Patologias administrativas

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Patologias administrativas é o termo usado no sentido de assemelhar uma organização ao corpo humano. Nesse contexto, a estrutura organizacional da empresa apresentaria diversos tipos de enfermidades que, se não medicadas em tempo hábil, irão se agravando e prejudicando os demais órgãos que com eles interagem.[1]

Principais patologias[editar | editar código-fonte]

A título de orientação, apresenta-se um resumo das dez doenças que, normalmente, ocorrem no "corpo empresarial".

  • Empresa excessivamente organizada: tudo bem definido em seus mínimos detalhes, tarefas superdivididas, chegando a confundir com passos.
  • Inexistência de instrumentos de formalização estrutural: ao contrário da situação anterior, todos ficam perdidos, os funcionários não conhecem perfeitamente as suas atividades, os clientes não sabem a quem se dirigir para a resolução dos problemas.
  • Coordenação acumulativa - Ocorre quando existe um grande número de subordinados para uma só chefia
  • Multicomando - Ocorre quando várias pessoas dão ordem a um mesmo setor ou funcionário.
  • Falta e excesso de delegação de autoridade - Os dois problemas dificultam a vida da empresa, ou pela ausência de poderes de decisão nos escalões inferiores, ou por excesso de descentralização.
  • Conjunção de atividades divergentes - Fato muito comum verificado em empresas que foram concebidas de forma empírica, onde atividades opostas e até conflitantes são alocadas a uma mesma chefia.
  • Excesso de níveis hierárquicos - Ocorre em empresas verticalizadas, onde existe “muito cacique para pouco índio”
  • Insegurança executiva ou "Trincheira de assessores" - Este fato acontece quando há um número excessivo de assessorias para uma mesma chefia.
  • O chefe do chefe - Ocorre quando determinada chefia possui somente um órgão subordinado.

Outros problemas de natureza diversa[editar | editar código-fonte]

  • Estrutura organizacional obsoleta e antiquada;
  • Indefinição de objetivos e metas e obscuridade das políticas e diretrizes;
  • Tolerância à incompetência;
  • Atividades e serviços supérfluos decorrentes das expectativas irreais dos clientes;
  • Normas e rotinas administrativas e operacionais pesadas e inflexíveis;
  • Procedimentos dos gerentes: defensivo e autoritário frente aos problemas mais simples;
  • Incoerência entre o que foi planejado e o que está sendo executado.

Referências

  1. COLENGHI, Vitor Mature (1997). O&M e Qualidade Total: uma integração perfeita. Rio de Janeiro: Qualitymark 
  • COLENGHI. Vitor Mature. O&M e Qualidade Total: uma integração perfeita. Rio de Janeiro: Qualitymark. 1997.
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