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{{Info/País/Reino Unido}}
O '''Reino Unido''' ({{langx|en|''United Kingdom'', UK}}), oficialmente '''Reino Unido da Grã-Bretanha e Irlanda do Norte'''{{nota de rodapé|A partir de 16/06/2014, o ''Código de Redação Interinstitucional'' da [[União Europeia]] incluiu um segundo "da" ao nome oficial do país, passando a grafá-lo '''Reino Unido da Grã-Bretanha e da Irlanda do Norte'''.<ref>{{citar web|url=http://publications.europa.eu/code/pt/pt-5000500.htm|título=Anexo A5: Lista dos Estados, territórios e moedas|acessodata=26-06-2014|autor=Serviço das Publicações da União Europeia|obra=Código de Redação Interinstitucional}}</ref>}} ({{Langx|en|''United Kingdom of Great Britain and Northern Ireland''|nome}}), é um [[país insular]]<ref>{{Citar web|url=http://www.britannica.com/eb/article-9110750/United-Kingdom|titulo=Encyclopædia Britannica|citacao=País insular localizado na costa noroeste da Europa continental|acessodata=08-02-2014}}</ref><ref name="page823">{{Citar web|url=http://webarchive.nationalarchives.gov.uk/+/http://www.number10.gov.uk/Page823|titulo=The official site of the Prime Minister's Office|autor=The official site of the Prime Minister's Office|citacao=Countries within a country|acessodata=08-02-2014}}</ref> localizado em frente à costa noroeste do [[continente europeu]]. O atual Reino Unido foi formado após o surgimento do [[Estado Livre Irlandês]] em 1922, que conquistou independência da coroa britânica. O Estado soberano localiza-se na ilha da [[Grã-Bretanha]], e na parte nordeste da [[Irlanda (ilha)|ilha da Irlanda]], além de muitas outras ilhas menores. A [[Irlanda do Norte]] é a única parte do Reino Unido com uma fronteira terrestre, no caso, com a [[República da Irlanda]].<ref>{{Citar web|url=http://www.eu2005.gov.uk/servlet/Front?pagename=OpenMarket/Xcelerate/ShowPage&c=Page&cid=1115141709899/|titulo=Estados Membros: Reino Unido|publicado=UK Presidency of the EU 2005|acessodata=08-02-2014|wayb=20081028022302|urlmorta=sim}}</ref> Fora essa fronteira terrestre, o país é cercado pelo [[oceano Atlântico]], o [[mar do Norte]], o [[canal da Mancha]] e o [[mar da Irlanda]]. A maior ilha, a Grã-Bretanha, é conectada com a [[França]] pelo [[Eurotúnel]].

O Reino Unido é uma [[união política]]<ref>{{citar jornal|titulo=Escócia rejeita em plebiscito separação do Reino Unido|obra=BBC Brasil|publicado=BBC|data=19-09-2014|url=http://www.bbc.co.uk/portuguese/noticias/2014/09/140912_escocia_plebiscito_hb.shtml|acessodata=21-09-2014}}</ref> de quatro "[[Países do Reino Unido|países constituintes]]": [[Escócia]], [[Inglaterra]], [[Irlanda do Norte]] e [[País de Gales]]. O governo é regido por um [[Parlamentarismo|sistema parlamentar]], cuja [[sede do governo|sede]] está localizada na cidade de [[Londres]], a [[capital]], e por uma [[monarquia constitucional]] que tem o rei {{lknb|Carlos|III|do Reino Unido}} como [[chefe de Estado]]. As [[Dependências da Coroa do Reino Unido|dependências da Coroa]] das [[Ilhas do Canal]] (ou [[Ilhas Anglo-Normandas]]) e a [[Ilha de Man]] (formalmente possessões da [[A Coroa|Coroa]]), não fazem parte do Reino Unido, mas formam uma [[confederação]] com ele.<ref>{{Citar web|url=http://www.direct.gov.uk/en/Governmentcitizensandrights/LivingintheUK/DG_10012517|titulo=Principais fatos do Reino Unido?|obra=Governo, cidadãos e direitos|publicado=Directgov|citacao=O título completo desse país é 'o Reino Unido da Grã-Bretanha e Irlanda do Norte'. É formado pela Inglaterra, Escócia, País de Gales e Irlanda do Norte. A 'Grã-Bretanha' não inclui a Irlanda do Norte. As ilhas do Canal e a Ilha de Man não fazem parte do Reino Unido.|acessodata=08-02-2014|wayb=20081105163123|urlmorta=sim}}</ref>

O país tem [[Territórios britânicos ultramarinos|quatorze territórios ultramarinos]], todos remanescentes do [[Império Britânico]], que no seu auge possuía quase um quarto da superfície da [[Terra]], fazendo desse o [[Lista dos maiores impérios|maior império da história]]. Como resultado da era imperial, a influência britânica no mundo pode ser vista no idioma, na cultura e nos sistemas judiciários de muitas de suas antigas colônias, como o [[Canadá]], a [[Austrália]], a [[Índia]] e os [[Estados Unidos]]. O rei Carlos&nbsp;III permanece como o chefe da [[Commonwealth|Comunidade das Nações]] (''Commonwealth'') e chefe de Estado de cada uma das [[Reinos da Comunidade de Nações|monarquias na ''Commonwealth'']].<ref>{{Citar web|wayb=20090927014118|url=http://www.fco.gov.uk/en/fco-in-action/global-network|titulo=FCO global network|obra=FCO em Ação|publicado=Foreign and Commonwealth Office|urlmorta=sim}}</ref>

O Reino Unido é um [[país desenvolvido]], com a [[Lista de países por PIB nominal|quinta]] ([[Produto interno bruto|PIB]] nominal) ou [[Lista de países por PIB (Paridade do Poder de Compra)|sétima]] ([[Paridade do poder de compra|PPC]]) maior [[economia]] do mundo.<ref name="GDP IMF">{{citar web|url=https://www.imf.org/en/Publications/WEO/weo-database/2021/April/weo-report?c=512,914,612,614,311,213,911,314,193,122,912,313,419,513,316,913,124,339,638,514,218,963,616,223,516,918,748,618,624,522,622,156,626,628,228,924,233,632,636,634,238,662,960,423,935,128,611,321,243,248,469,253,642,643,939,734,644,819,172,132,646,648,915,134,652,174,328,258,656,654,336,263,268,532,944,176,534,536,429,433,178,436,136,343,158,439,916,664,826,542,967,443,917,544,941,446,666,668,672,946,137,546,674,676,548,556,678,181,867,682,684,273,868,921,948,943,686,688,518,728,836,558,138,196,278,692,694,962,142,449,564,565,283,853,288,293,566,964,182,359,453,968,922,714,862,135,716,456,722,942,718,724,576,936,961,813,726,199,733,184,524,361,362,364,732,366,144,146,463,528,923,738,578,537,742,866,369,744,186,925,869,746,926,466,112,111,298,927,846,299,582,487,474,754,698,&s=NGDPD,&sy=2021&ey=2021&ssm=0&scsm=1&scc=0&ssd=1&ssc=0&sic=0&sort=country&ds=.&br=1|título=World Economic Outlook Database, April 2021|ano=2021|acessodata=01-11-2021|website=IMF|publicado=[[International Monetary Fund]]}}</ref><ref>{{Citar web|ultimo=Ruas|primeiro=Danielle|url=https://www.deducao.com.br/index.php/brasil-deixa-lista-das-10-maiores-economias-do-mundo/|titulo=Brasil sai da lista das 10 maiores economias do mundo|acessodata=2021-11-01}}</ref> Foi o primeiro país [[Industrialização|industrializado]] do mundo e a [[Grande potência|principal potência]] mundial durante o {{séc|XIX}} e o começo do {{séc|XX}},<ref>{{citar livro|autor=Niall Ferguson|oclc=51518397|ano=2004|título=Empire: The rise and demise of the British world order and the lessons for global power|local=Nova Iorque|língua=en|páginas=392|editora=Basic Books|isbn=0-465-02328-2}}</ref> mas o custo econômico de duas [[guerras mundiais]] e o declínio de [[Império Britânico|seu império]] na segunda metade do {{séc|XX}} reduziu o seu papel de líder nos temas mundiais. O Reino Unido, no entanto, permaneceu sendo uma potência importante com forte influência econômica, cultural, militar e política, sendo uma [[Países com armamento nuclear|potência nuclear]], com o terceiro ou quarto (dependendo do método de cálculo) maior [[Lista de países por gastos militares|gasto militar]] do mundo. Tem um assento permanente no [[Conselho de Segurança das Nações Unidas]] e é membro do [[G7]], da [[Organização do Tratado do Atlântico Norte]] (OTAN), da [[Organização Mundial do Comércio]] (OMC) e da Comunidade das Nações.<ref>{{Citar web|wayb=20100128022200|urlmorta=sim|url=http://www.ace.mmu.ac.uk/eae/Global_Warming/Older/Industrial_Revolution.html|titulo=Revolução Industrial|editor=Universidade Metropolitana de Manchester|acessodata=27-04-2008}}</ref> Foi um membro da União Europeia até 31 de janeiro de 2020.<ref>{{Citar web|titulo=Brexit: Reino Unido sai da União Europeia|url=https://g1.globo.com/mundo/noticia/2020/01/31/brexit-reino-unido-sai-da-uniao-europeia.ghtml|obra=G1|acessodata=2020-01-31}}</ref>

== Etimologia e terminologia ==
{{Vertambém|Bretanha (nome)|Países do Reino Unido}}
O [[Tratado de União de 1707]] declarou que os reinos de [[Reino da Inglaterra|Inglaterra]] e [[Reino da Escócia|Escócia]] estavam "unidos em um reino sob o nome de Grã-Bretanha", embora o novo Estado também seja referido no tratado ''Reino Unido da Grã-Bretanha'' e ''Reino Unido''.<ref>{{citar web|url=http://www.scotshistoryonline.co.uk/union.html|titulo=Treaty of Union, 1706|publicado=Scots History Online|acessodata=23-08-2011|wayb=20020712045730|urlmorta=sim}}</ref><ref>{{citar livro|url=http://books.google.com/?id=LYc1tSYonrQC&pg=PA165|titulo=Constitutional & Administrative Law|página=165|autor=Barnett, Hilaire|autor2=Jago, Robert|edição=8ª|ano=2011|isbn=978-0-415-56301-7|publicado=Routledge|local=Abingdon}}</ref> O termo "Reino Unido" era usado de forma informal durante o {{séc|XVIII}} e o país era ocasionalmente referido como "Reino Unido da Grã-Bretanha".<ref>{{citar web|url=http://www.historyworld.net/wrldhis/PlainTextHistories.asp?historyid=ab07|titulo=History of Great Britain (from 1707)|autorlink=Bamber Gascoigne|autor=Gascoigne, Bamber|publicado=History World|acessodata=18-07-2011}}</ref> O [[Ato de União de 1800]] uniu o [[Reino da Grã-Bretanha]] e o [[Reino da Irlanda]] em 1801 e criou o [[Reino Unido da Grã-Bretanha e Irlanda]]. O nome ''Reino Unido da Grã-Bretanha e da Irlanda do Norte'' foi adotado pelo Ato de 1927 e refletia a independência do [[Estado Livre da Irlanda]] e a [[Partição da Irlanda]] em 1922, que deixou a [[Irlanda do Norte]] como a única parte da [[ilha da Irlanda]] sob domínio do Reino Unido.<ref>{{citar livro|titulo=The Irish Civil War 1922–23|autor=Cottrell, Peter|ano=2008|página=85|isbn=1-84603-270-9|editora=Bloomsbury USA|local=Nova Iorque}}</ref>

Embora o Reino Unido, como um [[Estado soberano]], seja um [[país]], [[Inglaterra]], [[Escócia]], [[País de Gales]] e (mais controversa) a [[Irlanda do Norte]] também são consideradas "países", embora não sejam Estados soberanos. A Escócia, o País de Gales e a Irlanda do Norte possuem um governo próprio, embora limitado pelo [[Parlamento Britânico]].<ref>{{citar livro|url=http://books.google.com/?id=gPkDAQAAIAAJ|título=Population Trends|edição=75–82|ano=1994|publicado=UK Office of Population Censuses and Surveys|local=Londres|página=38}}</ref><ref name="citizenship">{{citar livro|url=http://books.google.com/?id=2u8rD6F-yg0C&pg=PA7|título=Life in the United Kingdom: a journey to citizenship|editora=United Kingdom Home Office|local=Londres|ano=2007|página=7|isbn=978-0-11-341313-3}}</ref> O site britânico do [[Primeiro-ministro do Reino Unido|primeiro-ministro]] usou a frase "países dentro de um país" para descrever o Reino Unido.<ref name="page823"/> No que diz respeito à Irlanda do Norte, o uso do nome descritivo "pode ser controverso, sendo a escolha muitas vezes reveladora de preferências políticas".<ref>{{citar livro|ultimo1=Whyte|primeiro1=John|autorlink1=John Henry Whyte|ultimo2=FitzGerald|primeiro2=Garret|autorlink2=Garret FitzGerald|ano=1991|titulo=Interpreting Northern Ireland|local=Oxford|publicado=Clarendon Press|isbn=978-0-19-827380-6}}</ref> Entre os termos utilizados para a Irlanda do Norte estão "região" e "província".<ref name="alphabeticalNI">{{citar livro|autor=Dunn, Seamus; Dawson, Helen|titulo=An Alphabetical Listing of Word, Name and Place in Northern Ireland and the Living Language of Conflict|ano=2000|publicado=Edwin Mellen Press|local=Lampeter|isbn=978-0-7734-7711-7}}</ref><ref name="placeApart">{{Citar livro|oclc=10451845|título=A place apart|ultimo=Murphy|primeiro=Dervla|editora=Penguin|ano=1979|local=Harmondsworth|lingua=en|isbn=0140050302}}</ref>

O termo ''[[Grã-Bretanha]]'' é muitas vezes usado como sinônimo para o Reino Unido. No entanto, este refere-se a região geográfica da ilha da Grã-Bretanha ou, politicamente, a combinação de Inglaterra, Escócia e País de Gales.<ref>{{citar jornal|wayb=20081205205824|url=http://www.guardian.co.uk/styleguide/page/0,,184840,00.html|titulo=Guardian Unlimited Style Guide|publicado=Guardian News and Media Limited|acessodata=23-08-2011|local=Londres|data=19-12-2008}}</ref><ref>{{citar jornal|url=http://news.bbc.co.uk/1/hi/programmes/radio_newsroom/1099593.stm#g|titulo=BBC style guide (Great Britain)|obra=BBC News|data=19-08-2002}}</ref> Às vezes o termo também é usado como sinônimo para o Reino Unido como um todo.<ref>{{citar web|url=http://www.merriam-webster.com/dictionary/great%20britain|titulo=Merriam-Webster Dictionary Online Definition of '&#39;Great Britain'&#39;|publicado=[[Merriam Webster]]|data=31-08-2012|acessodata=09-04-2013}}</ref><ref>[[New Oxford American Dictionary]]: "Great Britain: England, Wales, and Scotland considered as a unit. The name is also often used loosely to refer to the United Kingdom."</ref> ''GB'' e ''GBR'' são os [[Organização Internacional para Padronização|códigos padrão]] para o Reino Unido (ver ISO 3166-2 e [[ISO 3166-1 alfa-3]]) e são, consequentemente, utilizados por [[organizações internacionais]] para se referir ao país. Além disso, a equipe olímpica do Reino Unido disputa os jogos com o nome de "Grã-Bretanha" ou "Time GB".<ref>{{citar web|titulo=Great Britain|url=http://www.olympic.org/great-britain|publicado=International Olympic Committee|acessodata=10-05-2011}}</ref>

O adjetivo ''britânico'' é comumente usado para se referir a questões relacionadas com o Reino Unido. O termo não tem conotação jurídica definida, porém, ele é usado em leis para se referir à cidadania e nacionalidade do Reino Unido.<ref name= Bradley>{{citar livro|url=http://books.google.com/?id=HT_GS2zgN5QC&pg=PA36|titulo=Constitutional and administrative law|idioma=en|volume=1|página=36|sobrenome=Bradley|nome=Anthony Wilfred|sobrenome2=Ewing|nome2=Keith D.|edição=14ª|publicado=Pearson Longman|local=Harlow|ano=2007|isbn=978-1-4058-1207-8|oclc=73744050}}</ref> O [[povo britânico]] usa diversos termos diferentes para descrever a sua identidade nacional e podem se identificar como sendo próprios britânicos; ou como sendo [[ingleses]], [[escoceses]], [[galeses]], norte-irlandeses, [[irlandeses]]<ref>{{citar web|url=http://www.ark.ac.uk/nilt/2010/Community_Relations/NINATID.html|titulo=Which of these best describes the way you think of yourself?|ano=2010|obra=Northern Ireland Life and Times Survey 2010|publicado=ARK&nbsp;– Access Research Knowledge|acessodata=01-07-2010}}</ref> ou ambos.<ref>{{citar livro|url=http://books.google.com/?id=u8gZklxHTMUC&pg=PA275|titulo=Regionalism after regionalisation: Spain, France and the United Kingdom|páginas=275–277|sobrenome=Schrijver|nome=Frans J.|idioma=en|local=Amsterdã|publicado=Amsterdam University Press|ano=2006|isbn=978-90-5629-428-1|oclc=85847452}}</ref>

== História ==
{{Artigo principal|História da Inglaterra|História do País de Gales|História da Escócia|História da Irlanda}}

=== Pré-história, Antiguidade e Idade Média ===
{{Artigo principal|Britânia pré-histórica|Celtas insulares|Conquista romana da Britânia|Britânia (província romana)|Inglaterra anglo-saxã|Conquista normanda da Inglaterra}}
[[Imagem:Stonehenge, Condado de Wiltshire, Inglaterra, 2014-08-12, DD 10.JPG|esquerda|thumb|[[Stonehenge]] em [[Wiltshire]], construído {{AC|c=c|2500}}]]
[[Imagem:Baños Romanos, Bath, Inglaterra, 2014-08-12, DD 39-41 HDR.JPG|thumb|esquerda|[[Stonehenge]] em [[Wiltshire]], construído {{AC|c=c|2500}}|[[Termas romanas de Bath|Termas de Bath]], construídas em {{DC|75|n}} pelo [[Império Romano]]]]

Os primeiros assentamentos de [[seres humanos]] anatomicamente modernos no que viria a tornar-se o Reino Unido se formaram em ondas imigratórias que começaram há cerca de 30 mil anos.<ref>{{citar web|url=http://news.bbc.co.uk/1/hi/wales/south_west/7069001.stm|título=Ancient skeleton was 'even older'|data=30-10-2007|publicado=BBC News|acessodata=27-04-2011}}</ref>

No final do [[Britânia pré-histórica|período pré-histórico da região]], acredita-se que a população do local tenha pertencido, principalmente, a uma cultura denominada de Celtas Insulares, compreendendo a [[Bretões|Bretanha-Bretônica]] e [[Irlanda Gaélica|Irlanda gaélica]].<ref>{{Citar livro|oclc=62381207|título=Celtic culture: a historical encyclopedia|ultimo=Koch|primeiro=John T.|editora=ABC-CLIO|ano=2006|local=Santa Barbara|página=973|lingua=en|isbn=1851094407}}</ref>

A [[Conquista romana da Britânia|conquista romana]], que começou em {{DC|43|x}}, e a [[Britânia (província romana)|sua ocupação do sul da Grã-Bretanha]] por 400 anos foi seguida por uma invasão por colonos [[germanos|germânicos]] [[anglo-saxões]], reduzindo a área bretônica principalmente ao que mais tarde se tornou o [[País de Gales]].<ref>{{Citar livro|oclc=692604080|título=The Welsh Academy encyclopaedia of Wales|ultimo=Davies|primeiro=John|ultimo2=Jenkins|primeiro2=Nigel|idioma=en|ano=2008|editora=University of Wales Press|local=Cardiff, País de Gales|página=915|isbn=9781849727099}}</ref>

A [[Inglaterra anglo-saxã|região ocupada pelos anglo-saxões]] se tornou unificada como o [[Reino da Inglaterra]] no {{séc|X}}.<ref name="Short Athelstan biography on the BBC History website">[http://www.bbc.co.uk/history/historic_figures/athelstan.shtml Short Athelstan biography on the BBC History website]</ref> Entretanto, os [[Dalriada|falantes do gaélico no noroeste da Grã-Bretanha]] (com ligações ao nordeste da [[Irlanda (ilha)|Irlanda]] e que, tradicionalmente, migraram de lá no {{séc|V}}<ref>{{Citar livro|oclc=4774850|título=A history of Scotland|ultimo=Mackie, J. D.|ano=1978|idioma=en|editora=Penguin|edicao=2ª|local=Harmondsworth|páginas=18-19|isbn=014020671X}}</ref><ref>{{Citar livro|oclc=44484375|título=Saints and sea-kings: the first kingdom of the Scots|ultimo=Campbell|primeiro=Ewan|editora=Canongate Books e Historic Scotland|ano=1999|local=Edinburgo, Escócia|páginas=8-15|lingua=en|titulotrad=Santos e reis do mar: o primeiro reino dos escoceses|isbn=0862418747}}</ref>), uniram-se com os [[pictos]] para criar o [[Reino da Escócia]] no {{séc|IX}}.<ref>{{Citar livro|oclc=11841643|título=The Cambridge historical encyclopedia of Great Britain and Ireland|ultimo=Haigh|primeiro=Christopher|editora=Cambridge University Press|ano=1985|local=Cambridge, Reino Unido|lingua=en|página=30|isbn=0521255597}}</ref>

Em 1066, os [[normandos]] invadiram e [[Conquista normanda da Inglaterra|conquistaram a Inglaterra]], além de grande parte do País de Gales, da [[Irlanda (ilha)|Irlanda]] e da [[Escócia]]. Nesses países, instituíram o [[feudalismo]], segundo o modelo então vigente no norte da [[França]], e introduziram a cultura [[Língua normanda|normando-francesa]].<ref>''Feudalism'',  F.L. Ganshof, p.165  ISBN 978-0802071583</ref> As elites normandas influenciaram fortemente a região, mas finalmente assimilaram cada uma das culturas locais.<ref>''The Debate on the Norman Conquest'', pp. 115–122 Marjorie Chibnall, 1999. ISBN 0 7190 4912 1</ref>
[[Imagem:Bayeux Tapestry WillelmDux.jpg|thumb|A [[tapeçaria de Bayeux]] retrata a [[Batalha de Hastings]] e os eventos que conduzem a ela]]

[[Plantageneta|Reis medievais ingleses]] posteriores completaram a [[Estatuto de Rhuddlan|conquista de Gales]] e fizeram uma tentativa frustrada de [[Guerras de independência da Escócia|anexar a Escócia]]. Posteriormente, a Escócia manteve a sua independência, embora em constante conflito com a Inglaterra. Os monarcas ingleses, por meio da herança de [[Império Plantageneta|territórios substanciais na França]] e reivindicações para a coroa francesa, também foram fortemente envolvidos em conflitos na França, mais notavelmente a [[Guerra dos Cem Anos]].<ref>[http://www.bbc.co.uk/history/british/middle_ages/hundred_years_war_01.shtml "The Hundred Years War"], Maurice Keen, BBC History</ref>

=== Era moderna ===
{{Vertambém|Período elisabetano}}
[[Imagem:Flag_of_the_Commonwealth_(1658-1660).svg|thumb|Bandeira da [[Comunidade da Inglaterra]]]]

No início da [[Idade Moderna]] foi palco de conflitos religiosos resultantes da [[Reforma Protestante]] e da introdução de igrejas estatais [[Protestantismo|protestantes]] em [[Países do Reino Unido|cada país]].<ref>[http://www.britannica.com/EBchecked/topic/479892/Protestantism/41558/The-Reformation-in-England-and-Scotland The Reformation in England and Scotland] and [http://www.britannica.com/EBchecked/topic/293754/Ireland/22978/The-Reformation-period Ireland: The Reformation Period & Ireland under Elizabth I], Encyclopædia Britannica Online</ref> Gales foi totalmente [[Atos das Leis em Gales 1535-1542|incorporado ao Reino da Inglaterra]]<ref name="BBC Tudors">{{citar web|titulo=BBC&nbsp;– History&nbsp;– British History in Depth&nbsp;– Wales under the Tudors|url=http://www.bbc.co.uk/history/british/tudors/wales_tudors_01.shtml|acessodata=21-09-2010|publicado=BBC|data=05-11-2009|publicação=BBC website}}</ref> e a Irlanda se constituiu como um [[Reino da Irlanda|reino em união pessoal com a coroa inglesa]].<ref>{{Citar livro|oclc=39024735|título=A history of the modern British Isles, 1529-1603: the two kingdoms|ultimo=Nicholls|primeiro=Mark|editora=Blackwell Publishers|ano=1999|local=Oxford, Reino Undo|páginas=171-172|lingua=en|titulotrad=História das Ilhas Britânicas na modernidade, 1529-1603: os dois reinos|isbn=0631193332}}</ref> No território que se tornaria a Irlanda do Norte, as terras da [[Irlanda Gaélica|nobreza gaélica]] [[Igreja Católica|católica]] independente foram confiscadas e dadas aos colonos protestantes da [[Inglaterra]] e da Escócia.<ref>Canny, Nicholas. Making Ireland British 1580–1650, (pp&nbsp;189-200) Oxford University Press, Oxford 2003.</ref>

Em 1603, os reinos de Inglaterra, [[Reino da Escócia|Escócia]] e [[Reino da Irlanda|Irlanda]], foram unidos em uma [[união pessoal]] quando [[Jaime VI da Escócia e I de Inglaterra|Jaime VI da Escócia]], herdou a coroa da Inglaterra e da Irlanda e mudou a sua corte de [[Edimburgo]] para Londres; cada país, no entanto, manteve-se como uma entidade política separada e suas instituições políticas distintas.<ref name="D. Ross, 2002 p. 56">{{Citar livro|oclc=51003588|título=Chronology of Scottish history|ultimo=Ross, David, 1943-|ano=2002|editora=Geddes & Grosset|local=New Lanark, Escócia|isbn=1855343800|página=56}}</ref> Em meados do {{séc|XVII}}, todos os três reinos estavam envolvidos em uma série de guerras interligadas (incluindo a [[Guerra Civil Inglesa]]), o que levou a uma temporária queda da monarquia e ao estabelecimento de uma [[Estado unitário|república unitária]] de curta duração chamada [[Comunidade da Inglaterra|Comunidade da Inglaterra, Escócia e Irlanda]].<ref>[http://www.britannica.com/EBchecked/topic/187936/English-Civil-Wars English Civil Wars] Encyclopædia Britannica Online</ref><ref>{{citar web|url=http://www.archontology.org/nations/scotland/01_laws.php|titulo=Scotland and the Commonwealth: 1651–1660|publicado=Archontology.org|data=14/03/2010|acessodata=20/04/2010}}</ref>

Apesar de a [[monarquia]] ter sido restaurada, garantiu-se (com a chamada [[Revolução Gloriosa]] de 1688) que, ao contrário de grande parte do resto da [[Europa]], o [[Monarquia absoluta|absolutismo real]] não iria prevalecer. A [[Constituição do Reino Unido|constituição britânica]] iria desenvolver-se com base na [[monarquia constitucional]] e no [[parlamentarismo]].<ref>{{Citar web|ultimo=Lodge|primeiro=Richard|ano=2007|titulo=The History of England&nbsp;– From the Restoration to the Death of William III (1660–1702)|publicado=Read Books|página=8}}</ref> Durante este período, particularmente na Inglaterra, o desenvolvimento do [[Marinha Real Britânica|poder naval]] (e o interesse nas [[Era dos Descobrimentos|descobertas ao redor do mundo]]) levou à aquisição e ao estabelecimento das [[Império Britânico|colônias ultramarinas]], particularmente na [[América do Norte]].<ref>{{citar web|url=http://www.royal-navy.org/lib/index.php?title=Tudor_Period_and_the_Birth_of_a_Regular_Navy_Part_Two|título=Royal Navy History, Tudor Period and the Birth of a Regular Navy|acessodata=24-12-2010|wayb=20120515034801|urlmorta=sim}}</ref><ref>{{citar livro|primeiro=Nicholas|ultimo=Canny|titulo=The Origins of Empire, The Oxford History of the British Empire Volume I|publicado=Oxford University Press|local=Oxford|ano=1998|isbn=0-19-924676-9|url=http://books.google.com/?id=eQHSivGzEEMC|ref=refOHBEv1|acessodata=01-05-2011}}</ref>

=== Tratado de União ===
{{Artigo principal|Tratado de União|Ato de União de 1800}}
[[Imagem:Treaty of Union.jpg|thumb|O [[Tratado de União]] levou a um único reino que abrange toda a [[Grã-Bretanha]]]]

Em 1 de maio de 1707 foi criado o [[Reino da Grã-Bretanha|Reino Unido da Grã-Bretanha]],<ref>{{Citar web|url=http://www.scotshistoryonline.co.uk/union.html|título=O Tratado ou Ato de União|obra=Scots History Online|acessodata=27-08-2008|wayb=20020712045730|urlmorta=sim}}</ref> normalmente referido depois por Reino da Grã-Bretanha, criado pela [[união política]] do [[Reino da Inglaterra]] (que incluía o uma vez independente [[Principado de Gales]]) e o [[Reino da Escócia]]. Isso foi o resultado do [[Tratado de União]] assinado em 22 de julho de 1706,<ref>{{Citar web|url=http://images.parliament.uk/indexplus/gallery/Historical+documents+and+images.html?s=U99BMGjlJRZ&f=1|título=Artigos da União com a Escócia em 1707|acessodata=05-08-2008|wayb=20111105043933|urlmorta=sim}}</ref> e depois ratificado pelos parlamentares de Inglaterra e Escócia passando a um [[Tratado de União de 1707|Ato de União]] em 1707.

Quase um século depois, o Reino da Irlanda, que estava sob controle inglês entre [[Tratado de Limerick|1541 e 1691]], uniu-se ao Reino da Grã-Bretanha no [[Ato de União de 1800]].<ref>{{Citar web|url=http://www.actofunion.ac.uk/actofunion.htm#act|título=Biblioteca Virtual do Ato de União|acessodata=05-08-2008|wayb=20031028165300|urlmorta=sim}}</ref> Embora Inglaterra e Escócia tivessem sido países separados antes de 1707, eles tinham uma união pessoal desde 1603, quando [[Jaime VI da Escócia e I de Inglaterra|Jaime VI da Escócia]] herdou o trono do Reino da Inglaterra, tornando-se Rei Jaime I da Inglaterra e, assim, trocando [[Edimburgo]] por [[Londres]].<ref>Ross, David (2002). Chronology of Scottish History. Geddes & Grosset, 56. ISBN 1-85534-380-0. "1603: James VI se torna [[Jaime VI da Escócia e I de Inglaterra|James I da Inglaterra]] na [[União das Coroas]], e deixa Edimburgo por Londres."</ref>

=== Da união com a Irlanda à Primeira Guerra Mundial ===
{{Artigo principal|História do Reino Unido||Império Britânico|Pax Britannica|Era vitoriana|Primeira Guerra Mundial|Guerra de Independência da Irlanda|Partição da Irlanda}}
[[Imagem:Battle of Waterloo 1815.PNG|thumb|esquerda|upright=1.1|A [[Batalha de Waterloo]] marcou o fim das [[Guerras Napoleónicas|Guerras Napoleônicas]]]]

No seu primeiro século, o Reino Unido participou ativamente no desenvolvimento das ideias [[Mundo ocidental|ocidentais]] sobre o sistema parlamentar, assim como produziu significantes contribuições à [[literatura]], às [[arte]]s e à [[ciência]]. A [[Revolução Industrial]] transformou o país e impulsionou o Império Britânico. Durante esse tempo, assim como outras [[Grande potência|grandes potências]], o Reino Unido esteve envolvido com a exploração [[Colonialismo|colonial]], incluindo o [[tráfico negreiro|comércio de escravos]] no [[Oceano Atlântico|Atlântico]] (até 1807, quando o Reino Unido proibiu o tráfico de escravos com o [[Ato contra o Comércio de Escravos de 1807]]).<ref>Ferguson, Niall (2003). Empire: The Rise and Demise of the British World Order. Basic Books. ISBN 0-465-02328-2. ({{en}})</ref><ref>{{Citar web|titulo=Abolição do tráfico de escravos|url=http://antt.dglab.gov.pt/exposicoes-virtuais-2/abolicao-do-trafico-de-escravos/|data=2011-09-19}}</ref>

Depois da derrota de [[Napoleão Bonaparte|Napoleão]] nas [[Guerras Napoleónicas|Guerras Napoleônicas]], o Reino Unido tornou-se a principal potência naval do {{séc|XIX}}. O Reino Unido permaneceu como um poder eminente até a metade do {{séc|XX}}, e seu império atingiu o seu limite máximo em 1921, ganhando da [[Sociedade das Nações|Liga das Nações]] o domínio sobre as ex-colônias alemãs e otomanas depois da [[Primeira Guerra Mundial]].<ref>Turner, J. (1988). ''Britain and the First World War''. Abingdon: Routledge. p. 41. ISBN 0-04-445109-1.</ref>
[[Imagem:Royal_Irish_Rifles_ration_party_Somme_July_1916.jpg|thumb|Infantaria dos [[Royal Irish Rifles]] durante a [[Batalha do Somme]] em 1916]]

Uma longa tensão na Irlanda levou à [[Ato do Governo da Irlanda de 1920|partição]] da ilha em 1920, prosseguindo à independência para um [[Estado Livre Irlandês]] em 1922. Seis dos nove [[Subdivisões da Irlanda|condados]] da [[Subdivisões da Irlanda#Províncias históricas|província]] de [[Ulster]] permaneceram no Reino Unido, que então mudou formalmente o seu nome, em 1927, para o Reino Unido da Grã-Bretanha e Irlanda do Norte.<ref>{{Citar web|url=http://cain.ulst.ac.uk/issues/politics/docs/ait1921.htm|título=O tratado Anglo-Irlandês, 6 de Dezembro de 1921|acessodata=05-08-2008}}</ref>

Depois da Primeira Guerra Mundial, foi criada a primeira grande rede mundial de televisão e rádio, a [[British Broadcasting Corporation|BBC]]. A Grã-Bretanha foi uma das maiores potências das Forças Aliadas na [[Segunda Guerra Mundial]], e o líder durante a guerra [[Winston Churchill]] e seu sucessor [[Clement Attlee]] ajudaram a planejar o mundo pós-guerra como parte dos "Três Grandes". A Segunda Guerra Mundial deixou o Reino Unido financeiramente abalado. O crédito disponibilizado por Estados Unidos e Canadá durante e depois da guerra era economicamente oneroso ao país, mas depois, ao longo do [[Plano Marshall]], o Reino Unido começou a se recuperar.<ref>{{citar jornal|url=http://www.nytimes.com/2006/12/28/business/worldbusiness/28iht-nazi.4042453.html|titulo=Britain to make its final payment on World War II loan from U.S.|publicação=The New York Times|data=28-12-2006|acessodata=25-08-2011}}</ref>

=== Período entre-guerras, Segunda Guerra Mundial e contemporaneidade ===
{{Artigo principal|Período entre-guerras|Segunda Guerra Mundial}}
[[Imagem:The British Empire.png|thumb|esquerda|upright=1.1|Mapa anacrônico dos territórios que em algum momento já foram parte do [[Império Britânico]]. Os atuais [[territórios britânicos ultramarinos]], exceto o [[Território Antártico Britânico]], estão sublinhados em vermelho. Em 1920 o [[Império Britânico]] tornou-se no [[Lista dos maiores impérios|maior império da história]]]]

Os primeiros anos do pós-guerra observaram o estabelecimento do [[Estado de bem-estar social]] britânico, incluindo um dos primeiros e mais completos [[National Health Service|serviços públicos de saúde]] do mundo, enquanto a demanda de uma economia em recuperação trouxe imigrantes de toda a [[Commonwealth]] para criar uma [[Imigração para o Reino Unido (1922-presente)|Grã-Bretanha multiétnica]].<ref>{{citar web|url=http://www.thecommonwealth.org/Templates/System/YearbookHomePage.asp?NodeID=152099&load=countrylist|wayb=20130506071236|urlmorta=sim|titulo=Country List|acessodata=11-09-2012|data=19-03-2009|publicado=Commonwealth Secretariat}}</ref><ref>{{citar livro|url=http://books.google.com/?id=s3RQ4dsFEkoC&pg=PA84|titulo=Contemporary British identity: English language, migrants, and public discourse|series=Studies in migration and diaspora|primeiro=Christina|ultimo=Julios|página=84|isbn=978-0-7546-7158-9|ano=2008|publicado=Ashgate|local=Aldershot}}</ref>

Embora os novos limites do papel [[político]] da Grã-Bretanha foram confirmados na [[Guerra do Suez|Crise do Suez]] de 1956, a disseminação internacional da [[língua inglesa]] confirmou o impacto de sua literatura e [[Cultura do Reino Unido|cultura]] pelo mundo, ao mesmo tempo, a partir da década de 1960 a [[cultura popular]] britânica também obteve influência no exterior. Após um período de recessão econômica global e competição industrial na década de 1970, a década seguinte foi palco de lucros substanciais provindos do [[petróleo]] do [[Mar do Norte]] e forte crescimento econômico.<ref>{{citar livro|url=http://vig.pearsoned.co.uk/catalog/uploads/Griffiths_C01.pdf|titulo=Applied Economics|publicado=Financial Times Press|ano=2007|edição=11ª|acessodata=26-12-2010|página=6|autor=Griffiths, Alan|autor2=Wall, Stuart|local=Harlow|isbn=978-0-273-70822-3|wayb=20090205085125|urlmorta=sim}}</ref>

A passagem de [[Margaret Thatcher]] como primeira-ministra marcou uma mudança significativa na direção político-econômica tomada no pós-guerra; um caminho que foi seguido pelo governo dos [[Partido Trabalhista do Reino Unido|trabalhistas]] de [[Tony Blair]] em 1997.<ref>{{citar livro|titulo=British politics since 1945|primeiro=Peter|ultimo=Dorey|ano=1995|páginas=164–223|isbn=978-0-631-19075-2|local=Oxford|publicado=Blackwell|series=Making contemporary Britain}}</ref>

O Reino Unido foi um dos doze membros fundadores da [[União Europeia]] (UE) no seu lançamento em 1992 com a assinatura do [[Tratado de Maastricht]]. Antes disso, tinha sido membro da precursora da UE, a [[Comunidade Econômica Europeia]] (CEE), a partir de 1973. O final do {{séc|XX}} viu uma mudança importante no governo britânico com a criação de um [[Parlamento da Escócia|Parlamento Escocês]] [[Devolução|devolvido]] e da [[Assembleia Nacional do País de Gales]] seguindo da aprovação popular num [[referendo]] pré-legislativo. Em 2014 o governo escocês realizou [[Referendo sobre a independência da Escócia em 2014|um referendo]] sobre a [[independência da Escócia]], sendo que a maioria dos eleitores rejeitou a proposta de separação e optou por permanecer no Reino Unido.<ref name="BBC">{{citar jornal|url=http://www.bbc.co.uk/news/uk-scotland-16478121|titulo=Scotland to hold independence poll in 2014 – Salmond|data=10-01-2012|publicação=BBC News|acessodata=10-01-2012}}</ref>

Em junho de 2016, através de [[Referendo sobre a permanência do Reino Unido na União Europeia em 2016|outro referendo]], o Reino Unido votou para [[Saída do Reino Unido da União Europeia|sair da União Europeia]],<ref>{{citar web|url=https://www.washingtonpost.com/world/britons-head-to-the-polls-for-historic-vote-on-eu/2016/06/23/0d466fb0-34a7-11e6-ab9d-1da2b0f24f93_story.html|título=In stunning decision, Britain votes to leave the E.U.|data=24-06-2016|obra=Washington Post|acessodata=24-06-2016}}</ref> levando à renúncia do primeiro-ministro [[David Cameron]] dias depois,<ref>{{citar web|url=http://www.independent.co.uk/news/uk/politics/david-cameron-resigns-resignation-brexit-eu-referendum-result-live-latest-prime-minister-general-a7099936.html|título=David Cameron announces his resignation after EU referendum result|data=24-06-2016|língua=en|obra=The Independent|acessodata=24-06-2016}}</ref> sendo sucedido por [[Theresa May]].<ref>{{Citar web|url=http://www.independent.co.uk/news/uk/politics/theresa-may-officially-becomes-uk-prime-minister-a7135126.html|título=Theresa May is now officially the UK's Prime Minister|data=13-07-2016|obra=The Independent|língua=en-GB|acessodata=05-11-2016}}</ref>

== Geografia ==
{{Artigo principal|Geografia do Reino Unido}}
[[Imagem:Satellite image of Great Britain.jpg|thumb|upright|[[Imagem de satélite]] da [[Grã-Bretanha]] e de parte da [[ilha da Irlanda]]]]

A área total do Reino Unido é de aproximadamente {{formatnum:245000}} quilômetros quadrados compreendendo a maior parte das [[Ilhas Britânicas]],<ref>Oxford English Dictionary: ""Ilhas Britânicas: um termo geográfico para as ilhas que compõem a Grã-Bretanha e Irlanda, com todas as suas ilhas, incluindo a Ilha de Man e as Ilhas do Canal""</ref> incluindo a ilha da [[Grã-Bretanha]], o nordeste da [[ilha da Irlanda]] ([[Irlanda do norte]]) e outras pequenas ilhas. É banhado pelo [[Oceano Atlântico]] Norte e o [[mar do Norte]] e está a 35 quilômetros da costa noroeste da França, separados pelo [[Canal da Mancha]].<ref name=factbook>{{citar web|url=https://www.cia.gov/library/publications/the-world-factbook/geos/uk.html|titulo=United Kingdom|publicação=[[The World Factbook]]|publicado=Central Intelligence Agency|acessodata=23-09-2008|wayb=20081210030657|urlmorta=sim}}</ref> A Grã-Bretanha se situa entre as latitudes 49° e 59°N (as Ilhas [[Shetland]] estão próximas do 61°N), e as longitudes 8°W e 2°E.<ref name=factbook/>

A [[Geografia da Inglaterra|Inglaterra]] corresponde a praticamente a metade da área total do Reino Unido, cobrindo {{formatnum:130410}} quilômetros quadrados.<ref>{{citar jornal|url=http://news.bbc.co.uk/2/hi/europe/country_profiles/7327029.stm|publicação=BBC News|titulo=England&nbsp;– Profile|data=11-02-2010}}</ref> A maior parte do país é consistida em planícies<ref name="Atlapedia">{{citar web|autor=Latimer Clarke Corporation Pty Ltd|url=http://www.atlapedia.com/online/countries/unitedki.htm|titulo=United Kingdom|publicado=Atlapedia|acessodata=26-10-2010}}</ref> e terras montanhosas no noroeste da linha Tees-Exe. Cadeias de montanhas são encontradas no noroeste (montanhas Cumbrianas do [[Lake District]]), no norte (o pântano dos [[Peninos]] e as colinas de [[calcário]] do [[Peak District]]) e no sudoeste (Exmoor e [[Dartmoor]]). Lugares mais baixos incluem as colinas de calcário da ilha de Purbeck, Costwolds e Lincolshire Worlds, e [[cré]]s da formação de crés do sul da Inglaterra. Os principais rios e estuários são o [[Rio Tâmisa|Tâmisa]], o [[Rio Severn|Severn]] e o estuário de Humber. A maior montanha do país é o [[pico Scafell]], localizado no Lake District com 978 metros.<ref name="Atlapedia"/>

O [[Geografia do País de Gales|País de Gales]] corresponde a menos de um décimo da área total do Reino Unido, cobrindo apenas {{formatnum:20758}} quilômetros quadrados.<ref>{{citar jornal|url=http://news.bbc.co.uk/2/hi/europe/country_profiles/6233450.stm|titulo=Profile: Wales|publicação=BBC News|data=09-06-2010|acessodata=07-11-2010}}</ref> O país é em grande parte montanhoso, embora o sul seja menos montanhoso que o norte. As principais áreas industriais e populacionais estão em [[Gales do Sul]], como as cidades de [[Cardiff]], [[Swansea]] e [[Newport (País de Gales)|Newport]] e os arredores dos vales de Gales do Sul. As montanhas mais altas do País de Gales estão em [[Snowdonia]] e inclui [[Snowdon]] (''Wydfa'' em [[língua galesa|galês]]), que, com 1 085 metros, é o pico mais alto do País de Gales.<ref name="Atlapedia"/> As 14 montanhas galesas com mais de 3 mil pés (914 metros) de altura são conhecidas coletivamente como o 3 mil Galês. Gales faz fronteira com a Inglaterra no leste, e no mar nas outras três direções: o [[canal de Bristol]] no sul, o [[canal de São Jorge]] no oeste, e o [[mar da Irlanda]] no norte. Gales tem mais de 1&nbsp;200&nbsp;km de costa marítima. E, além disso, tem diversas ilhas, sendo a maior delas [[Anglesey]] (‘Ynys Môn’) no noroeste.<ref name="Atlapedia"/>
[[Imagem:Ben_nevis.jpg|thumb|esquerda|upright=1.2|[[Ben Nevis]], na [[Escócia]], o ponto mais alto das [[Ilhas Britânicas]]]]
[[Imagem:Quiraing_Isle_of_Skye_Pano.jpg|esquerda|miniaturadaimagem|upright=1.2|[[Ilha de Skye|Skye]], a maior das ilhas [[Hébridas]] e parte das [[Terras Altas (Escócia)|Terras Altas]] da [[Escócia]]]]
[[Imagem:Keswick Panorama - Oct 2009.jpg|esquerda|thumb|upright=1.2|[[Lake District]], a região mais montanhosa da [[Inglaterra]]]]

A [[Geografia da Escócia|Escócia]] conta por um terço de toda a área do Reino Unido, cobrindo {{formatnum:78772}} quilômetros quadrados.<ref>{{Citar web|url=http://www.scotland.org/about/fact-file/index.html|título=Fatos da Escócia|editor=Governo da Escócia|acessodata=08-02-2014|wayb=20080621045248|urlmorta=sim}}</ref> A topografia da Escócia é distinguida pela Falha da Highland – uma [[falha geológica]] – que atravessa as planícies escocesas de Helensburgh à Stonehaven.<ref>{{citar web|url=http://www.scottish-places.info/features/featurefirst7728.html|titulo=Overview of Highland Boundary Fault|publicação=Gazetteer for Scotland|publicado=University of Edinburgh|acessodata=27-12-2010}}</ref> A fratura separa duas regiões diferentes: as ''[[Terras Altas (Escócia)|Highlands]]'' (Terras Altas) no norte e no oeste e as ''[[Terras Baixas (Escócia)|Lowlands]]'' (Terras Baixas) no sul e no leste. A região das Highlands contém a maioria dos terrenos montanhosos da Escócia, incluindo o maior pico, [[Ben Nevis]], com {{fmtn|1344|metros.}}<ref>{{citar web|url=http://www.bennevisweather.co.uk/index.asp|titulo=Ben Nevis Weather|publicado=Ben Nevis Weather|acessodata=26-10-2008|wayb=20080510133945|urlmorta=sim}}</ref> É nas Terras Baixas (''Lowlands''), no sul da Escócia, onde se encontra a maioria da população, especialmente no cinturão estreito de terra entre o Firth de Clyde e o Firth de Forth conhecido como o Cinturão Central. [[Glasgow]] é a maior cidade da Escócia, embora [[Edimburgo]] seja a [[capital]] e o centro político do país. A [[Escócia]] também tem em torno de oitocentas ilhas, principalmente no oeste e no norte, notoriamente as [[Hébridas]], as [[Órcades]] e as [[Shetland]].<ref>{{citar jornal|url=http://www.independent.co.uk/travel/uk/the-complete-guide-to--scottish-islands-754070.html|titulo=The complete guide to Scottish Islands|obra=The Independent|local=Londres|data=19-05-2001|primeiro=Jon|ultimo=Winter|wayb=20110301063015|urlmorta=sim}}</ref>

A [[Geografia da Irlanda do Norte|Irlanda do Norte]] conta por somente {{formatnum:14160}} quilômetros quadrados e é na maioria montanhosa. Ela inclui o [[Lago Neagh|Lough Neagh]], com 388 quilômetros quadrados, o maior lago do Reino Unido e da Irlanda.<ref>{{Citar web|url=http://cain.ulst.ac.uk/ni/geog.htm|título=Geografia da Irlanda do Norte Universidade de Ulster}}</ref> O ponto mais alto é o Slieve Donard com 849 metros na província de Montanhas Mourne.<ref name="Atlapedia"/>

O Reino Unido tem [[clima temperado]], com grandes períodos de chuva pelo ano todo. A temperatura varia ao longo das estações, mas raramente fica abaixo de 10&nbsp;°C ou acima de 35&nbsp;°C.<ref>{{citar web|url=http://www.metoffice.gov.uk/climate/uk/|titulo=UK climate summaries|publicado=Met Office|acessodata=01-05-2011|wayb=20111014140554|urlmorta=sim}}</ref> O vento sopra principalmente do sudoeste, com frequentes brisas descontínuas que trazem o clima úmido do Oceano Atlântico.<ref name=factbook/> O leste é mais afetado por esse vento e é frequentemente o mais seco. Correntes atlânticas, esquentadas pela [[corrente do Golfo]], provocam invernos amenos, especialmente no oeste, onde os invernos são úmidos, e principalmente nas terras mais altas. Os verões são quentes no sudeste da Inglaterra, sendo próximos aos presentes na Europa Continental, e mais frios no norte. A ocorrência de [[neve]] pode acontecer no inverno e no começo da primavera, mas é raramente vista com grande magnitude longe das terras altas.<ref>{{citar jornal|titulo=Snow News|url=http://www.dailymail.co.uk/news/article-2070541/UK-weather-Snow-gales-blizzards-arctic-conditions-leave-Britain-shivering.html|publicação=Daily mail|acessodata=8-12-2011|local=Londres|primeiro=Luke|ultimo=Salkeld|data=8-12-2011}}</ref>

== Demografia ==
{{AP|Demografia do Reino Unido}}
[[Imagem:Population_density_UK_2011_census.png|upright|thumb|[[Densidade populacional]] no território britânico]]
No censo de abril de 2011, a população total do Reino Unido era constituída de {{formatnum:63182000}} habitantes, a quinta maior no ''Commonwealth'' e a 22ª maior no mundo. Na metade de 2006, estimou-se que a população aumentou para {{formatnum:60587300}} habitantes.<ref>{{citar web|url=http://www.ons.gov.uk/ons/dcp171778_292378.pdf|título=2011 Census: Population Estimates for the United Kingdom|publicado=Office for National Statistics|data=27-03-2011|acessodata=19-04-2019}}</ref> Muito desse aumento se deve principalmente à [[imigração]], mas também ao aumento da taxa de natalidade e o aumento da expectativa de vida.<ref>{{Citar web|url=http://business.guardian.co.uk/story/0,,1857779,00.html|título=O crescimento da taxa de natalidade, da longevidade e da imigração faz a população passar dos 60 milhões|editor=The Guardian|data=25-08-2005|acessodata=01-02-2014}}</ref>

A população da Inglaterra na metade de 2006 era estimada em {{formatnum:50762900}} habitantes, fazendo com que ela seja um dos países mais povoados no mundo com 383 residentes por quilômetro quadrado.<ref>{{Citar web|url=http://www.statistics.gov.uk/cci/nugget.asp?id=760|título=População - Estatísticas Nacionais|editor=Governo do Reino Unido|acessodata=01-02-2013|wayb=20040722014729|urlmorta=sim}}</ref>

Cerca de um quarto da população do Reino Unido vive no sudeste da Inglaterra e é predominantemente urbana e suburbana,<ref>{{Citar web|url=http://www.statistics.gov.uk/census2001/pyramids/pages/j.asp|título=Censo 2001: Sudeste Escritório de estatísticas nacionais|editor=Governo do Reino Unido|acessodata=01-02-2013|wayb=20030622181820|urlmorta=sim}}</ref> com uma população estimada em {{formatnum:7517700}} vivendo na capital Londres.<ref>{{Citar web|url=http://www.nomisweb.co.uk/reports/lmp/la/2038431860/subreports/pop_time_series/report.aspx|título=População: Cidade de Londres Escritório nacional de estatística|editor=Governo do Reino Unido|acessodata=01-02-2013|wayb=20070311213809|urlmorta=sim}}</ref>

As estimativas de 2006 colocavam a população da Escócia em {{formatnum:5116900}}, País de Gales em {{formatnum:2965900}} e Irlanda do Norte em {{formatnum:1741600}} com uma densidade populacional muito mais baixa que a da Inglaterra. Comparada a taxa de 383 habitantes por quilômetro quadrado da Inglaterra, a ordem fica em {{nowrap|142 hab./km²}} para o País de Gales, {{nowrap|125 hab./km²}} para a Irlanda do Norte e apenas {{nowrap|65 hab./km²}} para a Escócia.<ref>{{Citar web|url=http://www.statistics.gov.uk/CCI/nugget.asp?ID=6|wayb=20110825040918|urlmorta=sim|título=População do Ru cresce para 60,6 milhões|editor=Governo do Reino Unido|acessodata=01-02-2013}}</ref>

Em 2006, a média da [[taxa de fertilidade]] em todo o Reino Unido era de 1,84 filhos por mulher, abaixo da taxa de reposição de 2,1 mas maior do que o recorde negativo de 2001 de apenas 1,63.<ref>{{Citar web|url=http://www.statistics.gov.uk/cci/nugget.asp?ID=951|título=Fertilidade no Reino Unido desde 1980 - Escritório nacional de estatística|wayb=20041019130711|urlmorta=sim}}</ref>

Dentre o Reino Unido, Inglaterra e País de Gales, com 1,86, eram os mais próximos da média total britânica, mas a Escócia era a mais baixa com apenas 1,67. A taxa de fertilidade britânica foi considerada alta durante o ''baby boom'' da década de 1960, chegando a 2,95 crianças por mulher em 1964.<ref>{{Citar web|url=http://www.statistics.gov.uk/cci/nugget.asp?id=369|título=An Examination of Falling Real Wages, 2010-2013 - Release|editor=Governo do Reino Unido|acessodata=01-02-2013|wayb=20030731075904|urlmorta=sim}}</ref>

=== Maiores áreas urbanas ===
{{Cidades mais populosas do Reino Unido}}

=== Composição étnica ===
{{Etnias do Reino Unido}}
{{Artigo principal|Etnias do Reino Unido}}
Atualmente a população do Reino Unido é descendente de várias etnias, dentre as quais: [[Cruithne|pré-Céltica]], [[Celtas|Céltica]], [[Roma Antiga|Romana]], [[Anglo-saxões|Anglo-saxã]] e [[Normandos|Normanda]]. Desde 1945, laços criados durante a época do [[Império Britânico]] tem contribuído com uma imigração substancial, especialmente da [[África]], [[Caribe]] e [[Sudeste Asiático]]. Em 2001, 92,1% da população identificava-se como sendo "branca", e 7,9% da população do Reino Unido identificava-se como de raça "mista" ou de alguma [[minoria étnica]].<ref>{{Citar web|url=http://www.statistics.gov.uk/CCI/nugget.asp?ID=764&Pos=4&ColRank=1&Rank=176|wayb=20110728133246|titulo=Etnicidade: 7.9% provém de grupos étnicos não-brancos|publicado=Escritório Nacional de Estatíticas Britânico|data=24-06-2004|acessodata=01-02-2013|urlmorta=sim}}</ref>

A diversidade étnica varia significantemente ao longo do Reino Unido. 30,4% da população de Londres<ref>{{Citar web|url=http://neighbourhood.statistics.gov.uk/dissemination/LeadTableView.do;jsessionid=ac1f930dce6eace0153cf12440ca609dc762c8ae598.e38OaNuRbNuSbi0Ma3aNaxiQbNiLe6fznA5Pp7ftolbGmkTy?a=3&b=276743&c=London&d=13&e=13&g=325264&i=1001x1003x1004&m=0&r=1&s=1201351285750&enc=1&dsFamilyId=1812&bhcp=1|título=Estimativas da população residente por grupo étnico: Londres|editor=Escritório Nacional de estatísticas|acessodata=01-02-2013|urlmorta=sim}}</ref> e 37,4% da de Leicester<ref>{{Citar web|url=http://www.neighbourhood.statistics.gov.uk/dissemination/LeadTableView.do?a=3&b=276827&c=Leicester&d=13&e=13&g=394575&i=1001x1003x1004&m=0&r=1&s=1208962134759&enc=1&dsFamilyId=1812|título=Estimativas da população residente por grupo étnico: Leicester|editor=Escritório nacional de estatísticas.|acessodata=01-02-2013|urlmorta=sim}}</ref> era estimada de ser não branca em junho de 2005, enquanto menos de 5% das populações do [[Nordeste da Inglaterra|Nordeste]], do [[Sudoeste da Inglaterra]] e do País de Gales eram de minorias étnicas segundo o censo de 2001.<ref>{{Citar web|url=http://www.statistics.gov.uk/census2001/profiles/commentaries/ethnicity.asp|título=Censo de 2001 - etnicidade e religião na Inglaterra e Gales|editor=Escritório Nacional de Estatísticas|acessodata=01-02-2013|wayb=20030419090614|urlmorta=sim}}</ref>

Em 2007, 22% das crianças de escolas primárias e 17,7% das crianças de escolas secundárias da [[Inglaterra]] eram de famílias das minorias étnicas.<ref>{{Citar web|url=http://www.telegraph.co.uk/news/main.jhtml?xml=/news/2007/09/27/nschools127.xml|título=Um quinto das crianças provém de minorias étnicas|editor=[[The Daily Telegraph]]|acessodata=01-02-2013|wayb=20071011224101|urlmorta=sim}}</ref> A população de imigrantes da Grã-Bretanha irá quase dobrar nas próximas duas décadas para 9,1 milhões, segundo um relatório de 31 de janeiro de 2008.<ref>{{Citar web|url=http://www.telegraph.co.uk/news/uknews/1577120/Britain-to-have-%279.1m-immigrants-by-2030%27.html|título=Grã-Bretanha terá 9,1 milhões de imigrantes em 2030|editor=The Daily Telegraph|acessodata=01-02-2013|wayb=20080601163417|urlmorta=sim}}</ref>

=== Migração ===
{{Vertambém|Brasileiros no Reino Unido}}
Em contraste com alguns outros países europeus, a alta imigração de nascidos no exterior está contribuindo para o aumento da população,<ref>{{Citar web|url=http://www.guardian.co.uk/immigration/story/0,,1852513,00.html|título=Imigração falha na tentativa de suprir a perda populacional europeia|editor=The Guardian|data=17-08-2006|acessodata=01-02-2013}}</ref> contando por quase metade do crescimento da população entre 1991 e 2001. As últimas estimativas oficiais (2006) mostram que a [[imigração]] líquida do Reino Unido era de {{formatnum:191000}} ({{formatnum:591000}} imigrantes e {{formatnum:400000}} emigrantes) contra {{formatnum:185000}} em 2005 (ou seja, houve uma perda de {{formatnum:126000}} britânicos e o ganho de {{Fmtn|316000}} cidadãos estrangeiros).<ref>{{Citar web|url=http://www.dailymail.co.uk/pages/live/articles/news/news.html?in_article_id=494235&in_page_id=1770|título=Meio milhão de imigrantes entram na Grã-Bretanha em um ano|editor=[[The Daily Mail]]|acessodata=01-02-2013}}</ref><ref>{{Citar web|url=http://www.statistics.gov.uk/cci/nugget.asp?id=1311|título=Migração internacional: Fluxo líquido em 2004|editor=Escritório Nacional de Estatísticas|data=15-12-2005|acessodata=01-02-2013|wayb=20060215014909|urlmorta=sim}}</ref><ref>{{Citar web|url=http://www.statistics.gov.uk/CCI/nugget.asp?ID=260&Pos=2&ColRank=2&Rank=224|wayb=20110728125052|urlmorta=sim|título=Migração Internacional de 2005: Fluxo positivo foi de 185.000|editor=Escritório Nacional de Estatísticas|ano=2005|acessodata=01-02-2013}}</ref> Um em seis eram de países do [[Leste Europeu]], com grandes números provenientes dos países da ''[[Commonwealth]]''.<ref>{{Citar web|url=http://www.telegraph.co.uk/news/main.jhtml?xml=/news/2007/11/15/nemi115.xml|título=Emigração aumenta com a saída de britânicos do Reino Unido|editor=The Daily Telegraph|acessodata=01-02-2013|wayb=20071116100748|urlmorta=sim}}</ref> Imigração proveniente do [[subcontinente indiano]], principalmente devido à reunião familiar, contava por 2/3 da imigração liquida. Em contraste, ao menos 5,5 milhões de pessoas nascidas britânicas estavam vivendo fora do Reino Unido.<ref>{{Citar web|url=http://www.ippr.org/publicationsandreports/publication.asp?id=509|título=Britânicos além: Mapeando o tamanho e o motivo da emigração britânica|autor=Dhananjayan Sriskandarajah and Catherine Drew|data=11-12-2006|editor=Instituto de Pesquisa Publica|acessodata=01-02-2013|wayb=20070828011816|urlmorta=sim}}</ref><ref>{{Citar web|url=http://www.bbc.co.uk/britsabroad|título=Britânicos além|editor=BBC News.|acessodata=01-02-2013}}</ref><ref>{{Citar web|url=http://news.bbc.co.uk/2/hi/uk_news/6210358.stm|título=5,5 milhões de Britânicos optam por viver longe do Reino Unido|editor=BBC News|data=11-12-2006|acessodata=01-02-2013}}</ref> Os destinos mais populares para a emigração eram a [[Austrália]], [[Espanha]], [[França]], [[Nova Zelândia]] e os [[Estados Unidos]].<ref>{{Citar web|wayb=20081224222353|urlmorta=sim|url=http://www.aol.in/news/story/2007042004189012000001/index.html|título=Indianos são o maior grupo de imigrantes do Reino Unido|editor=AOL|ano=2007|acessodata=01-02-2013}}</ref><ref>{{Citar web|url=http://www.telegraph.co.uk/news/main.jhtml?xml=/news/2006/11/02/uimmigrants5005.xml|título=1500 imigrantes chegam por dia no Reino Unido", diz relatório|editor=The Daily Telegraph|acessodata=01-02-2013|wayb=20071011210038|urlmorta=sim}}</ref><ref>{{Citar web|url=http://www.guardian.co.uk/spain/article/0,,1830838,00.html|título=Espanha atrai níveis recordes de imigrantes procurando emprego e sol|editor=The Guardian|data=26-07-2006|acessodata=01-02-2013}}</ref>
[[Imagem:United Kingdom foreign born population by country of birth.png|thumb|300px|Pessoas que moram no Reino Unido por local de nascimento]]
[[Imagem:British expats countrymap.svg|thumb|300px|Cidadãos britânicos que vivem no exterior:
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Um estudo por um analista da cidade, entretanto, contesta os números da imigração e diz que a imigração líquida em 2005 foi de cerca {{formatnum:400000}}.<ref>{{Citar web|url=http://www.telegraph.co.uk/news/main.jhtml?xml=/news/2007/01/05/nimm04.xml|título=Imigração muito maior do que as estimativas oficiais dizem|editor=The Telegraph|data=05-01-2007|acessodata=01-02-2013|wayb=20070329180241|urlmorta=sim}}</ref> No entanto, a proporção de pessoas nascidas no exterior na população britânica permanece levemente menor que de outros países Europeus.<ref>{{Citar web|url=http://www.migrationinformation.org/Feature/display.cfm?id=402|título=Europa: População e Migração em 2005|autor=Rainer Muenz|data=junho de 2006|editor=Instituto de Migração|acessodata=01-02-2013|wayb=20060618095218|urlmorta=sim}}</ref>

Em 2004, o número de pessoas que se tornaram cidadãos britânicos bateu o recorde de {{formatnum:140795}} – um crescimento de 12% do ano precedente. Esse número tem crescido consideravelmente desde 2000. A maioria absoluta dos novos cidadãos vem da [[África]] (32%) e da [[Ásia]] (40%), os maiores três grupos são de pessoas provindas do [[Paquistão]], [[Índia]] e [[Somália]].<ref>{{Citar web|url=http://news.bbc.co.uk/1/hi/uk/4706862.stm|título=Milhares na fila pela cidadania britânica|editor=BBC News|acessodata=01-02-2013}}</ref> Em 2006, tiveram {{formatnum:149035}} pedidos de cidadania britânica, 32% menos que em 2005. O número de pessoas que obteve a cidadania durante 2006 era de {{formatnum:154095}}, 5% menos que em 2005. O maior grupo de pessoas que conseguiram cidadania britânica era da Índia, Paquistão, Somália e [[Filipinas]].<ref>{{Citar web|wayb=20090324212128|urlmorta=sim|url=http://www.homeoffice.gov.uk/rds/pdfs07/hosb0807.pdf|título=Pessoas cuja cidadania britânica foi concedida|autor=John Freelove Mensah|editor=Boletim do Escritório Doméstico de Estatísticas|data=22-05-2007|acessodata=01-02-2013}}</ref> 21,9% dos bebês nascidos na Inglaterra e no País de Gales em 2006 tinham mães que nasceram fora do Reino Unido, de acordo com as estatísticas oficiais divulgadas em 2007 que também mostram as maiores [[taxa de fecundidade|taxas de fertilidade]] em 26 anos.<ref>{{Citar web|url=http://www.statistics.gov.uk/cci/nugget.asp?id=369|título=Maior taxa de fertilidade em 26 anos|editor=Estatísticas nacionais|acessodata=01-02-2013|wayb=20030731075904|urlmorta=sim}}</ref> A taxa de natalidade permanece [[Desnatalidade|abaixo da taxa de reposição]] da população.<ref>{{Citar web|url=http://news.bbc.co.uk/1/hi/world/europe/4768644.stm|título=The EU’s Baby Blues|autor=Clare Murphy|data=27-03-2006|editor=BBC News|acessodata=01-02-2013}}</ref><ref>{{Citar web|url=http://www.telegraph.co.uk/news/main.jhtml?xml=/news/2007/12/09/nmigrant109.xml|título=Maior taxa de natalidade da Grã-Bretanha está entre os imigrantes|autor=Ben Leapman|data=12-12-2007|acessodata=01-02-2013|wayb=20071213154214|urlmorta=sim}}</ref>

Quando a União Europeia aumentou para o leste em 2004 e de novo em 2007, deu o direito para cidadão de países como Polônia, Eslováquia, Lituânia, e mais recentemente [[Romênia]] e [[Bulgária]] para viver no Reino Unido.<ref>{{Citar web|url=http://www.newstatesman.com/uk-politics/2008/06/polish-poles-immigration-soft|título=Polish poles imigration soft|editor=[[New Statesman]]|ano=2006|acessodata=01-02-2013|wayb=20080607072746|urlmorta=sim}}</ref> Relatórios publicados em agosto de 2007 indicam que {{formatnum:682940}} pessoas deram entrada no sistema de registro de trabalhadores (para cidadãos dos países da Europa Central e do Leste que entraram na UE em maio de 2004) entre 1 de maio de 2004 e 30 de junho de 2007, dos quais {{formatnum:656395}} foram aceitos. Trabalhadores autônomos e pessoas que não estão trabalhando (incluindo estudantes) não necessitam se registrar no Sistema, portanto esse relatório representa o limite mínimo do fluxo de imigração. Esses dados não mostram o número de imigrantes que voltou para casa, mas 56% dos requerentes nos 12 meses, terminados em 30 de junho de 2007, disseram que planejavam ficar por um máximo de 3 meses, com a imigração liquida em 2005 dos novos estados da UE ficando em {{formatnum:64000}}. Pesquisas sugerem que um total de em torno de 1 milhão de pessoas mudaram-se dos novos estados-membros para o Reino Unido até abril de 2008, mas a metade voltou para casa ou mudou-se para um terceiro pais.<ref>{{Citar web|url=http://news.bbc.co.uk/1/hi/uk/7372025.stm|título=Metade dos migrantes da UE deixaram o Reino Unido|editor=BBC News|data=30-04-2008|acessodata=01-02-2013}}</ref> Um em cada quatro [[polacos|poloneses]] do Reino Unido está planejando permanecer durante toda a vida, revelou um estudo.<ref>{{Citar web|url=http://www.dailymail.co.uk/news/article-509042/One-Poles-Britain-plan-stay-life-says-survey.html|título=Um em cada 4 poloneses pretende ficar pra toda a vida, diz estudo|editor=The Daily Mail|acessodata=01-02-2013}}</ref>

Dados da [[segurança social]] britânica sugerem que 2,5 milhões de trabalhadores estrangeiros se mudaram para o Reino Unido para trabalhar (incluindo aqueles que se mudaram para períodos curtos), a maioria provinda de países da UE, entre 2002 e 2007. O governo do Reino Unido está constantemente introduzindo um novo sistema de imigração para substituir os já existentes para imigração de fora do [[Espaço Econômico Europeu]].<ref>{{Citar web|url=http://news.bbc.co.uk/1/hi/uk_politics/6913296.stm|título=UK ganha 2,5 milhões de novos trabalhadores estrangeiros|editor=BBC News|acessodata=01-02-2013}}</ref>

=== Religião ===
{{Artigo principal|Religião no Reino Unido|Igreja da Inglaterra|Catolicismo no Reino Unido}}
{{Religião no Reino Unido|left}}
A [[religião oficial]] do Reino Unido é a [[Igreja de Inglaterra]], cuja soberania está assegurada pelo [[Monarquia do Reino Unido|Monarca]]. Em contrapartida, a [[Igreja Presbiteriana]] é a religião oficial da [[Escócia]], um dos países que compõem o Reino Unido. A [[Igreja Batista]] e [[Igreja Adventista do Sétimo Dia|Adventista]] também se professam, assim como o [[Islamismo]] e o [[Judaísmo]], formando o conjunto mais numeroso. A lei britânica assegura a [[liberdade de culto]], ainda que algumas [[Nação constituinte|nações constituintes]] aceitem uma religião como oficial; e outras (como [[Irlanda do Norte]] e [[País de Gales]]) declarem-se estados aconfessionais ou [[Laicismo|laicos]]. O [[Tratado de União]], que levou à formação do Reino Unido, assegurou que haveria uma sucessão [[Protestantismo|protestante]], bem como uma ligação entre a [[Separação Igreja-Estado|Igreja e o Estado]], que ainda permanece.<ref name="news.adventist.org"/>

O [[cristianismo]] é a maior [[religião]], seguido pelo [[islão|islamismo]], [[hinduísmo]], [[sikhismo]] e [[judaísmo]] em termos de número de adeptos. No censo de 2011, 59,5% dos entrevistados disseram que o cristianismo era a sua religião, no entanto, um estudo da ''Tearfund'' mostrou que apenas um em cada dez britânicos realmente frequentam a igreja semanalmente.<ref name="news.adventist.org">{{citar web|wayb=20111213155625|urlmorta=sim|url=http://news.adventist.org/2007/04/uite-kigom-ew-report-fis-oly-oe-i-10-atte-church.html|titulo=Research published this week by the British Charity, Tearfund, makes somber reading for church leaders. It found only one in 10 people in the United Kingdom attend church on a weekly basis even though 53 percent of the British population identify themselves as Christian|publicado=News.adventist.org|data= 04-04-2007|acessodata=12-09-2010}}</ref> Cerca de 16 milhões de pessoas (25% da população do Reino Unido) afirmaram [[Sem religião|não ter religião]], com mais 4,3 milhões (7% da população do Reino Unido) não indicando uma preferência religiosa.<ref>{{citar web|url=http://www.statistics.gov.uk/STATBASE/ssdataset.asp?vlnk=6590|título=Religion: 2001 Census|publicado=National Statistics website|wayb=20110728133240|urlmorta=sim}}</ref><ref name=ew2011/><ref name=s2011/><ref name=ni2011/> Entre 2004 e 2008, o ''[[Office for National Statistics]]'' informou que o número de cristãos na [[Grã-Bretanha]] (em vez do Reino Unido como um todo) caiu em mais de 2 milhões de pessoas.<ref name="Times religion">{{citar jornal|url=http://www.timesonline.co.uk/tol/news/uk/article5621482.ece|titulo=Muslim population 'rising 10 times faster than rest of society'|ultimo=Kerbaj|primeiro=Richard|data=30-01-2009|obra=The Times|acessodata=29-12-2009|local=Londres|wayb=20100525121541|urlmorta=sim}}</ref>

Segundo uma estimativa do ''Inquérito ao Emprego'', o número total de muçulmanos na [[Grã-Bretanha]] em 2008 era {{formatnum:2422000}}, cerca de 4% da população total.<ref name="Times religion"/> Havia mais 1943 muçulmanos na Irlanda do Norte em 2001.<ref>{{citar web|url=http://www.nisranew.nisra.gov.uk/Census/Census2001Output/KeyStatistics/keystats.html|título=Northern Ireland Census 2001 Key Statistics|publicado=Northern Ireland Statistics and Research Agency|acessodata=02-02-2014|wayb=20120227172444|urlmorta=sim}}</ref> Mais de um milhão de pessoas seguem religiões de origem indiana: {{formatnum:560000}} são [[Hinduísmo|hindus]], {{formatnum:340000}} são [[Sikhismo|sikhs]] e cerca de {{formatnum:150000}} praticam o [[budismo]].<ref>{{citar web|url=http://www.statistics.gov.uk/census2001/profiles/uk.asp|titulo=Census 2001 - Profiles|data=27-01-2007|publicado=Office for National Statistics|acessodata=02-02-2014|wayb=20030419084639|urlmorta=sim}}</ref> [[Leicester]] tem um dos poucos templos [[Jainismo|Jaina]] do mundo que estão fora da [[Índia]].<ref>{{citar web|url=http://www.jaincentre.com/|editor=The Jain Centre|título=Leicester|acessodata=02-02-2014}}</ref> O número de [[judeu]]s britânicos é {{formatnum:300000}} pessoas. O Reino Unido tem a quinta maior comunidade judaica em todo o mundo.<ref>{{citar web|url=http://www.usatoday.com/travel/destinations/2010-03-17-london-jewish-museum_N.htm|título=London's Jewish Museum reopens after major facelift|obra=[[USA Today]]|acessodata=02-02-2014|wayb=20100322214311|urlmorta=sim}}</ref>

=== Idiomas ===
{{Artigo principal|Línguas do Reino Unido}}
{{Vertambém|Inglês britânico}}
Embora o Reino Unido não tenha uma língua ''[[de jure]]'', a língua mais falada é o [[Língua inglesa|inglês]], uma [[Línguas germânicas|língua germânica ocidental]] descendente do [[inglês antigo]] compartilhando um grande número de palavras do [[Língua norueguesa antiga|norueguês antigo]], [[Língua normanda|francês normando]] e o [[latim]]. A língua inglesa foi espalhada pelo mundo (principalmente devido ao Império Britânico) e tornou-se a língua dos negócios no mundo. Em todo o mundo, é falada como segunda língua mais do que qualquer outra.<ref>{{citar web|autor=Jacques Melitz|ano=1999|url=http://www.cepr.org/pubs/new-dps/dplist.asp?dpno=2055|título=Domínio da Língua Inglesa, Literatura e Bem estar da Língua Inglesa|editor=Centro de pesquisa econômica|acessodata=02-02-2014|arquivourl=https://archive.is/h96OZ|arquivodata=24-10-2019|urlmorta=sim}}</ref>
[[Imagem:Anglospeak.svg|350px|thumb|esquerda|O [[Anglofonia|mundo anglófono]]. Os países em azul escuro têm a maior parte da população composta por falantes nativos do inglês. As nações onde o [[Língua inglesa|inglês]] é uma [[língua oficial]], mas a maioria da população não usa o idioma, estão em azul claro. O inglês é uma das [[Línguas da União Europeia|línguas oficiais da União Europeia]]<ref name="EUlang">{{citar web|wayb=20110903091855|url=http://ec.europa.eu/education/languages/languages-of-europe/doc135_en.htm|titulo=Official EU languages|data= 08-05-2009|publicado=[[Comissão Europeia]]|acessodata=16-10-2009|urlmorta=sim}}</ref> e da [[Organização das Nações Unidas]]<ref>{{citar web|url=http://www.un.org/depts/OHRM/sds/lcp/UNLCP/english/|titulo=Language Courses in New York|ano=2006|publicado=Nações Unidas|acessodata=29-11-2010|wayb=20061218013831|urlmorta=sim}}</ref>]]

As outras línguas indígenas do Reino Unido são o [[scots]] (que é próxima ao inglês) e quatro [[línguas celtas]]. As últimas se dividem em dois grupos: duas línguas P-celtas ([[língua galesa|galês]] e o [[Língua córnica|córnico]]); e duas Q-celtas ([[Língua irlandesa|irlandês]] e o [[Língua gaélica escocesa|gaélico escocês]]). Influências dos dialetos celtas [[Dialeto cúmbrico|cúmbrico]] persistiram no Norte da Inglaterra por séculos, mais celebremente em um conjunto de números usados para contar ovelhas. No censo de 2001, mais de um quinto (21%) da população do País de Gales disse saber falar o galês,<ref>{{Citar web|url=http://www.statistics.gov.uk/CCI/nugget.asp?ID=447&Pos=6&ColRank=1&Rank=192|título=Welsh speakers increase to 21%|editor=Statistics of United Kingdom|data=08-01-2004|acessodata=08-02-2014|wayb=20070312085119|urlmorta=sim}}</ref> um aumento do censo de 1991 (18%).<ref>{{Citar web|wayb=20110810210639|urlmorta=sim|url=http://www.statistics.gov.uk/downloads/theme_compendia/fow/WelshLanguage.pdf|título=Differences in estimates of Welsh Language Skills|autor=Lucy Haselden|editor=Statistics of United Kingdom|data=agosto de 2003|acessodata=08-02-2014}}</ref> Ainda, estima-se que cerca de 200 mil pessoas que falam o galês moram na Inglaterra. O galês e o gaélico escocês também são falados em pequenos grupos em outras partes do mundo, onde o gaélico ainda é falado na [[Nova Scotia]], [[Canadá]], e o galês na [[Patagônia]], [[Argentina]].<ref>{{Citar web|url=http://www.bbc.co.uk/voices/multilingual/welsh.shtml|título=O Galês hoje|autor=Prof. Peter Wynn Thomas|editor=BBC News|acessodata=02-02-2014}}</ref>

Línguas de imigrantes constituem cerca de 10% da população do Reino Unido, o [[Língua francesa|francês]] é falado por 2,3% da população, 1,0% falam o [[Língua polaca|polonês]] refletindo a recente migração em massa para o Reino Unido. 0,9% falam o [[Língua alemã|alemão]] e 0,8% o [[Língua castelhana|espanhol]]. A maioria das outras línguas estrangeiras faladas no Reino Unido são originarias da Europa, Ásia e África. A maior parte dos imigrantes que vão para o Reino Unido provém de países [[Anglofonia|anglófonos]] (tais como [[Nigéria]], [[Jamaica]], [[Hong Kong]] e [[Filipinas]]), motivo pelo qual não tem grande diversidade entre algumas comunidades de minorias étnicas do país. Ao longo do Reino Unido, é geralmente obrigatório para as crianças estudarem uma segunda língua até 14 anos na Inglaterra e 16 anos na Escócia. O francês e o alemão são as duas segundas línguas mais faladas na Inglaterra e na Escócia, enquanto o galês é a segunda língua principal no País de Gales. De acordo com uma pesquisa em 2003, 89% do povo britânico domina o básico do francês, e 23% têm conhecimento básico do alemão. Outras línguas que vêm se tornando também populares incluem o espanhol (7%) e o [[Língua russa|russo]] (0,5%).<ref>{{citar web|url=http://www.bbc.co.uk/wales/schoolgate/aboutschool/content/inwelsh.shtml|titulo=The School Gate for parents in Wales|publicado=BBC|acessodata=28-04-2013}}</ref>

== Governo e política ==
{{Artigo principal|Política do Reino Unido|Monarquia do Reino Unido}}
{{imagem dupla|right|Charles_Prince_of_Wales.jpg|150|Prime Minister Sir Keir Starmer Official Portrait (cropped).jpg|145|{{lknb|Carlos III|do Reino Unido}}, o atual [[Monarquia constitucional|monarca constitucional]] do Reino Unido|[[Keir Starmer]], o [[Primeiro-ministro do Reino Unido|primeiro-ministro]]}}

O Reino Unido é um [[Estado unitário]] e uma [[monarquia constitucional]] que tem {{lknb|Carlos|III|do Reino Unido}} como [[chefe de Estado]].<ref>[[Walter Bagehot|Bagehot, Walter]] (1867). ''The English Constitution''. London: Chapman and Hall. p. 103.</ref> O monarca do Reino Unido também atua como chefe de Estado de [[Reinos da Comunidade de Nações|outros quinze países da ''Commonwealth'']], colocando o Reino Unido em uma [[união pessoal]] com aqueles outros países. A [[Coroa (Commonwealth)#Reino Unido|Coroa]] tem soberania sobre a [[ilha de Man]] e os [[Bailiado]]s de [[Jersey]] e [[Guernsey]]. Em conjunto, estes três territórios são conhecidos como as [[Dependências da Coroa do Reino Unido|dependências da Coroa]], terras pertencentes ao monarca britânico, mas que não fazem parte do Reino Unido. No entanto, o [[Parlamento do Reino Unido]] tem autoridade para legislar sobre as dependências, e o governo britânico cuida das relações exteriores e da defesa das dependências.<ref>{{citar web|wayb=20100323005625|url=http://www.parliament.uk/about/how/laws/sovereignty.cfm|titulo=Parliamentary sovereignty|publicado=UK Parliament|acessodata=2014-02-03|urlmorta=sim}}</ref>

=== Governo ===

O Reino Unido tem um [[parlamentarismo|governo parlamentar]] baseado em fortes tradições: o [[Sistema Westminster]], foi copiado em todo o mundo - um legado do [[Império Britânico]]. A [[Constituição do Reino Unido]] governa o quadro jurídico do país, e é composto principalmente de fontes escritas, incluindo [[estatuto]]s, [[jurisprudência]] e [[Tratado|tratados internacionais]]. Como não existe diferença técnica entre estatutos comuns e [[lei]]s, considerados "direito constitucional", o parlamento britânico pode executar "reformas constitucionais" simplesmente pela aprovação de [[Ato do Parlamento|atos parlamentares]] e, portanto, tem o [[poder político|poder]] para alterar ou abolir quase qualquer elemento escrito ou não escrito da constituição. No entanto, o parlamento não pode aprovar leis que os futuros parlamentares não possam mudar.<ref>{{citar web|wayb=20070309020440|urlmorta=sim|url=http://www.parliament.uk/about/how/laws/sovereignty.cfm|titulo=Página oficial do Parlamento britânico sobre a soberania parlamentar}}</ref> O Reino Unido é um dos três países no mundo de hoje que não têm uma [[constituição]] codificada (sendo os outros dois a [[Nova Zelândia]] e [[Israel]]).<ref>{{citar web|url=http://www.llrx.com/features/uk2.htm|titulo=Guia para o Sistema Jurídico do Reino Unido|autor=Sarah Carter|publicado=[[Universidade de Kent|Universidade de Kent em Canterbury]]|acessodata=16-05-2006|wayb=20010804111943|urlmorta=sim}}</ref>

A posição do [[Primeiro-ministro do Reino Unido|primeiro-ministro]] como [[chefe de governo]] do Reino Unido<ref>{{citar web|titulo=The Government, Prime Minister and Cabinet|publicação=Public services all in one place|publicado=[[Directgov]]|wayb=20120921004951|urlmorta=sim|url=http://www.direct.gov.uk/en/Governmentcitizensandrights/UKgovernment/Centralgovernmentandthemonarchy/DG_073444|acessodata=12-02-2010}}</ref> pertence ao membro do parlamento que obtém a confiança da maioria da [[Câmara dos Comuns]], sendo normalmente o líder do maior partido político naquela câmara. O primeiro-ministro escolhe um [[Conselho de ministros|gabinete]] e eles são formalmente nomeados pelo monarca para formar o [[Governo do Reino Unido|Governo de Sua Majestade]]. Por convenção, o rei respeita as decisões tomadas pelo primeiro-ministro.<ref name="npm">{{citar jornal|url=http://news.bbc.co.uk/1/hi/uk_politics/6245682.stm|titulo=Brown is UK's new prime minister|data=27-06-2007|acessodata=23-01-2008|publicação=BBC News}}</ref>
[[Imagem:Palace of Westminster, London - Feb 2007.jpg|360px|esquerda|thumb|O [[Palácio de Westminster]], em [[Londres]], a sede do [[Parlamento do Reino Unido|parlamento britânico]]]]

O gabinete é tradicionalmente composto por membros do partido do primeiro-ministro de ambas as casas legislativas e, principalmente, da Câmara dos Comuns, aos quais [[Governo responsável|são responsáveis]]. O poder executivo é exercido pelo primeiro-ministro e por seu gabinete, que são empossados no [[Conselho Privado do Reino Unido]] e tornam-se [[Ministro da Coroa|Ministros da Coroa]]. O [[Partido Conservador (Reino Unido)|Partido Conservador]], atualmente liderado por [[Liz Truss]], possui a maioria no Parlamento desde 2010.<ref>{{citar web|url=http://g1.globo.com/mundo/noticia/2016/07/theresa-may-assume-cargo-de-premie-apos-renuncia-de-cameron.html|título=Theresa May assume cargo de premiê após renúncia de Cameron|publicado=[[G1]]|acessodata=13-07-2016}}</ref> Para as eleições para a Câmara dos Comuns, o Reino Unido está dividido em 650 [[círculos eleitorais]],<ref name="Elections and voting — UK Parliament">{{citar web|titulo=Elections and voting|publicado=UK Parliament|acessodata=14-11-2010|url=https://www.parliament.uk/about/how/elections-and-voting/|data=14-11-2010|wayb=20100511003403}}</ref> sendo que cada um elege um único membro do parlamento através do processo de pluralidade simples. As eleições gerais são convocadas pelo monarca quando o primeiro-ministro assim aconselha. Os Atos 1911 e 1949 do parlamento britânico exigem que uma nova eleição deve ser convocada, o mais tardar, cinco anos após a última eleição geral.<ref name="The Parliament Acts — UK Parliament">{{citar web|titulo=The Parliament Acts|publicado=UK Parliament|url=https://www.parliament.uk/about/how/laws/parliamentacts/|data=14-11-2010|wayb=20100514120632}}</ref>

Os [[Lista de partidos políticos no Reino Unido|três principais partidos políticos britânicos]] são o Partido Conservador, o [[Partido Trabalhista (Reino Unido)|Partido Trabalhista]] e o Partido Liberal Democrata. Durante a eleição geral de 2010, estes três partidos ganharam 622 dos 650 assentos disponíveis na Câmara dos Comuns.<ref>{{citar web|url=http://www.nsd.uib.no/european_election_database/country/uk/|titulo=United Kingdom|publicação=European Election Database|publicado=Norwegian Social Science Data Services|acessodata=03-07-2010|wayb=20100410223257|urlmorta=sim}}</ref><ref>{{citar jornal|url=http://www.guardian.co.uk/politics/2010/may/28/general-election-2010-conservatives|titulo=Thirsk and Malton: Conservatives take final seat in parliament|obra=The Guardian|local=Londres|ultimo=Wainwright|primeiro=Martin|data=28-05-2010|acessodata=03-07-2010}}</ref> A maioria das vagas restantes foram ganhas por partidos que disputam eleições apenas em uma parte do Reino Unido: o [[Partido Nacional Escocês]] (apenas na Escócia); o [[Plaid Cymru]] (apenas no País de Gales) e o [[Partido Unionista Democrático]], o Partido Social Democrata Trabalhista, o [[Partido Unionista do Ulster]] e o [[Sinn Féin]] (apenas na Irlanda do Norte, apesar do Sinn Féin também disputar eleições na [[República da Irlanda]]).<ref>{{citar jornal|url=http://news.bbc.co.uk/1/hi/uk_politics/1771635.stm|titulo=Sinn Féin moves into Westminster|obra=BBC News|data=21-01-2002|acessodata=17-10-2008}}</ref> Nas eleições para o [[Parlamento Europeu]], o país tem atualmente 72 deputados, eleitos em 12 círculos plurinominais.<ref>{{citar jornal|url=http://news.bbc.co.uk/1/shared/bsp/hi/elections/euro/09/html/ukregion_999999.stm|titulo=European Election: United Kingdom Result|obra=BBC News|data=08-06-2009}}</ref>

=== Administrações nacionais descentralizadas ===
{{Artigo principal|Parlamento da Escócia|Assembleia Nacional do País de Gales|Parlamento da Irlanda do Norte}}
[[Imagem:Scottish Parliament Debating Chamber 2.jpg|thumb|O [[Edifício do Parlamento Escocês]], em [[Edimburgo]], sede do [[Parlamento da Escócia]]]]
[[Escócia]], [[País de Gales]] e [[Irlanda do Norte]] têm cada um seu próprio governo ou [[poder executivo]] [[Devolução|devolvido]], ou seja, liderado por um primeiro-ministro (ou, no caso da Irlanda do Norte, um primeiro-ministro e um vice-primeiro-ministro em [[diarquia]]) e por uma legislatura [[Unicameralismo|unicameral]] local e independente. A Inglaterra, o maior [[país do Reino Unido]], não tem um poder executivo ou uma legislatura própria e é administrada e legislada diretamente pelo [[Governo do Reino Unido|governo]] e pelo [[parlamento do Reino Unido]] em relação a todos os assuntos nacionais. Esta situação deu origem à chamada "questão West Lothian", que descreve o fato de deputados de Escócia, País de Gales e Irlanda do Norte poderem votar, por vezes de forma decisiva,<ref>{{citar jornal|url=http://news.bbc.co.uk/1/hi/scotland/3432767.stm|titulo=Scots MPs attacked over fees vote|obra=BBC News|data=27-01-2004|acessodata=21-10-2008}}</ref> sobre assuntos que afetam apenas a Inglaterra.<ref>{{citar jornal|url=http://news.bbc.co.uk/1/hi/uk_politics/talking_politics/82358.stm|titulo=Talking Politics: The West Lothian Question|obra=BBC News|primeiro=Brian|ultimo=Taylor|data=01-06-1998|acessodata=21-10-2008}}</ref> A Comissão McKay do parlamento britânico relatou este assunto em março de 2013 e recomendou que as leis que afetem apenas a Inglaterra devem precisar de apoio de uma maioria de deputados ingleses.<ref name=bbcnews250313>{{citar jornal|url=http://www.bbc.co.uk/news/uk-politics-21920010|titulo=England-only laws 'need majority from English MPs'|obra=BBC News|data=25-03-2013|acessodata=28-04-2013}}</ref>

[[Imagem:Senedd,_Welsh_parliament,_Cardiff_Bay.jpg|thumb|esquerda|[[Senedd Cymru|Parlamento do País de Gales]] em [[Cardiff]]]]
[[Imagem:StormontGeneral.jpg|thumb|esquerda|Sede da Assembleia da [[Irlanda do Norte]], em [[Belfast]]]]

O governo escocês e o [[Parlamento da Escócia|parlamento]] têm amplos poderes sobre qualquer assunto que não tenha sido especificamente reservado ao parlamento do Reino Unido, incluindo temas como educação, saúde, direito judicial escocês e governo local.<ref>{{citar jornal|url=http://news.bbc.co.uk/1/hi/events/scotland_99/the_scottish_parliament/310036.stm|titulo=Scotland's Parliament&nbsp;– powers and structures|obra=BBC News|data= 08-04-1999|acessodata=21-10-2008}}</ref> Nas eleições de 2011, o Partido Nacional Escocês ganhou a reeleição e alcançou a maioria absoluta no parlamento escocês, sendo o seu líder, [[Alex Salmond]], indicado como primeiro-ministro escocês.<ref>{{citar jornal|url=http://news.bbc.co.uk/1/hi/scotland/6659531.stm|titulo=Salmond elected as first minister|obra=BBC News|data=16-05-2007|acessodata=21-10-2008}}</ref><ref>{{citar jornal|url=http://www.bbc.co.uk/news/uk-scotland-13305522|titulo=Scottish election: SNP wins election|obra=BBC News|data= 06-05-2011}}</ref> Em 2012, os governos britânico e escocês assinaram o Acordo de Edimburgo, que estabelece os termos para [[Referendo sobre a independência da Escócia em 2014|um referendo]] sobre a [[independência da Escócia]] em 2014.<ref name=G1-2012>{{citar web|url=http://g1.globo.com/mundo/noticia/2012/10/escocia-tera-referendo-em-2014-sobre-independencia-do-reino-unido.html|título=Escócia terá referendo em 2014 sobre independência do Reino Unido|acessodata=25-01-2014|data=15-10-2012|publicado=G1}}</ref>

O governo galês e a [[Assembleia Nacional do País de Gales]] têm poderes mais limitados do que os [[Devolução|transferidos]] para a [[Escócia]].<ref>{{citar jornal|url=http://news.bbc.co.uk/1/hi/events/wales_99/the_welsh_assembly/309033.stm|titulo=Structure and powers of the Assembly|publicação=BBC News|data= 09-04-1999|acessodata=21-10-2008}}</ref> A assembleia local pode legislar sobre assuntos descentralizados através dos Atos da Assembleia, que não requerem o consentimento prévio de [[Palácio de Westminster|Westminster]]. As eleições de 2011 tiveram como resultado uma administração da minoria trabalhista liderada por [[Carwyn Jones]].<ref name="IcWales">{{citar jornal|titulo=Carwyn Jones clinches leadership in Wales|url=http://www.walesonline.co.uk/news/wales-news/2009/12/01/carwyn-jones-clinches-leadership-in-wales-91466-25299305/|acessodata=1-12-2009|publicado=Media Wales|data=1-12-2009|obra=WalesOnline}}</ref>

O governo e a assembleia da [[Irlanda do Norte]] têm poderes semelhantes aos transferidos à Escócia. O poder executivo local é liderado por uma [[diarquia]] que representa os membros [[Unionismo (Irlanda)|unionistas]] e [[Nacionalismo irlandês|nacionalistas]] da assembleia. Até 2015, [[Peter Robinson]] ([[Partido Unionista Democrático]]) e Martin McGuinness ([[Sinn Féin]]) eram primeiro-ministro e vice-primeiro-ministro, respectivamente.<ref name="northernireland1">{{citar web|titulo=Devolved Government&nbsp;– Ministers and their departments|publicado=Northern Ireland Executive|url=http://www.northernireland.gov.uk/index/your-government/devolved-government.htm|acessodata=10-02-2014|wayb=20070822230925|urlmorta=sim}}</ref> A devolução do governo à Irlanda do Norte está condicionada à participação da administração da Irlanda do Norte no Conselho Ministerial Norte-Sul, onde o executivo da Irlanda do Norte coopera e desenvolve políticas conjuntas e compartilhadas com o governo da [[República da Irlanda]]. Os governos britânico e irlandês cooperam em questões não descentralizadas que afetam a Irlanda do Norte por meio da Conferência Intergovernamental Britânica-Irlandesa, que assume as responsabilidades do governo da Irlanda do Norte caso este não atue.<ref>Forman, F. N. :''Constitutional change in the United Kingdom''. University College, London. Constitution Unit. Routledge, 2002, p. 71. ISBN 0-415-23035-7</ref>

O Reino Unido não tem uma [[constituição]] [[Codificação jurídica|codificada]] e questões constitucionais não estão entre os poderes atribuídos à Escócia, País de Gales ou Irlanda do Norte. De acordo com a doutrina da soberania parlamentar, o Parlamento do Reino Unido poderia, em tese, dissolver o parlamento escocês, a assembleia galesa e a assembleia da Irlanda do Norte se assim decidisse.<ref>{{citar periódico|ultimo=Burrows|primeiro=Noreen|doi=10.1111/1468-2230.00203|titulo=Unfinished Business: The Scotland Act 1998|jornal=The Modern Law Review|volume=62|número=2|ano=1999|página=249 | issn=0026-7961 }}</ref><ref>{{citar periódico|ultimo=Elliot|primeiro=Mark|doi=10.1093/icon/2.3.545|titulo=United Kingdom: Parliamentary sovereignty under pressure|jornal=International Journal of Constitutional Law|volume=2|número=3|ano=2004|páginas=553–554}}</ref> Na verdade, em 1972, o parlamento britânico unilateralmente suspendeu o [[Parlamento da Irlanda do Norte]] e estabeleceu um precedente relevante para instituições autônomas contemporâneas.<ref>{{citar periódico|ultimo=Walker|primeiro=Graham|doi=10.1086/644536|titulo=Scotland, Northern Ireland, and Devolution, 1945–1979|jornal=Journal of British Studies|volume=39|número=1|ano=2010|páginas=124 e 133}}</ref> Na prática, porém, seria politicamente difícil para o Parlamento do Reino Unido abolir a [[devolução]] de poder ao parlamento escocês e à assembleia galesa por causa do fortalecimento político criado por decisões de [[referendo]]s populares.<ref>{{citar periódico|ultimo=Gamble|primeiro=Andrew|doi=10.1093/publius/pjj011|titulo=The Constitutional Revolution in the United Kingdom|jornal=Publius|volume=36|número=1|página=29}}</ref> As restrições políticas colocadas sobre o poder do parlamento britânico de interferir na autonomia da Irlanda do Norte são ainda maiores do que em relação à Escócia e ao País de Gales, visto que a transferência de poder para a Irlanda do Norte é assegurada por um acordo internacional com o governo da Irlanda.<ref>{{citar periódico|ultimo=Meehan|primeiro=Elizabeth|doi=10.1093/pa/52.1.19|titulo=The Belfast agreement: its distinctiveness and points of cross-fertilization in the UK's devolution programme|jornal=Parliamentary Affairs|volume=52|número=1|ano=1999|página=23}}</ref>

=== Legislação e justiça penal ===
{{Artigo principal|Legislação do Reino Unido}}
[[Imagem:Middlesex_Guildhall_(cropped).jpg|thumb|Sede da [[Suprema Corte do Reino Unido]]]]

O Reino Unido não tem um sistema jurídico único devido ao ato de união dos países anteriormente independentes, cujo artigo 19 do [[Tratado de União|Tratado da União Britânica]] garante a continuação da existência do distinto sistema jurídico da Escócia. Hoje o Reino Unido tem três [[sistemas jurídicos do mundo|sistemas jurídicos]]: o [[direito inglês]], a lei da Irlanda do Norte e o direito escocês. As recentes alterações constitucionais deram lugar a uma nova [[Suprema Corte]] no Reino Unido que entrou em vigor no dia 1 de outubro de 2009 assumindo o papel do atual Comitê de Apelação da [[Câmara dos Lordes]], nos processos jurídicos, obedecendo as novas leis da Reforma Constitucional de 2005.<ref>{{Citar web|url=http://www.dca.gov.uk/consult/supremecourt/supreme.pdf|título=Reforma constitucional: A Suprema Corte a favor do Reino Unido|editor=Departamento de Assuntos Constitucionais|acessodata=08-02-2014|arquivourl=http://webarchive.nationalarchives.gov.uk/20090117132005/http://www.dca.gov.uk/consult/supremecourt/supreme.pdf|arquivodata=2009-01-17|urlmorta=sim}}</ref> O Comitê Judicial do Conselho Privado, é composto, tradicionalmente, pelos mesmos membros do Comitê de Apelação da Câmara dos Lordes, e foi o mais alto tribunal de recurso para vários países independentes da ''Commonwealth'', dos territórios ultramarinos do Reino Unido, e das dependências da coroa britânica, contudo devido as reformas do Parlamento, a Câmara sofreu uma redução de sua ação sobre os tribunais britânicos.<ref>{{citar web|wayb=20130810145510|urlmorta=sim|url=http://jcpc.gov.uk/about/role-of-the-jcpc.html|titulo=Role of the JCPC|publicado=Judicial Committee of the Privy Council|acessodata=28-04-2013}}</ref>

O [[direito inglês]], que se aplica na [[Inglaterra e Gales]], e a lei da Irlanda do Norte são baseadas nos princípios do [[Common law|direito comum]]. A essência do direito comum é que a lei é aplicada por [[Juiz|juízes]], situados em [[Tribunal|tribunais]], utilizando o senso comum e seus conhecimentos do precedente legal (''[[stare decisis]]'') para os fatos anteriores a eles.<ref>{{citar livro|url=http://books.google.com/?id=a4ddQNrt8e8C&pg=PA371|titulo=World dictionary of foreign expressions|autor=Adeleye, Gabriel; Acquah-Dadzie, Kofi; Sienkewicz, Thomas; McDonough, James|página=371|isbn=978-0-86516-423-9|ano=1999|local=Waucojnda, IL|publicado=Bolchazy-Carducci}}</ref>
[[Imagem:Royal Courts of Justice 20130414 065.JPG|thumb|esquerda|Sede das [[Cortes Reais de Justiça]], em Londres]]

Os tribunais da Inglaterra e do País de Gales são chefiados pelo Supremo Tribunal da Judicatura da Inglaterra e do País de Gales, que consiste no Tribunal de Apelação, a Suprema Corte da Justiça (para os processos civis) e os Corte da Coroa (para os casos penais). O Comitê de Apelação da Câmara dos Lordes (normalmente apenas referidas como ''The House of Lords'') é atualmente o maior órgão jurisdicional, tanto para casos criminais como os civis na Inglaterra, Gales, e [[Irlanda do Norte]], e qualquer decisão dessa corte sobrepõe a de todos os outros tribunais da hierarquia.<ref>{{citar web|url=http://www.alpn.edu.au/node/66|titulo=The Australian courts and comparative law|publicado=Australian Law Postgraduate Network|acessodata=28-12-2010|wayb=20130414202207|urlmorta=sim}}</ref>

O direito escocês é um sistema híbrido baseado nos princípios do [[direito civil]] e do [[Common law|direito comum]]. Os tribunais máximos são o [[Tribunal de Sessão]], para os processos cíveis, e o Tribunal Superior de Justiça, para os casos criminais. O Comitê de Apelação da Câmara dos Lordes também serve como o mais alto tribunal de recurso para os processos civis na Escócia, mas apenas no caso do Tribunal de Sessão conceder a autorização de recurso ou a sentença inicial for por decisão da maioria. Os Tribunais de Xerife são como tribunais locais, com 49 tribunais organizados em todos os seis [[xerifado]]s escoceses.<ref>{{citar web|wayb=20080704020817|urlmorta=sim|url=http://www.scotcourts.gov.uk/introduction.asp|titulo=Introduction|publicado=Scottish  Courts|acessodata=05-10-2008}}</ref> A violência na Inglaterra e no País de Gales aumentou no período entre 1981 e 1995, mas depois do pico em 1995, houve uma diminuição de 48% na criminalidade comparada a 2007/08.<ref>{{Citar web|url=http://news.bbc.co.uk/1/hi/uk/7511192.stm|título=Crimes registrados na Polícia caem 9%|editor=BBC News|data=17-07-2008|acessodata=08-02-2014}}</ref> O serviço prisional britânico, parte do Ministério da Justiça, administra a maior parte das [[prisão|prisões]] na Inglaterra e País de Gales.<ref>{{citar jornal|url=http://news.bbc.co.uk/1/hi/uk/6108496.stm|titulo=Britain is 'surveillance society'|acessodata=6-12-2010|publicação=BBC News|data=02-11-2006}}</ref>

=== Relações internacionais ===
{{Anexo|Missões diplomáticas do Reino Unido}}
[[Imagem:Commonwealth_Foreign_Ministers_-_2018_(27673097728).jpg|thumb|Encontros de líderes da [[Commonwealth of Nations|Commonwealth]] em [[Londres]], 2018]]

O Reino Unido é membro permanente do [[Conselho de Segurança das Nações Unidas]], membro da [[Commonwealth|Comunidade Britânica de Nações]] (''Commonwealth''), do [[G8]], [[G7]], [[G20]], [[Organização do Tratado do Atlântico Norte]] (OTAN), [[Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico]] (OCDE), [[Organização Mundial do Comércio]] (OMC), [[Conselho da Europa]], [[Organização para a Segurança e Cooperação na Europa]] (OSCE). O Reino Unido coloca uma ênfase particular sobre a sua "[[Relações entre Estados Unidos e Reino Unido|relação especial]]" com os [[Estados Unidos]].<ref>E. J. Kirchner and J. Sperling, ''Global Security Governance: Competing Perceptions of Security in the 21st Century'' (London: Taylor & Francis, 2007), ISBN 0-415-39162-8, p. 100.</ref>

Outros aliados britânicos incluem a União Europeia e os membros da OTAN, os países da ''Commonwealth'' e outros, como o [[Japão]]. A presença global da Grã-Bretanha e sua influência é ainda mais ampliada por meio de suas relações comerciais, a assistência oficial ao desenvolvimento, e suas forças armadas, que mantêm cerca de oitenta instalações militares e outras implantações em todo o mundo.<ref>{{citar web|autor=The Committee Office, House of Commons|url=http://www.parliament.the-stationery-office.co.uk/pa/cm200809/cmselect/cmintdev/220/22007.htm|titulo=DFID's expenditure on development assistance|publicado=UK Parliament|data=19-02-2009|acessodata=28-04-2013|wayb=20130112222226|urlmorta=sim}}</ref>

=== Forças armadas ===
{{Artigo principal|Forças Armadas do Reino Unido}}
{{Vertambém|Reino Unido e as armas de destruição em massa}}
{{imagem dupla|left|Trident II missile image.jpg|175|US and British F-35s in flight near Eglin AFB in 2014.jpg|150|O míssil [[UGM-133 Trident II]] sendo lançado de um submarino da [[Marinha do Reino Unido]]|Caças [[F-35]] da [[Força Aérea Real]] e da [[Força Aérea dos Estados Unidos]]}}

De acordo com várias fontes, incluindo o Ministério da Defesa, o Reino Unido tem a [[Lista de países por gastos militares|terceira ou quarta maior despesa militar do mundo]], apesar de ter apenas a 25ª maior forças armadas por número de tropas. O total de gastos com a defesa é atualmente responsável por 2,5% do total do [[Produto interno bruto|PIB]] do país.<ref>{{citar web|url=http://www.mod.uk/DefenceInternet/AboutDefence/Organisation/KeyFactsAboutDefence/DefenceSpending.htm|titulo=Defence Spending|publicado=MOD|acessodata=06-01-2008|wayb=20060213190917|urlmorta=sim}}</ref> O [[Exército Britânico]], a [[Marinha Real Britânica]] e a [[Força Aérea Real Britânica]] formam as forças armadas britânicas. As três forças são geridas pelo Ministério da Defesa e controladas pelo Conselho de Defesa, presidido pelo Secretário de Estado da Defesa.<ref name=Speaker>{{citar web|url=http://www.parliament.uk/business/news/2012/march/speaker-addresses-hm-the-queen/|titulo=Speaker addresses Her Majesty Queen Elizabeth II|publicado=UK Parliament|data=30-03-2012|acessodata=28-04-2013|wayb=20120323104220|urlmorta=sim}}</ref>

O Reino Unido possui as maiores força aérea e marinha da Europa e as segundas maiores da OTAN. A [[Marinha Real Britânica|Marinha Real]] é uma das três maiores [[Marinha de guerra|marinhas de guerra]] do mundo, juntamente com a [[Marinha Nacional da França|Marinha Francesa]] e a [[Marinha dos Estados Unidos]]. O Ministério da Defesa assinou, em 3 julho de 2008, contratos no valor de 3,2 bilhões de [[libras esterlinas]] para construir dois novos [[superporta-aviões]].<ref>{{citar jornal|url=http://news.bbc.co.uk/1/hi/uk/7486683.stm|titulo=£3.2bn giant carrier deals signed|publicado=BBC News|data= 03-07-2008|acessodata=23-10-2008}}</ref>

As [[forças Armadas do Reino Unido|forças armadas britânicas]] são responsáveis pela proteção do Reino Unido e dos seus [[Territórios britânicos ultramarinos|territórios ultramarinos]], promovendo os interesses globais, a segurança e o apoio aos esforços de paz internacionais do país. Elas são participantes ativas e regulares na OTAN, no Corpo Aliado de Reação Rápida, bem como nos [[Cinco Acordos de Força de Defesa]], RIMPAC e outras operações de coalizão mundial. Guarnições do ultramar e instalações militares são mantidas na [[Alemanha]], [[Ilha de Ascensão|Ascensão]], [[Belize]], [[Brunei]], [[Canadá]], [[Catar]] [[Chipre]], [[Diego Garcia]], [[Ilhas Malvinas|Malvinas]], [[Gibraltar]] e [[Quênia]].<ref name="Facilities">{{citar web|url=http://www.publications.parliament.uk/cgi-bin/newhtml_hl?DB=semukparl&STEMMER=en&WORDS=raf%20diego%20garcia&ALL=RAF&ANY=&PHRASE=%22Diego%20Garcia%20%22&CATEGORIES=&SIMPLE=&SPEAKER=&COLOUR=red&STYLE=s&ANCHOR=50221w33.html_spnew0&URL=/pa/cm200405/cmhansrd/vo050221/text/50221w33.htm#50221w33.html_spnew0|titulo=House of Commons Hansard|publicado=UK Parliament|acessodata=23-10-2008|wayb=20070328135719|urlmorta=sim}}</ref>

Apesar das capacidades militares do Reino Unido, a recente política de defesa [[Pragmatismo|pragmática]] tem um pressuposto afirmando que "as operações mais exigentes" seriam realizadas como parte de uma coalizão.<ref>Office for National Statistics ''UK 2005: The Official Yearbook of the United Kingdom of Great Britain and Northern Ireland'', p. 89</ref> Deixando de lado as intervenções em [[Serra Leoa]], [[Bósnia (região)|Bósnia]], [[Kosovo]], [[Afeganistão]] e [[Iraque]]. A última guerra na qual os militares britânicos lutaram sozinhos foi a [[Guerra das Malvinas]] contra a [[Argentina]] em 1982, em que foram vitoriosos.<ref>{{citar web|url=http://www.clarin.com/suplementos/zona/2007/04/01/z-03415.htm|titulo=Cómo evitar que Londres convierta a las Malvinas en un Estado independiente|publicado=Clarin|acessodata=07-02-2010|wayb=20070406042524|urlmorta=sim}}</ref>

== Subdivisões ==
[[Imagem:Lord Lieutenancies - home nations coloured.png|thumb|upright=0.9|A [[Governo local na Inglaterra|organização territorial do Reino Unido]] é complexa e muito variada, sendo que cada [[Países do Reino Unido|país constituinte]] tem seu próprio sistema de demarcação geográfica e administrativa.<br />
<small>
{{Legenda|#ffc8c8|[[Condados cerimoniais da Inglaterra|Condados cerimoniais]] da [[Inglaterra]]}}
{{Legenda|#fcdbba|[[Subdivisões da Irlanda do Norte|Distritos]] da [[Irlanda do Norte]]}}
{{Legenda|#c8c8ff|[[Subdivisões da Escócia|Condados]] da [[Escócia]]}}
{{Legenda|#97bd97|[[Condados preservados do País de Gales|Condados preservados]] do [[País de Gales]]}}</small>]]
{{Artigo principal|Governo local na Inglaterra|Subdivisões do Reino Unido|Países do Reino Unido}}
A história da administração local no Reino Unido é marcada por pouca mudança no regime que precedeu a União até o {{séc|XIX}} e a partir daí houve uma constante evolução do papel e da função dos governos locais.<ref name=barlow>Barlow, I.,''Metropolitan government'', (1991)</ref> As mudanças não ocorrem nos diferentes países do Reino Unido de modo uniforme e com a delegação de poder para os governos locais da Escócia, País de Gales e Irlanda do Norte significa que é pouco provável que as próximas alterações sejam também uniformes.<ref name="barlow2">{{citar livro|ultimo=Barlow|primeiro=I.M.|titulo=Metropolitan Government|ano=1991|publicado=Routledge|local=Londres|isbn=978-0-415-02099-2}}</ref>

A organização do [[governo local na Inglaterra]] é complexo, com a distribuição das funções variando de acordo com as tradições locais. A legislação relativa à administração local, na Inglaterra, é decidida pelo parlamento do Reino Unido e o [[Governo do Reino Unido]], porque a Inglaterra não tem o seu próprio parlamento. O referendo que ocorreu na Grande Londres em 1998 revelou que a maioria da população era a favor sobre ter uma assembleia e um prefeito eleitos diretamente, e esperava-se que outras regiões também tivessem suas próprias assembleias regionais também eleitas diretamente. Entretanto, a rejeição através de um referendo em 2004 sobre a proposta de uma assembleia no [[Nordeste da Inglaterra]] e desde então essa ideia não foi para frente.<ref>"Agora espera-se que o Governo acabe com o antigo plano de criar oito ou nove assembleias regionais na Inglaterra como espelho da desconcentração ocorrida na Escócia e no País de Gales."{{citar web|url=http://www.timesonline.co.uk/tol/news/uk/article503255.ece|título=O sonho de Prescott está  em farrapos como a rejeição do Nordeste à assembleia|acessodata=15-02-2008|editor=The Times|wayb=20100525121618|urlmorta=sim}}</ref> Abaixo do nível regional, [[Londres]] é constituída por 32 [[borough]]s e o resto da Inglaterra tem [[condados metropolitanos e não metropolitanos da Inglaterra|conselhos municipais]] e conselhos distritais.<ref>{{citar web|wayb=20110425045201|urlmorta=sim|url=http://www.lga.gov.uk/lga/aio/39780|titulo=Local Authority Elections|publicado=Local Government Association|acessodata=03-10-2008}}</ref>

O [[Subdivisões da Irlanda do Norte|Governo local na Irlanda do Norte]] está organizado em 26 distritos. Os conselhos distritais não exercem a mesma gama de funções como no resto do Reino Unido com poderes limitados a serviços como coleta do lixo, controle de cães, e manter parques e cemitérios.<ref>{{Citar web|url=http://news.bbc.co.uk/1/hi/northern_ireland/4449092.stm|título=Governo local da Irlanda do norte criado para mudar|editor=BBC News|data=18-11-2005|acessodata=08-02-2014}}</ref> Entretanto, em 13 de março de 2008, o Poder Executivo chegou a um acordo sobre as propostas para criar 11 novos conselhos para substituir o sistema atual e as próximas eleições locais vão ser adiadas até 2011 para facilitar esse processo.<ref>{{Citar web|url=http://www.northernireland.gov.uk/news/news-doe/news-doe-130308-foster-announces-the.htm|título=Foster anuncia a futura forma do "governo local''|editor=Executivo da Irlanda do Norte|acessodata=08-02-2014|wayb=20080725002254|urlmorta=sim}}</ref>

O Governo Municipal na Escócia divide-se em [[subdivisões da Escócia|32 áreas municipais]], com grande variação em dimensão e população. As cidades de [[Glasgow]], [[Edimburgo]], [[Aberdeen (Escócia)|Aberdeen]] e [[Dundee]] são distintas áreas municipais assim como também Highland Council, que inclui um terço da área da Escócia, mas um pouco mais de {{formatnum:200000}} pessoas. O poder outorgado às autoridades locais é administrado por conselheiros eleitos, atualmente 1222<ref>{{Citar web|wayb=20130112222307|urlmorta=sim|url=http://www.psa.ac.uk/2007/pps/Bennie.pdf|título=STV na Escócia: Eleições para o Governo Local de 2007|editor=Associação de estudos políticos|ano=2007|acessodata=08-02-2014}}</ref> que recebem um salário de meio-período. Eleições são realizadas através de voto único e transferível em zonas que elegem de três a quatro vereadores. Cada município elege um [[reitor|Provost]] ou ''Convenor'' (expressão [[Scots|escocesa]] para "Presidente do conselho") para presidir as reuniões do conselho e de agir como um líder para a área.<ref>{{citar web|url=http://www.cosla.gov.uk/about/decision-making-cosla|titulo=Who we are|publicado=Convention of Scottish Local Authorities|acessodata=05-07-2011|wayb=20110521085754|urlmorta=sim}}</ref>

O [[Subdivisões do País de Gales|Governo local no País de Gales]] consiste em 22 autoridades locais, incluindo as cidades de [[Cardiff]], [[Swansea]] e [[Newport (País de Gales)|Newport]], que são autoridades unitárias separadas, por direito próprio.<ref>{{Citar web|url=http://new.wales.gov.uk/topics/localgovernment/localauthorities/?lang=en|título=Autoridades Locais. new.wales.gov.uk|acessodata=31-07-2008|wayb=20140530004428|urlmorta=sim}}</ref>

=== Dependências ===
{{Artigo principal|Territórios britânicos ultramarinos|Dependências da Coroa do Reino Unido}}
[[Imagem:View from top of Gibbs Lighthouse Bermuda.jpg|esquerda|thumb|Panorama do arquipélago das [[Bermudas]], um [[território britânico ultramarino]] localizado no [[Oceano Atlântico|Atlântico]], próximo ao litoral dos [[Estados Unidos]]]]

O Reino Unido tem [[soberania]] sobre dezessete territórios que não fazem parte do próprio Reino Unido, 14 territórios britânicos ultramarinos<ref name=fco14Terr>{{citar web|url=http://www.fco.gov.uk/en/about-us/what-we-do/overseas-territories/|titulo=Working with Overseas Territories|publicado=Fco.gov.uk|data=06-10-2010|acessodata=05-11-2010}}</ref> e três dependências da Coroa.<ref>{{citar web|url=http://www.justice.gov.uk/downloads/about/moj/our-responsibilities/Background_Briefing_on_the_Crown_Dependencies2.pdf|título=Background briefing on the Crown Dependencies: Jersey, Guernsey and the Isle of Man|editor=Ministério da Justiça do Reino Unido|acessodata=04-02-2014|wayb=20110602074426|urlmorta=sim}}</ref>

Os quatorze territórios britânicos ultramarinos são [[Anguilla]]; [[Bermudas]]; o [[Território Antártico Britânico]]; o [[Território Britânico do Oceano Índico]]; as [[Ilhas Virgens Britânicas]]; [[Ilhas Cayman]]; [[Ilhas Falkland]]; [[Gibraltar]]; [[Montserrat]]; [[Santa Helena, Ascensão e Tristão da Cunha]]; [[Turks e Caicos]]; [[Ilhas Pitcairn]], [[Ilhas Geórgia do Sul e Sandwich do Sul]]; e as [[Bases Britânicas Soberanas|Zonas de soberania sobre Chipre]].<ref>{{citar web|url=http://collections.europarchive.org/tna/20080205132101/www.fco.gov.uk/servlet/Front%3fpagename=OpenMarket/Xcelerate/ShowPage&c=Page&cid=1013618138295|titulo=[ARCHIVED CONTENT&#93; UK Overseas Territories Foreign & Commonwealth Office|publicado=Collections.europarchive.org|acessodata=06-09-2010|wayb=20110426201900|urlmorta=sim}}</ref> A reivindicações britânicas na [[Antártida]] não são universalmente reconhecidas.<ref>{{citar web|url=https://www.cia.gov/library/publications/the-world-factbook/geos/ay.html|título=The World Factbook|editor=[[CIA]]|acessodata=08-02-2014|wayb=20070612194847|urlmorta=sim}}</ref> Juntos, os territórios ultramarinos do Reino Unido abrangem uma superfície aproximada de {{Fmtn|1728000}} km² e uma população de aproximadamente {{formatnum:260000}} pessoas.<ref>{{citar web|wayb=20130316083146|urlmorta=sim|url=http://www.fco.gov.uk/en/travel-and-living-abroad/travel-advice-by-country/country-profile|titulo=Country profiles|publicado=Fco.gov.uk|data=21-02-2008|acessodata=06-09-2010}}</ref> Eles são remanescentes do [[Império Britânico]]; vários fizeram votações para permanecer como territórios britânicos.

As dependências da Coroa do Reino Unido são possessões [[Monarquia do Reino Unido|da Coroa]], em oposição aos territórios ultramarinos do Reino Unido.<ref>{{citar web|autor=The Committee Office, House of Commons|url=http://www.publications.parliament.uk/pa/cm200910/cmselect/cmjust/56/5604.htm|titulo=House of Commons&nbsp;– Crown Dependencies&nbsp;– Justice Committee|publicado=Publications.parliament.uk|acessodata=07-11-2010}}</ref> Compreendem as [[Ilhas do Canal]] (com os dois [[Bailiado]]s de [[Jersey]] e de [[Guernsey]]) e a [[Ilha de Man]]. Suas jurisdições são administradas de maneira independente e seus territórios não fazem parte do Reino Unido, embora o governo do Reino Unido gerencie suas relações estrangeiras e sua defesa e o [[Parlamento do Reino Unido]] tenha a autoridade para legislar em seu nome. No entanto, o poder de aprovar leis que afetam as ilhas, em última análise, recai sobre as suas próprias respectivas assembleias legislativas, com o consentimento da Coroa.<ref>{{citar web|wayb=20080829124301|urlmorta=sim|url=http://www.gov.je/ChiefMinister/International+Relations/Profile+of+Jersey.htm|titulo=Profile of Jersey|publicado=States of Jersey|acessodata=31-07-2008|citação=The legislature passes primary legislation, which requires approval by The Queen in Council, and enacts subordinate legislation in many areas without any requirement for Royal Sanction and under powers conferred by primary legislation.}}</ref>

{{Territórios do Reino Unido}}

== Economia ==
{{Artigo principal|Economia do Reino Unido}}
[[Imagem:London_Skyline_(125508655).jpeg|thumb|[[The Shard]] e [[arranha-céus]] na [[Cidade de Londres]] ao fundo, o maior [[centro financeiro]] da Europa e um dos três maiores do planeta, ao lado de [[Nova Iorque]] e [[Tóquio]]<ref name="Global Financial Centres 7"/>]]
[[Imagem:Boeing 787 Dreamliner (6809458198).jpg|thumb|[[Rolls-Royce Trent 1000|Trent 1000]], um [[turbofan]] fabricado pela empresa britânica [[Rolls-Royce Motor Cars|Rolls-Royce]] para aeronaves [[Airbus A350]]]]
[[Imagem:United Kingdom Product Exports (2019).svg|thumb|Principais produtos de [[exportação]] do Reino Unido em 2019 {{en}}]]

O Reino Unido tem uma [[economia de mercado]] parcialmente regulada.<ref>{{citar web|url=http://www.bis.gov.uk/assets/biscore/better-regulation/docs/p/11-795-principles-for-economic-regulation|titulo=Principles for Economic Regulation|data=abril de 2011|publicado=Department for Business, Innovation & Skills|acessodata=01-05-2011|wayb=20110517134052|urlmorta=sim}}</ref> O Reino Unido é hoje a quinta maior economia do mundo e a terceira maior da [[Europa]], depois da [[Alemanha]] e da [[França]], tendo caído atrás da França em 2008, pela primeira vez em mais de uma década.<ref name=GDP>{{citar web|url=http://www.imf.org/external/pubs/ft/weo/2009/02/weodata/weorept.aspx?sy=2006&ey=2009&scsm=1&ssd=1&sort=country&ds=.&br=1&c=112&s=NGDPD%2CNGDPDPC%2CPPPGDP%2CPPPPC%2CLP&grp=0&a=&pr.x=18&pr.y=10|titulo=United Kingdom|publicado=Fundo Monetário Internacional|acessodata=01-10-2009|wayb=20110425160958|urlmorta=sim}}</ref> O ''[[HM Treasury]]'', liderado pelo Chanceler do Tesouro, é o responsável pelo desenvolvimento e pela execução da política do governo britânico para as finanças públicas e a economia. O [[Banco da Inglaterra]] é o [[banco central]] do Reino Unido e é responsável pela emissão de moeda da nação, a [[libra esterlina]]. Os bancos na Escócia e na Irlanda do Norte têm o direito de emitir suas próprias notas. A libra esterlina é a terceira maior [[moeda de reserva]] mundial, depois do [[Dólar dos Estados Unidos|dólar americano]] e do [[euro]].<ref>{{citar jornal|ultimo=Chavez-Dreyfuss|primeiro=Gertrude|url=http://in.reuters.com/article/asiaCompanyAndMarkets/idINN3141616420080331?sp=true|agência=Reuters|titulo=Global reserves, dollar share up at end of 2007-IMF|data= 01-04-2008|acessodata=21-12-2009|wayb=20090109210433|urlmorta=sim}}</ref> Desde 1997, o Comitê de Política Monetária do banco da Inglaterra, presidido pelo Governador do Banco de Inglaterra, tem sido responsável pela fixação das [[taxas de juros]] no nível necessário para atingir a meta de [[inflação]] para a economia global que é definida pelo Chanceler anualmente.<ref>{{citar web|url=http://www.bankofengland.co.uk/about/more_about.htm|título=More About the Bank|publicado=Bank of England|acessodata=08-08-2008|wayb=20080312060011|urlmorta=sim}}</ref>

No último trimestre de 2008, a [[economia do Reino Unido]] entrou oficialmente em [[Crise econômica de 2008-2012|recessão]] pela primeira vez desde 1991.<ref>{{citar jornal|url=http://news.bbc.co.uk/1/hi/business/7846266.stm|titulo=UK in recession as economy slides|obra=BBC News|data=23-01-2009|acessodata=23-01-2009}}</ref> O desemprego aumentou de 5,2% em maio de 2008 para 7,6% em maio de 2009 e em janeiro de 2011 a taxa de desemprego entre pessoas entre 18 e 24 anos de idade subiu de 11,9% para 20,3%, a maior desde que os registros atuais começou em 1992.<ref>{{citar jornal|url=http://www.ft.com/cms/s/0/32a8c8c0-23b4-11e0-8bb1-00144feab49a.html|titulo=UK youth unemployment reaches record|publicação=Financial Times|local=Londres|data=19-01-2011|autor=Groom, Brian}}</ref> A dívida total do governo do Reino Unido subiu de 44,5% do PIB em dezembro de 2007 para 76,1% do PIB em dezembro de 2010.<ref>{{citar web|wayb=20110818062430|url=http://www.statistics.gov.uk/cci/nugget.asp?id=277|titulo=UK Government Debt & Deficit|publicado=Office for National Statistics|acessodata=12-06-2011|urlmorta=sim}}</ref><ref>{{citar web|wayb=20110624060124|url=http://www.statistics.gov.uk/pdfdir/maast0311.pdf|titulo=Statistical Bulletin: Government deficit and debt under the Maastricht Treaty|publicado=Office for National Statistics|acessodata=12-06-2011|urlmorta=sim}}</ref>

O setor de [[serviços]] do Reino Unido corresponde a cerca de 73% do PIB do país.<ref>{{citar web|data=26-04-2006|wayb=20110813220006|url=http://www.statistics.gov.uk/statbase/Product.asp?vlnk=9333|titulo=Index of Services (experimental)|publicado=Office for National Statistics|acessodata=24-05-2006|urlmorta=sim}}</ref> [[Londres]] é um dos três "centros de comando" da economia global (ao lado de [[Nova Iorque]] e [[Tóquio]])<ref>{{citar livro|autor=Sassen, Saskia|titulo=The Global City: New York, London, Tokyo|ano=2001|publicado=Princeton University Press|edição=2ª|isbn=0-691-07866-1|autorlink=Saskia Sassen}}</ref> e é o maior [[centro financeiro]] do mundo ao lado de Nova Iorque,<ref name="Global Financial Centres 7">{{citar web|url=http://www.zyen.com/PDF/GFC%207.pdf#page=30|titulo=Global Financial Centres 7|publicado=[[Z/Yen]]|ano=2010|acessodata=21-04-2010|página=30|wayb=20101105162700|urlmorta=sim}}</ref><ref name="Mastercard">{{citar web|url=http://www.mastercard.com/us/company/en/insights/pdfs/2008/MCWW_WCoC-Report_2008.pdf|titulo=Worldwide Centres of Commerce Index 2008|publicado=Mastercard|acessodata=05-07-2011|wayb=20080624211344|urlmorta=sim}}</ref><ref name="forbes.com">{{citar jornal|url=http://www.forbes.com/2008/07/15/economic-growth-gdp-biz-cx_jz_0715powercities.html|titulo="World's Most Economically Powerful Cities".|obra=Forbes|data=15-07-2008|acessodata=03-10-2010|wayb=20080721173731|urlmorta=não}}</ref> e possui [[Lista de cidades por PIB|o maior PIB urbano]] da Europa.<ref name="Global city GDP rankings 2008-2025">{{citar web|url=http://www.ukmediacentre.pwc.com/Media-Library/Global-city-GDP-rankings-2008-2025-61a.aspx|titulo=Global city GDP rankings 2008–2025|publicado=PricewaterhouseCoopers|acessodata=16-11-2010|wayb=20101128085345|urlmorta=sim}}</ref> [[Edimburgo]] é também um dos maiores centros financeiros da Europa.<ref>{{citar web|url=http://www.publications.parliament.uk/pa/cm200203/cmhansrd/vo030430/halltext/30430h05.htm#30430h05_spnew0|titulo=Financial Services Industry|data=30-04-2003|publicado=United Kingdom Parliament|acessodata=17-10-2008|autor=Mark Lazarowicz (Labour MP)}}</ref>

O [[turismo]] é muito importante para a economia britânica e, com mais de 27 milhões de turistas em 2004, o país é classificado como o sexto maior destino turístico do mundo<ref>{{citar web|url=http://www.world-tourism.org/facts/eng/pdf/highlights/2005_eng_high.pdf|título=International Tourism Receipts|ano=2005|obra=UNWTO Tourism Highlights|publicado=[[Organização Mundial do Turismo]]|acessodata=03-02-2014|página=12|wayb=20070809232203|urlmorta=sim}}</ref> e Londres recebe o maior número de visitantes internacionais do que qualquer outra cidade do mundo.<ref>{{citar jornal|url=http://www.euromonitor.com/Euromonitor_Internationals_Top_City_Destination_Ranking|titulo=Euromonitor International's Top City Destination Ranking|primeiro=Caroline|ultimo=Bremner|publicado=Euromonitor International|data=10-01-2010|acessodata=31-05-2011|wayb=20100125182628|urlmorta=sim}}</ref> As indústrias criativas responsáveis por 7% do VAB em 2005 e cresceu a uma média de 6% ao ano entre 1997 e 2005.<ref>{{citar web|data= 09-03-2007|wayb=20081204131529|urlmorta=sim|url=http://www.culture.gov.uk/reference_library/media_releases/2132.aspx|titulo=From the Margins to the Mainstream&nbsp;– Government unveils new action plan for the creative industries|publicado=DCMS|acessodata=09-03-2007}}</ref>

A [[Revolução Industrial]] começou no Reino Unido<ref name="Europa">{{citar web|url=http://europa.eu/abc/european_countries/eu_members/unitedkingdom/index_en.htm|titulo=European Countries&nbsp;– United Kingdom|publicação=Europa (web portal)|acessodata=15-12-2010}}</ref> com uma concentração inicial na [[indústria têxtil]], seguido por outras [[Indústria pesada|indústrias pesadas]] como a [[construção naval]], [[mineração]] de [[carvão]] e a [[siderurgia]].<ref>{{citar livro|url=http://books.google.com/?id=NBKjj5Wq6N0C&pg=PA121&dq=industrial+revolution+started+with+heavy+industry+such+as#v=onepage&q=industrial%20revolution%20started%20with%20heavy%20industry%20such%20as&f=false|titulo=Industrial location: Principles, practices, and policy|ano=1995|autor1=Harrington, James W.|autor2=Warf, Barney|página=121|acessodata=28-12-2010|isbn=978-0-415-10479-1|publicado=Routledge|local=London}}</ref><ref>{{citar livro|url=http://books.google.com/?id=aAgi_5xIVBMC&pg=PT343|titulo=Western Civilization: Alternative Volume: Since 1300|ano=2008|autor=Spielvogel, Jackson J|acessodata=28-12-2010|isbn=978-0-495-55528-5|local=Belmont, CA|publicado=Thomson Wadsworth}}</ref>

O [[Império Britânico]] criou um mercado no exterior para os produtos do país, permitindo que o Reino Unido dominasse o [[comércio internacional]] no {{séc|XIX}}. Como outras nações industrializadas, juntamente com o declínio econômico depois das duas Guerras Mundiais, o Reino Unido começou a perder sua vantagem competitiva e a indústria pesada diminuiu, gradualmente, ao longo do {{séc|XX}}. A indústria continua a ser uma parte significativa da economia, mas representava apenas 16,7% da produção nacional em 2003.<ref>{{citar web|url=http://www.dti.gov.uk/ministers/speeches/hewitt150704b.html|titulo=TUC Manufacturing Conference|autor=Hewitt, Patricia|publicado=Department of Trade and Industry|data=15-07-2004|acessodata=16-05-2006|arquivourl=http://webarchive.nationalarchives.gov.uk/20070603164510/http://www.dti.gov.uk/ministers/speeches/hewitt150704b.html|arquivodata=2007-06-03|urlmorta=sim}}</ref>

A [[indústria automobilística]] é uma parte significativa do setor manufatureiro britânico e emprega mais de 800 mil pessoas, com um volume de negócios de cerca de 52 bilhões de [[libras esterlinas]], gerando 26,6 bilhões de libras de exportações.<ref>{{citar web|url=https://www.smmt.co.uk/industry-topics/economy/#|titulo=Industry topics|acessodata=05-07-2011|ano=2011|publicado=Society of Motor Manufacturers and Traders}}</ref> A [[indústria aeroespacial]] do país é, dependendo do método de medição, a segunda ou terceira maior indústria aeroespacial nacional e tem um faturamento anual de cerca de 20 bilhões de libras.<ref>{{citar jornal|url=http://business.timesonline.co.uk/tol/business/industry_sectors/engineering/article5477974.ece|titulo=The Aerospace industry has thousands of jobs in peril|acessodata=09-06-2011|publicação=The Times|local=Londres|data=09-01-2009|autor=Robertson, David|wayb=20110611235719|urlmorta=sim}}</ref><ref name=asd>{{citar web|url=http://www.asd-europe.org/site/fileadmin/user_upload/publications/ASD_Facts_And_Figures_2009.pdf|titulo=Facts & Figures&nbsp;– 2009|acessodata=09-06-2011|publicado=Aerospace & Defence Association of Europe|wayb=20101017052044|urlmorta=sim}}</ref><ref name=ads>{{citar web|url=http://www.adsgroup.org.uk/community/dms/download.asp?txtPageLinkDocPK=23948|titulo=UK Aerospace Industry Survey&nbsp;– 2010|acessodata=09-06-2011|publicado=ADS Group|wayb=20140108105928|urlmorta=sim}}</ref> A [[indústria farmacêutica]] tem um papel importante na economia do Reino Unido e o país tem a terceira maior quota de [[pesquisa e desenvolvimento]] farmacêutico (depois dos [[Estados Unidos]] e [[Japão]]).<ref name=pharmsectorbis>{{citar web|url=http://www.bis.gov.uk/policies/business-sectors/biotechnology-pharmaceuticals-and-healthcare/pharmaceutical|titulo=The Pharmaceutical sector in the UK|publicado=Department for Business, Innovation & Skills|acessodata=09-06-2011|arquivourl=http://webarchive.nationalarchives.gov.uk/20121212135622/http://www.bis.gov.uk/policies/business-sectors/biotechnology-pharmaceuticals-and-healthcare/pharmaceutical|arquivodata=2012-12-12|urlmorta=sim}}</ref><ref>{{citar web|wayb=20130112222253|urlmorta=sim|url=http://www.dh.gov.uk/prod_consum_dh/groups/dh_digitalassets/@dh/@en/@ps/documents/digitalasset/dh_113133.pdf|titulo=Ministerial Industry Strategy Group&nbsp;– Pharmaceutical Industry: Competitiveness and Performance Indicators|publicado=Department of Health|acessodata=09-06-2011}}</ref>

A linha de [[pobreza]] no Reino Unido é comumente definida como sendo 60% da renda familiar média. No período entre 2007 e 2008 13,5 milhões de pessoas, ou 22% da população, viviam abaixo dessa linha.<ref>{{citar web|titulo=United Kingdom: Numbers in low income|url=http://www.poverty.org.uk/01/index.shtml|publicado=The Poverty Site|acessodata=25-09-2009|wayb=20100713230703|urlmorta=sim}}</ref> No mesmo ano, 4&nbsp;milhões de crianças, 31% do total, viviam em domicílios abaixo da linha de pobreza após os custos da habitação terem sido contados. Este é um decréscimo de {{formatnum:400000}} crianças desde 1998-1999.<ref>{{citar web|titulo=United Kingdom: Children in low income households|url=http://www.poverty.org.uk/16/index.shtml|publicado=The Poverty Site|acessodata=25-09-2009|wayb=20090622201606|urlmorta=sim}}</ref> O Reino Unido importa 40% do abastecimento de alimentos que consome.<ref>{{citar jornal|url=http://news.bbc.co.uk/2/hi/uk_news/7982056.stm|titulo=Warning of food price hike crisis|publicação=BBC News|data= 04-04-2009}}</ref>

Em resultado da crise da habitação (escassez de habitação social, aumento acentuado das rendas e dos custos dos empréstimos), o número de [[Pessoa sem abrigo|pessoas sem abrigo]] tem vindo a aumentar há vários anos, em especial nas zonas rurais. Estima-se que o número seja superior a 300 000 em 2023, o que representa um aumento de quase 7% desde 2021.<ref>{{Citar web|url=https://www.dw.com/en/homelessness-climbs-sharply-in-rural-england/a-67827466|titulo=Homelessness climbs sharply in rural England – DW – 12/26/2023|acessodata=|website=dw.com|lingua=en}}</ref>

== Infraestrutura ==
=== Transportes ===
[[Imagem:WCML and M1.jpg|thumb|Ferrovia ''West Coast Main Line'' ao lado da estrada [[M1 (Grã-Bretanha)|M1]]]]

Os sistemas de transporte do Reino Unido são de responsabilidade de cada país. O sistema inglês de [[transporte]] é de responsabilidade do Departamento Britânico de Transporte (que também é responsável por algumas questões de transporte na [[Escócia]], [[País de Gales]] e [[Irlanda do Norte]]) com a Highways Agency sendo a agência executiva responsável pelas estradas e autoestradas na Inglaterra além da empresa privada M6 Toll.<ref>{{Citar web|url=http://www.m6toll.co.uk/faqs/default.asp?mainmenuid=6|título=Perguntas Frequentes do M6 Toll|editor=www.m6toll.co.uk|acessodata=03-02-2014|wayb=20130113225031|urlmorta=sim}}</ref> O Departamento de Transporte constatou que o congestionamento é um dos mais sérios problemas e que isso custaria aos cofres ingleses 22 bilhões de [[libras esterlinas]] em desperdício de tempo até 2025 se o problema não fosse resolvido.<ref>{{Citar web|url=http://www.dft.gov.uk/pgr/roads/roadcongestion/|título=O desafio do congestionamento nas nossas estradas|editor=Departamento de Transporte|acessodata=03-02-2014|wayb=20080423050200|urlmorta=sim}}</ref> De acordo com o relatório Eddington de 2006, patrocinado pelo governo, o congestionamento põe em risco a economia, a menos que seja contida com a implementação de [[pedágio]]s e a expansão da malha rodoviária.<ref>{{Citar web|wayb=20081122094312|url=http://www.dft.gov.uk/press/speechesstatements/speeches/congestion|título=Delivering choice and reliability|editor=Departamento de Transportes|data= 04-03-2008|acessodata=08-02-2014|urlmorta=sim}}</ref><ref>{{Citar web|wayb=20100608045345|urlmorta=sim|url=http://www.dft.gov.uk/about/strategy/transportstrategy/eddingtonstudy/|título=O relatório Eddington|autor=Rod Eddington|editor=Tesouro do Reino Unido|ano=2010|acessodata=08-02-2014}}</ref>

O sistema de transporte escocês é de responsabilidade do Departamento de Empresas, Transportes e Educação Continuada do Governo Escocês com a ''Transport Scotland'' sendo a agência executiva que é subordinada ao Gabinete de Finanças e Desenvolvimento Sustentável para as estradas e linhas férreas escocesas.<ref>{{Citar web|url=http://www.transportscotland.gov.uk/|editor=Transport Scotland|título=Mantendo a Escócia andando|acessodata=08-02-2014}}</ref> A rede férrea da Escócia tem aproximadamente 340 estações e 3 000 quilômetros de trilhos carregando mais de 62 milhões de passageiros todo ano.<ref>{{Citar web|url=http://www.transportscotland.gov.uk/rail|editor=Transport Scotland|título=Linhas|acessodata=02-02-2014}}</ref>
[[Imagem:Heathrow T5.jpg|thumb|[[Aeroporto de Heathrow]], o mais movimentado do mundo em número de passageiros internacionais<ref name=ACI_Heathrow_Pax_201011>{{citar web|url=http://www.aci.aero/cda/aci_common/display/main/aci_content07_c.jsp?zn=aci&cp=1-5-212-'-1379_666_2__|titulo=Year to date International Passenger Traffic November 2010|data=16-02-2011|publicado=[[Airports Council International]]|wayb=20120120072629|urlmorta=sim}}</ref>]]

Ao longo do Reino Unido, a malha viária é de {{formatnum:46904}} quilômetros de estradas principais com uma malha de autoestradas de {{fmtn|3497|km}}. Tem ainda mais {{fmtn|213750|km}} de estradas pavimentadas. A malha ferroviária é de {{fmtn|16116|km}} na Grã-Bretanha e 303&nbsp;km na Irlanda do Norte, carregando mais de {{formatnum:18000}} trens de passageiros e mil trens de carga diariamente. Redes férreas urbanas são bem desenvolvidas em Londres e outras cidades. Já houve mais de {{fmtn|48000|km}} na malha férrea britânica, mas a maioria dela foi reduzida entre 1955 e 1975, muito disso depois de um relatório governamental de Richard Beeching na metade da década de 1960 (conhecido como o Machado de Beeching). Os atuais planos são de se construir novas linhas de alta velocidade em 2025.<ref>{{Citar web|url=http://news.bbc.co.uk/1/hi/uk/7467203.stm|título=Um grande número de novas linhas férreas está sendo considerado|editor=BBC News|acessodata=02-02-2014}}</ref>

O [[Aeroporto de Heathrow]] é o [[aeroporto]] mais movimentado do mundo em número de passageiros e, sendo um país insular, o Reino Unido tem um número considerável de portos marítimos.<ref name=ACI_Heathrow_Pax_201011/>

=== Educação ===
{{Artigo principal|Educação no Reino Unido}}
[[Imagem:KingsCollegeChapelWest.jpg|thumb|[[King's College (Cambridge)|King’s College]], parte da [[Universidade de Cambridge]], [[Inglaterra]]]]

Cada [[país do Reino Unido]] tem um sistema educacional independente, sendo que o poder de cada um deles sobre temas educacionais locais foi devolvido aos governos da Escócia, País de Gales e Irlanda do Norte pelo [[Parlamento Britânico]]. A educação na Inglaterra é de responsabilidade da Secretaria Pública para a Criança, Escolas e Famílias e pela Secretaria Público para Inovação, Universidades e Habilidades, embora o cotidiano da administração e o financiamento das escolas públicas sejam de responsabilidade das Autoridades Locais para a Educação.<ref>{{citar web|url=http://webarchive.nationalarchives.gov.uk/20081230030407/http://www.dcsf.gov.uk/localauthorities/index.cfm|titulo=Local Authorities|publicado=Department for Children, Schools and Families|acessodata=21-12-2008}}</ref> A educação pública universal na Inglaterra e no País de Gales foi introduzida no [[Ensino primário|nível primário]] em 1870 e no [[Ensino secundário|nível secundário]] em 1900. A educação é obrigatória dos cinco aos 16 anos de idade (15 se nascido no final de julho ou em agosto).<ref>{{Citar web|wayb=20100612212401|url=http://humana.org/Article.asp?TxtID=223&SubMenuItemID=183&MenuItemID=43|título=Reino Unido|editor=Humana|acessodata=02-02-2014|urlmorta=sim}}</ref> A Inglaterra tem algumas das melhores [[universidade]]s do mundo, como [[Universidade de Cambridge|Cambridge]], [[Universidade de Oxford|Oxford]] e [[Universidade de Londres|Londres]], classificadas entre as 20 melhores do planeta pelo [[Times Higher Education World University Rankings|World University Rankings]] de 2007, elaborado pela ''[[Times Higher Education]]''.<ref>{{Citar web|wayb=20130122082714|url=http://www.timeshighereducation.co.uk/hybrid.asp?typeCode=144|título=As 200 melhores Universidades|editor=Times Higher Education|data=09-11-2007|acessodata=02-02-2014|urlmorta=sim}}</ref> A maioria das crianças é educada nas escolas públicas, mas apenas uma pequena proporção delas atinge o mínimo de habilidade acadêmica exigido pelo governo. Mesmo com uma recente queda, a proporção de crianças na Inglaterra que frequentam escolas privadas ainda atinge mais que 7% do total de estudantes.<ref>{{Citar web|url=http://education.guardian.co.uk/publicschools/story/0,,2208553,00.html|título=Queda do número de crianças nas escolas privadas|editor=The Guardian|data=09-11-2007}}</ref>
[[Imagem:Old College Quad.jpg|esquerda|thumb|[[Universidade de Edimburgo]], [[Escócia]], fundada em 1583]]

Na Escócia o sistema educacional é de responsabilidade do Gabinete Secretário para Educação e Aprendizado, sendo a administração diária e o financiamento das escolas pública uma responsabilidade das autoridades locais. As qualificações na escola secundária e nível pós-secundário (educação suplementar) são fornecidas pela Autoridade Escocesa de Qualificação e representadas através de diversas escolas, colégio e outros centros educacionais. A primeira legislação escocesa sobre educação é de 1696. A proporção de crianças escocesas que frequentam escolas privadas é de apenas 4%, embora esse índice esteja crescendo, lentamente, nos últimos anos.<ref>{{Citar web|url=http://news.bbc.co.uk/1/hi/scotland/6563167.stm|título=Crescimento da participação das Escolas Privadas|editor=BBC News|acessodata=02-02-2014}}</ref> Estudantes escoceses que vão para as universidades do país não pagam taxas escolares e nem taxas de graduação desde que elas foram abolidas em 2001 e 2008, respectivamente.<ref>{{Citar web|url=http://news.bbc.co.uk/1/hi/scotland/7268101.stm|título=MSPs votam para acabar com as taxas de graduação|editor=BBC News|data=28-02-2008|acessodata=02-02-2014}}</ref>

A Assembleia da Irlanda do Norte é responsável pelo sistema educacional, embora a responsabilidade a nível local seja administrada por cinco Conselhos de Educação que atendem diferentes regiões do país.<ref>{{citar web|autor=CCEA|url=http://www.ccea.org.uk/|titulo=About Us – What we do|publicado=Council for the Curriculum Examinations & Assessment|acessodata=28-04-2013}}</ref>

A Assembleia Nacional do País de Gales é responsável pela educação no país. Um grande número de estudantes galeses é educado, quando não inteiramente, em grande parte em [[língua galesa]] e aulas na língua local são obrigatórias para todos até os 16 anos. Existem planos de aumentar o número de escolas que ensinam o galês em um esforço de se ter um País de Gales totalmente [[Bilinguismo|bilíngue]].<ref>{{citar web|url=http://wales.gov.uk/topics/educationandskills/?lang=en|título=Education and skills|editor=Governo do País de Gales|acessodata=02-02-2014|wayb=20081206072421|urlmorta=sim}}</ref>
{{limpar}}

=== Ciência e tecnologia ===
[[Imagem:Charles Darwin 01.jpg|thumb|upright|[[Charles Darwin]] (1809–82), cuja teoria da [[evolução|evolução por seleção natural]] foi fundamental para o desenvolvimento da [[biologia]] moderna ]]
Inglaterra e Escócia foram os principais centros da [[Revolução Científica]] do {{séc|XVII}}<ref>Gascoin, J. "A reappraisal of the role of the universities in the Scientific Revolution", in Lindberg, David C. and Westman, Robert S., eds (1990), ''Reappraisals of the Scientific Revolution''. Cambridge University Press. p. 248. ISBN 0-521-34804-8.</ref> e o Reino Unido liderou a [[Revolução Industrial]] do {{séc|XVIII}},<ref name="Europa"/> além de ter continuado a produzir cientistas e engenheiros creditados por avanços importantes.<ref>Reynolds, E.E.; Brasher, N.H. (1966). ''Britain in the Twentieth Century, 1900–1964''. Cambridge University Press. p. 336. {{oclc|474197910}}</ref> Entre os maiores teóricos britânicos dos séculos XVII e XVIII está [[Isaac Newton]], cujas [[Leis de Newton|leis de movimento]] e iluminação da [[gravidade|gravitação universal]] têm sido vistas como uma pedra angular da ciência moderna.<ref>Burtt, E.A. (2003) [1924].[http://books.google.com/?id=G9WBMa1Rz_kC&pg=PA207 ''The Metaphysical Foundations of Modern Science'']. Mineola, NY: Courier Dover. p. 207. ISBN 0-486-42551-7.</ref> [[Charles Darwin]], no {{séc|XIX}}, formulou a teoria da [[Evolução|evolução por seleção natural]], que foi fundamental para o desenvolvimento da biologia moderna, e [[James Clerk Maxwell]] formulou a [[Equações de Maxwell|teoria eletromagnética clássica]]. Mais recentemente, [[Stephen Hawking]], que tem avançado teorias importantes nos campos da [[cosmologia]], [[gravitação quântica]] e pesquisa sobre [[buracos negros]].<ref>Hatt, C. (2006). [http://books.google.com/?id=BVBvehqrAPQC ''Scientists and Their Discoveries'']. London: Evans Brothers. pp. 16, 30 and 46. ISBN 0-237-53195-X.</ref>

As principais descobertas científicas da do {{séc|XVIII}} incluem o [[hidrogênio]] por [[Henry Cavendish]],<ref>Jungnickel, C.; McCormmach, R. (1996). [http://books.google.com/?id=eiDoN-rg8I8C ''Cavendish'']. American Philosophical Society. ISBN 0-87169-220-1.</ref> no {{séc|XX}} a  [[penicilina]], por [[Alexander Fleming]],<ref>{{citar web|url=http://nobelprize.org/nobel_prizes/medicine/laureates/1945/fleming-bio.html|titulo=The Nobel Prize in Physiology or Medicine 1945: Sir Alexander Fleming, Ernst B. Chain, Sir Howard Florey|publicado=The Nobel Foundation|wayb=20060701224802|acessodata=2014-02-02|urlmorta=não}}</ref> e a estrutura do [[DNA]], por [[Francis Crick]] e outros.<ref>Hatt, C. (2006). [http://books.google.com/?id=BVBvehqrAPQC ''Scientists and Their Discoveries'']. London: Evans Brothers. p. 56. ISBN 0-237-53195-X.</ref> Entre os principais projetos de engenharia criados por pessoas do Reino Unido no {{séc|XVIII}} estão a [[locomotiva a vapor]], desenvolvida por [[Richard Trevithick]] e Andrew Vivian.<ref>James, I. (2010). ''Remarkable Engineers: From Riquet to Shannon''. Cambridge University Press. pp. 33–6. ISBN 0-521-73165-8.</ref> No {{séc|XIX}}, o [[motor elétrico]], por [[Michael Faraday]]; a [[lâmpada incandescente]], por [[Joseph Swan]]<ref>Bova, Ben (2002) [1932]. ''The Story of Light''. Naperville, IL: Sourcebooks. p. 238. ISBN 978-1-4022-0009-0.</ref> e o primeiro [[telefone]] viável, patenteado por [[Alexander Graham Bell]].<ref>{{citar web|titulo=Alexander Graham Bell (1847–1922)|publicado=Scottish Science Hall of Fame|url=http://www.nls.uk/scientists/biographies/alexander-graham-bell/index.html|wayb=20100121015046|acessodata=2014-02-02|urlmorta=sim}}</ref> No {{séc|XX}}, a primeira [[televisão]] do mundo, criada por [[John Logie Baird]] e outros;<ref>{{citar web|titulo=John Logie Baird (1888–1946)|publicado=BBC History|url=http://www.bbc.co.uk/history/historic_figures/baird_logie.shtml|wayb=20021015024349|acessodata=2014-02-02|urlmorta=não}}</ref> o [[motor a jato]], inventado por [[Frank Whittle]]; a base do [[computador]] moderno, por [[Alan Turing]], e a [[World Wide Web]], por [[Tim Berners-Lee]].<ref>Cole, Jeffrey (2011). [http://books.google.com/?id=Wlth0GRi0N0C&pg=PA121 ''Ethnic Groups of Europe: An Encyclopedia'']. Santa Barbara, CA: ABC-CLIO. p. 121. ISBN 1-59884-302-8.</ref>

A pesquisa científica e o desenvolvimento continuam a ser importante nas universidades britânicas, sendo que muitas estabeleceram parques científicos para facilitar a produção e cooperação com a [[indústria]].<ref>Castells, M.; Hall, P.; Hall, P.G. (2004). ''Technopoles of the World: the Making of Twenty-First-Century Industrial Complexes''. London: Routledge. pp. 98–100. ISBN 0-415-10015-1.</ref> Entre 2004 e 2008, o Reino Unido produziu 7% dos trabalhos de pesquisa científica do mundo e teve uma participação de 8% em citações científicas, terceira e segunda colocações mais altas do mundo, respectivamente (depois de [[Estados Unidos]] e [[China]]).<ref>{{citar web|titulo=Knowledge, networks and nations: scientific collaborations in the twenty-first century|publicado=Royal Society|ano=2011|url=http://royalsociety.org/uploadedFiles/Royal_Society_Content/Influencing_Policy/Reports/2011-03-28-Knowledge-networks-nations.pdf|wayb=20110409075050|acessodata=2014-02-02|urlmorta=sim}}</ref> Entre as revistas científicas produzidas no Reino Unido estão ''[[Nature]]'', ''[[British Medical Journal]]'' e ''[[The Lancet]]''.<ref>{{citar periódico|ultimo=McCook, Alison|titulo=Is peer review broken?|jornal=Reprinted from the Scientist 20(2) 26, 2006|url=http://gaia.pge.utexas.edu/Good/Materials/scientist_02_28_2006.htm|wayb=20110816230933|acessodata=2014-02-02|urlmorta=sim}}</ref>

=== Saúde ===
{{Artigo principal|National Health Service}}

[[Imagem:NorfolkAndNorwichUniversityHospital(KatyAppleton)Aug2005.jpg|thumb|esquerda|[[Norfolk and Norwich University Hospital]], um hospital associado ao [[National Health Service|Serviço Nacional de Saúde]] (NHS) localizado em [[Norwich]], Inglaterra]]

O sistema de saúde no Reino Unido é descentralizado e cada país tem seu próprio sistema privado e com financiamento público, juntamente com tratamentos alternativos, holísticos e complementares. A saúde pública é fornecida a todos os residentes do Reino Unido e é permanente e gratuita, paga pelos impostos gerais. A responsabilidade política e operacional dos sistemas de assistência médica britânicos encontra-se sob quatro governos [[Poder executivo|executivos]] nacionais; a saúde na [[Inglaterra]] é de responsabilidade do [[Governo do Reino Unido|Governo de Sua Majestade]]; na Irlanda do Norte é de responsabilidade do poder executivo do país; na Escócia é de responsabilidade do governo escocês; e no País de Gales é de responsabilidade do governo galês. Cada [[National Health Service]] (Serviço Nacional de Saúde) tem políticas e prioridades diferentes, resultando em diferenças entre os [[países do Reino Unido]]. No entanto, organizações reguladoras abrangem todo o território britânico, como o General Medical Council e o Nursing and Midwifery Council, além de instituições não governamentais, como ''Royal Colleges''.<ref>[http://news.bbc.co.uk/1/hi/health/7586147.stm 'Huge contrasts' in devolved NHS] BBC News, 28 de agosto de 2008. Acessado em 2 de fevereiro de 2014</ref><ref>[http://news.bbc.co.uk/1/hi/health/7149423.stm NHS now four different systems] [[BBC News]], 2 de janeiro de 2008. Acessado em 2 de fevereiro de 2014.</ref>

Em 2000, a [[Organização Mundial da Saúde]] (OMS), classificou o sistema de assistência médica em geral no Reino Unido como o 15º melhor da Europa e o 18º melhor do mundo.<ref name="Who2000">{{citar livro|editor-sobrenome=Haden|editor-nome=Angela|editor-sobrenome2=Campanini|editor-nome2=Barbara|titulo=The world health report 2000 - Health systems: improving performance|ano=2000|local=Geneva|publicado=World Health Organisation|url=http://www.who.int/whr/2000/en/whr00_en.pdf|isbn=924156198X|autor=World Health Organisation, World Health Staff|wayb=20040917211911|urlmorta=sim}}</ref><ref>[http://pages.stern.nyu.edu/~wgreene/Statistics/WHO-COMP-Study-30.pdf Measuring overall health system performance for 191 countries]. [[Organização Mundial da Saúde]] (OMS). [[Universidade de Nova Iorque]]. Acessado em 2 de fevereiro de 2014.</ref> Desde 1979, a despesa com a saúde pública aumentou de forma significativa.<ref>{{Citar web|autor=Peter Fisher|url=http://www.healthp.org/node/71|título=The NHS from Thatcher to Blair|obra=NHS Consultants Association|publicado=International Association of Health Policy|wayb=20181120124807|urlmorta=sim}}</ref> O Reino Unido gasta cerca de 8,4% do seu [[produto interno bruto]] em saúde, que é de 0,5% abaixo da média da [[Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico]] (OCDE).<ref>{{citar web|url=http://www.oecd.org/dataoecd/46/4/38980557.pdf|título=OECD Health Data 2009- How Does the United Kingdom Compare|publicado=[[Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico]]|acessodata=02-02-2014|wayb=20120508115611|urlmorta=sim}}</ref>
{{limpar}}

=== Energia ===
[[Imagem:Oil platform in the North SeaPros.jpg|thumb|As reservas de [[petróleo]] e [[gás natural]] do [[mar do Norte]] suprem a maior parte das necessidades energéticas do Reino Unido]]

Em 2006, o Reino Unido foi o 9º maior consumidor e o 15º maior produtor de [[energia]] do mundo.<ref>{{citar web|url=http://tonto.eia.doe.gov/country/country_energy_data.cfm?fips=UK|titulo=United Kingdom Energy Profile|publicado=U.S. Energy Information Administration|acessodata=04-11-2010|wayb=20090102203347|urlmorta=sim}}</ref> Em 2007, o Reino Unido teve uma produção total de energia de 9,5 quatrilhões de [[BTU]]s, sendo que seus componentes foram o petróleo (38%), gás natural (36%), [[carvão mineral|carvão]] (13%), [[Energia nuclear|nuclear]] (11%) e outras [[energia renovável|energias renováveis]] (2%).<ref name=eiaoverview>{{citar web|wayb=20101203115510|urlmorta=sim|url=http://www.eia.doe.gov/emeu/cabs/United_Kingdom/Profile.html|titulo=United Kingdom - Quick Facts Energy Overview|publicado=U.S. Energy Information Administration|acessodata=04-11-2010}}</ref> Em 2009, o Reino Unido produziu 1,5 milhões de barris de petróleo por dia (bbl/d) e consumiu 1,7 milhões de bbl/d.<ref name=eiaoil>{{citar web|wayb=20101205151737|urlmorta=sim|url=http://www.eia.doe.gov/emeu/cabs/United_Kingdom/Oil.html|titulo=United Kingdom - Oil|publicado=U.S. Energy Information Administration|acessodata=04-11-2010}}</ref> A produção petrolífera está em declínio e o Reino Unido tem sido um importador líquido de petróleo desde 2005.<ref name=eiaoil/> Em 2010, o Reino Unido tinha cerca de 3,1 bilhões de barris de reservas comprovadas de petróleo bruto.<ref name=eiaoil/>

Em 2009, o Reino Unido foi o 13º maior produtor de gás natural do mundo e o maior produtor da UE.<ref name=eiagas>{{citar web|wayb=20101203115441|urlmorta=sim|url=http://www.eia.doe.gov/emeu/cabs/United_Kingdom/NaturalGas.html|titulo=United Kingdom - Natural Gas|publicado=U.S. Energy Information Administration|acessodata=04-11-2010}}</ref> A produção está em declínio e o Reino Unido tem sido um importador líquido de gás natural desde 2004.<ref name=eiagas/> Em 2009, o Reino Unido produziu 19,7 milhões de toneladas de carvão e consumiu 60,2 milhões de toneladas.<ref name=eiaoverview/> Em 2005, tinha reservas comprovadas de 171 milhões de toneladas de carvão. Estima-se que as áreas identificadas em terra têm o potencial de produzir entre {{Fmtn|7000}} milhões de toneladas e 16 bilhões de toneladas de carvão por meio da gaseificação de carvão subterrâneo (UCG). Com base no consumo atual de carvão do Reino Unido, estes volumes representam reservas que podem durar entre 200 e 400 anos.<ref name="Coal 3">{{citar jornal|titulo=England Expert predicts 'coal revolution'|url=http://news.bbc.co.uk/1/hi/england/7046981.stm|acessodata=23-09-2008|publicado=BBC News|data=16-10-2007}}</ref>

Uma série de grandes companhias de energia têm sede no Reino Unido, incluindo duas das seis grandes [[Empresa petrolífera internacional|empresas petrolíferas internacionais]] - a [[BP]] e a [[Royal Dutch Shell]] - e [[BG Group]].<ref>{{citar jornal|url=http://www.telegraph.co.uk/finance/newsbysector/energy/6424030/Let-the-battle-begin-over-black-gold.html|titulo=Let the battle begin over black gold|acessodata=26-11-2010|publicado=The Telegraph|data=24-10-2009|local=Londres|primeiro=Rowena|ultimo=Mason}}</ref><ref>{{citar jornal|url=http://www.bloomberg.com/news/2010-11-25/rba-s-stevens-says-inflation-unlikely-to-fall-much-further.html|titulo=RBA Says Currency Containing Prices, Rate Level `Appropriate' in Near Term|acessodata=26-11-2010|publicado=Bloomberg|data=26-11-2010}}</ref>

Em 2021, o Reino Unido tinha, em energia elétrica renovável instalada, {{fmtn|4793|MW}} em [[energia hidroelétrica]] (39º maior do mundo), {{fmtn|27130|MW}} em [[energia eólica]] (6º maior do mundo), {{fmtn|13689|MW}} em [[energia solar fotovoltaica|energia solar]] (13º maior do mundo), e {{fmtn|5418|MW}} em [[biomassa]].<ref>{{citar web|url=https://www.irena.org/-/media/Files/IRENA/Agency/Publication/2022/Apr/IRENA_RE_Capacity_Statistics_2022.pdf|título= RENEWABLE CAPACITY STATISTICS 2022|autor=IRENA|acessodata=8-05-2022}}</ref>

== Cultura ==
{{Artigo principal|Cultura do Reino Unido}}
A [[cultura do Reino Unido]] tem sido influenciada por vários fatores, como o fato do país ser uma nação-ilha, a sua história como uma [[democracia]] liberal [[Mundo ocidental|ocidental]] e como uma [[grande potência]]; além de ser uma [[união política]] de quatro países com elementos e tradições, costumes e simbolismos distintos. Como resultado do [[Império Britânico]], a influência do Reino Unido pode ser vista no [[Língua inglesa|idioma]], na cultura e nos [[Common law|sistemas legais]] de muitas de suas antigas colônias, como [[Austrália]], [[Canadá]], [[Índia]], [[Irlanda]], [[Nova Zelândia]], [[África do Sul]] e [[Estados Unidos]]. A influência cultural substancial do Reino Unido a levou a ser descrito como uma "superpotência cultural".<ref>{{citar periódico|url=http://www.britishpoliticssociety.no/British%20Politics%20Review%2001_2011.pdf|título=The cultural superpower: British cultural projection abroad|ano=2011|periódico=Journal of the British Politics Society, Norway|volume=6|numero=1|wayb=20110911070239|urlmorta=sim}}</ref><ref>{{citar jornal|url=http://www.theaustralian.com.au/news/opinion/cameron-has-chance-to-make-uk-great-again/story-e6frg6zo-1225866975992|autor=Sheridan, Greg|titulo=Cameron has chance to make UK great again|acessodata=20-05-2012|publicação=The Australian|local=Sydney|data=15-05-2010|wayb=20120120121359|urlmorta=sim}}</ref>

=== Teatro ===
[[Imagem:William Shakespeare Chandos Portrait.jpg|thumb|esquerda|upright|O ''[[Retrato de Chandos]]'', que acredita-se ser [[William Shakespeare]]]]
Desde sua formação em 1707, o Reino Unido tem uma vibrante tradição teatral, principalmente do que herdou de [[Inglaterra]] e [[Escócia]]. Já no {{séc|XVII}}, o inglês [[William Shakespeare]] produzia peças teatrais que seriam posteriormente traduzidas para cada um dos idiomas vivos do mundo e que são reproduzidas mais frequentemente do que as escritas por qualquer outro dramaturgo.<ref>{{Harvnb|Craig|2003|loc=3}}.</ref> Shakespeare é amplamente considerado o maior dramaturgo de todos os tempos e o trabalho de seus contemporâneos, como [[Christopher Marlowe]] e [[Ben Jonson]], também foi reconhecido.<ref name="Melhor">{{citar web|url=https://www.britannica.com/biography/William-Shakespeare|titulo=William Shakespeare (English author)|publicado=Britannica Online encyclopedia|acessodata=26-02-2006}}</ref><ref>{{citar enciclopédia|url=http://encarta.msn.com/encyclopedia_761562101/Shakespeare.html|wayb=20060209154055|urlmorta=sim|titulo=William Shakespeare|obra=MSN Encarta|acessodata=26-02-2006}}</ref><ref>{{citar enciclopédia|url=http://encyclopedia2.thefreedictionary.com/Shakespeare%2c+William|publicado=Columbia Electronic Encyclopedia|titulo=William Shakespeare|acessodata=26-02-2006}}</ref>

O grande impulso, no entanto, veio no final do {{séc|XIX}}, quando peças dos irlandeses [[George Bernard Shaw]] e [[Oscar Wilde]] foram postas em cartaz em [[Londres]] e influenciaram o teatro inglês, revitalizando-o. O Royal Shakespeare Theatre foi inaugurado na cidade natal de Shakespeare, [[Stratford-upon-Avon]], em 1879, onde também a [[Royal Shakespeare Company]] opera, produzindo principalmente, mas não exclusivamente, as peças de Shakespeare.<ref>{{citar web|url=http://www.rscshakespeare.co.uk/about.html|título=About the Plays|publicado=The Royal Shakespeare Company|acessodata=16-03-2011|wayb=20070410062628|urlmorta=sim}}</ref> [[Herbert Beerbohm Tree]] fundou a [[Royal Academy of Dramatic Art]], em 1904.<ref>{{citar web|url=http://www.rada.ac.uk/about-rada|título=The Royal Academy of Dramatic Art (RADA)|acessodata=16-03-2011|wayb=20100925045440|urlmorta=sim}}</ref> Nessa época o produtor Richard D' Oyly Carte reuniu o [[libretista]] [[W. S. Gilbert]] e o compositor [[Arthur Sullivan]] e nutriu uma colaboração entre eles.<ref name=Carpet>{{citar web|url=http://archive.is/2a9s|titulo=The Carpet Quarrel Explained|acessodata=06-11-2007|ultimo=Crowther|primeiro=Andrew|data=28-06-1997|publicado=The [[Gilbert and Sullivan]] Archive}}</ref> Entre as óperas cômicas mais conhecidas de [[Gilbert e Sullivan]] estão ''[[H.M.S. Pinafore]]'', ''[[The Pirates of Penzance]]'' e ''[[The Mikado]]''.<ref>{{citar jornal|ultimo=Davis|primeiro=Peter G.|data=21-01-2002|titulo=Smooth Sailing|url=http://nymag.com/nymetro/arts/music/classical/reviews/5596/|acessodata=06-11-2007}}</ref> Carte também construiu o [[Savoy Theatre]] em [[West End]], Londres, em 1881, para apresentar os seus trabalhos conjuntos e, através do inventor da luz elétrica, Sir [[Joseph Swan]], o Savoy foi o primeiro teatro e a primeira construção pública do mundo a ser iluminada totalmente por [[eletricidade]].<ref>{{citar web|url=http://math.boisestate.edu/GaS/carte/savoy/electric.html|título=Description of lightbulb experiment|data=28-12-1881|obra=The Times|acessodata=12-02-2014|wayb=20100615202943|urlmorta=sim}}</ref>

A região de [[West End]], em [[Londres]], é a principal zona de teatros britânica.<ref>[http://news.bbc.co.uk/1/hi/entertainment/arts_and_culture/8483143.stm West End theatres in London enjoy record-breaking year] ''[[BBC News]]'.' Acessado em 26 de março de 2011.</ref><ref>[http://www.london-theatreland.co.uk/ London Theatreland]. Acessado em 26 de março de 2011.</ref> O [[Teatro Drury Lane]], em West End, remonta a meados do {{séc|XVII}}, tornando-o o teatro mais antigo de Londres.<ref>[http://www.victorianweb.org/mt/theaters/pva234.html Theatre Royal Drury Lane] ''Victorian Web'.' Acessado em 26 de março de 2011.</ref> Com sua estreia profissional no Teatro Garrick, em West End, em 1911, o dramaturgo, compositor e ator [[Noël Coward]] teve uma carreira de mais de 50 anos, no qual escreveu muitas óperas cômicas e mais de uma dúzia de obras de [[teatro musical]].<ref>{{citar web|url=http://www.time.com/time/magazine/article/0,9171,941819-2,00.html|título=Show Business: Noel Coward at 70|obra=[[Time Magazine]]|acessodata=16-03-2011|wayb=20110629044518|urlmorta=sim}}</ref> Atualmente, a região de West End tem um grande número de teatros, particularmente centrados na Avenida Shaftesbury. [[Andrew Lloyd Webber]], um compositor prolífico de teatro musical no {{séc|XX}}, tem sido referido como "o compositor de maior sucesso comercial da história".<ref name=BTR>[http://books.google.com/books?id=AWaZ1LAFAZEC Sondheim and Lloyd-Webber: the new musical] ''[[The New York Times]]''.. referred to Andrew Lloyd Webber as "the most commercially successful composer in history". Acessado em 12 de fevereiro de 2014.</ref> Entre seus [[Teatro musical|musicais]] estão ''[[O Fantasma da Ópera (musical de 1986)]]'', ''[[Cats (musical)|Cats]]'', ''[[Jesus Christ Superstar]]'' e ''[[Evita (musical)|Evita]]'', que têm dominado West End por anos e alcançaram a [[Broadway]], em [[Nova Iorque]], além de adaptações cinematográficas. Lloyd Webber já trabalhou com o produtor [[Cameron Mackintosh]], o letrista [[Tim Rice]] e a atriz e cantora [[Sarah Brightman]], além [[Elaine Paige]], que estrelou seus musicais originalmente e, com o sucesso contínuo, tornou-se conhecida como a Primeira Dama do Teatro Musical Britânico.<ref>[http://www.bbc.co.uk/radio2/shows/paige/biography.shtml BBC – Radio 2 – Elaine Paige] ''[[BBC Radio]]''. Acessado em 12 de fevereiro de 2014.</ref> Entre os dramaturgos modernos britânicos mais importantes estão o ganhador do [[Prêmio Nobel]] [[Harold Pinter]], além de [[Tom Stoppard]], [[Alan Ayckbourn]], [[John Osborne]], Michael Frayn e [[Arnold Wesker]], que combinam elementos do [[surrealismo]], [[realismo]] e [[radicalismo]].<ref>{{Citar web|url=http://nobelprize.org/nobel_prizes/literature/laureates/2005/bio-bibl.html|título=The Nobel Prize in Literature 2005 – Harold Pinter|acessodata=16-03-2011|wayb=20070503125113|urlmorta=sim}}</ref><ref>[http://www.guardian.co.uk/film/2002/jun/22/books.featuresreviews Profile of Tom Stoppard; "And now the real thing"] ''[[The Guardian]]''. Acessado em 16 de março de 2011.</ref>

=== Literatura ===
{{Artigo principal|Literatura do Reino Unido|Literatura inglesa}}
[[Imagem:Dickens by Watkins detail.jpg|thumb|upright|Uma fotografia do romancista [[Era vitoriana|vitoriano]] [[Charles Dickens]]]]

A [[literatura britânica]] refere-se à literatura associada com Reino Unido, [[Ilha de Man]] e [[Ilhas do Canal]]. A maior parte da literatura britânica está escrita em [[Língua inglesa|inglês]]. Em 2005, cerca de 206 mil livros foram publicados no país e em 2006 a nação foi a maior editora de livros do mundo.<ref name=Reuters>{{citar jornal|autor=Goldfarb, Jeffrey|titulo=Bookish Britain overtakes America as top publisher|url=http://www.redorbit.com/news/entertainment/499053/bookish_britain_overtakes_america_as_top_publisher/|agência=Reuters|data=10-05-2006|publicação=RedOrbit|local=Texas|wayb=20080106093222}}</ref> Além de [[William Shakespeare]], amplamente considerado o maior dramaturgo de todos os tempos,<ref name="Melhor"/> outros notáveis  escritores ingleses pré-modernos e modernos incluem [[Geoffrey Chaucer]] ({{séc|XIV}}), [[Thomas Malory]] ({{séc|XV}}), Sir [[Thomas More]] ({{séc|XVI}}), [[John Bunyan]] ({{séc|XVII}}) e [[John Milton]] ({{séc|XVII}}). No {{séc|XVIII}}, [[Daniel Defoe]] (autor de ''[[Robinson Crusoé]]'') e [[Samuel Richardson]] foram os pioneiros do romance moderno. No {{séc|XIX}}, seguiu-se outra inovação por [[Jane Austen]], a escritora gótica [[Mary Shelley]], o escritor infantil [[Lewis Carroll]], as [[Família Brontë|irmãs Brontë]], o ativista social [[Charles Dickens]], o naturalista [[Thomas Hardy]], o realista [[George Eliot]], o poeta [[William Blake]] e o poeta romântico [[William Wordsworth]]. Escritores ingleses do {{séc|XX}} incluem o romancista de ficção científica [[H. G. Wells]]; os escritores clássicos infantis [[Rudyard Kipling]], [[A. A. Milne]] (o criador de ''[[Ursinho Pooh]]''), [[Roald Dahl]] e [[Enid Blyton]]; o controverso [[D. H. Lawrence]], a modernista [[Virginia Woolf]]; a satirista [[Evelyn Waugh]]; o romancista profético [[George Orwell]]; os romancistas populares [[W. Somerset Maugham]] e [[Graham Greene]]; a escritora de policiais [[Agatha Christie]] (a romancista ''[[best-seller]]'' de todos os tempos);<ref>{{citar jornal|url=http://www.telegraph.co.uk/news/uknews/1505799/Mystery-of-Christies-success-is-solved.html|titulo=Mystery of Christie's success is solved|acessodata=14-11-2010|jornal=The Daily Telegraph|data=19-12-2005|local=Londres}}</ref> [[Ian Fleming]] (o criador de ''[[James Bond]]''); os poetas [[T. S. Eliot]], [[Philip Larkin]] e [[Ted Hughes]]; os escritos de fantasia de [[J. R. R. Tolkien]], [[C. S. Lewis]] e [[J. K. Rowling]]; o romancista gráfico [[Alan Moore]], cujo romance ''[[Watchmen]]'' é frequentemente citado pelos críticos como o melhor e mais bem vendido [[romance gráfico]] já publicado.<ref name="IGN Essential">"[http://au.ign.com/wikis/holiday-gift-guide/All-Time_Essential_Comics All-Time Essential Comics]". IGN. Acessado em 15 de agosto de 2013.</ref><ref name="BleedingCool">Johnston, Rich.[http://www.bleedingcool.com/2012/12/10/before-watchmen-to-double-up-for-hardcover-collections/ "''Before Watchmen'' To Double Up For Hardcover Collections"]. ''Bleeding Cool''. 10 de dezembro de 2012. Acessado em 15 de agosto de 2013.</ref>

A literatura escocesa inclui o escritor [[Arthur Conan Doyle]] (criador de ''[[Sherlock Holmes]]''), a literatura romântica de Sir [[Walter Scott]], o escritor infantil [[J. M. Barrie]], as aventuras épicas de [[Robert Louis Stevenson]] e o célebre poeta [[Robert Burns]]. Mais recentemente, o modernista e nacionalista [[Hugh MacDiarmid]] e [[Neil M. Gunn]] contribuíram para a "renascença literária escocesa". A perspectiva mais sombria é encontrada em histórias de [[Ian Rankin]] e no horror psicológico horror/comédia de [[Iain Banks]]. A capital da [[Escócia]], [[Edimburgo]], foi a primeira cidade Cidade da Literatura da [[UNESCO]].<ref>{{citar web|wayb=20130630234611|urlmorta=sim|url=http://www.unesco.org/new/en/culture/themes/creativity/creative-industries/creative-cities-network/literature/edinburgh|titulo=Edinburgh, UK appointed first UNESCO City of Literature|publicado=Unesco|ano=2004|acessodata=28-04-2013}}</ref>

Autores de outras nacionalidades, principalmente de países da ''[[Commonwealth]]'', como a [[República da Irlanda]] e os [[Estados Unidos]], viveram e trabalharam no Reino Unido. Entre os exemplos significativos através dos séculos estão [[Jonathan Swift]], [[Oscar Wilde]], [[Bram Stoker]], [[George Bernard Shaw]], [[Joseph Conrad]], [[T. S. Eliot]], [[Ezra Pound]] e, mais recentemente, autores britânicos nascidos no estrangeiro, como [[Kazuo Ishiguro]] e Sir [[Salman Rushdie]].<ref>{{citar livro|url=http://books.google.com/?id=m0CUOYfTdrkC&pg=PA10|titulo=Gulliver's travels: complete, authoritative text with biographical and historical contexts, critical history, and essays from five contemporary critical perspectives|autor=Swift, Jonathan; Fox, Christopher|publicado=Macmillan|local=Basingstoke|isbn=978-0-333-63438-7|ano=1995|página=10}}</ref><ref>{{citar jornal|url=http://query.nytimes.com/mem/archive-free/pdf?res=F10C12F9395517738DDDAA0A94DC405B828DF1D3|titulo=Bram Stoker|jornal=The New York Times|formato=PDF|acessodata=01-01-2011|data=23-04-1912|wayb=20110430005127|urlmorta=sim}}</ref>

=== Música ===
{{Artigo principal|Música do Reino Unido}}
{{Vertambém|Rock britânico}}
[[Imagem:The Beatles i Hötorgscity 1963.jpg|thumb|esquerda|''[[The Beatles]]'', naturais de [[Liverpool]], são uma das bandas mais bem sucedidas comercialmente e aclamadas pela crítica na [[história da música]], vendendo mais de um bilhão de discos internacionalmente<ref name="Beatles sales">{{citar web|url=http://www.emimusic.com/about/history/1960-1969/|titulo=1960–1969|publicado=EMI Group Ltd|acessodata=31-05-2008|wayb=20140425011032|urlmorta=sim}}</ref><ref name=McCartney>{{citar jornal|url=http://www.time.com/time/magazine/article/0,9171,975715-2,00.html|titulo=Paul At Fifty|publicado=[[Time (revista)]]|data=08-06-1992|wayb=20090206120350|urlmorta=sim}}</ref><ref name="uktvrecording">{{citar web|url=http://uktv.co.uk/yesterday/gallery/aid/601378/image/5265/|titulo=In This Month: June|publicado=UKTV|acessodata=15-08-2008|wayb=20100306140025|urlmorta=sim}}</ref>]]
Vários estilos musicais são populares no Reino Unido e vão desde a música folclórica de Inglaterra, País de Gales, Escócia e Irlanda do Norte, até o ''[[heavy metal]]''. Compositores notáveis da música clássica do Reino Unido e dos países que o precederam incluem [[William Byrd]], [[Henry Purcell]], Sir [[Edward Elgar]], [[Gustav Holst]], Sir [[Arthur Sullivan]] (mais famoso por trabalhar com Sir [[W. S. Gilbert]]), [[Ralph Vaughan Williams]] e [[Benjamin Britten]], pioneiro da ópera britânica moderna. Sir [[Peter Maxwell Davies]] é um dos mais importantes compositores vivos e atual Mestre de Música da Rainha. O Reino Unido também é o lar de várias orquestras e corais, como a [[Orquestra Sinfônica da BBC]] e o Coral Sinfônico de Londres, ambos de renome mundial. Maestros notáveis incluem Sir [[Simon Rattle]], [[John Barbirolli]] e Sir [[Malcolm Sargent]]. Alguns dos principais compositores de trilhas cinematográficas incluem [[John Barry]], [[Clint Mansell]], [[Mike Oldfield]], [[John Powell]], [[Craig Armstrong]], [[David Arnold]], [[John Murphy]], [[Monty Norman]] e [[Harry Gregson-Williams]]. [[George Frideric Handel]], embora nascido na [[Alemanha]], era um cidadão britânico [[Naturalização|naturalizado]]<ref name="Handel">{{citar web|wayb=20100326164147|urlmorta=sim|url=http://www.parliament.uk/parliamentary_publications_and_archives/parliamentary_archives/handel_and_naturalisation.cfm|titulo=British Citizen by Act of Parliament: George Frideric Handel|data=20-07-2009|publicado=UK Parliament|acessodata=11-09-2009}}</ref> e algumas de suas melhores obras, como ''[[O Messias]]'', foram escritas em inglês.<ref>{{citar jornal|url=http://www.playbillarts.com/features/article/4236.html|titulo=Handel all'inglese|ultimo=Andrews|primeiro=John|data=14-04-2006|publicação=Playbill|local=Nova Iorque|acessodata=11-09-2009|wayb=20060711172610|urlmorta=sim}}</ref> [[Andrew Lloyd Webber]] alcançou enorme sucesso comercial em todo o mundo e é um prolífico compositor de teatro musical, obras que têm dominado o teatro West End de Londres por anos e que já viajaram para a [[Broadway]], em [[Nova Iorque]].<ref>{{citar livro|url=http://books.google.com/?id=AWaZ1LAFAZEC|titulo=Sondheim and Lloyd-Webber: The new musical|publicado=Chatto & Windus|local=Londres|ano=2001|autor=Citron, Stephen|isbn=978-1-85619-273-6}}</ref>

A banda britânica ''[[The Beatles]]'' atingiu vendas internacionais de mais de um bilhão de unidades, tornando-se a mais vendida e influente na história da [[música popular]].<ref name="Beatles sales"/><ref name=McCartney/><ref name="Guinness">[http://books.google.com/?id=rdU1xtIWJz0C Most Successful Group] ''[[The Guinness Book of Records]]'' 1999, p. 230. Acessado em 19 de março de 2011.</ref><ref>{{citar jornal|url=http://www.belfasttelegraph.co.uk/entertainment/music/news/beatles-a-big-hit-with-downloads-15013117.html|titulo=Beatles a big hit with downloads|jornal=Belfast Telegraph|data=25-11-2010|acessodata=16-05-2011|wayb=20120626120851|urlmorta=sim}}</ref> Outros contribuintes britânicos proeminentes que têm influenciado a música popular ao longo do últimos 50 anos incluem: ''[[The Rolling Stones]]'', ''[[Led Zeppelin]]'', ''[[Pink Floyd]]'', ''[[Queen]]'', ''[[Bee Gees]]'' e [[Elton John]], os quais têm recordes mundiais, com vendas de 200 milhões ou mais.<ref>{{citar comunicado de imprensa|url=http://www.emimusic.com/news/2009/singstar®-queen-to-be-launched-by-sony-computer-entertainment-europe/|titulo=British rock legends get their own music title for PlayStation3 and PlayStation2|publicado=[[EMI]]|data= 02-02-2009|wayb=20110426201114|urlmorta=sim}}</ref><ref>{{citar jornal|url=http://www.telegraph.co.uk/news/newstopics/celebritynews/2305273/Sir-Elton-John-honoured-in-Ben-and-Jerry-ice-cream.html|titulo=Sir Elton John honoured in Ben and Jerry ice cream|jornal=The Daily Telegraph|data=17-07-2008|primeiro=Urmee|ultimo=Khan|local=Londres|wayb=20090629064253|urlmorta=sim}}</ref><ref>{{citar jornal|url=http://www.telegraph.co.uk/news/uknews/1562875/Rock-group-Led-Zeppelin-to-reunite.html|titulo=Rock group Led Zeppelin to reunite|jornal=The Daily Telegraph|data=19-04-2008|local=Londres|primeiro=Richard|ultimo=Alleyne|acessodata=31-03-2010}}</ref><ref>{{citar jornal|titulo=Pink Floyd founder Syd Barrett dies at home|url=http://www.timesonline.co.uk/article/0,,2-2265034,00.html|jornal=The Times|local=Londres|data=11-07-2006|primeiro=Adam|ultimo=Fresco|acessodata=31-03-2010|wayb=20070216044602|urlmorta=sim}}</ref><ref>{{citar jornal|primeiro=Kate|ultimo=Holton|titulo=Rolling Stones sign Universal album deal|url=http://www.reuters.com/article/entertainmentNews/idUSL1767761020080117|obra=Reuters|data=17-01-2008|acessodata=26-10-2008}}</ref><ref>{{citar jornal|primeiro=Tim|ultimo=Walker|titulo=Jive talkin': Why Robin Gibb wants more respect for the Bee Gees|url=http://www.independent.co.uk/arts-entertainment/music/features/jive-talkin-why-robin-gibb-wants-more-respect-for-the-bee-gees-826116.html|obra=The Independent|local=Londres|data=12-05-2008|acessodata=26-10-2008|wayb=20080513194236|urlmorta=sim}}</ref> Os ''[[Brit Awards]]'' são prêmios anuais de música da [[British Phonographic Industry]] (BPI) e alguns dos ganhadores britânicos do prêmio de Notável Contribuição para a Música incluem: ''[[The Who]]'', [[David Bowie]], [[Eric Clapton]], [[Rod Stewart]] e ''[[The Police]]''.<ref>[http://www.guardian.co.uk/news/datablog/2012/feb/22/brit-awards-winners-list-2012 "Brit awards winners list 2012: every winner since 1977"]. ''The Guardian'' (Londres). Acessado em 28 de fevereiro de 2012.</ref> Entre os artistas musicais britânicos mais recentes que tiveram sucesso internacional estão ''[[Coldplay]]'', ''[[Radiohead]]'', ''[[Oasis]]'', ''[[Spice Girls]]'', ''[[One Direction]]'', [[Ed Sheeran]], [[Amy Winehouse]] e [[Adele]].<ref>{{citar jornal|autor=Corner, Lewis|url=http://www.digitalspy.co.uk/music/news/a366130/adele-coldplay-biggest-selling-uk-artists-worldwide-in-2011.html|titulo=Adele, Coldplay biggest-selling UK artists worldwide in 2011|publicação=Digital Spy|data=16-02-2012|acessodata=22-03-2012|wayb=20151105193601|urlmorta=sim}}</ref>

Uma série de cidades do Reino Unido são conhecidos por sua música. [[Liverpool]] tem tido o maior número de ''[[single]]s'' ''per capita'' (54) do que qualquer outra cidade no mundo.<ref name="Liverpool vs Stavanger">{{citar jornal|url=http://www.independent.co.uk/news/uk/this-britain/a-tale-of-two-cities-of-culture-liverpool-vs-stavanger-770076.html?r=RSS|titulo=A tale of two cities of culture: Liverpool vs Stavanger|ultimo=Hughes|primeiro=Mark|data=14-01-2008|obra=The Independent|acessodata=02-08-2009|local=Londres}}</ref> A contribuição de [[Glasgow]] para a música foi reconhecida em 2008, quando foi nomeado uma Cidade da Música pela [[UNESCO]], uma das únicas três cidades do mundo a receber essa classificação.<ref>{{citar jornal|url=http://news.bbc.co.uk/1/hi/scotland/glasgow_and_west/7570915.stm|titulo=Glasgow gets city of music honour|obra=BBC News|data=20-08-2008|acessodata=02-08-2009}}</ref>

=== Artes visuais ===
[[Imagem:JWW TheLadyOfShallot 1888.jpg|thumb|260px|''The Lady of Shalott'', obra de [[John William Waterhouse]] em estilo [[Irmandade Pré-Rafaelita|Pré-Rafaelita]]]]
A história das artes visuais britânicas faz parte da história da arte ocidental. Grandes artistas britânicos incluem: os românticos [[William Blake]], [[John Constable]], [[Samuel Palmer]] e [[J. M. W. Turner]]; os retratistas Sir [[Joshua Reynolds]] e [[Lucian Freud]]; os artistas paisagísticos [[Thomas Gainsborough]] e [[L. S. Lowry]]; o pioneiro do movimento ''[[arts & crafts]]'' [[William Morris]]; o pintor figurativo [[Francis Bacon]]; os artistas pop [[Peter Blake]], [[Richard Hamilton (artista plástico)|Richard Hamilton]] e [[David Hockney]]; o colaborativo ''[[Gilbert & George]]''; o artista abstrato [[Howard Hodgkin]] e os escultores [[Antony Gormley]], [[Anish Kapoor]] e [[Henry Moore]]. Durante o final dos anos 1980 e 1990 na [[Galeria Saatchi]], em Londres, ajudou a trazer a atenção do público a um grupo de artistas multigênero que se tornariam conhecidos como "''Young British Artists''": [[Damien Hirst]], [[Chris Ofili]], [[Rachel Whiteread]], [[Tracey Emin]], [[Mark Wallinger]], [[Steve McQueen]], [[Sam Taylor-Wood]] e os irmãos [[Jake e Dinos Chapman]] estão entre os membros mais conhecidos deste movimento.<ref>{{citar web|autor=Corris, Michael|url=http://www.blumandpoe.com/sites/default/files/press/GallaccioArtforum0592.pdf|título=British? Young? Invisible? w/Attitude?|data=20-04-2011|publicado=[[ArtForum]]|página=109|acessodata=02-02-2014|wayb=20120816233820|urlmorta=sim}}</ref>

A [[Academia Real Inglesa]] é uma organização essencial para a promoção das artes visuais no Reino Unido. Entre as principais escolas de arte no país estão a [[Universidade das Artes de Londres]], que inclui Central Saint Martins College of Art e Design and Chelsea College of Art and Design; Goldsmiths, [[Universidade de Londres]]; a Slade School of Fine Art (parte da [[University College London]]); a [[Escola de Arte de Glasgow]]; o Royal College of Art e a Escola Ruskin de Desenho e Belas Artes (parte da [[Universidade de Oxford]]). O Instituto de Arte Courtauld é um dos principais centros para o ensino da história da arte. Entre as mais importantes [[galerias de arte]] no Reino Unido estão: [[National Gallery (Londres)|National Gallery]], [[National Portrait Gallery]], [[Tate Britain]] e [[Tate Modern]] (a galeria de arte moderna mais visitada no mundo, com cerca de 4,7 milhões de visitantes por ano).<ref>{{citar jornal|url=http://entertainment.timesonline.co.uk/tol/arts_and_entertainment/visual_arts/article7105032.ece|titulo=The startling success of Tate Modern|acessodata=19-01-2011|jornal=The Times|data=24-04-2010|local=Londres|primeiro=Stephen|ultimo=Bayley|wayb=20110429173928|urlmorta=sim}}</ref>

=== Cinema ===
{{Artigo principal|Cinema do Reino Unido}}
[[Imagem:Charlie Chaplin portrait.jpg|thumb|left|upright|[[Charlie Chaplin]], c. 1920]]
O Reino Unido teve uma influência considerável sobre a [[história do cinema]]. Os diretores britânicos [[Alfred Hitchcock]], cujo filme ''[[Vertigo (filme)|Vertigo]]'' é considerado por alguns críticos como o melhor de todos os tempos,<ref name="bbc">{{citar jornal|url=http://www.bbc.co.uk/news/entertainment-arts-19078948|titulo=Vertigo is named 'greatest film of all time'|publicação=BBC News|data= 02-08-2012|acessodata=18-08-2012}}</ref> e [[David Lean]] estão entre os mais aclamados pela crítica na história.<ref>{{citar web|url=http://www.bfi.org.uk/sightandsound/topten/poll/directors-directors.html|wayb=20120305043606|titulo=The Directors' Top Ten Directors|publicado=British Film Institute|acessodata=2014-02-03|urlmorta=sim}}</ref> Outros diretores importantes, como [[Charlie Chaplin]],<ref>{{citar web|url=http://www.screenonline.org.uk/people/id/462570/index.html|titulo=Chaplin, Charles (1889–1977)|acessodata=25-01-2011|publicado=British Film Institute}}</ref> [[Michael Powell (cineasta)|Michael Powell]],<ref>{{citar web|url=http://www.screenonline.org.uk/people/id/447167/index.html|titulo=Powell, Michael (1905–1990)|acessodata=25-01-2011|publicado=British Film Institute}}</ref> [[Carol Reed]],<ref>{{citar web|url=http://www.screenonline.org.uk/people/id/459891/index.html|titulo=Reed, Carol (1906–1976)|acessodata=25-01-2011|publicado=British Film Institute}}</ref> [[Ridley Scott]]<ref>{{citar web|url=http://www.screenonline.org.uk/people/id/462413/index.html|titulo=Scott, Sir Ridley (1937–)|acessodata=25-01-2011|publicado=British Film Institute}}</ref> entre outros. Muitos atores britânicos alcançaram fama internacional e sucesso de crítica, como: [[Julie Andrews]],<ref>{{citar web|url=http://www.screenonline.org.uk/people/id/446530/index.html|titulo=Andrews, Julie (1935–)|acessodata=11-12-2010|publicado=British Film Institute}}</ref> [[Richard Burton]],<ref>{{citar web|url=http://www.screenonline.org.uk/people/id/472165/index.html|titulo=Burton, Richard (1925–1984)|acessodata=11-12-2010|publicado=British Film Institute}}</ref> [[Michael Caine]],<ref>{{citar web|url=http://www.screenonline.org.uk/people/id/463342/index.html|titulo=Caine, Michael (1933–)|acessodata=11-12-2010|publicado=British Film Institute}}</ref> Charlie Chaplin,<ref>{{citar web|url=http://www.screenonline.org.uk/people/id/462570/index.html|titulo=Chaplin, Charles (1889–1977)|acessodata=11-12-2010|publicado=British Film Institute}}</ref> [[Sean Connery]],<ref>{{citar web|url=http://www.screenonline.org.uk/people/id/455509/index.html|titulo=Connery, Sean (1930–)|acessodata=11-12-2010|publicado=British Film Institute}}</ref> [[Vivien Leigh]],<ref>{{citar web|url=http://www.screenonline.org.uk/people/id/488753/index.html|titulo=Leigh, Vivien (1913–1967)|acessodata=11-12-2010|publicado=British Film Institute}}</ref> [[David Niven]],<ref>{{citar web|url=http://www.screenonline.org.uk/people/id/458293/index.html|titulo=Niven, David (1910–1983)|acessodata=11-12-2010|publicado=British Film Institute}}</ref> [[Laurence Olivier]],<ref>{{citar web|url=http://www.screenonline.org.uk/people/id/450224/index.html|titulo=Olivier, Laurence (1907–1989)|acessodata=11-12-2010|publicado=British Film Institute}}</ref> [[Peter Sellers]],<ref>{{citar web|url=http://www.screenonline.org.uk/people/id/461941/index.html|titulo=Sellers, Peter (1925–1980)|acessodata=11-12-2010|publicado=British Film Institute}}</ref> [[Kate Winslet]],<ref>{{citar web|url=http://www.screenonline.org.uk/people/id/489012/index.html|titulo=Winslet, Kate (1975–)|acessodata=11-12-2010|publicado=British Film Institute}}</ref> e [[Daniel Day-Lewis]], a única pessoa a ganhar um [[Óscar]] na categoria de [[Oscar de melhor ator|melhor ator]] por três vezes.<ref>[http://www.bbc.co.uk/news/entertainment-arts-21570142 "Daniel Day-Lewis makes Oscar history with third award"]'. BBC News. Acessado em 15 de agosto de 2013</ref> Alguns dos filmes de maior sucesso comercial de todos os tempos têm sido produzidos no Reino Unido, incluindo as duas franquias com as [[Lista de filmes de maior bilheteria|maiores bilheteria do cinema]] (''[[Harry Potter (série de filmes)|Harry Potter]]'' e ''[[James Bond]]'').<ref>{{citar jornal|url=http://www.guardian.co.uk/film/2007/sep/11/jkjoannekathleenrowling|titulo=Harry Potter becomes highest-grossing film franchise|acessodata=02-11-2010|publicação=The Guardian|data=11-09-2007|local=Londres}}</ref> O Ealing Studios afirma ser o mais antigo estúdio de cinema em funcionamento contínuo no mundo.<ref>{{citar web|url=http://www.ealingstudios.com/EalingStudios/history_home.html|titulo=History of Ealing Studios|publicado=Ealing Studios|acessodata=05-06-2010|wayb=20130726040738|urlmorta=sim}}</ref>

Apesar de uma história de produções importantes e bem-sucedidas, a indústria cinematográfica tem sido muitas vezes caracterizada por um debate sobre a sua identidade e o nível de influência estadunidense e europeia. Os produtores britânicos são ativos em coproduções internacionais e atores, diretores e equipes britânicas regularmente trabalham em [[Cinema dos Estados Unidos|filmes estadunidenses]]. Muitos dos filmes de sucesso de [[Hollywood]] têm sido baseados em pessoas, histórias ou eventos britânicos, incluindo ''[[Titanic (1997)|Titanic]]'', ''[[O Senhor dos Anéis (série de filmes)|O Senhor dos Anéis]]'', ''[[Pirates of the Caribbean (série de filmes)|Pirates of the Caribbean]]''. Em 2009, os filmes britânicos arrecadaram 2 bilhões de dólares no mundo e alcançou uma quota de cerca de 7% do mercado mundial e 17% do mercado britânico.<ref name=statistics>{{citar web|url=http://www.ukfilmcouncil.org.uk/vitalstats|titulo=UK film&nbsp;– the vital statistics|acessodata=22-10-2010|publicado=UK Film Council|wayb=20091008125914|urlmorta=sim}}</ref> As bilheterias britânicas totalizou 944 milhões de libras esterlinas em 2009.<ref name=statistics/> O British Film Institute produziu uma classificação do que considera ser os 100 maiores filmes britânicos de todos os tempos.<ref>{{citar web|url=http://www.bfi.org.uk/features/bfi100/1-10.html|publicado=British Film Institute|titulo=The BFI 100|data=06-09-2006|acessodata=2014-02-03|wayb=20000229145115|urlmorta=sim}}</ref> Os [[British Academy Film Awards]], organizado pela [[British Academy of Film and Television Arts]], são o equivalente britânico do Óscar.<ref>{{citar jornal|url=http://news.bbc.co.uk/1/hi/entertainment/1190562.stm|titulo=Baftas fuel Oscars race|acessodata=14-02-2011|publicação=BBC News|data=26-02-2001}}</ref>
{{limpar}}

=== Esportes ===
[[Imagem:Wembley Stadium, illuminated.jpg|thumb|[[Estádio de Wembley]], na [[Inglaterra]], um dos mais caros já construídos<ref name="Daily Mail - stadium ready">{{citar jornal|data= 09-03-2007|url=http://www.dailymail.co.uk/news/article-441182/Wembley-kick-Stadium-ready-England-play-game-fortnight.html|titulo=Wembley kick-off: Stadium is ready and England play first game in fortnight|obra=[[Daily Mail]]|acessodata=19-03-2007|local=Londres}}</ref>]]
Alguns dos esportes mais populares do mundo nasceram no Reino Unido, incluindo [[futebol]], [[tênis]], o [[rugby]] e as suas variações, [[golfe]], [[boxe]], [[remo]] e [[críquete]], ou então foram desenvolvidos aqui durante [[era vitoriana]] em 2012, o presidente do [[Comitê Olímpico Internacional]] (COI), [[Jacques Rogge]], afirmou; "Este grande país que ama esportes é amplamente reconhecido como o berço do esporte moderno. Foi aqui que os conceitos de desportivismo e ''fair-play'' foram codificados pela primeira vez juntamente com regras e regulamentos claros. O esporte foi incluído como uma ferramenta educacional no currículo escolar." Os quatro países constituintes: Escócia, Inglaterra, Irlanda do Norte e País de Gales, competem juntos como a equipe da [[Grã-Bretanha]]. Notáveis exceções são o futebol e vôlei aonde cada um dos países joga em separado. No críquete, no rugby e no hóquei sobre a grama: Inglaterra, Gales e a Escócia tem equipes próprias, enquanto uma equipe só representa a ilha da Irlanda. Além disso, a única competição multiesportiva em que o Reino Unido envia times em separado para os [[Jogos da Commonwealth]]. Sendo uma das nações mais tradicionais do evento, o Reino Unido esteve presente em todas as edições de verão e inverno dos [[Jogos Olímpicos]]. A sua capital [[Londres]] foi a primeira cidade a sediar oficialmente os Jogos Olímpicos. As edições de [[Jogos Olímpicos de 1908|1908]], [[Jogos Olímpicos de 1948|1948]] e [[Jogos Olímpicos de 2012|2012]] foram realizadas na cidade.<ref>{{citar web|url=http://www.olympic.org/Documents/Games_London_2012/London_2012_Opening_ceremony_Speech_Jacques_Rogge.pdf|título=Opening ceremony of the games of the XXX Olympiad|publicado=Olympic.org|acessodata=30-11-2013|wayb=20120813022938|urlmorta=sim}}</ref><ref>{{citar web|url=http://uk.reuters.com/article/2012/07/23/uk-oly-preview-ad-idUKBRE86M0I720120723|título=London Games open in troubled times|publicado=Reuters|acessodata=30-11-2013|wayb=20120725070835|urlmorta=sim}}</ref>

Uma pesquisa de 2003 revelou que o futebol é o esporte mais popular no Reino Unido.<ref>{{citar web|url=http://www.ipsos-mori.com/researchpublications/researcharchive/928/Rugby-Union-Britains-Second-Most-Popular-Sport.aspx|titulo=Rugby Union 'Britain's Second Most Popular Sport'|publicado=Ipsos-Mori|data=22-12-2003|acessodata=28-04-2013}}</ref> Cada uma das [[Países do Reino Unido|nações britânicas]] têm a sua própria seleção e campeonato de futebol. A primeira divisão inglesa, a ''[[Premier League]]'', é o campeonato de futebol mais visto no mundo.<ref>Ebner, Sarah (2 de julho de 2013). [http://www.thetimes.co.uk/tto/public/ceo-summit/article3804923.ece "History and time are key to power of football, says Premier League chief"]. ''The Times'' (Londres). Acessado em 30 de novembro de 2013.</ref> A primeira vez jogo que um jogo de futebol internacional foi disputado foi entre Inglaterra e Escócia em 30 de novembro de 1872.<ref name="BBC article">{{citar web|titulo=The first international football match|url=http://www.bbc.co.uk/scotland/sportscotland/asportingnation/article/0012/index.shtml|publicado=BBC Sport Scotland|autor=[[Paul Mitchell (broadcaster)|Mitchell, Paul]]|data=novembro de 2005|acessodata=15-12-2013}}</ref> Inglaterra, Escócia, País de Gales e Irlanda do Norte competem como países separados em competições internacionais.<ref>{{citar jornal|url=http://news.bbc.co.uk/sport1/hi/olympics/football/7529807.stm|titulo=Why is there no GB Olympics football team?|obra=BBC Sport|data= 05-08-2008|acessodata=31-12-2010}}</ref> A Seleção Olímpica de Futebol da Grã-Bretanha foi composta pela primeira vez para competir nos [[Jogos Olímpicos de 1908]], em Londres. E foi formada mais recentemente em 2012, quando o país sediou os Jogos Olímpicos pela terceira vez. No entanto, as seleções de Escócia, Gales e Irlanda do Norte se recusaram a participar, temendo que isso pudesse prejudicar sua independência - medo confirmado pelo presidente da [[FIFA]], [[Sepp Blatter]].<ref>{{citar jornal|url=http://news.bbc.co.uk/sport1/hi/olympics/football/7286011.stm|titulo=Blatter against British 2012 team|publicação=BBC News|data= 09-03-2008|acessodata=02-04-2008}}</ref>
[[Imagem:Inside the Millennium Stadium, Cardiff.jpg|thumb|esquerda|O [[Millennium Stadium]], em [[Cardiff]], inaugurado para a [[Copa do Mundo de Rugby Union de 1999]]]]

O [[críquete]] foi inventado na Inglaterra. A [[Seleção de Críquete da Inglaterra]], controlada pelo England and Wales Cricket Board,<ref>{{citar web|url=http://www.ecb.co.uk/ecb/about-ecb/|titulo=About ECB|publicado=England and Wales Cricket Board|acessodata=28-04-2013}}</ref> é a única seleção nacional no Reino Unido com a categoria de ''test cricket''. Os membros da seleção são retirados das principais partes do condado e incluem jogadores ingleses e galeses. O críquete é diferente do futebol e do ''[[rugby]]'', onde as seleções nacionais de País de Gales e da Inglaterra jogam separadas. Os jogadores irlandeses e escoceses têm jogado pela Inglaterra porque nem a Escócia, nem a Irlanda têm a categoria de ''test'' e só recentemente começaram a disputar no ''One Day International''.<ref>{{citar jornal|url=http://news.scotsman.com/scotland/Howzat-happen-England-fields-.5519537.jp|titulo=Howzat happen? England fields a Gaelic-speaking Scotsman in Ashes|jornal=The Scotsman|data= 04-08-2009|acessodata=30-12-2010|local=Edimburgo|primeiro=Martyn|ultimo=McLaughlin|wayb=20110430024406|urlmorta=sim}}</ref><ref>{{citar jornal|url=http://news.bbc.co.uk/sport1/hi/cricket/england/6149210.stm|titulo=Uncapped Joyce wins Ashes call up|obra=BBC Sport|acessodata=30-12-2010|data=15-11-2006}}</ref> Escócia, Inglaterra (e País de Gales) e Irlanda (incluindo a Irlanda do Norte) têm competido na [[Copa do Mundo de Críquete]], sendo que a [[Inglaterra]] chegou às finais em três ocasiões. Há um campeonato profissional em que os clubes que representam 17 condados ingleses e 1 concelho galês.<ref>{{citar web|url=http://www.bbc.co.uk/wales/southeast/sites/history/pages/counties_glamorgan.shtml|titulo=Glamorgan|publicado=BBC South East Wales|data=agosto de 2009|acessodata=30-12-2010}}</ref>

O [[rugby league]] é um esporte popular em algumas regiões do Reino Unido. Originou-se em [[Huddersfield]] e geralmente é jogado no [[Norte da Inglaterra]].<ref>{{citar livro|url=http://books.google.com/?id=7rY2tVBypH0C&pg=PA27|titulo=Professional identities: policy and practice in business and bureaucracy|isbn=978-1-84545-054-0|autor=Ardener, Shirley|publicado=Berghahn|local=Nova Iorque|ano=2007|página=27}}</ref> A Great Britain Lions é a única equipe que havia competido na [[Copa do Mundo de Rugby]], mas isso mudou em 2008, quando Inglaterra, Escócia e Irlanda competiram como nações separadas.<ref>{{citar web|url=http://www.rlwc08.com/|wayb=20071016042328|titulo=Official Website of Rugby League World Cup 2008}}</ref> A [[Super League]] é o mais alto nível da liga profissional de rugby no Reino Unido e na Europa. É composto por 11 equipes do norte da Inglaterra, uma de Londres, uma do País de Gales e uma da França. No ''[[rugby union]]'', Inglaterra, Escócia, País de Gales, Irlanda, França e Itália competem no [[Campeonato das Seis Nações]], o primeiro torneio internacional no [[hemisfério norte]]. Organizações esportivas na Inglaterra, Escócia, País de Gales e Irlanda organizam e regulamentar seus jogos separadamente.<ref>{{citar livro|url=http://books.google.com/?id=0-IiowvNomMC&pg=PA95|titulo=The Girlfriends Guide to Rugby|autor=Louw, Jaco; Nesbit, Derrick|publicado=South Publishers|local=Johannesburg|ano=2008|isbn=978-0-620-39541-0}}</ref> Se alguma das equipes britânicas ou irlandesa vencerem as outras três em um torneio, em seguida, ela é premiada com a [[Tríplice Coroa]].<ref>{{citar web|wayb=20131206213734|urlmorta=sim|url=http://www.rbs6nations.com/en/championship-information_trophies_triple-crown.php|titulo=Triple Crown|publicação=RBS 6 Nations|acessodata=06-03-2011}}</ref>

{{Notas}}
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