Próculo Vergínio Tricosto Rutilo
| Próculo Vergínio Tricosto Rutilo | |
|---|---|
| Cônsul da República Romana | |
| Consulado | 486 a.C. |
Próculo Vergínio Tricosto Rutilo (em latim: Proculus Verginius Tricostus Rutilus) foi um político da gente Vergínia nos primeiros anos da República Romana eleito cônsul em 486 a.C. juntamente com Espúrio Cássio Vecelino, que já havia sido cônsul duas vezes antes.[1][2] É provável que ele tenha sido filho de Opitero Vergínio Tricosto, cônsul em 502 a.C., e irmão de Tito Vergínio Tricosto Rutilo, cônsul em 479 a.C., Opitero Vergínio Tricosto Esquilino, cônsul em 478 a.C., e Aulo Vergínio Tricosto Rutilo, cônsul em 476 a.C..
Consulado[editar | editar código-fonte]
Próculo Vergínio marchou contra os équos[3] enquanto Espúrio Cássio derrotou os hérnicos. Esta vitória levou a um tratado que anexou dois terços do território inimigo ao romano e ele propôs distribuir as terras conquistadas, juntamente com parte das terras públicas romanas ocupadas ilegalmente pelos patrícios aos latinos e à plebe.[4] Próculo foi um dos mais ferrenhos adversários desta lei, conhecida como Lex Cassia agraria.[5][6]
O Templo da Fortuna Muliebre foi consagrado por Próculo Vergínio em memória à delegação de mulheres que convenceu Coriolano a desistir de sua guerra contra Roma. Cássio foi acusado de tentar criar apoio entre a plebe para assumir o posto de rei e, ao deixar o cargo, foi condenado e executado.[5]
Ver também[editar | editar código-fonte]
Cônsul da República Romana
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| Precedido por: Caio Aquílio Tusco |
Espúrio Cássio Vecelino III 486 a.C. |
Sucedido por: Sérvio Cornélio Maluginense |
Referências
- ↑ Taylor, Brian (2008). The rise of the Romans: the rise and fall of the Roman Empire, a chronology: volume one, 753BC-146BC (em inglês) 1. publ. in the UK. ed. Chalford: Spellmount. p. 65. ISBN 9781862273481
- ↑ Diodoro (2010). Peter Green, ed. The Persian wars to the fall of Athens: books 11-14.34 (480-401 BCE) (em inglês) 1st ed. Austin: University of Texas Press. p. 9. ISBN 9780292719392
- ↑ Dionísio de Halicarnasso, Antiguidades Romanos, VIII. 68
- ↑ Lívio, Ab urbe condita libri, II, 41, 1-2.
- ↑ a b Lívio, Ab Urbe Condita, ii. 41.
- ↑ Dionísio de Halicarnasso, Antiguidades Romanos, viii. 68, ix. 51.
Bibliografia[editar | editar código-fonte]
- Lívio. «História Romana II, 41» (em francês). Université de Louvain
- Dionísio de Halicarnasso. «Antiguidades Romanas VIII, 63-80» (em inglês). LacusCurtius