Mostrar código-fonte de Piada

{{Reciclagem|data=maio de 2015}}
{{mais notas|data=junho de 2012}}
[[Imagem:Boris Yeltsin with Bill Clinton-1.jpg|thumbnail|upright=1.25|[[Boris Yeltsin]] e [[Bill Clinton]] rindo de uma piada]]
Uma '''piada''' é uma exibição de [[humor]] em que as palavras são usadas dentro de uma estrutura [[narrativa]] específica e bem definida para fazer as pessoas [[Riso|rirem]] e geralmente não devem ser levadas a sério. Geralmente toma a forma de uma história, muitas vezes com [[diálogo]], e termina em uma piada. É no final que o público se dá conta de que a história contém um [[Duplo sentido|segundo significado]] conflitante. Isso pode ser feito usando um [[Paranomásia|trocadilho]] ou outro jogo de palavras, como [[ironia]] ou [[sarcasmo]], uma incompatibilidade [[lógica]], [[Absurdismo|absurdo]] ou outros meios.<ref>{{citar periódico
|último1= Sløk-Andersen
|primeiro1= Beate
|data= 2019
|título= The Butt of the Joke?: Laughter and Potency in the Becoming of Good Soldiers
| url        = https://www.ocf.berkeley.edu/~culturalanalysis/volume17/pdf/Slok-Andersen.pdf
|periódico= Cultural Analysis
|local= Denmark
|publicado= The University of California
| volume     = 17
|número= 1
|páginas= 25–56
|acessodata=1 de janeiro de 2021}}</ref> O linguista [[Robert Hetzron]] oferece a definição:

{{quote|Uma piada é uma pequena peça humorística de literatura oral em que a graça culmina na frase final, chamada de ''punchline''… Na verdade, a principal condição é que a tensão atinja seu nível mais alto no final. Nenhuma continuação aliviando a tensão deve ser adicionada. Quanto a ser "oral", é verdade que os chistes podem aparecer impressos, mas quando transferidos posteriormente, não há obrigação de reproduzir o texto na íntegra, como no caso da poesia.{{sfn|Hetzron|1991| pp=65–66}}}}

Em geral, as piadas se beneficiam da brevidade, não contendo mais detalhes do que o necessário para definir o cenário para a piada final. No caso de [[charada]]s ou frases de efeito, o cenário é implicitamente entendido, deixando apenas o diálogo e a piada para serem verbalizados. No entanto, subverter essas e outras diretrizes comuns também pode ser uma fonte de humor — a [[história do cachorro desgrenhado]] está em uma classe própria como [[Anti-humor|anti-piada]]; embora apresentando como uma piada, contém uma longa narrativa de tempo, lugar e personagem, divaga através de muitas inclusões inúteis e, finalmente, não consegue entregar uma piada. Piadas são uma forma de humor, mas nem todo humor é uma piada. Algumas formas humorísticas que não são piadas verbais são: humor involuntário, humor situacional, [[pegadinha]]s, [[pastelão]] e anedotas.

Identificada como uma das formas simples de literatura oral pelo linguista holandês [[André Jolles]],{{sfn|Jolles|1930}} as piadas são repassadas anonimamente. Eles são contados em ambientes privados e públicos; uma única pessoa conta uma piada para seu amigo no fluxo natural da conversa, ou um conjunto de piadas é contado a um grupo como parte do entretenimento roteirizado. As piadas também são repassadas por escrito ou, mais recentemente, pela ''[[internet]]''.

Cômicos de ''[[Comédia stand-up|stand-up]]'', [[comediante]]s e pastelões trabalham com tempo e ritmo cômicos em sua performance, e podem contar com ações, bem como com a frase de efeito verbal para evocar o riso. Essa distinção foi formulada no ditado popular "um cômico diz coisas engraçadas; um comediante diz coisas de modo engraçado".{{nre|Geralmente atribuído a [[Ed Wynn]].}}

== História na imprensa ==
[[Imagem:PapyrusWestcar_photomerge-AltesMuseum-Berlin-5.jpg|direita|miniaturadaimagem|O [[Papiro Westcar]], datado de c. 1600 a.C., contém um exemplo de uma das primeiras piadas sobreviventes.{{sfn|Joseph|2008}}]]

Qualquer piada documentada do passado foi salva por acaso e não por ''[[design]]''. As piadas não pertencem à cultura refinada, mas sim ao [[entretenimento]] e [[lazer]] de todas as classes. Assim, quaisquer versões impressas eram consideradas [[Efêmera (arte)|efêmeras]], ou seja, documentos temporários criados para uma finalidade específica e destinados a serem descartados. Muitas dessas primeiras piadas tratam de temas [[Escatologia|escatológicos]] e [[Sexo|sexuais]], entretendo todas as [[Classe social|classes sociais]], mas não para serem valorizadas e salvas.

Vários tipos de piadas foram identificados em antigos textos pré-[[Antiguidade Clássica|clássicos]].{{nre|Em 2008, o canal de TV britânico ''[[Dave (canal)|Dave]]'' contratou uma equipe de acadêmicos, liderada pelo especialista em humor Paul McDonald, da [[Universidade de Wolverhampton]], para pesquisar os exemplos mais antigos de humor registrado no mundo. Porque o humor pode ser difícil de definir sua condição era "uma estrutura clara de configuração e piada". Em revisão, McDonald afirmou: "... as piadas têm variado ao longo dos anos, com algumas tendo o formato de perguntas e respostas, enquanto outras são provérbios ou enigmas espirituosos. Os trocadilhos modernos, as piadas das garotas de Essex e o humor do banheiro podem ser rastreados até as primeiras piadas identificadas nesta pesquisa." José 2008}} A piada mais antiga identificada é um antigo [[provérbio]] [[Língua suméria|sumério]] de 1900 a.C. contendo [[humor escatológico]]: "Algo que nunca ocorreu desde tempos imemoriais; uma jovem não [[Flatulência|peidava]] no colo do [[Casamento|marido]]". Seus registros foram datados do período [[Babilónia|babilônico]] antigo e a piada pode remontar a 2300 a.C. A segunda piada mais antiga encontrada, descoberta no [[Papiro Westcar]] e que se acredita ser sobre [[Seneferu]], era do [[Antigo Egito]] por volta de 1600 a.C.: "Como você entretém um [[faraó]] entediado? Você navega um [[barco]] cheio de [[mulher]]es [[Juventude|jovens]] vestidas apenas com [[Rede de pesca|redes de pesca]] descendo o [[Rio Nilo|Nilo]] e incita o faraó a pegar um [[peixe]]". O conto dos três boieiros de [[Adabe]] completa as três piadas mais antigas conhecidas do mundo. Este é um [[Regra de três (escrita)#Comédia|triplo cômico]] que remonta a 1200 a.C.{{sfn|Joseph|2008}} Trata-se de três homens que procuram a justiça de um rei sobre a propriedade de um [[Vitelo (animal)|bezerro]] recém-nascido, por cujo nascimento todos se consideram parcialmente responsáveis. O [[rei]] procura conselhos de uma [[Sacerdote|sacerdotisa]] sobre como governar o caso, e ela sugere uma série de eventos envolvendo as famílias e esposas dos homens. Infelizmente, a parte final da história (que incluía a piada), não sobreviveu intacto, embora fragmentos legíveis sugiram que era de natureza [[Ato obsceno|obscena]].

O mais antigo livro de piadas existente é o ''[[Filógelos]]'' (grego para ''O Amante do Riso''), uma coleção de 265 piadas escritas em [[Língua grega antiga|grego antigo]] bruto que data do século IV ou V d.C.{{sfn|Adams|2008}}{{sfn|Beard|2014|page=185}} A autoria da coleção é controversa{{sfn|Beard|2014|pages=186–188}} e vários autores diferentes são atribuídos a ela, incluindo "Hiérocles e Filagros, os ''grammatikos''", apenas "Hiérocles", ou, no ''[[Suda]]'', "Filístion".{{sfn|Beard|2014|page=188}} A classicista britânica [[Mary Beard (antiquista)|Mary Beard]] afirma que o ''Filógelos'' pode ter sido concebido como um manual de piadas de um piadista para dizer em tempo real, em vez de um livro destinado a ser lido diretamente.{{sfn|Beard|2014|page=188}} Muitas das piadas desta coleção são surpreendentemente familiares, embora os protagonistas típicos sejam menos reconhecíveis para os leitores contemporâneos: o [[professor distraído]], o [[eunuco]] e as pessoas com [[hérnia]]s ou [[Halitose|mau hálito]].{{sfn|Adams|2008}} O ''Filógelos'' ainda contém uma piada semelhante ao "[[Dead Parrot Sketch]]" do [[Monty Python]].{{sfn|Adams|2008}}

[[Imagem:Houghton_Typ_520.97.225_-_Icones_quinquaginta_virorum_illustrium_-_Poggio_Bracciolini.jpg|miniaturadaimagem|Gravura de 1597 de Poggio Bracciolini, autor de uma das primeiras antologias de piadas]]

Durante o [[Idade Moderna|século XV]],{{sfn|Ward|Waller|2000}} a revolução da [[impressão]] espalhou-se pela [[Europa]] seguindo o desenvolvimento da [[prensa móvel]]. Isso se somava ao crescimento da [[alfabetização]] em todas as classes sociais. Os impressores produziram ''[[jestbook]]s'' junto com [[Bíblia]]s para atender aos interesses [[Baixa cultura|coloquiais]] e [[Highbrow|formais]] da população. Uma das primeiras [[antologia]]s de piadas foi a ''[[Facetiae]]'' do italiano [[Poggio Bracciolini]], publicado pela primeira vez em 1470. A popularidade deste ''jestbook'' pode ser medida nas vinte edições do livro documentadas apenas para o século XV. Outra forma popular era uma coleção de piadas e situações engraçadas atribuídas a um único personagem em uma forma narrativa mais conectada do [[romance picaresco]]. Exemplos disso são os personagens de [[François Rabelais|Rabelais]] na [[França]], [[Till Eulenspiegel]] na [[Alemanha]], [[Lazarillo de Tormes]] na [[Espanha]] e [[John Skelton (poet)|Master Skelton]] na [[Inglaterra]]. Há também um livro de brincadeiras atribuído a [[William Shakespeare]], cujo conteúdo parece informar e emprestar de suas peças. Todos esses livros corroboram tanto o aumento da alfabetização das populações europeias quanto a busca geral por atividades de lazer durante o [[Renascimento]] na Europa.{{sfn|Ward|Waller|2000}}

A prática dos impressores de usar piadas e caricaturas como preenchimento de páginas também foi amplamente utilizada nos folhetos e ''[[chapbook]]s'' do século XIX e anteriores. Com o aumento da alfabetização da população em geral e o crescimento da [[indústria gráfica]], essas publicações foram as formas mais comuns de material impresso entre os séculos XVI e XIX em toda a Europa e [[América do Norte]]. Junto com relatos de acontecimentos, execuções, [[Baladas (poemas)|baladas]] e versos, também continham piadas. Apenas um dos muitos folhetos arquivados na biblioteca de [[Universidade Harvard|Harvard]] é descrito como "1706. Sorrir facilitado; ou, a coleção incomparável de Funny Dick de piadas curiosas, cômicas, estranhas, engraçadas, espirituosas, caprichosas, risíveis e excêntricas, touros, epigramas, etc. Com muitas outras descrições de sagacidade e humor".{{sfn|Lane|1905}} Essas publicações baratas, efêmeras destinadas à distribuição em massa, foram lidas sozinhas, lidas em voz alta, postadas e descartadas.

Existem muitos tipos de livros de piadas impressos hoje; uma pesquisa na internet fornece uma infinidade de títulos disponíveis para compra. Eles podem ser lidos sozinhos para entretenimento solitário ou usados para estocar novas piadas para entreter os amigos. Algumas pessoas tentam encontrar um significado mais profundo nas piadas, como em "[[Platão]] e um [[Ornitorrinco]] Entram em um Bar... Entendendo a Filosofia Através das Piadas".{{sfn|Cathcart|Klein|2007}}<ref>{{Citar periódico |url=https://www.npr.org/templates/story/story.php?storyId=10158510 |titulo=Joking, and Learning, About Philosophy |acessodata=2022-07-23 |jornal=NPR.org |lingua=en}}</ref> No entanto, um significado mais profundo não é necessário para apreciar seu valor de entretenimento inerente.{{sfn|Berry|2013}} As revistas costumam usar piadas e caricaturas como preenchimento para a página impressa. ''[[Reader's Digest]]'' encerra muitos artigos com uma piada (não relacionada) no final do artigo. ''[[The New Yorker]]'' foi publicado pela primeira vez em 1925 com o objetivo declarado de ser uma "revista de humor sofisticado" e ainda é conhecido por seus desenhos animados.

== Estudos ==
No [[século XII]], [[Santo Tomás de Aquino]] já escrevia que "brincar é necessário para levar uma vida humana", defendendo que as piadas seriam importantes para repor as "forças do [[espírito]]".<ref name="Época">[http://revistaepoca.globo.com/Epoca/0,6993,EPT413669-1664-1,00.html revista Época]''</ref> Contudo, nem todos os religiosos concordavam com os benefícios das piadas e do [[humor]]. No romance ''[[O Nome da Rosa]]'', por exemplo, o autor [[Umberto Eco]] centra a trama em livros que haviam sido proibidos pelo [[Vaticano]] exatamente por conterem um estudo de [[Aristóteles]] sobre o [[riso]].

As piadas já foram alvo de estudos [[academia|acadêmicos]] sérios. Um bom exemplo é "O chiste e sua relação com o inconsciente", estudo produzido por [[Sigmund Freud]].<ref>[http://www.nosubject.com/Jokes_and_Their_Relation_to_the_Unconscious]</ref> Freud dividiu as piadas em duas categorias básicas: As "ingênuas" — que utilizam [[jogo de palavras|jogos de palavras]] — e os "chistes tendenciosos" — que possuem um lado [[erotismo|erótico]] e (ou) [[preconceito|preconceituoso]]. Enquanto, na primeira, o humor não estaria no conteúdo mas na surpresa do [[trocadilho]], na segunda o riso seria provocado pela "aversão às diferenças ou pela zombaria de [[estereótipo]]s".

Outro cientista, [[Marvin Minsky]], também sugere que rir tem uma função específica no [[cérebro]] humano. Em sua opinião, piadas e risos são mecanismos para o cérebro aprender o ''[[nonsense]]''. Seria essa a razão, segundo o pesquisador, para que as piadas normalmente não sejam tão engraçadas quando contadas repetidas vezes.

O riso (em tese, o principal objetivo da piada) é considerado como algo saudável, pois libera [[endorfina]] ([[hormônio]] produzido no cérebro que produz sensação de [[bem-estar]] e alivia a [[dor]]), além de diminuir a [[pressão arterial]] e aliviar a [[tensão nervosa|tensão]].

A maior parte das piadas contêm dois componentes: uma introdução genérica (por exemplo, "Um homem entra num bar...") e um final surpreendente, que entra em choque com o desenvolvimento. O nível de surpresa do final se modifica de acordo com o quanto de [[ironia]] se pretende alcançar.

=== Influência da cultura ===
O senso de [[humor]] varia em cada cultura. O que é engraçado para um povo pode não ser para outro. Um estudo da [[Universidade de Hertfordshire]], no [[Reino Unido]], versou sobre o assunto em [[2004]], objetivando colher opiniões através da [[internet]] para se descobrir qual seria "a melhor piada do mundo".<ref name ="laugh">[http://www.laughlab.co.uk/ LaughLab] - acesso a 23 de Fevereiro de 2008</ref>

Através do resultado dessa pesquisa, observou-se o quanto a cultura local influencia no "senso de humor" de cada povo. Os [[Reino Unido|britânicos]] demonstraram gostar mais de trocadilhos, enquanto [[França|franceses]] e [[Alemanha|alemães]] costumavam optar por piadas que tendiam ao [[nonsense]]. Já os [[Estados Unidos|estado-unidenses]] preferiam piadas sobre assuntos locais.

Contudo, algumas características foram independentes do país. Homens, de uma maneira geral, demonstraram gostar de piadas que envolvessem sexo e [[preconceito]], enquanto as mulheres não gostavam desse tipo de conteúdo. Como a pesquisa só possui até o momento dados de Estados Unidos, [[Canadá]] e [[Europa]], não há análise sobre as preferências dos [[Ibero-América|ibero-americanos]].

==== Piadas "premiadas" pela pesquisa ====
As duas piadas consideradas por esse estudo como "as melhores do mundo" são as seguintes:<ref name="laugh"/>

; ''1º lugar - Caçador abatido''
:Dois caçadores caminham na floresta quando um deles, subitamente, cai no chão com os olhos revirados. Não parece estar respirando.
:O outro caçador pega o [[celular]], liga para o serviço de emergência e diz: "Meu amigo morreu! O que eu faço?". Com voz pausada, o atendente explica: "Mantenha a calma. A primeira coisa a fazer é ter certeza de que ele está morto".
:Vem um silêncio. Logo depois, se ouve um tiro.
:A voz do caçador volta à linha. Ele diz: "OK. E agora?".

; ''2º lugar - A dedução de Watson''
:[[Sherlock Holmes]] e o [[Dr. Watson]] vão acampar. Após um bom jantar e uma garrafa de vinho, entram nos sacos de dormir e caem no sono.
:Algumas horas depois, Holmes acorda e sacode o amigo.
:- "Watson, olhe para o céu estrelado. O que você deduz disso?".
:Depois de ponderar um pouco, Watson diz:
:"Bem, [[astronomia|astronomicamente]], estimo que existam milhões de galáxias e potencialmente bilhões de planetas. [[Astrologia|Astrologicamente]], posso dizer que [[Saturno (planeta)|Saturno]] está em [[Câncer (astrologia)|Câncer]]. [[Teologia|Teologicamente]], eu creio que [[Deus]] e o [[universo]] são infinitos. Também dá para supor, pela posição das estrelas, que são cerca de 3h15 da madrugada... O que você me diz, Holmes?".
:Sherlock responde: "Elementar, meu caro Watson. Roubaram a nossa barraca!"

== Publicidade ==
A popularidade das piadas fez com que elas se tornassem uma importante ferramenta da [[publicidade]].<ref>CASTRO, Maria Lília Dias de, "Publicidade de humor, estratégias e efeitos", Anais do 24. Congresso Brasileiro de Ciências da Comunicação, Campo Grande/MS, setembro 2001 (cd-rom). São Paulo, Intercom/Portcom: Intercom, 2001.</ref> Muitos produtos são vendidos utilizando-se piadas. Um curioso exemplo surgiu em [[2001]], no [[Brasil]], quando uma [[seguradora]] chamada [[Sinaf]] espalhou [[outdoor]]s no [[Rio de Janeiro (estado)|Rio de Janeiro]] e em [[São Paulo (estado)|São Paulo]] com piadas sobre a [[morte]]. Apesar de algumas pessoas considerarem de mau-gosto, a campanha obteve resultados positivos.<ref>[http://www2.correioweb.com.br/cw/2001-10-25/mat_17915.htm MARKETING MÓRBIDO: Morram de inveja] in "Correio Braziliense", 25 de Outubro de 2001; acesso a 23 de Fevereiro de 2008</ref>

No [[Canadá]], a ONG Éduc’alcool utiliza piadas que ridicularizam bêbados para desenvolver uma campanha contra o uso excessivo do [[álcool]]. Foi considerado que campanhas com piadas atingiam melhor os objetivos do que campanhas "moralistas".<ref>[http://www.educalcool.qc.ca/fr/publicite/action-service/index.html Éduc'alcool] {{Wayback|url=http://www.educalcool.qc.ca/fr/publicite/action-service/index.html |date=20080305134838 }} - acesso a 23 de Fevereiro de 2008</ref>

== Categorização das piadas ==
Não existe uma classificação formal para os diferentes "tipos" de piadas. Além disso, há diferenças culturais entre países e regiões que fazem com que algo que pode ser considerado engraçado num lugar não o seja em outro.

As diferenças estabelecem-se também ao longo do tempo, formando verdadeiros [[ciclo literário|ciclos literários]] que têm sido estudados e catalogados por folcloristas.<ref>ATTARDO, Salvatore, ''Beyond the Joke'' in "Humorous Texts: A Semantic and Pragmatic Analysis", pp. 69-71, 2001, Walter de Gruyter, ISBN 3-11-017068-X</ref> Estes modelos constituem os anedotários típicos de cada cultura num dado espaço e tempo.

=== Piadas temáticas ===
=== Profissões ===
[[Imagem:Piada1.jpg|222px|right]]É uma das que mais caracterizam as diferenças regionais. Nos [[Estados Unidos]], por exemplo, são muito populares piadas sobre [[advogado]]s.<ref>[http://www.power-of-attorneys.com/joke_categories.asp The Lawyer Jokes Warehouse.] {{Wayback|url=http://www.power-of-attorneys.com/joke_categories.asp |date=20080312143443 }} - acesso a 23 de Fevereiro de 2008</ref> Já na [[Itália]], é usual contarem piadas sobre a polícia local ([[Carabinieri]]).<ref>[https://www.frasimania.it/barzellette-carabinieri/ Barzellette sui Carabinieri] ''FrasiMania.it''</ref>

=== Piadas políticas ===
[[Imagem:Piada2.jpg|177px|right]]

As piadas que versam sobre [[política]] podem satirizar fatos políticos da atualidade ou em relação a [[clichê]]s relativos ao assunto. Na [[Idade Média]], os [[bobo-da-corte|bobos-da-corte]] costumavam entreter os reis fazendo piadas políticas em relação à Corte. As [[charge]]s de [[jornal|jornais]] também costumam trazer piadas políticas, quando há alguma espécie de diálogo ou texto em conjunto com o desenho.

=== Piadas étnicas e sobre minorias ===
As minorias também são alvo preferencial de piadas. No [[Brasil]] são muito comuns piadas sobre portugueses e as sobre "[[Homossexual|homossexuais]]".

Em Portugal se associa muito a prostituição às emigrantes brasileiras, fazendo-se diversas piadas. As imigrantes do Leste da Europa também costumam ser alvo deste estereótipo.

Da mesma forma, piadas étnicas utilizam [[Preconceito|estereótipos]] sobre algum grupo étnico, cultura específicos, fazendo referência a algum outro povo. Geralmente, todas as piadas étnicas costumam ser consideradas "politicamente incorretas". Por vezes, o alvo não é de outra [[etnia]], mas de uma região geográfica distinta, como acontece com as anedotas de [[alentejano]]s, em Portugal.

A intolerância às piadas racistas varia de acordo com cada localidade. Na [[Argentina]], por exemplo, piadas sobre [[negro]]s são menos reprovadas pela sociedade do que no Brasil, onde podem ser consideradas como crime, dependendo do contexto. Geralmente, as piadas racistas possuem um conteúdo que visa a demonstrar a "inferioridade" de alguma raça em relação a outra, seja sobre negros, [[índio]]s, [[branco]]s ou [[oriental|orientais]].

[[Imagem:Piada3.jpg|168px|right]]No caso das piadas étnicas que envolvem outros povos, mudam bastante os protagonistas de acordo com o país. No [[Brasil]], por exemplo, são muito comuns as piadas sobre portugueses, americanos, turcos e argentinos, além disso de piadas sobre moradores de outros [[estado (subdivisão)|estado]]s ou [[cidade]]s (por exemplo, piadas de [[Rio de Janeiro (cidade)|cariocas]] sobre [[São Paulo (cidade)|paulistas]] e vice-versa). Em [[Portugal]], contam-se piadas principalmente sobre [[Alentejo|alentejanos]], os povos da [[África]] lusófona, [[França|franceses]], [[Inglaterra|ingleses]] e [[Espanha|espanhóis]].

Outros países possuem diferentes "vítimas" das piadas. Na [[Finlândia]], contam-se piadas sobre [[Rússia|russos]] e [[cigano]]s. Nos [[Estados Unidos]], sobre [[Polônia|polacos]], canadenses e mexicanos. No [[Canadá]], sobre os moradores de [[Terra Nova e Labrador]] e [[EUA|americanos]]. Os [[Reino Unido|britânicos]] contam piadas sobre [[Irlanda|irlandeses]], enquanto que na [[Índia]], opta-se pelos seguidores do [[sikhismo]]. Os franceses gostam de piadas sobre [[Bélgica|belgas]].

Curiosamente, apesar de cada país utilizar diferentes "personagens" para as piadas, elas costumam ter um conteúdo muito parecido, mudando apenas os "protagonistas". Geralmente, a principal parte da piada diz respeito a erros cometidos pelos habitantes desses países, passando uma imagem de "burros" ou "inaptos".

Também costuma haver piadas que trazem mais de uma nacionalidade, geralmente fazendo-se comparações entre os estereótipos de cada uma, mas normalmente trazendo a conclusão com o "alvo preferido" de quem conta.

Um caso à parte é o das piadas sobre [[judeu]]s, que possuem um humor bastante específico, sendo que na própria comunidade judaica são contadas piadas sobre judeus. Geralmente, fazem-se piadas sobre o estereótipo da "mãe judia" ou de outras características consideradas marcantes (mesmo que não correspondam necessariamente a todos da comunidade, como a avareza).

=== Piadas de bêbados ===
São piadas que falam sobre [[alcoolismo|alcoólatras]]. Geralmente as piadas acontecem em [[Bar (estabelecimento)|bares]] e na [[rua]]. Em algumas delas, o [[homem]] alcoolátra chega em [[casa]] de [[madrugada]], e recebido insultuosamente pela [[esposa]]. É comum nessas piadas falarem sobre [[traição]].

=== Piadas sexistas ===
Uma piada sexista é a que satiriza as características de um [[género (sociedade)|gênero]] ou [[sexo]], considerando-o "inferior" ao outro. Pode ser desenvolvida como uma piada tradicional, como piada suja ou até como uma piada do tipo de pergunta e resposta.

==== Piadas de louras ====
[[Imagem:Piada4.jpg|78px|right]]Uma espécie de "subgênero" das piadas sexistas são as "piadas de louras". Comuns em diversos países, essas piadas satirizam [[mulher]]es que possuem cabelos louros, sendo consideradas como "burras". Apesar de também serem, de certa forma, piadas racistas, costumam ser consideradas principalmente como sexistas.

== Estilos ==
=== Perguntas e respostas ===
São piadas que utilizam o "final surpreendente" como resposta para alguma pergunta feita por quem conta a piada. Normalmente se utilizam perguntas curtas que podem ter duas respostas (a que o interlocutor imagina ser a resposta verdadeira e a que o piadista complementa como "final surpreendente"). Muitas vezes a resposta tende ao [[nonsense]], dando origem ao que é frequente designar-se em Portugal como "anedotas secas. Uma variante comum no Brasil são as perguntas estilo "Você conhece…?", originando-se esse tipo de piadas perguntando-se o conhecimento do interlocutor ao Mario. Cuja resposta é "Aquele que te comeu ([[Pleonasmo|Teve atos sexuais com você]]) atrás do armário".<ref>[http://www.google.pt/search?hl=pt-PT&client=firefox-a&rls=org.mozilla%3Apt-PT%3Aofficial&hs=Bld&q=%22anedotas+secas%22&btnG=Pesquisar&meta= Resultados no Google para "anedotas secas"]</ref>

Nos [[Estados Unidos]], a piada de pergunta e resposta mais popular é a "Por que a galinha atravessa a rua?". No [[Brasil]], são muito populares as "piadas dos pontinhos"<ref>[http://www2.uol.com.br/JC/sites/kids/recreio_piadas.htm Piadas] {{Wayback|url=http://www2.uol.com.br/JC/sites/kids/recreio_piadas.htm |date=20070216114609 }} in [http://www2.uol.com.br/JC/sites/kids/home.htm JCKids] - acesso a 24 de Fevereiro de 2008</ref> e as "piadas de [[elefante]]s".<ref>[https://web.archive.org/web/20080216015016/http://criancas.uol.com.br/piadas/piadas_elefantes.jhtm Piadas de elefantes] ''in'' UOL Crianças - acesso a 24 de Fevereiro de 2008</ref>

=== Piadas secas ===
Muitas destas piadas são qualificadas de secas (embora nem todas sejam pergunta-resposta), ao fazerem uso do anticlímax. A piada funciona por, paradoxalmente, não ter piada. O nonsense ou a falta de lógica da mesma acaba por fazer levar ao riso, devido à simples desilusão, após um momento de expectativa.

É costume, quando alguém diz um dito supostamente engraçado a propósito de uma situação qualquer, que o interlocutor responda: "Essa foi mesmo seca." ("essa" subentende-se: a piada, o dito).

=== Piadas sujas ou picantes ===
Uma piada suja (em Portugal usa-se mais o epíteto "picante") geralmente satiriza [[tabu]]s [[Sexo|sexuais]], portanto também costuma variar de acordo com o país. Geralmente falam-se obscenidades ou palavrões, ainda que por vezes estes possam apenas estar subentendidos.

=== Piadas de humor negro ===
Essas são as piadas que satirizam fatos mórbidos. Um exemplo seriam as piadas referentes à morte de alguém ou sobre alguma situação trágica (um [[terremoto]] que tenha devastado um país ou uma comunidade que passe [[fome]], por exemplo). No Brasil ficaram famosas as piadas sobre os trágicos acidentes que culminaram com a morte de [[Ayrton Senna]] e com a do grupo [[Mamonas Assassinas]], interpretadas como uma espécie de catarse da comoção nacional sentida em ambas as ocasiões. Por vezes, este género está associado com as piadas racistas (com a morte de [[Samora Machel]], houve uma corrente de anedotas mórbidas de cariz [[racismo|racista]], em Portugal).

=== Trocadilhos ===
Os trocadilhos, ou jogos de palavras, também chamados de charadas, são possivelmente as piadas que geram a maior dificuldade para tradução, já que só fazem sentido para uma dada língua ou sistema lexical. Em muitos casos, é simplesmente impossível traduzir um trocadilho, pois ele trabalha especificamente com palavras que podem ter significados completamente diferentes em outra língua ou, até mesmo, entre duas regiões que falam a mesma língua mas possuem [[gíria]]s diferentes.

Um trocadilho pode ser infame (quando o duplo sentido é forçado), ingênuo (quando é uma simples brincadeira de palavras) ou malicioso (utilizando-se de preconceitos). No [[Brasil]], é muito comum trocadilhos com animais, especialmente [[jumento]]s, [[galinha]]s, [[vaca]]s e [[piranha]]s, dado o "duplo sentido" que a alusão a esses animais gera automaticamente.

=== Outros tipos de piadas ===
Não é possível categorizar todos os tipos existentes de piadas, já que, muitas vezes, uma piada pode se encaixar em mais de uma das categorias citadas anteriormente (ou até em nenhuma delas). Alguns outros tipo de piadas menos comuns são piadas sobre animais (sendo que o mais utilizado no [[Brasil]] é o "[[papagaio]] boca-suja", mas também há piadas com animais [[Antropomórfico]]s), [[Bêbado]]s, [[Fanho]]s,<ref>MAINARDI, Diogo, [http://www.moun.com/articles.asp?id=703 Só vale piada de fanho] {{Wayback|url=http://www.moun.com/articles.asp?id=703 |date=20050223014250 }} ''in'' "Veja Online" - acesso a 19 de Março de 2008</ref> [[cabelo loiro|Loira]]s,<ref>{{Citar web|url=https://piadas.org/piadas-de-loiras-pois-a-falta-de-inteligencia-e-engracada/|titulo=Piadas.org|acessodata=2024-04-12|obra=Piadas de loiras: Pois a (falta de) Inteligência é engraçada
|lingua=pt-BR}}</ref>[[religioso|Religiosa]]s, [[Sogra]]s<ref>{{Citar web|url=https://piadas.org/enterro-da-sogra/|titulo=Piadas.org|acessodata=2024-04-12|obra=5 Piadas Hilárias sobre Sogra: Prepare-se para Rir sem Culpa!
|lingua=pt-BR}}</ref>, L[[louco|ouco]]s, [[Gaúcho]]s,<ref>[https://piadas.app/piadas-gauchos/ Piadas app] {{Wayback|url=https://piadas.app/piadas-gauchos/ |date=20180726005634 }} - acesso a 21 de Julho de 2014</ref> [[Disfemia|Gagos]],<ref>{{citar web|url=https://www.ipiadas.com.br/gagos|titulo=iPiadas - Piadas Engraçadas|acessodata=11/11/2021|website=iPiadas}}</ref> Joãozinho,<ref>{{Citar web|url=https://piadas.org/piadas-do-joaozinho-as-25-melhores-piadas-joaozinho-para-rir-muito/|titulo=Piadas.org|acessodata=2024-04-12|obra=Piadas do joaozinho! As 25 melhores piadas Joaozinho para rir muito!
|lingua=pt-BR}}</ref> Mineiro<ref>{{Citar periódico|titulo=Piadas.org|acessodata=2024-04-12|url=https://piadas.org/piadas-de-mineiros/|jornal=Piadas de mineiros|lingua=pt-BR}}</ref> e etc.<ref>[http://www.piadasgratis.com/piadas-mais-votadas/ Piadas engraçadas] {{Wayback|url=http://www.piadasgratis.com/piadas-mais-votadas/ |date=20110102055906 }} - acesso a 19 de Março de 2008</ref>

Um tipo de piada raramente utilizado no [[Brasil]] ou em [[Portugal]] mas que merece citação pela gigantesca popularidade nos [[Estados Unidos]] é o "Sua mãe é tão..." Essas piadas resumem-se a falar "''Yo mama's so''..." ("Sua mãe é tão...") seguido de uma ofensa (geralmente a ofensa principal é a [[obesidade]], como por exemplo: "a sua mãe é tão gorda que...").<ref>[http://www.humorsphere.com/yo_mama/ Yo Momma Jokes] {{Wayback|url=http://www.humorsphere.com/yo_mama/ |date=20080514210509 }} - acesso a 18 de Março de 2008</ref>

Esse tipo de piada é extremamente popular em ''shows'' de [[humorista]]s [[afro-americanos]] e pode ser conferido em dezenas de [[filme]]s que fazem referência a essas apresentações.<ref>SALOY, Mona Lisa, [http://www.louisianafolklife.org/LT/Articles_Essays/still_laugh.html Still Laughing to Keep from Crying: Black Humor] ''in'' "Louisiana Living Traditions" - acesso a 18 de Março de 2008</ref>

== Personagens típicas ==
=== Joãozinho ===
''Joãozinho'' é um nome genérico que se utiliza em piadas que envolvem um garotinho que faz perguntas ou comentários que provocam espanto em adultos. Esse é o nome utilizado no [[Brasil]] e em [[Portugal]] (em Portugal sendo popular o termo ''Menino Joãozinho''), mas esse contexto de piada também é utilizado em outros países. Variações incluem ''Juquinho'', ''Toninho'' e ''Zezinho''.

Os nomes mais populares são: Little Johnny ([[Estados Unidos]]), Jaimito<ref>[http://www.chistes.com/Clasificacion.asp?ID=91]</ref> ([[Espanha]]), Pepito ([[México]]), Vovochka ([[Rússia]]), Pepíček ([[República Tcheca]]), Pierino ([[Itália]]) e [[:fr:Blague de Toto|Toto]] ([[França]]).

=== Seu Lunga ===
[[Seu Lunga]] é um personagem do interior do Ceará, famoso pela sua rispidez quando fazem perguntas estúpidas. As piadas neste estilo são conhecidas como "pergunta idiota, resposta cretina", ou "tolerância zero".<ref>LINDOSO, Ester, [http://br.geocities.com/esquinadaliteratura/autores/ester/ester08.html A fantástica construção do nordestino Seu Lunga] {{Wayback|url=http://br.geocities.com/esquinadaliteratura/autores/ester/ester08.html |date=20071109111427 }} in [http://br.geocities.com/esquinadaliteratura/index.html Esquina da Literatura] {{Wayback|url=http://br.geocities.com/esquinadaliteratura/index.html |date=20080227194831 }} - acesso a 23 de Fevereiro de 2008</ref>

A personagem Seu Lunga foi caracterizado por outra personagem, Seu Saraiva, integrante do programa de quadros de humor da rede brasileira de televisão [[Rede Globo|Globo]], [[Zorra Total]].

== Frases e expressões populares originadas de piadas ==
Muitas vezes algumas piadas tradicionais acabam gerando termos ou frases que se tornam populares, deixando de ser necessário o contexto da piada para que ela exista. Alguns exemplos estão relacionados abaixo.

=== Amigo-da-onça ===
A expressão "amigo-da-onça" é utilizada para referir-se a um amigo falso, hipócrita, também chamado popularmente de "amigo-urso"<ref>[http://www.hostdime.com.br/dicionario/amigo-da-onca.html Amigo da onça] {{Wayback|url=http://www.hostdime.com.br/dicionario/amigo-da-onca.html |date=20090222011926 }} ''in'' Dicionário HostDime - acesso a 19 de Março de 2008</ref> em referência a uma fábula de Esopo.<ref>[http://www.google.pt/url?sa=t&ct=res&cd=1&url=http%3A%2F%2Fwww.formatoeditorial.com.br%2Fdefault.aspx%3Fconfig%3DDetalheProduto%26id%3D1159&ei=J4bhR8_UD6S-wQGdxY3LBw&usg=AFQjCNGXCAp2nLU1HupoIdfpgykoTDjl8Q&sig2=he7cC0aDj0CaAbtOaATRBw O Amigo Urso] ''in'' Formato Editorial - acesso a 19 de Março de 2008</ref> A expressão tornou-se bastante popular no [[Brasil]] a partir dos [[Década de 1940|anos 40]], quando o cartunista [[Péricles (cartunista)|Péricles]] criou o personagem [[Amigo da Onça]]<ref>LIMA, Rafael, [http://www.paralelos.org/out03/000475.html Péricles, o amigo da onça] {{Wayback|url=http://www.paralelos.org/out03/000475.html |date=20080516060058 }} in "Paralelos" - acesso a 16 de Março de 2008</ref> a partir de uma piada que ouvira, na qual um caçador famoso era questionado por um ouvinte inconveniente sobre como faria para matar uma onça diante de situações progressivamente mais desesperadoras (a arma falha, as balas acabam, a faca fora perdida, etc.) até finalmente desabafar: “Afinal, você é meu amigo ou é amigo da onça?”

=== "Nós quem, cara-pálida?" ===
A frase "Nós quem, cara-pálida?" costuma ser usada, de forma irônica, sempre que alguém quer indicar que não será envolvido no problema que o interlocutor está apresentando. Por exemplo, um amigo diz ao outro que eles têm um determinado problema, ao que o amigo responde com essa frase para indicar que ele deve resolver sozinho, pois não terá sua ajuda.<ref>RIBEIRO, Jorge Claudio, [http://www.psicopedagogia.com.br/artigos/artigo.asp?entrID=291 NÓS QUEM, CARA-PÁLIDA?] {{Wayback|url=http://www.psicopedagogia.com.br/artigos/artigo.asp?entrID=291 |date=20090223235648 }} in [http://www.psicopedagogia.com.br/ "Psicopedagogia Online"], acesso a 23 de maio de 2008</ref> A piada em questão surgiu na [[Revista MAD]] e envolve o [[Lone Ranger|Cavaleiro Solitário]] e seu amigo índio, o [[Tonto (personagem)|Tonto]], que se vêem cercados de peles-vermelhas, de forma aparentemente desesperadora. Tonto reage à frase “Parece que desta vez nós estamos perdidos, amigo” com o comentário “Nós quem, cara-pálida?”<ref>[http://goodcomics.comicbookresources.com/2011/08/26/comic-book-legends-revealed-329/ E. Nelson Bridwell coined the famous Lone Ranger/Tonto joke “what you mean…we”?]</ref>

=== Subir no telhado ===
A expressão "subir no telhado" é bastante utilizada para referir-se (de forma irônica) a alguém que morreu ou que deve morrer em breve ("Fulano subiu no telhado"). Também é utilizada, em menor escala, para falar sobre alguma outra coisa que provavelmente será destruída ou deixará de existir.<ref>TORRES, Mônica, [http://www.an.com.br/anexo/2007/out/16/0ane.jsp "Efeito Cortina"] in "A Notícia", 16 de Outubro de 2007, acesso a 15 de Março de 2008</ref> Baseia-se na piada de um caseiro simplório que informa ao patrão em viagem que o gato de estimação da família morreu. Após censurar o empregado por sua falta de sensibilidade, o patrão lhe diz que notícias trágicas devem ser dadas de forma gradual, exemplificando no caso do gato dizendo que o caseiro deveria ter começado por dizer que o gato subira no telhado. Ao terminar a lição de moral o patrão recebe de seu caseiro a notícia de que sua mãe acabara de subir no telhado...

== Ver também ==
* [[Humor]]
* [[Comédia]]
* [[Paródia]]
* [[Comédia Stand Up]]

{{Notas}}

{{Referências|col=3}}

== Bibliografia ==
{{refbegin}}
* {{citar jornal|url=https://www.telegraph.co.uk/news/newstopics/howaboutthat/3454319/Dead-Parrot-sketch-is-1600-years-old.html|título=Dead parrot sketch is 1600 years old: It's long been held that the old jokes are the best jokes - and Monty Python's Dead Parrot sketch is no different|data=2008|obra=The Telegraph|último1=Adams|primeiro1=Stephen}}
* {{citar livro|título=Folklore An Encyclopedia of Beliefs, Customs, Tales, Music, and Art|url=https://archive.org/details/folkloreencyclop00gree_262 |data=1997|publicado=ABC-CLIO|local=Santa Barbara, CA|páginas=[https://archive.org/details/folkloreencyclop00gree_262/page/n596 563]–564|capítulo=Motif|último1=Apo|primeiro1=Satu|isbn=9780874369861|editor-sobrenome1=Green|editor-nome1=Thomas}}
* {{citar livro|título= Humor and Laughter: An Anthropological Approach|data=1985|publicado= Cornell University Press|local= Ithaca, NY|último1=Apte|primeiro1=Mahadev L.}}
* {{citar periódico|data=1988|título=Disciplinary boundaries in humorology: An anthropologist's ruminations|periódico=Humor: International Journal of Humor Research|volume=1|número=1|páginas=5–25|doi=10.1515/humr.1988.1.1.5|último1=Apte|primeiro1=Mahadev L.|s2cid=143869276 | issn = 0933-1719 }}
* {{citar web|url=http://www.uv.es/fores/FS33496/ApteMahadev.html|título=Author Review of Humor and Laughter: an Anthropological Approach|data=2002|último1=Apte|primeiro1=Mahadev L.|acessodata=10 de agosto de 2015}}
* {{citar livro|título=Linguistic Theories of Humor |data=1994|publicado=Mouton de Gruyter|local=Berlin, New York|último1=Attardo|primeiro1= Salvatore}}
* {{citar livro|título=Humorous Texts: A Semantic and Pragmatic Analysis|data=2001|publicado= Walter de Gruyter |local= Berlin|último1=Attardo|primeiro1=Salvatore}}
* {{citar livro|título=Primer of Humor Research|series=Humor Research|volume=8|url=https://archive.org/details/primerhumorresea00rask |data=2008|publicado=Mouton de Gruyter|local=Berlin, New York|capítulourl=https://archive.org/details/primerhumorresea00rask/page/n107|páginas=101–156|capítulo=A primer for the linguistics of humor|último1=Attardo|primeiro1=Salvatore|editor-sobrenome1=Raskin|editor-nome1=Victor}}
* {{citar periódico|último2=Chabanne|primeiro2=Jean-Charles|data=1992|título=Jokes as a text type|periódico=Humor: International Journal of Humor Research |volume=5|número=1/2|páginas=165–176|doi=10.1515/humr.1992.5.1-2.165|último1=Attardo|primeiro1=Salvatore|s2cid=144805109}}
* {{citar livro|título=Tale type- and motif-indices: An annotated bibliography|data=1987|publicado=Garland|local=New York|último1=Azzolina|primeiro1=David}}
* {{citation|último=Beard|primeiro=Mary|data=2014|título=Laughter in Ancient Rome: On Joking, Tickling, and Cracking Up|url=https://books.google.com/books?id=zYUkDQAAQBAJ&q=Philogelos|local=Berkeley, Los Angeles, and London|publicado=University of California Press|isbn=978-0-520-95820-3}}
* {{citar periódico|data=1975|título=Verbal Art as Performance|periódico=American Anthropologist |series=New Series|volume=77|número=2|páginas=290–311|doi=10.1525/aa.1975.77.2.02a00030|jstor=674535|último1=Bauman|primeiro1=Richard|doi-access=free}}
* {{citar periódico|data=2013|título=The Joke's On Who?|url=https://www.psychologytoday.com/blog/the-second-noble-truth/201302/the-jokes-who|periódico=Psychology Today|número=Feb 2013|último1=Berry|primeiro1=William}}
* {{citar livro|título=The Meaning of folklore: the Analytical Essays of Alan Dundes|publicado=Utah State University Press|ano=2007|local=Logan, UT|editor-sobrenome1=Bronner|editor-nome1=Simon J.}}
* {{citar livro|título=The Study of American Folklore|url=https://archive.org/details/studyofamericanf00brun |data=1968|publicado=W.W. Norton|local=New York, London|último1=Brunvand|primeiro1=Jan Harald|isbn=9780393098037}}
* {{citar livro|capítulourl=http://www.humoursummerschool.org/01/articlesNhandouts/Historical_Views.pdf |título=Primer of Humor Research: Humor Research 8|data=2008|publicado=Mouton de Gruyter|local=Berlin, New York|páginas=303–332|capítulo= Historical Views of Humor|último1= Carrell|primeiro1= Amy|editor-sobrenome1=Raskin|editor-nome1=Victor}}
* {{citar livro|título=Plato and a Platypus Walk into a Bar... Understanding Philosophy Through Jokes|último2=Klein|primeiro2=Daniel|data=2007|publicado= Penguin Books|local= New York|último1=Cathcart|primeiro1=Thomas}}
* {{citar periódico|último2=Kutas|primeiro2=Marta|data=1998|título= Frame-shifting and sentential integration|periódico=USCD Cognitive Science Technical Report |local=San Diego, CA|publicado=Technical Report CogSci.UCSD-98.03|volume=4|número=3–4|último1=Coulson|primeiro1=Seana}}
* {{citar periódico|último2=Kutas|primeiro2=Marta|data=2001|título= Getting it: Human event-related brain response to jokes in good and poor comprehenders |periódico= Neuroscience Letters |volume=316|número=2|páginas=71–74|último1=Coulson|primeiro1=Seana|doi=10.1016/s0304-3940(01)02387-4|pmid=11742718|s2cid=14789987}}
* {{citar livro|título=Ethnic Humor Around the World: A comparative Analysis|data=1990|publicado=Indiana University Press |local=Bloomington|último1=Davies|primeiro1= Christie}}
* {{citar livro|título=Jokes and Their Relation to Society|data=1998|publicado=Walter de Gruyter|isbn=978-3-11-016104-5|páginas=186–189|primeiro1=Christie|último1=Davies }}
* {{citar livro|título=The Mourning for Diana|data=1999 |publicado=Berg Publishers|isbn=978-1-85973-238-0|página=255|capítulo=Jokes on the Death of Diana|último1=Davies|primeiro1= Christie|editor-nome1=Julian Anthony|editor-sobrenome1=Walter|editor-nome2=Tony|editor-sobrenome2=Walter}}
* {{citar livro|título=Mirth of Nations|data=2002|publicado=Transaction Publishers|isbn=978-0-7658-0096-1|capítulo=Jokes about Newfies and Jokes told by Newfoundlanders|primeiro1=Christie|último1= Davies}}
* {{citar livro|título=Primer of Humor Research: Humor Research 8|url=https://archive.org/details/primerhumorresea00rask |data=2008|publicado=Mouton de Gruyter|local=Berlin, New York|páginas=[https://archive.org/details/primerhumorresea00rask/page/n163 157]–182|capítulo=Undertaking the Comparative Study of Humor|último1=Davies|primeiro1=Christie|editor-sobrenome1=Raskin|editor-nome1=Victor}}
* {{citar periódico|data=1990|título=Tags and Burners, Cycles and Networks: Folklore in the Telectronic Age|periódico=Journal of Folklore Research|local=Bloomington and Indianapolis|publicado=Indiana University Press|volume=27|número=3|páginas=61–108|último1=Dorst|primeiro1=John}}
* {{citar livro|título=Rethinking Popular Culture: Contemporary Perspectives in Cultural Studies|data=1975|publicado=University of California|local=Berkeley, CA|capítulo=Jokes|último1=Douglas|primeiro1=Mary|editor-sobrenome1=Mukerji|editor-nome1=Chandra|editor-sobrenome2=Schudson|editor-nome2=Michael}}
* {{citar periódico|data=1962|título= From Etic to Emic Units in the Structural Study of Folktales|periódico=Journal of American Folklore |volume=75|número=296|páginas=95–105|doi=10.2307/538171|jstor=538171|último1=Dundes|primeiro1=Alan}}
* {{citar periódico|data=1971|título=A Study of Ethnic Slurs: The Jew and the Polack in the United States|periódico=Journal of American Folklore|volume=84|número=332 |páginas=186–203|doi=10.2307/538989|jstor=538989|primeiro1=Alan|último1=Dundes}}
* {{citar livro|título=Toward New Perspectives in Folklore|data=1972|publicado=Trickster Press|local=Bloomington, IN|páginas=120–134|capítulo=Folk ideas as units of World View|último1=Dundes|primeiro1=Alan|editor-sobrenome1=Bauman|editor-nome1=Richard|editor-sobrenome2=Paredes|editor-nome2=Americo}}
* {{citar periódico|último1=Dundes|data=julho de 1979|título=The Dead Baby Joke Cycle|periódico=Western Folklore|volume=38|número=3|páginas=145–157| doi=10.2307/1499238|jstor=1499238|primeiro1=Alan|pmid=11633558}}
* {{citar livro|título=Interpreting Folklore|data=1980|publicado=Indiana University Press|local=Bloomington and Indianapolis|páginas=20–32|capítulo=Texture, text and context|último1=Dundes|primeiro1=Alan}}
* {{citar periódico|data=1981|título=Many Hands Make Light Work or Caught in the Act of Screwing in Light Bulbs|periódico=Western Folklore|volume=40|número=3|páginas=261–266|doi=10.2307/1499697|jstor=1499697|primeiro1=Alan|último1=Dundes}}
* {{citar periódico|data=outubro–dezembro de 1985|título=The J. A. P. and the J. A. M. in American Jokelore|periódico=The Journal of American Folklore|volume=98|número=390|páginas=456–475|doi=10.2307/540367|jstor=540367|primeiro1=Alan|último1= Dundes}}
* {{citar livro|título=Cracking jokes: Studies of Sick Humor Cycles & Stereotypes|data=1987|publicado= Ten Speed Press|local=Berkeley|último1=Dundes|primeiro1=Alan}}
* {{citar livro|título=Mother Wit from the Laughing Barrel: Readings in the Interpretation of Afro-American Folklore|data=1991|publicado=University Press of Mississippi|isbn=978-0-87805-478-7|página=612|capítulo=Folk Humor|editor-nome1=Alan|editor-sobrenome1= Dundes}}
* {{citar periódico|data=1997|título=The Motif-Index and the Tale Type Index: A Critique|periódico=Journal of Folklore Research|local=Bloomington and Indianapolis|publicado=Indiana University Press|volume=34|número=3|páginas=195–202|jstor=3814885|último1=Dundes|primeiro1=Alan}}
* {{citar periódico|último2=Hauschild|primeiro2=Thomas|data=outubro de 1983 |título= Auschwitz Jokes |periódico=Western Folklore |volume=42|número=4|páginas=249–260|jstor=1499500|último1=Dundes|primeiro1=Alan|doi=10.2307/1499500}}
* {{citar livro|título=When You're Up to Your Ass in Alligators: More Urban Folklore from the Paperwork Empire|último2=Pagter|primeiro2=Carl R.|data=1987|publicado=Wayne State University Press|local=Detroit|último1=Dundes|primeiro1=Alan}}
* {{citar periódico|último2=Pagter|primeiro2=Carl R.|data=1991|título=The mobile SCUD Missile Launcher and other Persian Gulf Warlore: An American Folk Image of Saddam Hussein's Iraq |periódico=Western Folklore|volume=50|número=3|páginas=303–322|doi=10.2307/1499881|último1=Dundes|primeiro1=Alan|jstor=1499881}}
* {{citar periódico|data=1991|título=The Last Thing ... Said: The Challenger Disaster Jokes and Closure|url=https://www.academia.edu/1129083|periódico=International Folklore Review|local=London|número=8|páginas=110–124|último1=Ellis|primeiro1=Bill}}
* {{citar periódico|data=2002|título=Making a Big Apple Crumble|url=http://unix.temple.edu/~camille/bigapple/bigapple1.html|periódico=New Directions in Folklore|número=6|último1=Ellis|primeiro1=Bill|acessodata=2015-08-18|arquivourl=https://web.archive.org/web/20161022152425/http://unix.temple.edu/~camille/bigapple/bigapple1.html|arquivodata=2016-10-22|urlmorta= sim}}
* {{citar livro|título=Folklore and the Internet|url=https://archive.org/details/folkloreinternet00blan_362 |data=2009|publicado=Utah State University Press|local=Logan, UT|páginas=[https://archive.org/details/folkloreinternet00blan_362/page/n108 98]–122|capítulo=The Forward as Folklore: Studying E-Mailed Humor|último1=Frank|primeiro1=Russel|editor-sobrenome1=Blank|editor-nome1=Trevor J.}}
* {{citar livro|título=How Many Zen Buddhists Does It Take to Screw In a Light Bulb?|último2=Hoffman|primeiro2=Paul|data=1980|local=New York|primeiro1=Matt|último1=Freedman}}
* {{citar livro|título=Der Witz und seine Beziehung zum Unbewußten|url=https://archive.org/details/Freud_1905_Der_Witz_k|data=1905|local=Leipzig, Vienna|último1=Freud|primeiro1=Sigmund|publicado=Franz Deuticke}}
* {{citar web|data=30 de outubro de 2014|título=The Surprising Psychology of Smiling: Natural or fake, each smile tells you something important about its wearer|website=Psychology Today|url=https://www.psychologytoday.com/search/site/surprising%20psychology%20of%20smiling|último1=Furnham|primeiro1=Adrian|datali=junho de 2020}}
* {{citar periódico|ano=1997|título=The Centrality in Folkloristics of Motif and Tale Type |periódico=Journal of Folklore Research|local= Bloomington and Indianapolis|publicado= Indiana University Press |volume=34|número=3|páginas=195–202 |jstor=3814885|último1=Georges|primeiro1=Robert A.}}
* {{citar livro|título= Folkloristics : an Introduction|último2=Jones|primeiro2=Michael Owen|data=1995|publicado= Indiana University Press |local= Bloomington and Indianapolis|último1=Georges|primeiro1=Robert A.}}
* {{citar periódico|último2=Oxford|primeiro2=G.S.|data=1970|título=Towards a multidimensional theory of laughter causation and its social implications |periódico=Bulletin of British Psychology Society |volume=23|páginas=97–105|último1=Giles|primeiro1=H.}}
* {{citar livro|título= Medieval & Renaissance Texts & Studies |data=1998|local=Tempe, AZ|capítulo= Motif-Index of Medieval Spanish Folk Narratives|último1=Goldberg|primeiro1=Harriet}}
* {{citar livro|título= The Game of Humor: A Comprehensive Theory of Why We Laugh|data=1997|publicado= Transaction Publishers|isbn=978-0-7658-0659-8|local= Piscataway, NJ|último1=Gruner|primeiro1=Charles R.}}
* {{citar livro|título=Primer of Humor Research: Humor Research 8|url=https://archive.org/details/primerhumorresea00rask |último2=Samson|primeiro2=Andrea C.|data=2008|publicado=Mouton de Gruyter|local=Berlin, New York|páginas=[https://archive.org/details/primerhumorresea00rask/page/n615 609]–640|capítulo=Cartoons: Drawn jokes?|último1=Hempelmann|primeiro1=Christian|editor-sobrenome1=Raskin|editor-nome1=Victor}}
* {{citar periódico|data=1991|título=On the structure of punchlines|periódico=Humor: International Journal of Humor Research|volume=4|número=1|páginas=61–108|doi=10.1515/humr.1991.4.1.61|último1=Hetzron|primeiro1=Robert|s2cid=143907462}}
* {{citar periódico|último2= Barrick|primeiro2=M.E.|data=1980 |título=The Helen Keller Joke Cycle|periódico=Journal of American Folklore|volume=93|número=370|páginas=441–448|doi=10.2307/539874|jstor=539874|primeiro1=K.|último1=Hirsch}}
* {{citar periódico|data=1964|título=Wind-Up Dolls|periódico=Western Folklore|volume=23|número=2|páginas=107–110|doi=10.2307/1498259|jstor=1498259|primeiro1=Robin|último1=Hirsch}}
* {{citar periódico|data=2000|título=Motif, type, and genre: a manual for compilation of indices & a bibliography of indices and indexing|periódico= FF Communications |local=Helsinki|publicado= Suomalainen Tiedeakatemia |volume=273|último1=Jason|primeiro1=Heda}}
* {{citar livro|título=Einfache Formen. Legende, Sage, Mythe, Rätsel, Spruch, Kasus, Memorabile, Märchen, Witz|data=1930|publicado=Forschungsinstitut für Neuere Philologie Leipzig: Neugermanistische Abteilung; 2|local=Halle (Saale)|último1=Jolles|primeiro1=André}}
* {{citar jornal|url=https://www.reuters.com/article/us-joke-odd-idUSKUA14785120080731|título=World's oldest joke traced back to 1900 BC|último=Joseph|primeiro=John|data=31 de julho de 2008|obra=[[Reuters]]|acessodata=21 de maio de 2017}}
* {{citar periódico|data=1980|título=The Light-Bulb Jokes: Americans Look at Social Action Processes|periódico=Journal of American Folklore|volume=93|número=370|páginas=454–458|doi=10.2307/539876|primeiro1=Judith B.|último1=Kerman|jstor=539876}}
* {{citar livro|título=Explosive Jokes: A collection of Persian Gulf War Humor|publicado=Unpublished Manuscript|ano=1991|último1=Kitchener|primeiro1=Amy}}
* {{citar livro|url=https://books.google.com/books?id=AFQbAQAAMAAJ&q=american+broadsides+jokes&pg=PA96|título=Catalogue of English and American chapbooks and broadside ballads in Harvard University Library|data=1905|publicado=Harvard University|local=Cambridge, MA|editor-sobrenome1=Lane|editor-nome1=William Coolidge}}
* {{citar periódico|data=julho–setembro de 1988|título=The Politics of Joking: Popular Response to Chernobyl|periódico=The Journal of American Folklore|volume=101|número=401|páginas=324–334|doi=10.2307/540473|jstor=540473|último1=Laszlo|primeiro1= Kurti}}
* {{citar livro|título=Rationale of the Dirty Joke: an Analysis of Sexual Humor|data=1968|publicado=Simon & Schuster|local=New York|último1=Legman|primeiro1=Gershon}}
* {{citar tese|tipo=PhD thesis|url=http://www.staff.amu.edu.pl/~rlew/pub/Lew_1996_An_ambiguity-based_theory_of_the_linguistic_verbal_joke_in_English.pdf|título=An Ambiguity-based theory of the linguistic verbal joke in English|data=abril de 1996|publicado=Adam Mickiewicz University|local=Poznań, Poland|último1=Lew|primeiro1=Robert|acessodata=2015-09-08|arquivourl=https://web.archive.org/web/20150924105801/http://www.staff.amu.edu.pl/~rlew/pub/Lew_1996_An_ambiguity-based_theory_of_the_linguistic_verbal_joke_in_English.pdf|arquivodata=2015-09-24|urlmorta= sim}}
* {{citar periódico|data=2001|título= Laughter Shelved in Medicine Cabinet: America's sense of humor blunted by week of shock|website= Healingwell.com|número=Sept. 19|último1=Marcus|primeiro1=Adam}}
* {{citar livro|capítulourl=http://journal.oraltradition.org/issues/13ii/mason|título=Oral Traditions|data=1998|publicado=Center for Studies in Oral Tradition|volume=13|local=Columbia, MO|capítulo=E-Texts: The Orality and Literacy Issue Revisited|último1=Mason|primeiro1=Bruce Lionel|número=2}}
* {{citar livro|título=Primer of Humor Research: Humor Research 8|url=https://archive.org/details/primerhumorresea00rask |data=2008|publicado=Mouton de Gruyter|local=Berlin, New York|páginas=[https://archive.org/details/primerhumorresea00rask/page/n287 281]–302|capítulo=Humor and Popular Culture|último1=Mintz|primeiro1=Lawrence E.|editor-sobrenome1=Raskin|editor-nome1=Victor}}
* {{citar livro|título=Primer of Humor Research: Humor Research 8|url=https://archive.org/details/primerhumorresea00rask |data=2008|publicado=Mouton de Gruyter|local=Berlin, New York|páginas=[https://archive.org/details/primerhumorresea00rask/page/n217 211]–242|capítulo=Philosophy and Religion|último1=Morreall|primeiro1=John|editor-sobrenome1=Raskin|editor-nome1=Victor}}
* {{citar web|url=http://wwwhome.cs.utwente.nl/~anijholt/artikelen/ctit24_2002.pdf|título=Humour Research: State of the Art|último2=Nijholt|primeiro2=A.|data=setembro de 2002|publicado=Center of Telematics and Information Technology|local=University of Twente, Netherlands|último1=Mulder|primeiro1=M.P.|acessodata=10 de agosto de 2015}}
* {{citar livro|título=Primer of Humor Research: Humor Research 8|último2=Nilsen|primeiro2=Don C.|data=2008|publicado=Mouton de Gruyter|local=Berlin, New York|páginas=–––|capítulo= Literature and Humor|último1=Nilsen|primeiro1=Alleen|editor-sobrenome1=Raskin|editor-nome1=Victor}}
* {{citar livro|título=The Jokes of Sigmund Freud: a Study in Humor and Jewish Identity|url=https://archive.org/details/jokesofsigmundfr00elli |data=1984|publicado=University of Pennsylvania Press|local=Philadelphia|último1=Oring|primeiro1=Elliott|isbn=9780812279108}}
* {{citar periódico|data=julho–setembro de 1987|título=Jokes and the Discourse on Disaster|periódico=The Journal of American Folklore|volume=100|número=397|páginas=276–286|doi=10.2307/540324|jstor=540324|primeiro1=Elliott|último1=Oring }}
* {{citar periódico|data=primavera de 2000|título= Review of Jokes and Their Relation to Society by Christie Davies |periódico=The Journal of American Folklore|volume=113|número=448|páginas= 220–221 |doi=10.2307/541299|primeiro1=Elliott|último1=Oring |jstor= 541299 }}
* {{citar livro|título=Primer of Humor Research: Humor Research 8|url=https://archive.org/details/primerhumorresea00rask |data=2008|publicado=Mouton de Gruyter|local=Berlin, New York|páginas=[https://archive.org/details/primerhumorresea00rask/page/n189 183]–210|capítulo=Humor in Anthropology and Folklore|último1=Oring|primeiro1=Elliott|editor-sobrenome1=Raskin|editor-nome1=Victor}}
* {{citar livro|título=Folklore An Encyclopedia of Beliefs, Customs, Tales, Music, and Art |data=1997|publicado=ABC-CLIO|local=Santa Barbara, CA|capítulo=Joke|último1=Preston|primeiro1=Cathy Lynn|editor-sobrenome1=Green|editor-nome1=Thomas}}
* {{citar periódico|data=1940|título= On Joking Relationships|periódico= Journal of the International African Institute |volume=13|número=332|páginas=195–210|jstor=1156093|primeiro1=A. R.|último1=Radcliffe-Brown|doi= 10.2307/1156093|s2cid= 11011777}}
* {{citar periódico|data=2000|título=No Laughing Matter: The Viola Joke Cycle as Musicians' Folklore|periódico=Western Folklore|volume=59|número=1|páginas=49–63 |doi=10.2307/1500468|jstor=1500468|primeiro1=Carl|último1=Rahkonen}}
* {{citar livro|título=Semantic Mechanisms of Humor|data=1985|publicado=D. Reidel|local=Dordrecht, Boston, Lancaster|último1=Raskin|primeiro1=Victor}}
* {{citar livro|data=1992|capítulo=Humor as a Non-Bona-Fide Mode of Communication |editor=E. L. Pedersen |título=Proceedings of the 1992 annual meeting of the Deseret Language and Linguistic Society |local=Provo, UT |publicado=Brigham Young University |páginas=87–92 |s2cid=152033221|último1=Raskin|primeiro1=Victor}}
* {{citar livro|título=Primer of Humor Research: Humor Research 8|data=2008|publicado=Mouton de Gruyter|local=Berlin, New York|editor-sobrenome1=Raskin|editor-nome1=Victor}}
* {{citar periódico|último2=Attardo|primeiro2=Salvatore|data=1991|título=Script theory revis(it)ed: joke similarity and joke representation model|periódico= Humor: International Journal of Humor Research|local=Berlin, New York|publicado= Mouton de Gruyter|volume=4|número=3–4|páginas=293–348|último1=Raskin|primeiro1=Victor}}
* {{citar livro|título=Primer of Humor Research: Humor Research 8|url=https://archive.org/details/primerhumorresea00rask |data=2008|publicado=Mouton de Gruyter|local=Berlin, New York|páginas=[https://archive.org/details/primerhumorresea00rask/page/n23 17]–100|capítulo=Psychology of humor|último1=Ruch|primeiro1=Willibald|editor-sobrenome1=Raskin|editor-nome1=Victor}}
* {{citar livro|título=Explorations in the Ethnography of Speaking|data=1974|publicado=Cambridge University Press|local=Cambridge, UK|páginas=337–353|capítulo=An Analysis of the Course of a Joke's telling in Conversation|último1=Sacks|primeiro1=Harvey|editor-sobrenome1=Bauman|editor-nome1=Richard|editor-sobrenome2=Sherzer|editor-nome2=Joel}}
* {{citar periódico|data=1976|título= A cognitive-developmental analysis of humour|periódico= Humour and Laughter: Theory, Research and Applications |local=London|publicado=John Wiley|páginas=11–36|último1=Shultz|primeiro1=Thomas R.}}
* {{citar periódico|data=1986|título=The NASA Joke Cycle: The Astronauts and the Teacher|periódico=Western Folklore|volume=45|número=4|páginas=261–277|doi=10.2307/1499821|jstor=1499821|primeiro1=Elizabeth Radin |último1=Simons}}
* {{citar livro|título=Living Folklore: Introduction to the Study of People and their Traditions|último2=Stephens|primeiro2=Martine|data=2005|publicado=Utah State University Press|local=Logan, UT|último1=Sims|primeiro1=Martha}}
* {{citar periódico|data=outubro de 1986|título=Challenger Jokes and the Humor of Disaster|periódico=Western Folklore|volume=45|número=4|páginas=243–260|doi=10.2307/1499820|jstor=1499820|último1=Smyth|primeiro1=Willie}}
* {{citar periódico|data=1966|título= Joking Relationships in an Industrial Setting|periódico= American Anthropologist |series=New Series |volume=68|número=1|páginas=188–193|doi=10.1525/aa.1966.68.1.02a00250|jstor=668081|primeiro1=A.J.M.|último1=Sykes|doi-access=free}}
* {{citar livro|título= The Dynamics of Folklore |data=1996|publicado=Utah State University Press|local= Logan, UT|author-link1=Barre Toelken|último1=Toelken|primeiro1=Barre}}
* {{citar periódico|data=1976|título=Getting Picked up without Being Put down: Jokes and the Bar Rush|periódico= Journal of the Folklore Institute |volume=13|número=332|páginas=201–217|jstor=3813856|primeiro1=Alf H.|último1=Walle|doi=10.2307/3813856}}
* {{citar livro|capítulourl=http://www.bartleby.com/213/0509.html |título=The Cambridge History of English and American Literature in 18 Volumes (1907–21). Volume III. Renascence and Reformation|data=2000|publicado= BARTLEBY.COM|local= New York|capítulo= V. The Progress of Social Literature in Tudor Times. § 9. Jest-books|editor-sobrenome1=Ward|editor-nome1=A.W.|editor-sobrenome2=Waller|editor-nome2=A.R.}}
* {{citar web|título=The Secret History Of Knock-Knock Jokes|primeiro=Linton|último=Weeks|data=3 de março de 2015|website=npr.org|url=https://www.npr.org/blogs/npr-history-dept/2015/03/03/389865887/the-secret-history-of-knock-knock-jokes}}
* {{citar periódico|último2=Rodden|primeiro2=Frank A.|último3=Grodd|primeiro3=Wolfgang|último4=Ruch|primeiro4=Willibald|data=2003|título= Neural correlates of laughter and humour|periódico=Brain|volume=126|número=10|páginas=2121–2138 |doi=10.1093/brain/awg226|último1=Wild|primeiro1=Barbara|pmid=12902310|doi-access=free}}
{{refend}}
{{Portal3|Cultura}}

[[Categoria:Piadas| ]]