Reino da Araucânia e Patagônia: diferenças entre revisões
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O '''Reino da Araucania e Patagônia''' (também chamado ''Nova França'') foi um estado independente fundado por um advogado e aventureiro francês, [[Orelie-Antoine de Tounens]], na América do Sul, em meados do [[século XIX]] e nunca reconhecido por qualquer outro estado. Nessa época, os indígenas locais (os [[Mapuches]]) estavam em uma luta desesperada para retomar sua independência vendo a hostil aproximação econômica e militar pelos governos do [[Chile]] e da [[Argentina]], que queriam as terras Mapuches por seu potencial agrícola. No entanto, o apoio indígena foi sempre reduzido. |
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O reino reclamava as terras da Patagônia e da Araucania situadas a sul do [[rio Biobío]] até ao Reloncaví, de acordo com as fronteiras traçadas pelo [[tratado de Killen]] de [[1641]] entre a nação mapuche e a [[Espanha]]. Abarcando as actuais regiões chilenas de [[Biobío]], [[Região de Araucanía|La Araucanía]] e [[Região de Los Lagos|Los Lagos]]. A sua capital foi situada em [[Perquenco]]. |
O reino reclamava as terras da Patagônia e da Araucania situadas a sul do [[rio Biobío]] até ao Reloncaví, de acordo com as fronteiras traçadas pelo [[tratado de Killen]] de [[1641]] entre a nação mapuche e a [[Espanha]]. Abarcando as actuais regiões chilenas de [[Biobío]], [[Região de Araucanía|La Araucanía]] e [[Região de Los Lagos|Los Lagos]]. A sua capital foi situada em [[Perquenco]]. |
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Eles foram expulsos pelo Exército Chileno, mas os descendentes de seu líder, Antoine-Oreliane, que se proclamou rei de Araucânia e Patagônia, mantêm um governo no exílio. Hoje, o reino, que nunca foi reconhecido por nenhum estado, é "governado" pelo Príncipe Felipe, desde 1952, a partir de [[Paris]]. |
Eles foram expulsos pelo Exército Chileno, mas os descendentes de seu líder, Antoine-Oreliane, que se proclamou rei de Araucânia e Patagônia, mantêm um governo no exílio. Hoje, o reino, que nunca foi reconhecido por nenhum estado, é "governado" pelo Príncipe Felipe, desde 1952, a partir de [[Paris]]. O escritor chileno Antonio Gil, Conde de Detif e Cavaleiro da Coroa de Aço, é o único desta nacionalidade a receber títulos da dita casa real. |
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Reinha ''[[Laura Teresa]]'' I 6 de novembro de 1902 |
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Rei ''[[Antonio]]'' III 12 de março de 1916 |
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Príncipe ''[[Felipe]]'' I 12 de maio de 1951 |
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O Reino da Araucania e Patagônia (também chamado Nova França) foi um estado independente fundado por um advogado e aventureiro francês, Orelie-Antoine de Tounens, na América do Sul, em meados do século XIX e nunca reconhecido por qualquer outro estado. Nessa época, os indígenas locais (os Mapuches) estavam em uma luta desesperada para retomar sua independência vendo a hostil aproximação econômica e militar pelos governos do Chile e da Argentina, que queriam as terras Mapuches por seu potencial agrícola. No entanto, o apoio indígena foi sempre reduzido.
O reino reclamava as terras da Patagônia e da Araucania situadas a sul do rio Biobío até ao Reloncaví, de acordo com as fronteiras traçadas pelo tratado de Killen de 1641 entre a nação mapuche e a Espanha. Abarcando as actuais regiões chilenas de Biobío, La Araucanía e Los Lagos. A sua capital foi situada em Perquenco.
Eles foram expulsos pelo Exército Chileno, mas os descendentes de seu líder, Antoine-Oreliane, que se proclamou rei de Araucânia e Patagônia, mantêm um governo no exílio. Hoje, o reino, que nunca foi reconhecido por nenhum estado, é "governado" pelo Príncipe Felipe, desde 1952, a partir de Paris. O escritor chileno Antonio Gil, Conde de Detif e Cavaleiro da Coroa de Aço, é o único desta nacionalidade a receber títulos da dita casa real.
SUCESSÃO AO TRONO
Rei Orélie Antoine I 17 de novembro de 1860 17 de setembro de 1878
Rei Aquiles I 17 de setembro de 1878 16 de março de 1902
Rei Antonio II 21 de março de 1902 1 de novembro de 1903
Georges Sénéchal de la Grange 6 de novembro de 1902 Não assumido
Reinha Laura Teresa I 6 de novembro de 1902 12 de março de 1916
Rei Antonio III 12 de março de 1916 12 de maio de 1951
Príncipe Felipe I 12 de maio de 1951