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Rato explosivo: diferenças entre revisões

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A idéia, desenvolvida em [[1941]],<ref name="History - World Wars: British Special Operations Executive (SOE): Tools and Gadgets Gallery"/> era de que quando o rato morto fosse visto próximo à [[caldeira]] de uma [[locomotiva]], [[fábrica]], [[usina]] ou instalações similares, o alimentador de [[Forno|fornalha]] se livrasse da descoberta desagradável atirando-a ao fogo, fazendo com que a armadilha se ativasse.<ref name="Bull2009"/><ref name=guard/><ref name="Carter2002"/>
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Cada animal era capaz de comportar apenas uma pequena quantidade de explosivos, mas seu impacto numa caldeira a vapor altamente pressurizada poderia causar uma [[explosão]] devastadora.<ref name=guard/> O rato explosivo também poderia ser equipado com uma [[bomba]] de [[pavio]] longo.<ref name=milhist/>
Cada animal era capaz de comportar apenas uma pequena quantidade de explosivos, mas seu impacto numa caldeira a vapor altamente pressurizada poderia causar uma [[explosão]] devastadora.<ref name=guard/> O rato explosivo t ou ou ou [[bomba]] de [[pavio]] longo.<ref name=milhist/>


== História operacional ==
== História operacional ==

Revisão das 14h55min de 20 de agosto de 2013

Rato explosivo,[1] também conhecido como rato bomba,[2] foi uma arma desenvolvida pela Executiva de Operações Especiais Britânica (SOE) durante a Segunda Guerra Mundial para uso contra a Alemanha. Carcaças de rato eram preenchidas com explosivos plásticos, e seriam espalhadas próximo a caldeiras alemãs na expectativa de que fossem descartadas no fogo, provocando uma imensa explosão.

Os ratos explosivos jamais entraram em ação, pois o primeiro carregamento acabou sendo interceptado pelos alemães. A busca resultante por mais armadilhas, no entanto, consumiu recursos inimigos o suficiente para a SOE concluir que a operação foi um sucesso.

Desenvolvimento

Durante a II Guerra Mundial, a Executiva de Operações Especiais Britânica adquiriu cerca de cem roedores para experimentos médicos. Os animais foram então sacrificados, e explosivos plásticos costurados em suas carcaças.[3]

A idéia, desenvolvida em 1941,[4] era de que quando o rato morto fosse visto próximo à caldeira de uma locomotiva, fábrica, usina ou instalações similares, o alimentador de fornalha se livrasse da descoberta desagradável atirando-a ao fogo, fazendo com que a armadilha se ativasse.[1][3][5]

Cada animal era capaz de comportar apenas uma pequena quantidade de explosivos, mas seu impacto numa caldeira a vapor altamente pressurizada poderia causar uma explosão devastadora.[3] O rato explosivo t ou ou ou bomba de pavio longo.[2]

História operacional

O primeiro carregamento de carcaças foi interceptado pelos alemães, e como resultado o plano foi abandonado. Os ratos foram exibidos nas principais instituições de ensino militares da Alemanha, enquanto buscas por outras armadilhas do tipo eram conduzidas. A conclusão da SOE foi de que "o aborrecimento causado a eles foi um sucesso muito maior para nós do que se os ratos tivessem sido, de fato, usados".[3]

Referências

  1. a b Stephen Bull (1 de outubro de 2009). Special Ops, 1939-1945: A Manual of Covert Warfare and Training. [S.l.]: MBI Publishing Company. p. 160. ISBN 978-0-7603-3751-6. Consultado em 20 de julho de 2013 
  2. a b «Back to the Drawing Board — EXPLODING RATS!». Military-history.org. 15 de fevereiro de 2012. Consultado em 20 de julho de 2013 
  3. a b c d Richard Norton-Taylor. «How exploding rats went down a bomb - and helped British boffins win the second world war | UK news». The Guardian. Consultado em 20 de julho de 2013 
  4. Ian Carter (5 Janeiro de 2002). Railways and Culture in Britain: The Epitome of Modernity. [S.l.]: Manchester University Press. p. 233. ISBN 978-0-7190-5966-7. Consultado em 20 de julho de 2013