Portas e baluartes da segunda linha de fortificações (Estremoz)
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| Portas e baluartes da segunda linha de fortificações | |
|---|---|
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| Construção | século XVII |
| Promotor / construtor | Jesuíta João Cosmander, nomeado por D. João IV |
| Aberto ao público | 
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| Estilos arquitetónicos | Vauban |
| Estado de conservação | Bom |
| Património Nacional | |
| Classificação |  Monumento Nacional(Decreto n.º 9 842, DG n.º 137) |
| Ano | 20-06-1924 |
| DGPC | 70537 |
| SIPA | 70537 |
| Geografia | |
| País | Portugal |
| Localidade | Santa Maria |
| Coordenadas | |
  Portas e baluartes da segunda linha de fortificações |
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As Portas e baluartes da segunda linha de fortificações localizam-se na freguesia da Estremoz (Santa Maria e Santo André), no município de Estremoz, Distrito de Évora, Portugal.[1]
O conjunto foi classificado como Monumento Nacional em 1924.[2][3]
História[editar | editar código-fonte]
Desde o século XIV que Estremoz era defendido por um sistema fortificado que incluía o castelo e a muralha composta por vinte e duas torres. Em 1642, no contexto da Restauração da independência portuguesa, D. João IV nomeou o jesuíta engenheiro-militar e arquitecto holandês João Cosmander responsável pelas fortificações do Alentejo. Em virtude do estado de degradação em que se encontrava a muralha antiga, Cosmander decidiu construir uma segunda linha de fortificações, cuja construção foi concluída entre 1660 e 1668.[1][4]
Em 1647 o jesuíta Cosmander, em acto de traição a Portugal, passou-se para o lado espanhol, tendo sido mortalmente ferido, em Junho de 1648, em Olivença, ao tentar forçar uma porta.[5]
As nove portas que integram a fortaleza, cinco junto ao castelo e quatro na praça baixa, foram projectadas pelo sargento António Rodrigues e concluídas entre 1676 e 1680.[4]
Descrição[editar | editar código-fonte]
A segunda linha de fortificações e as Portas seguem o estilo Vauban, iguais a outros exemplares existentes em Portugal; Évora e Elvas, por exemplo.[6]
Porta de Évora[editar | editar código-fonte]
A porta de Évora, erguida após o contexto da Guerra Peninsular, no século XVIII, é a entrada do Bairro de Santiago, tendo como elemento de destaque uma ponte levadiça.[7]
Porta de Santa Catarina[editar | editar código-fonte]
Nesta porta, com um nicho dedicado a Santa Catarina, destaca-se a guarita militar, com o escudo de Portugal.[8]
Porta de Santo António[editar | editar código-fonte]
A porta de Santo António, projectada pelo sargento de engenharia António Rodrigues, foi terminada em 1676 e possui um nicho dedicado ao santo, bem como uma lápide comemorativa.[8]
Porta dos Currais[editar | editar código-fonte]
A porta dos Currais foi projectada cerca de 1670 pelo sargento António Rodrigues e tem como elemento de destaque o relevo de uma águia imperial e grifos a pisar peças de artilharia.[9]
Ver também[editar | editar código-fonte]
Referências bibliográficas[editar | editar código-fonte]
- ALMEIDA, João de, Roteiro dos Monumentos Militares Portugueses, Lisboa, 1948.
Notas
- ↑ a b IGESPAR, Ministério da Cultura de Portugal. «Ficha detalhada das portas e baluartes da segunda linha de fortificações (século XVII)». Consultado em 10 de Março de 2011
- ↑ Decreto n.º 9 842, DG n.º 137, de 20-06-1924
- ↑ Ficha na base de dados SIPA
- ↑ a b ESPANCA, Túlio (1975). Inventário Artístico de Portugal-Distrito de Évora. Lisboa: [s.n.]
- ↑ FREITAS, Jorge P. de. «João Pascácio Cosmander e o assalto a Olivença (18 de Junho de 1648)». Consultado em 10 de Março de 2011
- ↑ SIPA - Sistema de Informação para o Património Arquitectónico (Forte de Sacavém). «Sistema Fortificado de Estremoz». Consultado em 10 de Março de 2011
- ↑ «PORTA DE ÉVORA. Descrição na página oficial do Município de Estremoz». Consultado em 10 de Março de 2011
- ↑ a b «PORTA DE SANTA CATARINA. Descrição na página oficial do Município de Estremoz». Consultado em 10 de Março de 2011
- ↑ «PORTA DOS CURRAIS. Descrição na página oficial do Município de Estremoz». Consultado em 10 de Março de 2011