Resgate (operação de salvamento): diferenças entre revisões

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=== Socorro Doméstico ===
=== Socorro Doméstico ===
Socorro a um acidente ou agressão acometida a uma ou mais pessoas em uma residência, local de trabalho, escola ou similares.
Socorro dom quixote a um acidente ou agressão acometida a uma ou mais pessoas em uma residência, local de trabalho, escola ou similares.


=== Socorro de Asfalto ===
=== Socorro de Asfalto ===

Revisão das 19h54min de 2 de maio de 2012

 Nota: Para outros significados, veja Resgate (operação de salvamento) (desambiguação).
Resgate em ambiente vertical realizado pelo Corpo de Bombeiros do Paraná.

A palavra resgate refere-se, em uma operação militar ou mesmo civil, à recuperação de um prisioneiro, refém ou vítima. Pode-se referir também ao salvamento de pessoa, animal ou bem sob qualquer tipo de ameaça. O resgate pode ser classificado resumidamente da seguinte forma: Resgate áquatico, áereo, terrestre e local confinado.


APH (Atendimento Pré Hospitalar)

Um médico dirige-se, sozinho ou acompanhado de uma equipe, para atender um quadro que fora reportado a ele, e que geralmente pode ser resolvido no local (Extra Hospitalar).

SPH (Socorro Pré Hospitalar)

Uma equipe se desloca para prestar um socorro de maior complexidade, em áreas distintas.

Socorro Doméstico

Socorro dom quixote a um acidente ou agressão acometida a uma ou mais pessoas em uma residência, local de trabalho, escola ou similares.

Socorro de Asfalto

Socorro a um acidente ou agressão acometida a uma ou mais pessoas em vias públicas como ruas, avenidas, rodovias, estradas ou calçadas. (Geralmente acidentes automobilísticos).

Socorro Aéreo

Socorro a um acidente ou agressão acometida a uma ou mais pessoas e que se faz necessário um transporte aéreo como avião ou helicóptero.

Socorro Aquático

Socorro a um acidente ou agressão acometida a uma ou mais pessoas e que englobe a atuação em praias, mar aberto, cachoeiras ou cascatas, lagos, rios, piscinas ou similares.

Socorro em Área de Difícil Acesso

Socorro a um acidente ou agressão acometida a uma ou mais pessoas, realizado por equipes altamente treinada em Salvamento e Resgate, e dá-se geralmente em montanhas, florestas fechadas, ruínas ou em locais de perigo iminente como incêndios ou locais de pronto desabamento.

História

A ação de cuidar não é um atributo exclusivamente humano.

É incrível constatarmos que além dos homens, os animais e até as plantas têm o seu próprio serviço SOS.

Pequenos pássaros, que se alimentando de parasitas, fazem uma manutenção periódica da saúde de outros animais, como Leões, Rinocerontes, Elefantes e outros.

Pequenos peixes têm um hábito parecido, retirando restos de alimentos que ficam presos aos dentes dos Tubarões.

Até mesmo algumas plantas, permitem que outras cresçam em seu tronco, protegendo-as e nutrindo-as, para que não morram.

Desde o aparecimento do homem, a ação de cuidar se faz presente a ele, pois observando os animais, o homem verificou que certas ações poderiam ajudar ao restabelecimento de moléstias, principalmente de ferimentos.

Quando algum animal se fere, ele lambe o ferimento, retirando as sujidades e hidratando sempre o local.

A princípio, o homem fazia o mesmo, até notar o primeiro grande medicamento natural, a Água.

A partir daí, gradativamente, durante milhares de anos, o homem foi introduzindo diversos outros elementos em seu “estoque medicamentoso”, tornando assim, cada vez mais fácil cuidar, e cada vez mais necessário um estudo adequado para o direcionamento desta arte.

Foi então que cuidar deixou de ser atribuição de qualquer um e passou a ser de responsabilidade de poucos.

Os chamados curandeiros eram responsáveis pela saúde do homem primitivo.

Com a evolução, esta atribuição foi passando de mãos em mãos.

De qualquer um para os curandeiros, depois magos e feiticeiros, alquimistas, enfim aos médicos.

Não havia um local para acondicionar os doentes ou feridos, por isso o tratamento era feito em qualquer lugar, foi quando, novamente observando os animais, percebemos que quando adoeciam, os bichos isolavam-se dos demais, para não prejudicá-los, ou contaminá-los.

Só então surgiu a idéia dos consultórios.

Houve uma época que todos que cuidavam eram chamados de médicos e auxiliares.

Com o tempo surgiram divisões e especialidades, primeiro, com a divisão da medicina, logo após, com as especializações do que antes eram os auxiliares.

Nascia a Odontologia, a Enfermagem e a Fisioterapia.

Com as divisões e as especializações, tornou-se possível, não só hospedar, mas também cuidar dos doentes e feridos em um local específico para seus tratamentos, dando origem ao que chamamos hoje de hospital.

Mesmo com os hospitais em funcionamento, evidenciou-se que o Pré Hospitalar era a manutenção e prevenção da vida.

Em 1795, a Ambulância Voadora - uma carruagem puxada por cavalos com pessoal médico treinado, foi idealizada pelo Barão Larrey para Napoleão durante sua campanha na Prússia. Assim iniciou-se a era do tratamento Pré Hospitalar.

Durante a Guerra Civil Americana, Tripler e Letterman, do Exército Potomac, reintroduziram estes conceitos, mas, pouco mais foi realizado durante os seguintes 50 anos.

Foi então que em 1854, durante a guerra da Creméia, Florence Nightingale foi ao campo de batalha para atender os soldados durante o conflito, se tornando a precursora da enfermagem mundial e formando a primeira equipe de Socorro Pré Hospitalar em Salvamento e Resgate da história, pois até então o que havia poderia ser chamado de Atendimento Pré Hospitalar.

Os conflitos militares, especialmente a Segunda Guerra Mundial, Coréia e Vietnã, demonstraram que técnicos não médicos poderiam aumentar a sobrevida das vítimas de trauma, iniciando o tratamento antes de o paciente chegar ao hospital.

Apesar desta experiência, foi somente em meados da década de 1960 que estas lições foram aplicadas à população geral, quando J.D. "Deke" Farrington e outros desenvolveram o primeiro programa EMT-B para civis.

Desde o estabelecimento do primeiro programa do treinamento de Técnicos em Emergências Médicas no corpo de bombeiros de Chicago, mais de um milhão de pessoas foram treinadas ao nível EMT-B, sendo que um quarto destas prosseguiram para níveis Avançados de Suporte de vida.

Hoje, o Serviço de Emergência continua sendo um dos componentes de desenvolvimento mais rápido de tratamento médico nos Estados Unidos.

O treinamento especializado de emergência representa uma nova geração de conhecimento de Serviços de Emergência Médica. Todo material de apoio produzido hoje, nos Estados Unidos, visa assegurar que o material didático esteja baseado nos protocolos da correta prática médica.

Normalmente incorpora-se o material do National Standard Curriculum para EMT-B conforme desenvolvido pelo Departamento de Transportes dos EUA, bem como o material essencial de outros cursos, incluindo o Suporte de Vida no Trauma Pré Hospitalar (PHTLS), o antigo Suporte Básico de Vida no Trauma (Atual ITLS – International Trauma Life Support.), o Suporte Básico de Vida (BLS), o Suporte Avançado de Vida em Emergências Cardíacas (ACLS), o Suporte Avançado de Vida em Pediatria (PALS) e o Suporte Avançado de Vida no Trauma (ATLS).

As práticas e os conhecimentos apresentados fornecem a base sólida necessária para avaliar e administrar a maioria das Emergências encontradas pelo profissional Pré Hospitalar.

Não é fácil conseguir estes conhecimentos, pois requerem estudo, prática e repetição.

O indivíduo que se torna um Técnico em Emergências Médicas assume a responsabilidade pela vida do paciente, com o qual ele concorda em administrar.

A profissão de Técnico em Emergências Médicas é pouco semelhante a outras ocupações no mundo. São necessárias decisões críticas imediatas baseadas em conhecimentos e avaliação.

Os Técnicos em Emergências Médicas não têm a oportunidade de voltar ao manual de estudos para determinar o adequado tratamento do paciente após chegarem ao local e antes de atendê-lo. Antes de verem os pacientes, já terão que ter os conhecimentos e as habilidades nos seus próprios cérebros e mãos.

A dedicação à continuidade dos estudos é necessária para manter atualizados seus conhecimentos e aptidões para administração do Vitimado. As pessoas dispostas a aceitar o desafio desta exigente profissão, a acharão gratificante, se estiverem mentalmente preparadas para oferecer o melhor tratamento possível.

Referências

http://patrulheirosdoasfalto.blogspot.com


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