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Philia: diferenças entre revisões

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“'''''Philia'''''” (em [[Língua grega|grego]]: "φιλíα" transliteração para o latim:"philia") retirado do tratado de [[Ética a Nicômaco]] de [[Aristóteles]], o termo é traduzido geralmente como “[[amizade]]”, e às vezes também como “[[amor]]”. Embora de fato o uso deste termo é muito mais amplo do que o primeiro. Como Gerard Hughes diz, nos livros VIII e IX, Aristóteles da exemplos de ''philia'' incluindo: : “os amantes novos (1156b2), os amigos para toda a vida (1156b12), as cidades com os outros (1157a26), os contatos políticos ou de negócio (1158a28), os pais e as crianças (1158b20), o companheiro de viagem e os companheiros de armas (1159b28), os membros da mesma sociedade religiosa, ou mesmo no jantar (1160a19), ou mesmo na tribo (1161b14), de um sapateiro e da pessoa que compra dele (1163b35). “<ref>Hughes, p.168n.</ref> Todos estes diferentes relacionamentos envolvem o bem com o outro, embora Aristóteles implica às vezes que existe algo mais do que o simples gostar seja exigido. Quando está falando sobre o caráter ou a disposição que cai entre a adulação ou a bajulação para uns e impertinência ou o truculência para outros, diz que neste estado: “não se tem nenhum nome, mas pareceria ser a maioria das vezes como [''philia'']; para o categorizar a pessoa no estado intermediário é exatamente aquilo que nós queremos dizer a um amigo decente, a não ser por aquilo que o amigo também acha de nós.” (1126b21) Esta passagem indica também que, embora larga, a noção de ''philia'' ela deve ser mútua, e exclui assim relacionamentos com objetos inanimados, embora ''philia'' com animais, tais como animais de estimação, seja permitida (ver 1155b27&ndash; 31).

Em sua ''[[Retórica]]'', Aristóteles define a atividade envolvida na ''philia'' (τὸ φιλεῖ n) como: “querendo para alguém o que se pensa de bom, e por sua causa e não pelas nossas próprias, e assim estar inclinado, tão tempo quanto puder, fazer tais coisas por ele” (1380b36&ndash; 1381a2)

John M. Cooper discute que isto indica: “Que a idéia central de φιλíα é aquela de fazer bem por alguém para sua própria causa, fora do interesse para com '' ele '' (e não, ou não meramente, fora do interesse para si mesmo). [… Assim] os formatos diferentes de φιλíα [como listado acima] poderiam ser vistos apenas como os contextos e as circunstâncias diferentes em que este tipo de bem-fazer mútuo pode ser realizado " <ref>Cooper, p.302</ref>
Aristóteles diz que a ''philia'' ser necessária como um meio para atingir a felicidade (“ninguém escolheria viver sem amigos mesmo se tiver todos os outros bens” [1155a5&ndash; 6]) e a nobreza ou gentileza (καλόν) para si.

==Tipos de philia ==

Aristóteles discute que há três tipos de ''philia'', quando “nem tudo é amor, mas [somente] o cativante, seja ele bom ou agradável ou útil” (1155b18&ndash; 19). Nós podemos assim distinguir entre:
* ''Philia'' baseada na vantagem mútua (amor para o que é útil).
* ''Philia'' baseada no prazer mútuo (amor para o que é agradável).
* ''Philia'' baseada na admiração mútua (amor para o que é bom).

Estes tipos não são mutuamente exclusivos, mas podem se sobrepor. O terceiro tipo pode envolver os outros dois tipos também, ele é, argumenta, o melhor dos três. O admiração mútua envolve a ''natureza'' de outra pessoa, não simplesmente como o afetam (sendo útil ou apenas divertida), e é também, conseqüentemente, a mais provável de se durar (“se alguém não é mais agradável ou útil, o outro deixa de ama-lo” [1156a21&ndash; 22]). Além disso, a '' philia'' do terceiro tipo é boa para si, visto que a ''philia'' dos dois primeiros tipos pôdem envolver a vantagem mútua entre aqueles envolvidos em um negócio ou algo que traga o prazer mútuo dos envolvidos no abuso do outro; relacionamentos que são maus para si.
:“Agora é possível que pessoas más também [como as boas] sejam amigas para o prazer ou a utilidade, para que as pessoas decentes sejam amigos se baseia nas pessoas, e para alguém sem nenhum caráter seja amigo de alguém com outro tipo de caráter. Claramente, entretanto, somente as boas pessoas podem ser-amigos por causa apenas da propria outra pessoa; para pessoas más não se encontrar nenhuma apreciação na outra pessoa que não seja algum benefício.” (1157a18&ndash; 21)

==Auto-suficiencia e a ''philia''==
Aristoteles reconhece que há um conflito aparente entre o que diz sobre ''philia'' e o que diz em outra parte (e o que é prendido extensamente naquele tempo) sobre a natureza da autosuficiencia de vida
: “diz-se que os povos abençoados e felizes e auto-suficientes não têm nenhuma necessidade de amigos. Ja têm para si [tudo|todos] os bens, e daqui, sendo auto-suficientes, não tem necessidade de nada mais.” (1169a4&ndash; 6) Oferece-se várias respostas. A primeira é baseada no bondade inerente de agir para e concernido para outro (“os trabalhos excelentes das pessoas para seus amigos e para seu país nativo, e estes morrerão pelo dever” [1169a19&ndash; 20]); assim, ser uma pessoa completamente virtuosa e cumprida envolve necessariamente ter outra para quem um é &mdash concernido; sem eles, a vida está incompleta: : “a vida da pessoa solitaria é dura, desde que não é fácil para ele ser continuamente ativo tudo por si mesmo; mas com relação a outro e em sua companhia é mais fácil.” (1170a6&ndash; 8) A resposta de Aristoteles à segunda é: “a vida do pessoa boa permite juntamente o cultivar da virtude” (1170a12). Finalmente, discute que um amigo é “outro oneself”, e o prazer que a pessoa virtuosa começa de sua própria vida é encontrado assim também na vida de uma outra pessoa virtuosa. “Qualquer um que deve ser feliz, então, obrigação tem amigos excelentes” (1170b19).
==Altruismo e egoismo==

Para Aristoteles, a fim de sentir a forma mais elevada de ''philia'' para com o outro, se deve senti-la para consigo mesmo; o objeto da ''philia'' é, apesar de tudo, “outro oneself”. Este sozinho não comete Aristotle ao egoismo, naturalmente. Não é somente o amor proprio incompatível com amor aos outros, mas Aristotle tem cuidado para distinguir a sorte do amor proiprio que condemned (atribuído a “aqueles que se concedem a parte a mais grande no dinheiro, nas honras, e em prazeres corporais. Para estes são os bens desejados e perseguidos ansiosamente pelo muitos na suposição que são as melhores” [1168b17&ndash; 19]) daquele que deve ser admirado (atribuído a um quem “está sempre ansioso sobretudo para executar ações justas ou temperate ou todas as outras ações no acordo com os virtudes, e no general ganham sempre para si o que é muito bem [nobre, bons]” [1168b25&ndash; 27]). De fato “a pessoa boa deve ser um amante de si mesmo, desde que quer a ajuda ele mesmo e o benefício outro executando ações finas. Mas a pessoa vicious não deve amar-se a si mesma, desde que prejudicará ambos ele mesmo e seus vizinhos seguindo seus sentimentos baixos.” (1169a12&ndash; 15) Aristoteles prende também, embora, aquele, como Hughes o põe: “[t] somente razão finalmente justificavel para fazer qualquer coisa é aquele que age que a maneira contribuirá a uma vida cumprida. “<ref>Hughes, pp 173&ndash; 174.</ref> age assim do ''philia'' pôde parecer ser essencialmente egoistica, executado aparentemente para ajudar a outro, mas de fato pretendido aumentar a felicidade do agente. Isto, entretanto, confunde a natureza da ação com a sua motivação; a pessoa boa não executa uma ação para ajudar a um amigo porque lhe dará o satisfação; executa-a a fim ajudar ao amigo, e em executar faz a ambos seu amigo e ela mesma feliz. A ação é assim boa ao si e com efeito tras a felicidade.<ref>Veja Hughes Hughes, pp 175&ndash;176. Para uma visão alternativa, ver Kraut, capítulo 2.</ref>

==Referencias==
<references />

==Fontes e mais leituras==
*[[Aristoteles]], ''[[Nicomachean Ethics]]'', dual texto, com transliteração por [[H. Rackham]] (Harvard University Press, 1934) ISBN 0-674-99081-1
*Aristotle, ''Nicomachean Ethics'' trans. [[Terence Irwin]] (2nd edition; Hackett, 1999) ISBN 0-87220-464-2

*[[John M. Cooper]], "Friendship and the Good" (''The Philosophcal Review'' 86, 1977; pag. 290&ndash;315
*John M. Cooper, "Aristotle on the Forms of Friendship" (''The Review of Metaphysics'' 30, 1976&ndash;1977, pag. 619&ndash;648
*:Referências nos artigos impressos em dois jornais, "Aristotle on Friendship", no [[Amélie Oksenberg Rorty]] [ed.], ''Esays on Aristotle's Ethics'' pela (University of California Press, 1980) ISBN 0-520-04041-4
*[[Gerard J. Hughes]], ''Aristotle on Ethics'' (Routledge, 2001) ISBN 0-415-22187-0
*[[Richard Kraut]], ''Aristotle on the Human Good'' (Princeton University Press, 1989) ISBN 0-691-02071-X
*[[Alexander Moseley]], "[http://www.iep.utm.edu/l/love.htm Philosophy of Love]", ''[http://www.iep.utm.edu/ A Enciclopédia de filosófia na Internet em inglês]''

==Ver também==

* [[Amor]]
* [[Lista de palavras terminadas com -filia]]

[[Categoria:Amor]]
[[Categoria:Aristóteles]]
[[Categoria:Virtudes]]
[[Categoria:Termos Gregos]]
[[Categoria:Psicologia]]
[[Categoria:Psicanálise]]

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Revisão das 18h13min de 13 de fevereiro de 2009

Ze e viado