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Genocídio armênio (em armênio/arménio: Հայոց Ցեղասպանութիւն, em turco: Ermeni Soykırımı) - também holocausto armênio ou ainda o massacre dos armênios - refere-se à matança e deportação forçada de centenas de milhares ou até mais de um milhão de pessoas de origem armênia que viviam no Império Otomano, com a intenção de exterminar sua presença cultural, sua vida econômica e seu ambiente familiar, durante o governo dos chamados Jovens Turcos, de 1915 a 1917. Caracterizou-se pela sua brutalidade nos massacres e pela utilização de marchas forçadas com deportações, que geralmente levava a morte a muitos dos deportados. Outros grupos étnicos também foram massacrados pelo Império Otomano durante esse período, entre eles os assírios e os gregos de Ponto. Alguns historiadores consideram que esses atos são parte da mesma política de extermínio.

Atualmente, a República da Turquia rejeita a noção de que o evento constituiu um genocídio e afirma que as mortes entre os armênios foram resultado de conflitos inter-étnicos, doenças e fome durante a Primeira Guerra Mundial. No entanto, um número crescente de acadêmicos sustenta que está firmemente estabelecido que foi um genocídio, e há evidências do plano organizado e intentado de eliminar sistematicamente os armênios. O evento também é considerado o segundo caso mais estudado de genocídio, e muitas vezes comparado com o Holocausto durante a Segunda Guerra Mundial.

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