Prática brusca

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Uma Prática brusca ou negociação brusca (em inglês Sharp Practice) é uma frase pejorativa para descrever um comportamento furtivo ou astuto que está tecnicamente dentro das regras da lei, mas que beira o antiético.[1][2]

O termo foi usado primeiramente por juízes no Canadá; em um dos julgamentos, o Conselho Canadense de Construção deu um exemplo de uma "prática brusca" para uma das partes "tirar vantagem de uma supervisão clara da parte oposta em um processo". De acordo com outra fonte, em um julgamento em um tribunal de apelação canadense, os juízes não devem acusar o conselho da prática afiada levemente e, geralmente, não deve fazer tal acusação baseada unicamente em observações escritas. Da mesma forma, em R v Badger, a Suprema Corte do Canadá proibiu o governo de se envolver em "negociações bruscas" com as Primeiras Nações na implementação de tratados.

Referências

  1. «Professional Conduct Handbook - Chapter 1 - Canons of Legal Ethics | The Law Society of British Columbia». www.lawsociety.bc.ca (em inglês). The Law Society of British Columbia. Consultado em 28 de janeiro de 2017. Cópia arquivada em 1 de maio de 2016. A lawyer should avoid all sharp practice and should take no paltry advantage when an opponent has made a slip or overlooked some technical matter. A lawyer should accede to reasonable requests which do not prejudice the rights of the client or the interest of justice. 
  2. «Sharp Practice Definition». www.duhaime.org (em inglês). Consultado em 28 de janeiro de 2017. Cópia arquivada em 12 de abril de 2016. Sharp Practice Definition: Prohibited conduct by a licensed lawyer in taking, or attempting to take advantage of a slip or overlooked technical matter by the other side to litigation, and to agree to reasonable requests which either prejudice his client or the interests of justice.