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Resiliência (ecologia): diferenças entre revisões

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*O grau de aprendizado e adaptação do sistema em resposta ao distúrbio.<ref>VINCENTI, Rita D.. Conceptos y relaciones entre naturaleza, ambiente, desarrollo sostenido y resiliencia. XII Encuentro de Geógrafos de América Latina, 2009.</ref>
*O grau de aprendizado e adaptação do sistema em resposta ao distúrbio.<ref>VINCENTI, Rita D.. Conceptos y relaciones entre naturaleza, ambiente, desarrollo sostenido y resiliencia. XII Encuentro de Geógrafos de América Latina, 2009.</ref>


===Biomas savânicos do cerrado X Fogo===
===Biomas savânicos do cerrado X ogay do igor ===
Os biomas savânicos do cerrado apresentam uma predominância de gramíneas, espécies muito inflamáveis<ref>PARCA, M.L.S., 2007. Fitossociologia e sobrevivência de árvores na mata de galeria do córrego Pitoco, Reserva Ecológica do IBGE, DF, em 2006, após dois incêndios, 1994 e 2005. Dissertação de Mestrado, publicação EFLM - 081/2007, Departamento de Engenharia Florestal, Universidade de Brasília, Brasília, DF, 85p.</ref>. Estas praticamente não apresentam resistência ao fogo, queimando-se prontamente quando expostas a este tipo de distúrbio. Por outro lado, apresentam alta resiliência, sendo capazes de se reestabalecerem com rapidez no ambiente após a queimada.
Os biomas savânicos do cerrado apresentam uma predominância de gramíneas, espécies muito inflamáveis<ref>PARCA, M.L.S., 2007. Fitossociologia e sobrevivência de árvores na mata de galeria do córrego Pitoco, Reserva Ecológica do IBGE, DF, em 2006, após dois incêndios, 1994 e 2005. Dissertação de Mestrado, publicação EFLM - 081/2007, Departamento de Engenharia Florestal, Universidade de Brasília, Brasília, DF, 85p.</ref>. Estas praticamente não apresentam resistência ao fogo, queimando-se prontamente quando expostas a este tipo de distúrbio. Por outro lado, apresentam alta resiliência, sendo capazes de se reestabalecerem com rapidez no ambiente após a queimada.



Revisão das 22h31min de 10 de maio de 2013

Em ecologia, resiliência (ou estabilidade de resiliência) é a capacidade de um sistema restabelecer seu equilíbrio após este ter sido rompido por um distúrbio, ou seja, sua capacidade de recuperação. Difere de resistência, que é a capacidade de um sistema de manter sua estrutura e funcionamento após um distúrbio[1].

O conceito de resiliência na ecologia ganhou foco nos trabalhos do renomado pesquisador canadense C. S. Holling a partir de 1970[2]. Pode-se dizer que a resiliência possui as seguintes propriedades básicas:

  • A quantidade de troca que o sistema pode suportar, ou seja, a quantidade de força extrínseca que o sistema pode aguentar de modo a permanecer, através do tempo, com a mesma estrutura e funções;
  • O grau de auto-organização do sistema;
  • O grau de aprendizado e adaptação do sistema em resposta ao distúrbio.[3]

Biomas savânicos do cerrado X ogay do igor

Os biomas savânicos do cerrado apresentam uma predominância de gramíneas, espécies muito inflamáveis[4]. Estas praticamente não apresentam resistência ao fogo, queimando-se prontamente quando expostas a este tipo de distúrbio. Por outro lado, apresentam alta resiliência, sendo capazes de se reestabalecerem com rapidez no ambiente após a queimada.

Resistência x Resiliência

Alguns autores acreditam que estabilidade de resistência e estabilidade de resiliência em um ecossistema são características mutuamente excludentes, assim, ou um sistema apresenta alta resistência e baixa resiliência, ou o contrário. Dessa forma, um sistema não poderia possuir altos índices de ambas as características. Isso pode ser observado, por exemplo, em uma floresta de sequóia sempre-verde da Califórnia, muito resistente ao fogo (epiderme espessa e outras adaptações), quando queima, talvez nunca seja capaz de se recuperar ou o faça muito lentamente. Já uma vegetação de chaparral da mesma região, queima-se facilmente (baixa resistência) mas se recupera de maneira rápida em alguns anos (alta resiliência)[5].

Ver também

Referências

  1. GUNDERSON, L.H., 2000. Ecological resilience - in theory and application. Annual Review of Ecology and Systematics, 31: 425-439.
  2. HOLLING, C. S., 1973. Resilience and Stability of Ecological Systems. Annual Review of Ecology and Systematics, Vol. 4, 1-23.
  3. VINCENTI, Rita D.. Conceptos y relaciones entre naturaleza, ambiente, desarrollo sostenido y resiliencia. XII Encuentro de Geógrafos de América Latina, 2009.
  4. PARCA, M.L.S., 2007. Fitossociologia e sobrevivência de árvores na mata de galeria do córrego Pitoco, Reserva Ecológica do IBGE, DF, em 2006, após dois incêndios, 1994 e 2005. Dissertação de Mestrado, publicação EFLM - 081/2007, Departamento de Engenharia Florestal, Universidade de Brasília, Brasília, DF, 85p.
  5. ODUM, E. P., 2007. Fundamentos de ecologia. Thomson Learning.