Rede Nomológica
Uma rede nomológica[1] é uma representação dos conceitos (construtos) de interesse em um estudo, suas manifestações observáveis e as inter-relações entre eles. O termo "nomológico" deriva do grego, que significa "regrado", ou em termos de filosofia da ciência, "semelhante à uma lei". Foi a visão de Cronbach e Meehl da validade de construto que, para fornecer evidências de que uma medida tem validade de construto, uma rede nomológica deve ser desenvolvida para sua medida. [2]
Os elementos necessários de uma rede nomológica são:
- Pelo menos dois construtos;
- Uma ou mais proposições teóricas, especificando ligações entre construtos, por exemplo: "À medida que a idade aumenta, a perda de memória aumenta".
- Regras de correspondência, permitindo que cada construto seja medido empiricamente. Diz-se que tal regra "operacionaliza" o construto, como por exemplo na operacionalização: "Idade" é medida perguntando "quantos anos você tem?"
- As ligações empíricas representam hipóteses antes da coleta de dados, generalizações empíricas após a coleta de dados.
A evidência de validade baseada na validade nomológica é uma forma geral de validade de construto. É o grau em que um construto se comporta como deveria dentro de um sistema de construtos relacionados (a rede nomológica). [3]
Veja também
[editar | editar código-fonte]Referências
[editar | editar código-fonte]- ↑ Preckel, Franzis; Brunner, Martin (2017), Zeigler-Hill, Virgil; Shackelford, Todd K., eds., «Nomological Nets», ISBN 9783319280998, Springer International Publishing, Encyclopedia of Personality and Individual Differences (em inglês): 1–4, doi:10.1007/978-3-319-28099-8_1334-1
- ↑ Cronbach, L.J.; Meehl, P.E. (1955). «Construct validity in psychological tests». Psychological Bulletin. 52 (4): 281–302. PMID 13245896. doi:10.1037/h0040957
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(ajuda) - ↑ Liu, Liping; Li, Chan; Zhu, Dan (2012). «A New Approach to Testing Nomological Validity and Its Application to a Second-Order Measurement Model of Trust». Journal of the Association for Information Systems. 13 (12): 950–975. doi:10.17705/1jais.00320