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Postponement: diferenças entre revisões

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Mesmo sendo pouco conhecida no meio acadêmico e empresarial, o ''postponement'' está presente na literatura desde 1950, quando Wroe Alderson estabeleceu uma base teórica sobre o assunto, após perceber que alguns empresários (visionários para a época) estavam mantendo estoques de produtos semi-acabados, em detrimento da conclusão dos produtos, conseguindo obter redução de custos de estocagem e aumento da variedade de produtos finais.<ref>Van Hoek (2001), Cardoso (2002) e Cunha (2003)</ref>
Mesmo sendo pouco conhecida no meio acadêmico e empresarial, o ''postponement'' está presente na literatura desde 1950, quando Wroe Alderson estabeleceu uma base teórica sobre o assunto, após perceber que alguns empresários (visionários para a época) estavam mantendo estoques de produtos semi-acabados, em detrimento da conclusão dos produtos, conseguindo obter redução de custos de estocagem e aumento da variedade de produtos finais.<ref>Van Hoek (2001), Cardoso (2002) e Cunha (2003)</ref>


O modelo ''postponement'', ao nível das fases finais da produção, têm em vista uma inovação. Permite a adaptação do produto ao cliente final, através da personalização, sobressaindo competitivamente pela diferenciação do produto final.<ref name=autogenerated1 />
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Revisão das 17h34min de 20 de julho de 2013

A estratégia de postponement, com base nos trabalhos de Battezzati e Magnani (2000), Ballou (2001) e Van Hoek (2001), é um conceito logístico no qual as operações de distribuição e manufatura não são realizadas ou personalizadas até a identificação da quantidade ou localização da demanda.[1]

O objetivo, com base nos autores acima, é diminuir os riscos da produção especulativa (operações empurradas), aliando custos e variedade de produtos em uma mesma estratégia, permitindo que a organização atenda as necessidades específicas de seus clientes resultando em ganhos em termos de vantagem competitiva, contribuindo para que a empresa mantenha seus clientes atuais e polarize novos consumidores.[2]

Em outras palavras, com o objetivo de aliar todas essas vantagens em uma mesma estratégia, as operações de distribuição e manufatura são tratadas como um conjunto ou seqüência de etapas onde algumas serão realizadas antecipadamente, por exemplo com a geração de produtos semi-acabados, e as demais etapas de personalização serão realizadas (apenas e tão somente) após o cliente efetivamente realizar o seu pedido específico.

Portanto, as organizações estão, num primeiro momento, procurando obter informações exatas quanto à demanda, para que um atendimento racional, com base na quantidade e localização de cada cliente, permita um planejamento mais adequado e utilização consciente dos recursos organizacionais, como também um controle efetivo dos resultados obtidos.[3]

Mesmo sendo pouco conhecida no meio acadêmico e empresarial, o postponement está presente na literatura desde 1950, quando Wroe Alderson estabeleceu uma base teórica sobre o assunto, após perceber que alguns empresários (visionários para a época) estavam mantendo estoques de produtos semi-acabados, em detrimento da conclusão dos produtos, conseguindo obter redução de custos de estocagem e aumento da variedade de produtos finais.[4]

O modelo postponement, ao nível das fases finais da produção, têm em vista uma inovação. Permite a adaptação do produto ao cliente final, através da personalização, sobressaindo competitivamente pela diferenciação do produto final..[2]

Notas

  1. Dias, 2005, p. 168
  2. a b Dias, 2005, p. 169
  3. Shapiro, 2001, p. 376
  4. Van Hoek (2001), Cardoso (2002) e Cunha (2003)

Referências

  • DIAS, João Carlos Quaresma - Logística global e macrologística. Lisboa: Edições Sílabo, 2005. ISBN 978-972-618-369-3
  • SHAPIRO, Jeremy F. - Modeling the supply chain. Pacific Grove, CA: Duxbury, 2000. ISBN 978-0-534-37363-4
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