Restauração (Europa)

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Marcado por revoltas, a Revolução industrial, e o crescimento da classe média, o período da Restauração europeia (1814-1848) refere-se à luta por parte dos partidários da monarquia europeia pela legitimidade interna contra os carbonários e por vezes militares (ver: Decembristas russos) que seguiam os ideais jacobinos da Revolução Francesa. Essas guerras espalhavam os ideais de liberalismo e socialismo por toda a Europa.

Os monarcas europeus (como João VI de Portugal, Fernando I das Duas Sicílias, Fernando I da Áustria, Frederico Guilherme III da Prússia, e Carlos X da França) viram esses movimentos como uma tentativa de subjugar seus tronos. Em resposta, eles tentaram afirmar seu conservadorismo e a legitimidade monárquica, mas apenas "jogaram lenha na fogueira". A mudança finalmente se fez claro durante as difundidas revoluções de 1848.

Os monarcas responderam ou abdicando ou aderindo aos princípios democráticos e constitucionais (ver: Monarquia constitucional). Devido a essa conturbada época, após a derrota do jacobitismo e a implantação do protestantismo liberal por parte dos ingleses, o continente europeu ficou politicamente afastado da Grã-Bretanha e atrasado em relação à Revolução Industrial.

Iniciativas primitivas de Restauração[editar | editar código-fonte]

Alianças feitas para assegurar a Restauração Europeia[editar | editar código-fonte]

Falha da Restauração Europeia[editar | editar código-fonte]

Estados não afetados pelas revoluções de 1848[editar | editar código-fonte]

  • Rússia (praticamente sem classe média rebelde)
  • Espanha (facções não eram unidas)
  • Reino Unido (boa relação com as facções)