Quinto Quíncio Cincinato

Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
Quinto Quíncio Cincinato
Tribuno consular da República Romana
Tribunato 415 a.C.
405 a.C.

Quinto Quíncio Cincinato (em latim: Quintus Quinctius Cincinnatus) foi um político da gente Quíncia nos primeiros anos da República Romana eleito tribuno consular por duas vezes, em 415 e 405 a.C.. Era filho de Lúcio Quíncio Cincinato, ditador romano em 458 e 439 a.C., e irmão de Cesão Quíncio, Lúcio Quíncio Cincinato, que foi tribuno consular por três vezes (438, 425 e 420 a.C.) e de Tito Quíncio Peno Cincinato, cônsul em 431 e 428 a.C. e tribuno consular em 426 a.C.[1] Quinto Quíncio Cincinato, tribuno consular em 396 a.C., era seu filho.[1]

Primeiro tribunato (415 a.C.)[editar | editar código-fonte]

Em 415 a.C., Quinto Quíncio foi eleito tribuno consular com Caio Valério Potito Voluso, Numério Fábio Vibulano e Públio Cornélio Cosso.[2] Naquele ano, os bolanos atacaram os colonos romanos de Labico, colônia fundada no ano anterior, esperando o apoio dos équos, que acabaram não intervindo. Foram facilmente derrotados pelos romanos:

Mas, enquanto esperavam que todos os équos chegassem e defendessem seu crime, perderam terras e cidades numa guerra que não merece nem ser descrita pois não resultou em nenhum cerco e apenas uma batalha.
 
Lívio, Ab Urbe condita IV, 4, 49.[2].

Depois da conquista da cidade, o tribuno da plebe Lúcio Décio propôs enviar colonos, como foi o caso de Labico em 419 a.C., mas sua proposta foi vetada por seus colegas.[3][2]

Primeiro tribunato (405 a.C.)[editar | editar código-fonte]

Foi eleito novamente em 405 a.C., desta vez com Tito Quíncio Capitolino Barbato, Aulo Mânlio Vulsão Capitolino, Lúcio Fúrio Medulino, Caio Júlio Julo e Mânio Emílio Mamercino.[4]

Roma levou a guerra até Veios, cercando a cidade, que não conseguiu obter o apoio das demais cidades etruscas em sua guerra contra Roma.

No início do cerco, os etruscas realizaram assembleias lotadas perto do Templo de Voltumna, mas não conseguiram decidir se todos os etruscos deveriam entrar na guerra em favor dos veios.
 
Lívio, Ab Urbe condita IV, 4, 61.[4].

Ver também[editar | editar código-fonte]

Tribuno consular da República Romana
Precedido por:
Quinto Fábio Vibulano

com Aulo Semprônio Atratino III
com Espúrio Náucio Rutilo II
com Marco Papírio Mugilano II

Públio Cornélio Cosso
415 a.C.

com Numério Fábio Vibulano
com Caio Valério Potito Voluso
com Quinto Quíncio Cincinato

Sucedido por:
Cneu Cornélio Cosso

com Quinto Fábio Vibulano II
com Lúcio Valério Potito
com Marco Postúmio Regilense

Precedido por:
Públio Cornélio Rutilo Cosso]

com Numério Fábio Ambusto
com Cneu Cornélio Cosso
com Lúcio Valério Potito II

Tito Quíncio Capitolino Barbato
405 a.C.

com Aulo Mânlio Vulsão Capitolino
com Quinto Quíncio Cincinato II
com Lúcio Fúrio Medulino II
com Caio Júlio Julo II
com Mânio Emílio Mamercino

Sucedido por:
Espúrio Náucio Rutilo III

com Cneu Cornélio Cosso
com Mânio Sérgio Fidenato
com Cesão Fábio Ambusto
com Públio Cornélio Maluginense
com Caio Valério Potito Voluso III


Referências

  1. a b Broughton 1951, p. 74.
  2. a b c Lívio, Ab Urbe condita IV, 4, 49.
  3. Broughton 1951, p. 74.
  4. a b Lívio, Ab Urbe condita IV, 4, 61.

Bibliografia[editar | editar código-fonte]

  • T. Robert S., Broughton (1951). The Magistrates of the Roman Republic. Volume I, 509 B.C. - 100 B.C. (em inglês). I, número XV. Nova Iorque: The American Philological Association. 578 páginas