'''
|rowspan="2"|PDT
|rowspan="2"|
|rowspan="2"|
|-
|'''Guilherme Campelo (PDT)'''
|-
|rowspan="2"|[[Eleições estaduais no Espírito Santo em 2022|ES]]
|[[Renato Casagrande]] (PSB) 
|rowspan="2"|[[Rose de Freitas]] (MDB)
|rowspan="2"|PDT / PSB / Fed. PSDB Cidadania / MDB / FE Brasil (PT/PCdoB/PV) / PP / PODE / PROS
|rowspan="2"|
|rowspan="2"|
|-
|[[Ricardo Ferraço]] (PSDB)
|-
|rowspan="3"|[[Eleições estaduais em Goiás em 2022|GO]]
|[[Ronaldo Caiado]] (UNIÃO)
|[[Delegado Waldir]] (UNIÃO)
|rowspan="3"|PDT / UNIÃO / MDB / PP / PSD / PSC / Solidariedade / Avante / PODE / PROS / PRTB
|rowspan="3"|
|rowspan="3"|
|-
|rowspan="2"|[[Daniel Vilela]] (MDB)
|[[Alexandre Baldy]] (PP)
|-
|[[Vilmar Rocha]] (PSD)
|-
|rowspan="2"|[[Eleições estaduais no Maranhão em 2022|MA]]
|'''[[Weverton Rocha]] (PDT)'''
|rowspan="2"|[[Roberto Rocha]] (PTB)
|rowspan="2"|PDT / PL / PTB / Republicanos / Agir / PROS
|rowspan="2"|
|rowspan="2"|
|-
|Hélio Soares (PL)
|-
|rowspan="2"|[[Eleições estaduais em Minas Gerais em 2022|MG]]
|[[Marcus Pestana]] (PSDB)
|rowspan="2"|'''Bruno Miranda (PDT)'''
|rowspan="2"|PDT / Fed. PSDB Cidadania
|rowspan="2"|
|rowspan="2"|
|-
|[[Paulo Brant]] (PSDB)
|-
|rowspan="2"|[[Eleições estaduais em Mato Grosso do Sul em 2022|MS]]
|Eduardo Riedel (PSDB)
|rowspan="2"|[[Tereza Cristina]] (PP)
|rowspan="2"|PDT / Fed. PSDB Cidadania / PP / PL / Republicanos / PSB
|rowspan="2"|
|rowspan="2"|
|-
|[[Barbosinha]] (PP)
|-
|[[Eleições estaduais em Mato Grosso em 2022|MT]]
|''ninguém''
|''ninguém''
|''nenhuma''
|
|
|-
|rowspan="4"|[[Eleições estaduais no Pará em 2022|PA]]
|[[Helder Barbalho]] (MDB)
|[[Beto Faro]] (PT)
|rowspan="4"|PDT / MDB / FE Brasil (PT/PCdob/PV) / PP / Fed. PSDB Cidadania / PODE / UNIÃO / PSB / Republicanos / Avante / PSD / PTB / DC
|rowspan="4"|
|rowspan="4"|
|-
|rowspan="3"|Hana Ghassan (MDB)
|[[Flexa Ribeiro]] (PP)
|-
|Jardel Guimarães (PODE)
|-
|[[Manoel Pioneiro]] (PSDB)
|-
|rowspan="2"|[[Eleições estaduais na Paraíba em 2022|PB]]
|[[Pedro Cunha Lima]] (PSDB)
|rowspan="2"|'''André Ribeiro (PDT)''' <br />''candidatura isolada''
|rowspan="2"|PDT / Fed. PSDB Cidadania / UNIÃO / PSC / PTB / PROS / PMB
|rowspan="2"|
|rowspan="2"|
|-
|[[Domiciano Cabral]] (Cidadania)
|-
|rowspan="2"|[[Eleições estaduais em Pernambuco em 2022|PE]]
|[[Danilo Cabral]] (PSB)
|rowspan="2"|[[Teresa Leitão]] (PT)
|rowspan="2"|PDT / PSB / FE Brasil (PT/PCdoB/PV) / Republicanos / MDB / PP
|rowspan="2"|
|rowspan="2"|
|-
|[[Luciana Santos]] (PCdoB)
|-
|rowspan="2"|[[Eleições estaduais no Piauí em 2022|PI]]
|Silvio Mendes (UNIÃO)
|rowspan="2"|Joel Rodrigues (PP)
|rowspan="2"|PDT / UNIÃO / PP / Fed. PSDB Cidadania / Avante / PTB
|rowspan="2"|
|rowspan="2"|
|-
|[[Iracema Portela]] (PP)
|-
|rowspan="2"|[[Eleições estaduais no Paraná em 2022|PR]]
|'''[[Ricardo Gomyde]] (PDT)'''
|rowspan="2"|'''Desiree Salgado (PDT)'''
|rowspan="2"|PDT
|rowspan="2"|
|rowspan="2"|
|-
|'''Eliza Ferreira (PDT)'''
|-
|rowspan="2"|[[Eleições estaduais no Rio de Janeiro em 2022|RJ]]
|'''[[Rodrigo Neves]] (PDT)'''
|rowspan="2"|'''[[Cabo Daciolo]] (PDT)'''
|rowspan="2"|PDT / PSD / Patriota / Agir
|rowspan="2"|
|rowspan="2"|
|-
|[[Felipe Santa Cruz]] (PSD)
|-
|rowspan="2"|[[Eleições estaduais no Rio Grande do Norte em 2022|RN]]
|[[Fátima Bezerra]] (PT)
|rowspan="2"|'''[[Carlos Eduardo Alves]] (PDT)'''
|rowspan="2"|PDT / FE Brasil (PT/PCdoB/PV) / MDB / Republicanos / PROS
|rowspan="2"|
|rowspan="2"|
|-
|[[Walter Alves]] (MDB)
|-
|rowspan="2"|[[Eleições estaduais em Rondônia em 2022|RO]]
|[[Daniel Pereira]] (Solidariedade)
|rowspan="2"|'''[[Acir Gurgacz]] (PDT)''' <br /> ''indeferido''
|rowspan="2"|PDT / Solidariedade / FE Brasil (PT/PCdoB/PV) / PSB
|rowspan="2"|
|rowspan="2"|
|-
|Anselmo de Jesus (PT)
|-
|rowspan="2"|[[Eleições estaduais em Roraima em 2022|RR]]
|'''Juraci Escurinho (PDT)'''
|rowspan="2"|'''Maranhão do Povão (PDT)'''
|rowspan="2"|PDT
|rowspan="2"|
|rowspan="2"|
|-
|'''Psicóloga Lia Michelli (PDT)'''
|-
|rowspan="2"|[[Eleições estaduais no Rio Grande do Sul em 2022|RS]]
|'''[[Vieira da Cunha]] (PDT)'''
|rowspan="2"|Professor Nado (Avante)
|rowspan="2"|PDT / Avante
|rowspan="2"|
|rowspan="2"|
|-
|'''Regina Santos (PDT)'''
|-
|rowspan="2"|[[Eleições estaduais em Santa Catarina em 2022|SC]]
|'''[[Jorge Boeira]] (PDT)'''
|rowspan="2"|'''Hilda Deola (PDT)'''
|rowspan="2"|PDT
|rowspan="2"|
|rowspan="2"|
|-
|'''Adilson Buzzi (PDT)'''
|-
|rowspan="2"|[[Eleições estaduais em Sergipe em 2022|SE]]
|[[Fábio Mitidieri]] (PSD)
|rowspan="2"|[[Laércio Oliveira]] (PP)
|rowspan="2"|PDT / PSD / PP / UNIÃO / Republicanos / PSC / Avante
|rowspan="2"|
|rowspan="2"|
|-
|'''Zezinho Sobral (PDT)'''
|-
|rowspan="2"|[[Eleições estaduais em São Paulo em 2022|SP]]
|'''[[Elvis Cezar]] (PDT)'''
|rowspan="2"|'''[[Aldo Rebelo]] (PDT)'''
|rowspan="2"|PDT
|rowspan="2"|
|rowspan="2"|
|-
|'''Gleides Sodré (PDT)'''
|-
|rowspan="2"|[[Eleições estaduais no Tocantins em 2022|TO]]
|[[Wanderlei Barbosa]] (Republicanos)
|rowspan="2"|[[Dorinha Rezende]] (UNIÃO)
|rowspan="2"|PDT / Republicanos / UNIÃO / Fed. PSDB Cidadania / PSC / PTB / Solidariedade
|rowspan="2"|
|rowspan="2"|
|-
|'''Laurez Moreira (PDT)'''
|}
|}

{|class="wikitable mw-collapsible mw-collapsed" style="font-size: 80%; text-align:center"
|colspan="5" style="background:#f5f5f5; width:600px;"|<big>'''Participação e desempenho do PDT nas [[Eleições estaduais no Brasil em 2018|eleições estaduais de 2018]]'''<ref name="Repositório"/>
|-
|{{legenda|#CEF2F2|Candidatos majoritários eleitos (10 governadores e 15 senadores).}}
{{grande|'''Em negrito''' estão os candidatos filiados ao PDT durante a eleição.<br />Os cargos obtidos na Câmara Federal e nas Assembleias Legislativas são referentes às ''coligações proporcionais'' que o PDT compôs.<br />Tais coligações não são necessariamente iguais às ''coligações majoritárias'' e geralmente são menores.<br />Não estão listados os futuros suplentes empossados.}}
{|class="wikitable" style="border: 2px solid #f5f5f5;"
|-
!style="width:20px"|UF
!style="width:150px"|Candidatos(as) a Governador(a) e a Vice
!style="width:150px"|Candidatos(as) a Senadores(as)
!style="width:200px"|Coligação majoritária<br />(governo e senado)
!style="width:150px"|Deputados(as) federais eleitos(as) — 89
!style="width:150px"|Deputados(as) estaduais eleitos(as) — 199
|-
|rowspan="2"|[[Eleições estaduais no Acre em 2018|AC]]
|[[Marcus Alexandre]] (PT)
|[[Jorge Viana]] (PT)
|rowspan="2"|PDT / PT / PV / PRB / PODE / PROS / PCdoB / PSB / PHS / PRTB / DC / PPL / PMB / PSOL
|rowspan="2"|'''[[Jesus Sérgio]] (PDT)'''
|rowspan="2"|'''José Luís Tchê (PDT)'''
|-
|'''Emylson Farias (PDT)'''
|[[Ney Amorim]] (PT)
|-
|rowspan="2"|[[Eleições estaduais em Alagoas em 2018|AL]]
|style="background:#CEF2F2"|[[Renan Filho]] (MDB)
|style="background:#CEF2F2"|[[Renan Calheiros]] (MDB)
|rowspan="2"|PDT / MDB / PR / PT / PCdoB / PODE / PTB / PHS / PV / DC / PSD / PRP / PMB / PPS / PRTB / PMN / Avante
|rowspan="2"|1 PSD, 1 PR, 1 PTB, 1 MDB, 1 PT
|rowspan="2"|'''Inácio Loiola (PDT)'''<br />+ 1 PMN
|-
|style="background:#CEF2F2"|[[Luciano Barbosa]] (MDB)
|[[Maurício Quintella Lessa]] (PR)
|-
|rowspan="2"|[[Eleições estaduais no Amazonas em 2018|AM]]
|'''[[Amazonino Mendes]] (PDT)'''
|'''[[Hissa Abrahão]] (PDT)'''
|rowspan="2"|PDT / PTB / PP / PR / Avante / PV / SD / PPS / PHS / PSL / PPL / PRP
|rowspan="2"|1 PSL, 1 PP, 1 PR, 1 SD
|rowspan="2"|'''Adjuto Afonso (PDT)'''<br />+ 1 PRP
|-
|[[Rebeca Garcia]] (PP)
|[[Alfredo Nascimento]] (PR) 
|-
|rowspan="2"|[[Eleições estaduais no Amapá em 2018|AP]]
|style="background:#CEF2F2"|'''[[Waldez Góes]] (PDT)'''
|rowspan="2" style="background:#CEF2F2"|[[Lucas Barreto]] (PTB)
|rowspan="2"|PDT / PTB / PROS, / MDB / DC / PRB / PCdoB / PRP / PTC / PMB
|rowspan="2"|1 PROS, 1 PCdoB
|rowspan="2"|'''Marília Goés (PDT)'''<br />+ 1 PRB, 1 DC, 1 MDB
|-
|style="background:#CEF2F2"|[[Jaime Nunes]] (PROS)
|-
|rowspan="2"|[[Eleições estaduais na Bahia em 2018|BA]]
|style="background:#CEF2F2"|[[Rui Costa]] (PT)
|style="background:#CEF2F2"|[[Jacques Wagner]] (PT)
|rowspan="2"|PDT / PT / PP / PODE / PSD / PSB / PCdoB / PR / PRP / PMB / PMN / PROS / PTC / Avante
|rowspan="2"|'''[[Alex Marco Santana]] (PDT)''',<br />'''[[Félix Mendonça Júnior]] (PDT)'''
|rowspan="2"|'''[[Euclides Fernandes]] (PDT)''',<br />'''[[Roberto Carlos (político)|Roberto Carlos]] (PDT)''',<br />'''[[Samuel Junior]] (PDT)'''<br />+ 10 PT, 9 PSD, 7 PP, 4 PSB, 1 PODE, 1 PR, 1 PRP, 1 Avante
|-
|style="background:#CEF2F2"|[[João Leão]] (PP)
|style="background:#CEF2F2"|[[Angelo Coronel]] (PSD)
|-
|rowspan="2"|[[Eleições estaduais no Ceará em 2018|CE]]
|style="background:#CEF2F2"|[[Camilo Santana]] (PT)
| rowspan="2" |[[Cid Gomes]]
'''(PDT)'''
|rowspan="2"|PDT / PT / PTB / PP / PSB / PR / DEM / PCdoB / PPS / PRP / PV / PMN / PPL / PRTB / PMB / Patriota
|rowspan="2"|'''[[André Figueiredo]] (PDT)''',<br />'''[[Eduardo Bismarck]] (PDT)''',<br />'''[[Idilvan Alencar]] (PDT)''',<br />'''[[José Leônidas Menezes Cristino|Leônidas Cristino]] (PDT)''',<br />'''[[Mauro Benevides Filho]] (PDT)''',<br />'''[[Robério Monteiro]] (PDT)'''<br />+ 1 PSB, 1 PTB
|rowspan="2"|'''[[Antônio Granja]] (PDT)''',<br />'''[[Evandro Leitão]] (PDT)''',<br />'''[[Guilherme Landim]] (PDT)''',<br />'''[[Jeová Mota]] (PDT)''',<br />'''[[Salmito|João Salmito Filho]] (PDT)''',<br />'''[[José Sarto]] (PDT)''',<br />'''[[Marcos Sobreira]] (PDT)''',<br />'''[[Nezinho Farias]] (PDT)''',<br />'''[[Osmar Baquit]] (PDT)''',<br />'''[[Queiroz Filho]] (PDT)''',<br />'''[[Romeu Aldigueri]] (PDT)''',<br />'''[[Sérgio Aguiar]] (PDT)''',<br />'''[[Tin Gomes]] (PDT)''',<br />'''[[Zezinho Albuquerque]] (PDT)'''<br />+ 3 PP, 1 PR, 1 DEM
|-
|style="background:#CEF2F2"|'''[[Izolda Cela]] (PDT)'''
|-
|rowspan="2"|[[Eleições distritais no Distrito Federal em 2018|DF]]
|[[Rodrigo Rollemberg]] (PSB)
|style="background:#CEF2F2"|[[Leila do Vôlei]] (PSB)
|rowspan="2"|PDT / PSB / PCdoB / PV / REDE
|rowspan="2"|1 PV
|rowspan="2"|'''[[Cláudio Abrantes ]](PDT)''',<br />'''[[Reginaldo Veras]] (PDT)'''
|-
|Eduardo Brandão (PV)
|[[Chico Leite]] (REDE)
|-
|rowspan="2"|[[Eleições estaduais no Espírito Santo em 2018|ES]]
|style="background:#CEF2F2"|[[Renato Casagrande]] (PSB) 
|style="background:#CEF2F2"|[[Marcos do Val]] (PPS)
|rowspan="2"|PDT / PSB / PSDB / DEM / PPS / PCdoB / PV / DC / SD / PP / PTC / PSC / PPL / PRP / PSD / PHS / PROS / Avante
|rowspan="2"|'''[[Sérgio Vidigal]] (PDT)'''<br />+ 1 DEM
|rowspan="2"|'''Marcelo Santos (PDT)'''<br />+ 1 DEM, 1 PSD
|-
|style="background:#CEF2F2"|[[Jacqueline Moraes]] (PSB)
|[[Ricardo Ferraço]] (PSDB)
|-
|rowspan="2"|[[Eleições estaduais em Goiás em 2018|GO]]
|style="background:#CEF2F2"|[[Ronaldo Caiado]] (DEM)
|style="background:#CEF2F2"|[[Jorge Kajuru]] (PRP)
|rowspan="2"|PDT / DEM / PRP / PROS / PMB / PR / PSC / DC / PSL / PMN / PTC / PRTB / PODE
|rowspan="2"|'''[[Flávia Moraes]] (PDT)'''<br />+ 2 DEM, 1 PODE, 1 PSC, 1 PRP
|rowspan="2"|'''[[Karlos Cabral]] (PDT)'''
|-
|style="background:#CEF2F2"|[[Lincoln Tejota]] (PROS)
|[[Wilder Morais]] (DEM)
|-
|rowspan="2"|[[Eleições estaduais no Maranhão em 2018|MA]]
|style="background:#CEF2F2"|[[Flávio Dino]] (PCdoB)
|style="background:#CEF2F2"|'''[[Weverton Rocha]] (PDT)'''
|rowspan="2"|PDT / PCdoB / PTB / PT / PSB / PPS / PROS / PRB / PR / DEM / PP / PTC / SD / PPL / Avante / Patriota
|rowspan="2"|'''[[Gil Cutrim]] (PDT)'''<br />+ 2 PR, 1 PP, 1 Patriota
|rowspan="2"|'''[[Cleide Coutinho]] (PDT)''',<br />'''[[Fabio Henrique Dias de Macedo|Fábio Macedo]] (PDT)''',<br />'''[[Glalbert Cutrim]] (PDT)''',<br />'''Márcio Honaiser (PDT)''',<br />'''[[Rafael Leitoa]] (PDT)''',<br />'''[[Ricardo Tadeu Ribeiro Pearce|Ricardo Rios]] (PDT)''',<br />'''Yglésio Moisés (PDT)''',<br />+ 6 PCdoB, 5 DEM, 3 PR, 2 PSB, 2 PP, 1 PRB
|-
|style="background:#CEF2F2"|Carlos Brandão (PRB)
|style="background:#CEF2F2"|[[Eliziane Gama]] (PPS)
|-
|rowspan="2"|[[Eleições estaduais em Minas Gerais em 2018|MG]]
|[[Adalclever Lopes]] (MDB)
|rowspan="2"|'''[[Fábio Cherem]] (PDT)'''
|rowspan="2"|PDT / MDB / PODE / PV / PROS / PRB
|rowspan="2"|'''[[Mário Heringer]] (PDT)''',<br />'''[[Subtenente Gonzaga]] (PDT)'''<br />+ 4 MDB, 3 PSB, 2 PRB
|rowspan="2"|'''[[Alencar da Silveira Júnior|Alencar da Silveira Jr.]] (PDT)''',<br />'''[[Carlos Welth Pimenta de Figueiredo|Carlos Pimenta]] (PDT)'''<br />+ 7 MDB, 5 PV, 3 PRB, 2 PODE
|-
|Adriana Buzelin (PV)
|-
|rowspan="2"|[[Eleições estaduais de Mato Grosso do Sul em 2018|MS]]
|'''[[Odilon de Oliveira]] (PDT)'''
|Beto Figueiró (PODE)
|rowspan="2"|PDT / PODE / PRB
|rowspan="2"|'''[[Dagoberto Nogueira]]''' (PDT)
|rowspan="2"|'''Jamilson Name (PDT)'''<br >+ 1 PRB
|-
|Marcos Vitor (PRB)
|Gilmar da Cruz (PRB)
|-
|rowspan="2"|[[Eleições estaduais em Mato Grosso em 2018|MT]]
|style="background:#CEF2F2"|[[Mauro Mendes]] (DEM)
|style="background:#CEF2F2"|[[Jayme Campos]] (DEM)
|rowspan="2"|PDT / DEM / PSC / PSD / MDB / PMB / PHS / PRP / PTC
|rowspan="2"|2 MDB
|rowspan="2"|'''[[Professor Allan|Prof. Allan Kardec]] (PDT)'''<br />+ 3 MDB, 2 DEM, 2 PSC, 1 PSD
|-
|style="background:#CEF2F2"|'''[[Otaviano Pivetta]] (PDT)'''
|[[Carlos Fávaro]] (PSD)
|-
|rowspan="2"|[[Eleições estaduais no Pará em 2018|PA]]
|[[Márcio Miranda]] (DEM)
|[[Flexa Ribeiro]] (PSDB)
|rowspan="2"|PDT / DEM / PSDB / PSB / SD / PMN / PRTB / PPS / PRP
|rowspan="2"|2 PSDB, 2 DEM, 1 PSB
|rowspan="2"|'''[[Junior Hage]] (PDT)''',<br />'''[[Miro Sanova]] (PDT)'''<br />+ 5 PSDB, 3 DEM
|-
|[[José Megale]] (PSDB)
|Sidney Rosa (PSB)
|-
|rowspan="2"|[[Eleições estaduais na Paraíba em 2018|PB]]
|style="background:#CEF2F2"|[[João Azevêdo]] (PSB)
|style="background:#CEF2F2"|[[Veneziano Vital do Rêgo|Veneziano Vital]] (PSB)
|rowspan="2"|PDT / PSB / PTB / PT / DEM / PR / PODE / PRP / PMN / PRB / PCdoB / PPS / REDE / PROS / Avante
|rowspan="2"|'''[[Damião Feliciano]] (PDT)'''<br />+ 1 PSB, 1 PTB, 1 PRB, 1 PT, 1 DEM
|rowspan="2"|8 PSB, 3 PODE, 2 PTB, 1 PCdoB, 1 PRB
|-
|style="background:#CEF2F2"|'''[[Lígia Feliciano]] (PDT)'''
|[[Luiz Couto]] (PT)
|-
|rowspan="2"|[[Eleições estaduais em Pernambuco em 2018|PE]]
|[[Maurício Rands]] (PROS)
|[[Silvio Costa]] (Avante)
|rowspan="2"|PDT / Avante / PROS
|rowspan="2"|'''[[Túlio Gadelha]] (PDT)''',<br />'''[[Wolney Queiroz]] (PDT)'''
|rowspan="2"|'''[[José Queiroz de Lima|José Queiroz]] (PDT)'''<br />+ 1 Avante
|-
|'''Isabella Roldão (PDT)'''
|Lídia Brunes (PROS)
|-
|rowspan="2"|[[Eleições estaduais no Piauí em 2018|PI]]
|style="background:#CEF2F2"|[[Wellington Dias]] (PT)
|style="background:#CEF2F2"|[[Ciro Nogueira]] (PP)
|rowspan="2"|PDT / PT / MDB / PP / PR / PCdoB / PRTB / PTB / PSD
|rowspan="2"|'''[[Flávio Rodrigues Nogueira|Flávio Nogueira]] (PDT)'''<br />+ 2 PT, 2 PP, 1 PR, 1 PSD, 1 MDB
|rowspan="2"|'''Flávio Nogueira Jr. (PDT)'''<br />+ 6 MDB, 5 PT, 5 PP, 3 PR, 2 PTB, 1 PSD, 1 PRTB
|-
|style="background:#CEF2F2"|[[Regina Sousa]] (PT)
|style="background:#CEF2F2"|[[Marcelo Castro]] (MDB)
|-
|rowspan="2"|[[Eleições estaduais no Paraná em 2018|PR]]
|[[João Arruda]] (MDB)
|[[Roberto Requião]] (MDB)
|rowspan="2"|PDT / MDB / SD / PCdoB
|rowspan="2"|'''[[Gustavo Fruet]] (PDT)'''<br />+ 2 MDB
|rowspan="2"|'''[[Goura Nataraj]] (PDT)''',<br />'''[[Nelson Luersen]] (PDT)'''
|-
|Eliana Cortez (MDB)
|'''[[Nelton Friedrich]] (PDT)'''
|-
|rowspan="2"|[[Eleições estaduais no Rio de Janeiro em 2018|RJ]]
|'''[[Pedro Fernandes Neto|Pedro Fernandes]] (PDT)'''
|rowspan="2"|'''[[José Bonifácio Ferreira Novellino|José Bonifácio]] (PDT)'''
|rowspan="2"|PDT / PSB
|rowspan="2"|'''[[Chico d'Ângelo]] (PDT)''',<br />'''[[Paulo Sérgio Ramos Barboza|Paulo Ramos]] (PDT)'''<br />+ 1 PSB
|rowspan="2"|'''[[Luiz Martins]] (PDT)''',<br />'''[[Martha Rocha]] (PDT)''',<br />'''[[Thiago Pampolha]] (PDT)'''
|-
|[[Doutor Julianelli|Dr. Julianelli]] (PSB)
|-
|rowspan="2"|[[Eleições estaduais no Rio Grande do Norte em 2018|RN]]
|'''[[Carlos Eduardo Alves]] (PDT)'''
|[[Garibaldi Alves Filho]] (MDB)
|rowspan="2"|PDT / PP / MDB / DEM / PR / PODE / PTB
|rowspan="2"|1 MDB
|rowspan="2"|2 MDB, 1 DEM
|-
|Kadu Ciarlini (PP)
|[[Antônio Jácome]] (PODE)
|-
|rowspan="2"|[[Eleições estaduais em Rondônia em 2018|RO]]
|'''[[Acir Gurgacz]] (PDT)'''
|Jesualdo Júnior (PSB)
|rowspan="2"|PDT / DC / PP / PSB / PTC / SD / PTB / Avante
|rowspan="2"|'''[[Silvia Cristina]] (PDT)'''<br />+ 1 PP, 1 PSB
|rowspan="2"|'''Rosângela Donadon (PDT)'''
|-
|Neodi de Oliveira (DC)
|[[Carlos Magno Ramos|Carlos Magno]] (PP)
|-
|rowspan="2"|[[Eleições estaduais em Roraima em 2018|RR]]
|[[Suely Campos]] (PP)
|'''[[Ângela Portela]] (PDT)'''
|rowspan="2"|PDT / PP / PCdoB / PODE / PR / PRTB / PSB / PHS
|rowspan="2"|1 PP
|rowspan="2"|1 PP, 1 PCdoB
|-
|Oleno Matos (PCdoB)
|[[Luciano Castro]] (PR)
|-
|rowspan="2"|[[Eleições estaduais no Rio Grande do Sul em 2018|RS]]
|'''[[Jairo Jorge]] (PDT)'''
|Ana Varela (PODE)
|rowspan="2"|PDT / PODE / SD / PV / PMB / PPL / Avante
|rowspan="2"|'''[[Afonso Motta]] (PDT)''',<br />'''[[Marlon Santos]] (PDT)''',<br />'''[[Pompeo de Mattos]] (PDT)'''
|rowspan="2"|'''[[Eduardo Loureiro]] (PDT)''',<br />'''[[Gerson Burmann]] (PDT)''',<br />'''[[Juliana Brizola]] (PDT)''',<br />'''[[Luiz Marenco]] (PDT)'''
|-
|Cláudio Bier (PV)
|Sandra Weber (SD)
|-
|rowspan="2"|[[Eleições estaduais em Santa Catarina em 2018|SC]]
|[[Gelson Merisio]] (PSD)
|style="background:#CEF2F2"|[[Esperidião Amin]] (PP)
|rowspan="2"|PDT / PSD / DEM / PP / PCdoB / PODE / PRB / PSB / PV / SD / PSC / PROS / PHS / PRP / PPL
|rowspan="2"|1 PRB, 1 PSB
|rowspan="2"|'''[[Ana Paula da Silva|Paulinha]] (PDT)''',<br />'''[[Rodrigo Minotto]] (PDT)'''
|-
|[[João Paulo Kleinübing]] (DEM)
|[[Raimundo Colombo]] (PSD)
|-
|rowspan="2"|[[Eleições estaduais em Sergipe em 2018|SE]]
|[[Valadares Filho]] (PSB)
|[[Antônio Carlos Valadares]] (PSB)
|rowspan="2"|PDT / PSB / PTB / PPL / PROS / PRP
|rowspan="2"|'''[[Fábio Henrique Santana|Fabio Henrique]] (PDT)'''
|rowspan="2"|1 PSB
|-
|'''Sílvia Fontes (PDT)'''
|Henry Clay (PPL)
|-
|rowspan="2"|[[Eleições estaduais em São Paulo em 2018|SP]]
|'''[[Marcelo Cândido]] (PDT)'''
|rowspan="2"|'''Antonio Neto (PDT)'''
|rowspan="2"|''nenhuma''
|rowspan="2"|'''[[Tabata Amaral]] (PDT)'''
|rowspan="2"|'''[[Márcio Nakashima]] (PDT)'''
|-
|'''Gleides Sodré (PDT)'''
|-
|rowspan="2"|[[Eleições estaduais no Tocantins em 2018|TO]]
|[[Márlon Reis]] (REDE)
|style="background:#CEF2F2"|[[Irajá Abreu]] (PSD)
|rowspan="2"|PDT / REDE / PV / PSD / PCdoB / PT / PTB / PRTB
|rowspan="2"|''ninguém''
|rowspan="2"|2 PV
|-
|[[José Geraldo]] (PTB)
|[[Paulo Sardinha Mourão|Paulo Mourão]] (PT)
|}
|}

===Eleições presidenciais===
{| class="wikitable sortable" style="text-align:center"
! Ano
!Imagem
! Candidato(a) a Presidente
! Candidato a Vice-Presidente
! Coligação
!width="75" | Votos
! Posição
|-
| align="center" |[[Eleição presidencial no Brasil em 1989|1989]]
|[[Ficheiro:Brizola.jpg|centro|semmoldura|70x70px]]
|[[Leonel Brizola]]<br />('''PDT''')
|[[Fernando Lyra]]<br />('''PDT''')
|{{n/a|Sem coligação}}
| 11 168 228 (15,45%)
| 3ª
|-
| align="center" |[[Eleição presidencial brasileira de 1994|1994]]
|[[Ficheiro:Brizola.jpg|centro|semmoldura|70x70px]]
|[[Leonel Brizola]]<br />('''PDT''')
|[[Darcy Ribeiro]]<br />('''PDT''')
|''Força do Povo''<br />('''PDT''' e [[Partido da Mobilização Nacional|PMN]])
| 2 015 836 (3,18%)
| 5ª
|-
|align="center"| [[Eleição presidencial no Brasil em 1998|1998]]
|[[Ficheiro:Luiz Inácio Lula da Silva.jpg|centro|semmoldura|70x70px]]
| [[Luiz Inácio Lula da Silva]]<br />([[Partido dos Trabalhadores|PT]])
| [[Leonel Brizola]]<br />('''PDT''')
|''União do Povo Muda Brasil''<br />([[Partido dos Trabalhadores|PT]], '''PDT''', [[Partido Socialista Brasileiro (1985)|PSB]], [[Partido Comunista do Brasil|PCdoB]] e [[Partido Comunista Brasileiro|PCB]])
| 21 475 218 (31,71%)
| 2ª
|-
| align="center"| [[Eleição presidencial no Brasil em 2002|2002]]
|[[Ficheiro:Cirogomes2006.jpg|centro|semmoldura|70x70px]]
| [[Ciro Gomes]]<br />([[Cidadania (partido político)|PPS]])
| [[Paulinho da Força|Paulo Pereira da Silva]]<br />([[Partido Trabalhista Brasileiro (1979)|PTB]])
| ''Frente Trabalhista''<br />([[Cidadania (partido político)|PPS]], [[Partido Trabalhista Brasileiro (1979)|PTB]] e '''PDT''')
| 10 170 882 (11,97%)
| 4ª
|-
| align="center" |[[Eleição presidencial no Brasil em 2006|2006]]
|[[Ficheiro:Cristovam Buarque (Foto oficial de senador).jpg|centro|semmoldura|70x70px]]
|[[Cristovam Buarque]]<br/>('''PDT''')
|[[Jefferson Peres]]<br/>('''PDT''')
|{{n/a|Sem coligação}}
| 2 538 844 (2,64%)
| 4ª
|-
|align="center"| [[Eleição presidencial no Brasil em 2010|2010]]
|[[Ficheiro:Dilma Rousseff fevereiro 2011 3-B.jpg|centro|semmoldura|70x70px]]
|[[Dilma Rousseff]]<br />([[Partido dos Trabalhadores|PT]])
|[[Michel Temer]]<br />([[Movimento Democrático Brasileiro (1980)|PMDB]])
|''Para o Brasil Seguir Mudando''<br />([[Partido dos Trabalhadores|PT]], [[Movimento Democrático Brasileiro (1980)|PMDB]], [[Partido Liberal (2006)|PR]], [[Partido Socialista Brasileiro (1985)|PSB]], '''PDT''', [[Partido Comunista do Brasil|PCdoB]], [[Partido Social Cristão|PSC]], [[Republicanos (partido político)|PRB]], [[Partido Trabalhista Cristão|PTC]] e [[Podemos (Brasil)|PTN]])
| 55 752 529 (56,05%)
| 1ª
|-
|align="center"| [[Eleição presidencial no Brasil em 2014|2014]]
|[[Ficheiro:Dilma Rousseff 2011.jpg|centro|semmoldura|70x70px]]
|[[Dilma Rousseff]]<br />([[Partido dos Trabalhadores|PT]])
|[[Michel Temer]]<br />([[Movimento Democrático Brasileiro (1980)|PMDB]])
|''Com a Força do Povo''<br />([[Partido dos Trabalhadores|PT]], [[Movimento Democrático Brasileiro (1980)|PMDB]], [[Partido Social Democrático (2011)|PSD]], [[Progressistas|PP]], [[Partido Liberal (2006)|PR]], [[Partido Republicano da Ordem Social|PROS]], '''PDT''', [[Partido Comunista do Brasil|PCdoB]] e [[Republicanos (partido político)|PRB]])
| 54 495 459 (51,64%)
| 1ª
|-
 |style="text-align:center;"| [[Eleição presidencial no Brasil em 2018|2018]]
|[[Ficheiro:Ciro Gomes na Carta Capital 2015 (foto 2) (cropped) (cropped).jpg|centro|semmoldura|70x70px]]
 | [[Ciro Gomes]]<br/>('''PDT''')
 | [[Kátia Abreu]]<br/>('''PDT''')
 | ''Brasil Soberano''<br/>('''PDT''' e [[Avante]])
 | 13 344 366 (12,47%)
| 3ª<ref>{{Citar web |url=http://divulga.tse.jus.br/index.html |título=Divulgação de Resultados de Eleições |publicado=Tribunal Superior Eleitoral |data=7 de outubro de 2018 |acessodata= 6 de outubro de 2018}}</ref>
|-
 |style="text-align:center;"| [[Eleição presidencial no Brasil em 2022|2022]]
|[[Ficheiro:Ciro Gomes na Carta Capital 2015 (foto 2) (cropped) (cropped).jpg|centro|semmoldura|70x70px]]
 | [[Ciro Gomes]]<br/>('''PDT''')
 | Ana Paula Matos<br/>('''PDT''')
 |{{n/a|Sem coligação}}
 | 3 599 201
(3,04%)
| 4ª
|}

{{Referências}}

==Bibliografia==
* {{Citation |último=Alexander |primeiro=Robert Jackson |último2=Parker |primeiro2=Eldon M. |titulo=A history of organized labor in Brazil |editora=Praeger |ano=2003 |isbn=0-275-97738-2}}
* {{Citation |último=Leite Filho |primeiro=Francisco das Chagas |titulo=El caudillo Leonel Brizola: um perfil biográfico |editora=Aquariana |ano=2008 |isbn=978-85-7217-112-0}}
* {{Citation |último=Sento-Sé |primeiro=João Trajano |titulo=Brizolismo |editora=Espaço e Tempo/Editora FGV |ano=1999 |isbn=85-225-0286-2}}

== Ligações externas ==
{{Correlatos
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