Rei solitário

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Um Rei solitário é uma situação no jogo de xadrez onde o enxadrista fica apenas com o Rei sobre o tabuleiro enquanto as outras peças foram capturadas.

Em algumas versões mais antigas como por exemplo no Xatranje,[1] deixar o Rei solitário era um dos métodos de vitória. A exceção a regra era quando um oponente que ficou com o Rei solitário capturar a última peça adversária no movimento seguinte, deixando o adversário com o Rei solitário também. Esta situação, conhecida como "Vitória medinese", era algumas vezes considerada como empate.[2] Em outras variantes regionais como no Tibete, esta condição era considerada um empate.[3]

Nas regras do xadrez moderno, um enxadrista não perde automaticamente quando fica com o Rei solitário e pode continuar jogando. Entretanto, um Rei solitário não pode dar xeque e muito menos xeque-mate, limitando-se portanto a buscar uma situação de empate. O empate pode ser alcançado por afogamento ou quando o oponente excede o limite de tempo.[4] Se ambos os jogadores estão com o Rei solitário, o resultado também é um empate.[5]

Referências

  1. Shatranj Chessvariants.com
  2. Oxford Companion, entrada "Vitória medinese"
  3. Murray (1913), p.368-369
  4. 6.10 em Leis do Xadrez determina que exceder o limite de tempo é uma derrota, Entretanto, o jogo é um empate, se a posição é tal que o oponente não pode aplicar o xeque-mate, mesmo contra o mais amador contra-jogo.
  5. 1.3 em Leis do Xadrez determina Se a posição é tal que nenhum dos enxadristas pode aplicar o xeque-mate, o resultado é um empate.

Bibliografia[editar | editar código-fonte]

  • HOOPER, David e WHYLD, Kenneth (1992). The Oxford Companion to Chess (em inglês) 2ª ed. Inglaterra: Oxford University Press. ISBN 0198661649 
  • MURRAY, H.J.R. (1913). A History of Chess (em inglês) 1ª ed. Oxford: Clarendon Press. ISBN 0936317019