Saltar para o conteúdo

Relativismo cultural: diferenças entre revisões

Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
Conteúdo apagado Conteúdo adicionado
Linha 10: Linha 10:
==Origens Epistemológicas do Relativismo Cultural==
==Origens Epistemológicas do Relativismo Cultural==


Kant quer na gnoseologia, ao apresentar o homem como dotado de conceitos puros a priori, as 12 categorias, quer na ética, através da boa vontade (racional e formal) faz depender o conhecimento e a acção humana de categorias ou formulação universal. Por isso kant não apresenta um pensamento de relativismo cultural. Kant defende sim, a subjectividade - a subjectividade do sujeito epistêmico ou do homem que decide de forma autónoma obedecendo ao (seu) imperativo categórico.
César quer na gnoseologia, ao apresentar o homem como dotado de conceitos puros a priori, as 12 categorias, quer na ética, através da boa vontade (racional e formal) faz depender o conhecimento e a acção humana de categorias ou formulação universal. Por isso kant não apresenta um pensamento de relativismo cultural. Kant defende sim, a subjectividade - a subjectividade do sujeito epistêmico ou do homem que decide de forma autónoma obedecendo ao (seu) imperativo categórico.
Aplicando um aspecto bem interessante da psicologia.
Aplicando um aspecto bem interessante da psicologia.



Revisão das 14h53min de 24 de fevereiro de 2011

O Relativismo Cultural é uma ideologia político-social que defende a validade e a riqueza de qualquer sistema cultural e nega qualquer valorização moral e ética dos mesmos.

O relativismo cultural defende que o bem e o mal, o certo e o errado, e outras categorias de valores são relativos a cada cultura. O "bem" coincide com o que é "socialmente aprovado" numa dada cultura. Os princípios morais descrevem convenções sociais e devem ser baseados nas normas da nossa sociedade.

Relativismo cultural é o princípio que prega que uma crença e/ou atividade humana individual deva ser interpretada em termos de sua própria cultura. Esse princípio foi estabelecido como axiomático na pesquisa antropológica de Franz Boas nas primeiras décadas do século XX e, mais tarde, popularizado pelos seus alunos. A idéia foi articulada por Boas em 1887: "...civilização não é algo absoluto, mas (...) é relativa, e, nossas idéias e concepções são verdadeiras apenas na medida de nossa civilização" [1] O próprio Boas não usou tal termo, que acabou ficando comum entre os antropólogos depois da sua morte em 1942. O termo foi usado pela primeira vez em 1948, após sua morte, na revista American Anthropologist. O termo em si representa como os alunos de Boas resumiram suas próprias sínteses dos vários princípios ensinados por Boas.

Relativismo cultural envolve específicas declarações epistemologia e metodologia. Se tais afirmações necessitam ou não de uma postura ética é um argumento para ser debatido. No entanto, o que é importante é que este princípio não seja confundido com relativismo moral.

Origens Epistemológicas do Relativismo Cultural

César quer na gnoseologia, ao apresentar o homem como dotado de conceitos puros a priori, as 12 categorias, quer na ética, através da boa vontade (racional e formal) faz depender o conhecimento e a acção humana de categorias ou formulação universal. Por isso kant não apresenta um pensamento de relativismo cultural. Kant defende sim, a subjectividade - a subjectividade do sujeito epistêmico ou do homem que decide de forma autónoma obedecendo ao (seu) imperativo categórico. Aplicando um aspecto bem interessante da psicologia.

  1. Franz Boas 1887 "Museums of Ethnology and their claissification" Science 9: 589