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Pedro da Maia: diferenças entre revisões

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Pedro da Maia apresentava um temperamento nervoso, fraco e de grande instabilidade emocional. Tinha assiduamente crises de "melancolia negra que o traziam dias e dias mudo, murcho, amarelo, com as olheiras fundas e já velho". Eça de Queirós dá grande importância à vinculação desta personagem ao ramo familiar dos Runa e à sua semelhança psicológica com estes. Pedro é vítima do meio baixo lisboeta e de uma educação retrógrada. O seu único sentimento vivo e intenso fora a paixão pela mãe, até se apaixonar por [[Maria Monforte]], paixão que lhe dá até força para contrariar o pai. Apesar da robustez física, é de uma enorme cobardia moral (como demonstra a reacção do suicídio face à fuga da sua mulher).
Pedro da Maia apresentava um temperamento nervoso, fraco e de grande instabilidade emocional. Tinha assiduamente crises de "melancolia negra que o traziam dias e dias mudo, murcho, amarelo, com as olheiras fundas e já velho". Eça de Queirós dá grande importância à vinculação desta personagem ao ramo familiar dos Runa e à sua semelhança psicológica com estes. Pedro é vítima do meio baixo lisboeta e de uma educação retrógrada. O seu único sentimento vivo e intenso fora a paixão pela mãe, até se apaixonar por [[Maria Monforte]], paixão que lhe dá até força para contrariar o pai. Apesar da robustez física, é de uma enorme cobardia moral (como demonstra a reacção do suicídio face à fuga da sua mulher).
Este e uma pessoa muito perversa a nível sexual

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[[Categoria:Os Maias]]
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Revisão das 16h30min de 9 de maio de 2012

Pedro da Maia é uma das personagens principais do romance Os Maias, de Eça de Queiroz.

Pedro da Maia , é uma pessoa cinco estrelas sendo este Filho de Afonso da Maia e de Maria Eduarda Runa e pai de Carlos da Maia e de Maria Eduarda, suicida-se após a sua esposa, Maria Monforte, ter fugido de casa com o napolitano (Tancredo) que acolheu em sua casa. Tem uma educação típicamente portuguesa, o que vai contra com as ideias de seu pai. Em Londres a sua mãe tenta dar-lhe a educação mais beatificada possivel (para o efeito, chama de Portugal o capelão do conde de Runa, o padre Vasques), e, por isso, torna-se um homem de aparência frágil e melancólico.

Era pequenino, face oval de "um trigueiro cálido", olhos belos – "assemelhavam-no a um belo árabe". Valentia física.

Pedro da Maia apresentava um temperamento nervoso, fraco e de grande instabilidade emocional. Tinha assiduamente crises de "melancolia negra que o traziam dias e dias mudo, murcho, amarelo, com as olheiras fundas e já velho". Eça de Queirós dá grande importância à vinculação desta personagem ao ramo familiar dos Runa e à sua semelhança psicológica com estes. Pedro é vítima do meio baixo lisboeta e de uma educação retrógrada. O seu único sentimento vivo e intenso fora a paixão pela mãe, até se apaixonar por Maria Monforte, paixão que lhe dá até força para contrariar o pai. Apesar da robustez física, é de uma enorme cobardia moral (como demonstra a reacção do suicídio face à fuga da sua mulher).

Este e uma pessoa muito perversa a nível sexual