Rede social: diferenças entre revisões
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Em teoria, na estrutura das redes sociais os atores sociais se caracterizam mais pelas suas relações do que pelos seus atributos (gênero, idade, classe social). Estas relações tem uma densidade variável, a distância que separa dois atores é maior ou menor e alguns atores podem ocupar posições mais centrais que outros. Este fenômeno é explicado por alguns téoricos apontando a existência de laços fortes e fracos e a dos buracos estruturais onde se encontram os atores que não podem comunicar entre si a não ser por intermédio dum ''terceiro''.<ref>LEMIEUX,VINCENT. MATHIEU OUIMET, Sérgio Pereira. Análise Estrutural das Redes Sociais. 1ª Edição.Instituto Piaget. 2008/01. ISBN 9789727719334</ref> |
Em teoria, na estrutura das redes sociais os atores sociais se caracterizam mais pelas suas relações do que pelos seus atributos (gênero, idade, classe social). Estas relações tem uma densidade variável, a distância que separa dois atores é maior ou menor e alguns atores podem ocupar posições mais centrais que outros. Este fenômeno é explicado por alguns téoricos apontando a existência de laços fortes e fracos e a dos buracos estruturais onde se encontram os atores que não podem comunicar entre si a não ser por intermédio dum ''terceiro''.<ref>LEMIEUX,VINCENT. MATHIEU OUIMET, Sérgio Pereira. Análise Estrutural das Redes Sociais. 1ª Edição.Instituto Piaget. 2008/01. ISBN 9789727719334</ref> |
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No estudo da estrutura das redes sociais é necessário incluir as relações de parentesco de seus membros, |
No estudo da estrutura das redes sociais é necessário incluir as relações de parentesco de seus membros,internt,video casetti , os carro loko ,social]], redes de apoio, de mobilização, interconexões entre empresas e redes de política pública. |
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Revisão das 00h37min de 31 de maio de 2011
Uma rede social é uma estrutura social composta por pessoas ou organizações, conectadas por um ou vários tipos de relações, que partilham valores e objetivos comuns. Uma das características fundamentais na definição das redes é a sua abertura e porosidade, possibilitando relacionamentos horizontais e não hierárquicos entre os participantes. "Redes não são, portanto, apenas uma outra forma de estrutura, mas quase uma não estrutura, no sentido de que parte de sua força está na habilidade de se fazer e desfazer rapidamente." [1]
Muito embora um dos princípios da rede seja sua abertura e porosidade, por ser uma ligação social, a conexão fundamental entre as pessoas se dá através da identidade. "Os limites das redes não são limites de separação, mas limites de identidade. (...) Não é um limite físico, mas um limite de expectativas, de confiança e lealdade, o qual é permanentemente mantido e renegociado pela rede de comunicações." [2]
As redes sociais podem operar em diferentes níveis, como, por exemplo, redes de relacionamentos (facebook, orkut, myspace, twitter), redes profissionais (LinkedIn), redes comunitárias (redes sociais em bairros ou cidades), redes políticas, dentre outras, e permitem analisar a forma como as organizações desenvolvem a sua actividade, como os indivíduos alcançam os seus objectivos ou medir o capital social – o valor que os indivíduos obtêm da rede social.
Um ponto em comum dentre os diversos tipos de rede social é o compartilhamento de informações, conhecimentos, interesses e esforços em busca de objetivos comuns. A intensificação da formação das redes sociais, nesse sentido, reflete um processo de fortalecimento da Sociedade Civil, em um contexto de maior participação democrática e mobilização social.
Análise de redes sociais
A análise de redes sociais (relacionada com as redes complexas) surgiu como uma técnica chave na sociologia moderna. O conceito surgiu na Sociologia e Antropologia Social. No final do século XX, o termo passou a ser olhado como um novo paradigma das ciências sociais, vindo ser aplicada e desenvolvida no âmbito de disciplinas tão diversas como a antropologia, a biologia, os estudos de comunicação, a economia, a geografia, as ciências da informação, a psicologia social e, sobretudo, no serviço social.
A ideia de rede social começou a ser usada há cerca de um século atrás, para designar um conjunto complexo de relações entre membros de um sistema social a diferentes dimensões, desde a interpessoal à internacional.
Em 1954, J. A. Barnes começou a usar o termo sistematicamente para mostrar os padrões dos laços, incorporando os conceitos tradicionalmente usados quer pela sociedade quer pelos cientistas sociais: grupos bem definidos (ex.: tribos, famílias) e categorias sociais (ex.: género, grupo étnico).
Académicos como S.D. Berkowitz, Stephen Borgatti, Ronald Burt, Kathleen Carley, Martin Everett, Katherine Faust, Linton Freeman, Mark Granovetter, David Knoke, David Krackhardt, Peter Marsden, Nicholas Mullins, Anatol Rapoport, Stanley Wasserman, Barry Wellman, Douglas R. White ou Harrison White expandiram e difundiram o uso sistemático da análise de redes sociais.[3]
Em teoria, na estrutura das redes sociais os atores sociais se caracterizam mais pelas suas relações do que pelos seus atributos (gênero, idade, classe social). Estas relações tem uma densidade variável, a distância que separa dois atores é maior ou menor e alguns atores podem ocupar posições mais centrais que outros. Este fenômeno é explicado por alguns téoricos apontando a existência de laços fortes e fracos e a dos buracos estruturais onde se encontram os atores que não podem comunicar entre si a não ser por intermédio dum terceiro.[4]
No estudo da estrutura das redes sociais é necessário incluir as relações de parentesco de seus membros,internt,video casetti , os carro loko ,social]], redes de apoio, de mobilização, interconexões entre empresas e redes de política pública.
Referências
- ↑ [Duarte, Fábio e Frei, Klaus. Redes Urbanas. In: Duarte, Fábio; Quandt, Carlos; Souza, Queila. (2008). O Tempo Das Redes, p. 156. Editora Perspectiva S/A. ISBN 978-85-273-0811-3]
- ↑ [Capra, Fritjof. Vivendo Redes. In: Duarte, Fábio; Quandt, Carlos; Souza, Queila. (2008). O Tempo Das Redes, pp. 21/23. Editora Perspectiva S/A. ISBN 978-85-273-0811-3]
- ↑ Linton Freeman, The Development of Social Network Analysis. Vancouver:Empirical Press, 2006.
- ↑ LEMIEUX,VINCENT. MATHIEU OUIMET, Sérgio Pereira. Análise Estrutural das Redes Sociais. 1ª Edição.Instituto Piaget. 2008/01. ISBN 9789727719334
Bibliografia
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- Berkowitz, Stephen D. 1982. An Introduction to Structural Analysis: The Network Approach to Social Research. Toronto: Butterworth. ISBN 0-409-81362-1
- Brandes, Ulrik, and Thomas Erlebach (Eds.). 2005. Network Analysis: Methodological Foundations Berlin, Heidelberg: Springer-Verlag.
- Breiger, Ronald L. 2004. "The Analysis of Social Networks." Pp. 505–526 in Handbook of Data Analysis, edited by Melissa Hardy and Alan Bryman. London: Sage Publications. ISBN 0-7619-6652-8 Excerpts in pdf format
- Burt, Ronald S. (1992). Structural Holes: The Structure of Competition. Cambridge, MA: Harvard University Press. ISBN 0-674-84372-X
- (em italiano) Casaleggio, Davide (2008). TU SEI RETE. La Rivoluzione del business, del marketing e della política attraverso le reti sociali. ISBN 88-901826-5-2
- Carrington, Peter J., John Scott and Stanley Wasserman (Eds.). 2005. Models and Methods in Social Network Analysis. New York: Cambridge University Press. ISBN 978-0-521-80959-7
- Christakis, Nicholas and James H. Fowler "The Spread of Obesity in a Large Social Network Over 32 Years," New England Journal of Medicine 357 (4): 370-379 (26 July 2007)
- Doreian, Patrick, Vladimir Batagelj, and Anuska Ferligoj. (2005). Generalized Blockmodeling. Cambridge: Cambridge University Press. ISBN 0-521-84085-6
- Duarte, Fábio; Quandt, Carlos; Souza, Queila. (2008). O Tempo Das Redes. Editora Perspectiva S/A. ISBN 978-85-273-0811-3
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- Scott, John. (2000). Social Network Analysis: A Handbook. 2nd Ed. Newberry Park, CA: Sage. ISBN 0-7619-6338-3
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- Wasserman, Stanley, & Faust, Katherine. (1994). Social Network Analysis: Methods and Applications. Cambridge: Cambridge University Press. ISBN 0-521-38269-6
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- Watts, Duncan J. (2003). Small Worlds: The Dynamics of Networks between Order and Randomness. Princeton: Princeton University Press. ISBN 0-691-11704-7
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- Wellman, Barry (1998). Networks in the Global Village: Life in Contemporary Communities. Boulder, CO: Westview Press. ISBN 0-8133-1150-0
- Wellman, Barry. 2001. "Physical Place and Cyber-Place: Changing Portals and the Rise of Networked Individualism." International Journal for Urban and Regional Research 25 (2): 227-52.
- Wellman, Barry and Berkowitz, Stephen D. (1988). Social Structures: A Network Approach. Cambridge: Cambridge University Press. ISBN 0-521-24441-2
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- Silva Parreiras, Fernando, Silva, Antonio Braz de Oliveira e, Matheus, Renato Fabiano und Brandao, Wladmir Cardoso: RedeCI: Collaboration and Scientific Production in Information Science in Brazil. Perspect. cienc. inf, Volume 11, Number 3 (2006) 302—317 Portuguese. [4]